2. No Egito, os jardins tinham principalmente a
função de refrescar, por conta do clima quente e
árido.
Cada casa possuía o seu próprio jardim, não como
adorno, mas sim para que cada casa tivesse o seu
cultivo próprio.
As pessoas mais ricas iam além da plantação, O
jardim era organizado em torno de uma ou mais
piscinas. Elas serviam como viveiros de peixes,
reservatórios de água e como fonte de ar fresco
para a casa, que se situava nas proximidades.
3.
4. Nos jardins dos templos se plantavam frutas e legumes
para se oferecer aos deuses, além de servirem como
alimento aos serviçais.
Os jardins eram plantados sobre os terraços dos prédios
de vários pavimentos onde se celebravam os rituais. No
eixo dos dois terraços superiores, havia uma grande
escada entre duas series de planos levemente
inclinados, onde corria a água da irrigação.
A água era levada até o terraço superior através de
baldes presos a uma corrente. Depois, essa água era
distribuída entre os vasos de plantação e o excesso era
drenado dentro de um sistema complexo de canais
subterrâneos.
5.
6. O jardim persa cercado de altos muros feitos de tijolos,
estritamente formal, era um lugar de retiro privado.
Era característica a presença de dois canais principais
em cruz dividindo o jardim em quatro zonas (terra, fogo,
água e ar).
Ao centro: fontes, revestidos de azulejos azuis para
acentuar o frescor da água. Não havia estátuas, pois o
islamismo não permitia a reprodução de imagens
humanas.
Construções (tipo quiosques) dispersas entre as
árvores;
Postos de tiro para os caçadores;
Áreas para descanso, onde se realizavam recepções ou
simplesmente serviam como locais de frescor.
7.
8. De solo rochoso e montanhoso, clima quente e seco, a
Grécia nunca foi uma região ideal para uma jardinagem
organizada. Os jardins possuíam características
próximas das naturais, fugindo da simetria dos egípcios.
Inicialmente, não se conheciam jardins propriamente
ditos, mas sim pomares, olivais, vinhas, até que
chegasse a colonização grega.
Os jardins possuíam características próximas as
naturais e eram simples, desenvolvendo-se em recintos
fechados onde se plantavam as plantas uteis e hortas.
A introdução das colunas fazia transição harmoniosa
entre exterior e o interior, o jardim na Grécia, nada mais
era que a extensão das casas a qual era ligado.
9.
10. A partir do século I d.C. é que o Jardim Romano se assume
como jardim propriamente dito, com a função de lazer.
Era regular, ordenado e simples. Com pequenas hortas. E se
desenvolvia em pequenos pátios e terraços com esculturas,
fontes centrais, tanques, piscinas, termas... A topiaria fez
com que os arbustos passassem a ser um elemento
escultórico de grande versatilidade e essencial em um
jardim.
Na parte externa, os jardins eram grandiosos, geralmente
em terrenos de nível irregular, compostos por vegetação
suntuosa. Os jardins romanos eram obras de arquitetos e
estavam, portanto, subordinados à arquitetura. Eles
completavam a casa romana com passeios e pórticos
dispostos em todas as orientações