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Desenvolvimento e avaliação de programas de inserção profissional para o
professorado principiante
INFORME DE INVESTIGAÇÃO
POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES DO PROGRAMA PIBID PARA O
PROCESSO DE INICIAÇÃO NA CARREIRA DOCENTE EM QUÍMICA
VÉRAS, Nathália Santos
veras.s.nathalia@gmail.com
Universidade Federal de Mato Grosso– Campus Universitário do Araguaia
GALVÃO, Anderson Dourado
anderson10brasil@hotmail.com
Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia
MORAES, Fabricio Tarso
fabriciotarso@hotmail.com
Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia
SILVA, Adelmo Carlos Ciqueira
adelmocarlos@hotmail.com
Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia
PENA, Graziele Borges de Oliveira
grazieleborges@hotmail.com
Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia
Palavras-chave: Programas de inserção - início de carreira - PIBID
1. Introdução
Tanto professores experientes quanto novatos podem eventualmente reclamar dos
mesmos problemas. Entretanto, as primeiras experiências de ensino podem influenciar os
professores neófitos de forma significativa, pessoalmente e profissionalmente. As
influências dessa fase podem ocorrer de forma direta sobre a constituição do tipo de
professor que eles virão a se tornar (identidade docente) e, ainda, sobre a permanência
na profissão (Feiman-Nemser, 2001, Goodson, 1995). Através do reconhecimento da
literatura (Feiman-Nemser, 2001, Flores, 2008, Goodson, 1995, Gold, 1997, Lima, 2006,
Marcelo, 1999, Pena, 2010) sobre as características específicas da fase de iniciação na
carreira docente e de suas influências sobre o professor iniciante, muitos países têm
desenvolvido programas de inserção ou de indução à docência, que têm sido
reconhecidos como essenciais no desenvolvimento profissional do professor e na
construção da sua identidade (Flores, 2006). Smethen e Adey (2005) em seu estudo que
analisa e avalia os possíveis efeitos da introdução de programas de indução à docência
na Inglaterra chegaram à conclusão que o programa incrementa a reflexão da prática dos
professores principiantes, melhora a relação com os outros professores, amplia a
comunicação, dá maior autonomia e eficácia pessoal ao professorado, aumenta a
retenção e reduz a ansiedade. A filosofia de formação e de orientação, bem como os
seus modos de funcionamento e seus efeitos divergem de programa para programa
(Marcelo, 2008). Zeichner (1979 como se cita en Marcelo, 2008) definiu a inserção como
um programa estruturado que pretende proporcionar algum tipo de apoio sistematizado e
sustentado, especificamente, aos professores principiantes, durante seu primeiro ano
escolar, os quais tenham completado sua formação inicial e recebido certificação para
ensinar. Outra definição entende que a inserção é, também, o ano teste que se exige dos
professores principiantes antes de obter a certificação, como acontece em países como a
França, Grécia, Inglaterra, Irlanda do Norte e Itália (Marcelo, 2008). Existem dois tipos de
programas de inserção. Um que se dedica ao acompanhamento de professores que já
concluíram sua formação acadêmica. Neste caso, se trata de programas que pretendem
ajudar os professores a superar os problemas próprios dos primeiros anos da carreira
docente. Outro que se dedica ao acompanhamento de alunos/professores que ainda não
concluíram a formação acadêmica. Nesse sentido, os futuros professores são
considerados candidatos e não estão plenamente qualificados para começar a carreira.
Por esses motivos, recebem apoio e são supervisionados e avaliados por diferentes
pessoas, tais como: diretor da escola, mentor, inspetor, professores da instituição de
formação inicial (Marcelo, 2008). Alguns autores (Beach e Pearson, 1998, Kagan, 1992
Lima et al. 2007, Mariano, 2006, Mellado,1998, Pena, 2010) consideram que o início da
carreira docente ocorre, com algumas especificidades, antes da conclusão da formação
inicial, porque o aluno/professor se insere e vive a realidade profissional ao desenvolver
atividades nesse contexto, como a realização de estágio supervisionado e participação
em projetos, dentre outros. Segundo Pena (2010) as especificidades, que diferenciam
professores se relacionam principalmente, com a falta de responsabilidade pelo processo
educativo de uma turma e falta de vivências do processo de socialização profissional
(integração ao corpo profissional/cultural da escola). Flores (2008) atenta para a
necessidade de que os políticos, formadores de professores, diretores de escolas, etc.,
reconheçam o processo crucial e intenso de aprendizagens que ocorre durante os
primeiros anos de ensino e a necessidade de proporcionar apoio e a assistência
adequada ao professor iniciante. Segundo Veenman (1988, p.42): ”[...] Nenhuma
instituição para a formação de professores pode ficar indiferente ou ignorar os problemas
que seus graduados encontram em seus primeiros anos de trabalho [...]”. Os programas
que acompanham os professores em início de carreira são desenvolvidos há décadas na
Europa e nos Estados Unidos com comprovada eficiência em apoiar os docentes nesse
período e propiciar suporte sistemático e intensivo para o desenvolvimento profissional
deles. Já em outras partes do mundo, como na América Latina, essas iniciativas são
pouco comuns e alguns projetos têm sido desenvolvidos na Argentina (Zaballos, 2008) e
no Chile (Abarca, 2008, 1999). Segundo Abarca (1999), a problemática do professor
principiante é um objeto por construir na América Latina. Como afirmou Bernadete Gatti,
na palestra proferida no III Congreso Internacional sobre Profesorado Principiante e
Inserción Profesional a la docencia, realizado no em Santiago do Chile em 2012, “ainda
não se percebe no Brasil a consolidação de políticas mais generalizadas no que respeita
ao professor que inicia sua carreira no magistério”. O PAPIC – Programa de
Acompanhamento de Professores em Início de carreira - é um projeto de extensão
desenvolvido pela Universidade Federal de Mato Grosso – CUA (Campus Universitário
do Araguaia), que tem como objetivo central propiciar apoio pessoal e profissional para
professores em início de carreira, através do acompanhamento presencial e on-line. As
atividades do programa PAPIC iniciaram-se no ano de 2011 e continuam em
desenvolvimento até o presente ano, atendendo atualmente 35 professores de diversas
áreas. O PAPIC se destaca como uma oportunidade para diminuir as tensões e propiciar
uma melhor inserção na carreira docente dos alunos/professores dos cursos de
Licenciatura (Química, Matemática, Física, Geografia, Educação Física, Letras e Biologia)
da UFMT/CUA, de outras IES e, ainda, propiciar apoio de aos professores em início de
carreira (Pena & Véras, no prelo). O PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
à Docência é uma iniciativa do governo brasileiro, proposto pelo Ministério da Educação
em parceria com a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior). O programa tem por finalidade apoiar a iniciação à docência de estudantes de
licenciatura plena das instituições federais e estaduais de educação superior, visando
aprimorar a formação dos docentes, valorizar o magistério e contribuir para a elevação do
padrão de qualidade da educação básica. O PIBID concede bolsas de iniciação à
docência aos alunos dos cursos de licenciatura que desenvolvem atividades pedagógicas
em escolas da rede pública de educação básica; ao coordenador institucional que articula
e implementa o programa na universidade ou instituto federal; aos coordenadores de
área envolvidos na orientação dos bolsistas; e, ainda, aos docentes de escolas públicas
responsáveis pela supervisão dos licenciandos. André (2012), afirma que o programa
propicia um melhor preparo dos futuros docentes favorecendo a inserção deles na
profissão. Diante da carência reconhecida de programas de inserção na carreira docente
existentes no Brasil, surge a necessidade de compreender melhor como o programa
PIBID é desenvolvido e quais as possibilidades e limitações para o processo de iniciação
na carreira docente de futuros professores de Química. A partir da problemática
apresentada, esse trabalho tem como objetivo, compreender se o PIBID pode ser
considerado um programa de inserção e quais as possibilidades e limitações desse
programa para o processo de inserção na carreira docente de futuros professores.
2. Metodologia
A metodologia utilizada nesse trabalho é de natureza qualitativa de estudo de caso. Um
tipo de pesquisa que busca conhecer em profundidade o particular (André, 2005). Os
instrumentos metodológicos utilizados foram: entrevista semi-estruturada, observação
participante e análise documental. A coleta de dados foi realizada do primeiro semestre
de 2012 ao segundo semestre de 2013. Foram realizadas entrevistas com três bolsistas
do PIBID subprojeto de Química/UFMT/CUA. As entrevistas com os alunos/professores
tiveram em média, cada uma, uma hora de duração e foram gravadas em aparelho de
voz digital e, posteriormente, transcritas. As observações participantes foram realizadas
durante o período de execução da coleta de dados. Para a análise documental, foram
considerados dois tipos de documentos: projeto PIBID de Química/UFMT/CUA, seis
artigos que descrevem experiências realizadas por subprojetos de Química em diferentes
IES no Brasil, publicados na edição especial da Revista Química Nova na Escola de
novembro de 2012 (Braibante & Wollmann, 2012, Focetola et al., 2012, Silva C.S. et al,
2012, Silva J. L. et al. 2012, Silva & Mortimer, 2012, Stanzani et al, 2012) e, também,
foram considerados relatos de experiência produzidos pelos seis participantes do
subprojeto de Química/UFMT/CUA. A princípio, foram realizadas leituras e releituras de
todo o material, para estabelecer pontos importantes e começar o processo de
construção das categorias descritivas - como recomenda André (2005). Logo em seguida,
foram destacados pontos incomuns e comuns entre as professoras, o que proporcionou a
criação de algumas categorias de análise. Em 2013 houve mudança de bolsistas e,
dessa forma, esse estudo trabalhou com um total de oito pibidianos.
3. Resultados e Discussão
3.1. Os subprojetos PIBID/Química da UFMT/CUA e de outras IES
Tanto pela observação participante quanto pela análise do subprojeto de
Química/UFMT/CUA e dos artigos, os quais descrevem como as experiências dos
subprojetos de Química são realizadas em outras IES do país, notou-se que na maioria,
dos subprojetos há uma preocupação maior relacionada com o processo de ensino dos
conteúdos de química e metodologias do ensino de química, tais como: experimentação,
atividades lúdicas, contextualização, tecnologias, materiais didáticos, dentre outros. Não
foi verificada nas atividades do Programa PIBID uma preparação dos supervisores e dos
bolsistas no que tange as questões do início da carreira docente. No subprojeto
PIBID/Química realizado pela Unesp de Araraquara foi identificado uma preocupação de
possibilitar que os bolsistas participassem das atividades que compõem o ofício do
professor como um todo com estreita relação com os saberes da profissão, o que pode
favorecer uma entrada para a carreira docente, mais orientada. Os bolsistas desse
projeto relatam a oportunidade de conhecimento dos “bastidores” da escola que lhes
propiciaram conhecer como são resolvidas questões administrativas e como os
professores se relacionam, questões próprias do processo de socialização profissional
compreendido também, como saber experiencial por Tardif (2012 apud Silva, C. S. 2012).
É preciso destacar, que os bolsistas, não vivenciam o processo de socialização
profissional, pois, ainda, não são vistos pelos pares como professores, entretanto, eles
percebem a existência desse processo o que pode contribuir diminuir o choque de
realidade e, consequentemente, ter uma entrada para a carreira docente mais tranquila.
Na fala da bolsista L9 à aquisição desse saber experiencial se difere da prática de
estágio apenas por uma questão de tempo, ou seja, no PIBID, os bolsistas são imersos
em campo por um tempo maior que no estágio, e que por esse motivo participam mais da
rotina escolar, o que lhes confere mais competência para preencher diários, planejar
atividades, entender normas e cultura da escola, conciliarem as diversas atividades do
professor e compreender as relações existentes entre os pares e administração. Não se
pode negar a importância do PIBID para a formação desses bolsistas, entretanto,
devemos lembrar que a parcela de licenciados que participam desse programa é mínima
se comparada se comparada ao total de matriculados nos cursos. Ainda, sobre o
subprojeto PIBID/Química realizado na Unesp de Araraquara é visível, a influência da
prática do supervisor/tutor para o bolsista, ele pode ser tido como modelo, suas atitudes,
pode ser consideradas motivadoras para a profissão, o que fica claro na fala da bolsista
L9, quando a mesma, salienta como um professor deve fazer para conseguir trabalhar
bem com seus alunos, mesmo com o desrespeito e a falta de cooperação dos pares.
3.2. Possibilidades e limitações do PIBID para o processo de inserção na carreira
docente de futuros professores de Química
De acordo com o relato dos alunos/professores participantes do PIBID
Química/UFMT/CUA é possível verificar que através das vivências no programa eles
compreendem as diferenças entre a atuação deles e a do professor, especialmente, com
relação às responsabilidades. P1: “Os professores têm bem mais responsabilidades, e
até tem um cronograma de assuntos que ele tem que passar no decorrer do ano. E a
gente não, a gente funciona mais como um aprendizado mesmo. Como professor, íamos
ter que aprender o contexto da escola, entendeu?! Nós não temos tanta responsabilidade
com o aluno, como o professor. A gente auxilia o professor [...] dando aulas de reforço e
tal. [...] um professor vai ter a responsabilidade de fazer a prova, ministrar o conteúdo,
tirar a dúvida do aluno durante as aulas, ou seja, as responsabilidades de um professor é
muito maior do que a de um bolsista. [...] nossa responsabilidade é totalmente diferente
da responsabilidade de um professor.” Pelo excerto é possível verificar que o próprio
bolsista não se reconhece ainda como professor, pois ainda lhe falta assumir algumas
responsabilidades, assim como afirma Pena (2010). Entretanto, a participação no PIBID
promove uma aproximação significativa do pibidiano com o campo de atuação da
profissão e, especialmente, das vivências da prática do professor. Pela participação nas
atividades do PIBID o aluno/professor reconhece os saberes inerentes à prática docente,
tais como: responsabilidade pelo processo de aprendizagem, avaliação, elaboração e
decisão do planejamento, questões relativas ao currículo. Devido ao reconhecimento
dessas responsabilidades pode haver uma diminuição do chamado “choque de realidade”
quando ele iniciar de fato sua carreira. Situação na qual os professores principiantes,
geralmente, por não conhecerem bem a realidade escolar e idealizarem essa prática se
assustam e se sentem frustrados no início da carreira. P1: “[...] porque antes eu tinha
visão de professor como aluno e agora a gente tem a visão de professor como quase um
professor. Porque a gente está lá na frente, está explicando, então é totalmente
diferente.” P3: “ainda tenho muito que aprender. Por que não é fácil (ser professor)
sinceramente. Ainda dá “gelo” na barriga quando penso em dar aula de reforço, quando
penso em planejar a aula ainda tenho certo tipo de dificuldade e tenho que procurar meu
orientador. Então, tenho muito que aprender.” [grifo nosso] No relato do bolsista P3, é
possível perceber a aproximação com as expectativas e medos vivenciados pelos
professores em início de carreira, que aumentam as tensões desse período. Entretanto,
pela participação no PIBID, os alunos/professores são acompanhados e recebem auxilio
pelo supervisor/orientador, assim como relata P3. Apesar dos alunos apenas ministrarem
aulas de reforço e aulas de laboratório no subprojeto PIBID/Química UFMT/CUA, um
deles revela como se sentiu em sua primeira experiência: “[...] minha primeira experiência
em sala de aula [...] foi uma das piores aulas da minha curta carreira. Primeiramente
porque não tinha experiência nenhuma em sala de aula, e ao pensar nisso eu tive a ideia
de ir “preparado”, na minha preparação eu tinha feito um roteiro o qual segui ao “pé da
letra” e não deu muito certo. [...] Foi um fracasso [...] era pra ser uma aula diferente e não
passou de uma aula chata com um experimento simples no final.” (P1). O bolsista P1
após realizar novamente a aula na qual teve mais êxito, afirma que: "as aulas práticas
foram um grande instrumento para a minha criatividade docente e além do que me
mostrou não deixar abater pelas dificuldades [...]” (P1). A participação no programa PIBID
permitiu ao bolsista refazer a aula/experimento, pois ele possui tempo e recebe
orientação do supervisor e do coordenador de área. Essa possibilidade se mostrou muito
importante para a constituição da sua identidade docente, ou seja, o bolsista afirma que
não desistiu das aulas práticas e revela que foi importante para sua criatividade. Sem o
acompanhamento e frente às dificuldades das primeiras experiências o professor pode
desistir do uso da experimentação pelo resto da sua carreira, como identificado pelo
estudo de Pena, 2010. A participação no PIBID propiciou vivências próprias da docência,
como pode ser observado nas falas dos bolsistas P2 e P1: "Através das reuniões nas
escolas fomos expostos as dificuldades que os professores falam nas aulas da formação
inicial, mas agora não mais com alunos e sim como futuros companheiros de trabalho
[...]" (P2). Além disso, os bolsistas puderam vivenciar no PIBID o processo de
socialização profissional com os pares, como pode ser observado na fala do bolsista P4:
"Frequentando algumas reuniões com todos os professores da escola, percebi que o
problema vai além da sala de aula, nessas ocasiões notei certo conflito de interesses
entre os mesmos. Enquanto alguns estão interessados em melhorar o aprendizado dos
alunos outros simplesmente não querem ter trabalho algum, dificultando assim uma
melhora em toda a escola". (P6). Uma das fases que compõem o início da carreira
docente, citada por Eddy (1971 como citado em Tardif & Raymond, 2000), discorre sobre
a questão dos novatos descobrirem que na sala dos professores certas discussões, como
os princípios educacionais ou orientações pedagógicas, não são realmente importantes.
Dessa forma, a experiência no PIBID pode contribuir para propiciar ao bolsista
conhecimento da existência do processo de socialização com os pares e com a cultura
escolar como parte do processo de iniciação na carreira docente. Reconhecer a
existência desse processo pode diminuir o choque de realidade, quando efetivamente
assumir a profissão (após concluir a graduação) e, consequentemente, diminuir a
influência, sobre a constituição da identidade docente como identificado por Pena et. al.
2009. Entretanto, é preciso considerar que o bolsista precisa de orientações ao viver esse
tipo de situação. Dificuldades de currículo e instrução pode ser observado na fala do
bolsista P5: "O que contribui para essa dificuldade de aprendizagem é um amontoado de
conteúdos onde o professor sente-se obrigado a correr com a matéria, [...] o professor
não tem tempo suficiente para sanar dúvidas individualizadas. Esta luta contra o tempo
em ter que dar todo o conteúdo imposto, impede muitas vezes que o aluno tenha aulas
práticas”. Essa dificuldade surge da diferença entre o currículo da escola e o currículo do
professor, como identificado por Beach e Pearson (1998) e podem comprometer a
motivação de professor em início, colaborando para aumentar o choque de realidade,
inerente ao processo de iniciação à carreira docente que, segundo Veenman (1988 como
citado em PENA, 2010 pp. 16) significa: “o colapso dos ideais missionários elaborados
durante a formação do professor com a cruel e dura realidade da vida cotidiana em sala”.
O bolsista P4 afirma que não tem interesse de lecionar no ensino médio quando se
formar, e que essa intenção em parte se deve a experiência que viveu no PIBID,
especialmente, com relação à falta de interesse dos alunos. As atividades dos bolsistas
do subprojeto de Química/UFMT/CUA desenvolvidas que se relacionam com o exercício
da regência foram aulas de reforço e de laboratório (experimentação).
4. Conclusão
As experiências vivenciadas no PIBID evidenciam algumas possibilidades e limitações
desse programa para o preparo dos professores para a entrada na carreira docente.
Através da participação no PIBID os alunos/professores podem compreender melhor a
prática do professor e reconhecer sua complexidade. Uma vez reconhecida essa
complexidade, o futuro professor se torna menos alienado sobre suas funções e o
“choque de realidade” pode se tornar menos intenso. O PIBID promove espaços
formativos, para elaboração das aulas e reflexão sobre sua prática. Possibilitando que o
professor não desista de práticas a partir das primeiras experiências. Com isso o
aluno/professor parece se tornar mais confiante e menos inseguro para a entrada na
carreira docente. A participação no PIBID se mostrou importante para diminuir os
impactos sobre a constituição da identidade docente dos futuros professores de Química.
Além disso, a participação nas atividades do PIBID propiciou que os alunos/professores
se preocupassem com o processo de aprendizagem dos alunos, uma vez que, essa não
é uma preocupação muito comum para professores principiantes. A participação no
PIBID favorece a descoberta dos alunos reais pelos futuros professores de Química. Isso
colabora para que o aluno/professor entenda as implicações desse aspecto para o
processo de ensino e aprendizagem e, ainda, promove uma entrada na carreira docente
mais consciente e tranquila. Algumas limitações do PIBID para o processo de inserção na
carreira docente puderam ser identificadas, dentre elas: a antecipação das vivências
como professor e do “choque de realidade”, principalmente, com relação à descoberta
dos alunos reais e a falta de interesse deles pela Química e descoberta do processo de
socialização profissional com a cultura e com os pares. Dessa forma, se faz necessário,
uma maior preocupação dos supervisores e dos coordenadores de área frente às essas
dificuldades uma vez que, este estudo identificou que, elas influenciam a constituição da
identidade docente e sobre a permanência na carreira docente. O PIBID se difere dos
programas de inserção à carreira docente, por alguns fatores, dentre eles, pela forma
como se dá a atuação do aluno/professor. No PIBID, essa atuação se aproxima mais da
prática do estagiário do que da prática do professor em início de carreira. Uma das
principais razões para as dificuldades enfrentadas no início da carreira é o assumir das
responsabilidades pelo processo educativo o que não ocorre com os bolsistas do PIBID.
Quando isso acontece, o professor deixa de ser considerado aprendiz e passa a ser
cobrado, especialmente, pelos pares e direção. Nessa situação, o professor iniciante
vivencia o processo de socialização profissional. Além disso, é muito importante, que os
supervisores e coordenadores de área compreendam as dificuldades e conflitos próprios
da fase de iniciação na carreira docente, ou seja, seria necessário que a CAPES
fornecesse uma formação específica para esses profissionais, pois, lidar e orientar
professores em início de carreira, sem conhecimento especializado sobre o assunto,
pode comprometer as atividades de incentivo a docência, que é um dos objetivos do
programa. Além disso, é preciso reconhecer que dificilmente supervisores que não estão
satisfeitos com a profissão e que estão em fases finais da carreira, poderão orientar
professores em início de carreira, pois, os mesmos possuem estados de motivação muito
diferentes. Através dessa pesquisa, podemos perceber a influência que a motivação pela
carreira docente dos supervisores tiveram sobre os bolsistas, aqueles desmotivados
favorecem o aparecimento de falas próprias de professores em fase de desencanto com
a profissão e aqueles que se mostraram motivados, além de contribuir para motivar os
bolsistas parece servirem de modelos para superar as dificuldades e não desistir de lutar
por um ensino de qualidade. Cada subprojeto tem características diferentes, percebemos
pela análise que realizamos, que dentre os sete subprojetos, seis deles, enfatizam uma
preocupação maior relacionada com o processo de ensino dos conteúdos de química e
metodologias do ensino de química. Apenas um dos subprojetos revelou preocupação
com socialização profissional dos pibidianos com a cultura da escola. Os professores
supervisores não recebem formação específica para orientar professores em fase de
iniciação na carreira docente. O PIBID não oferece oportunidade para todos os alunos e
sim para uma pequena parcela deles. No subprojeto de Química da UFMT/CUA menos
de 5% dos alunos do curso de Licenciatura em Química participam do programa. Esse
quadro não se difere muito nas outras Instituições de Ensino Superior do país, pois há um
número limitado de bolsas. Os programas de inserção não são pensados para preencher
lacunas da formação inicial. Esses programas pretendem colaborar para que os
professores principiantes iniciem a carreira docente, de forma mais tranquila e orientada,
pois neste período surgem dificuldades específicas que podem afetar a constituição da
identidade profissional do professor e, ainda, influenciar a permanência dele na carreira
docente. Entretanto, é preciso considerar, que pelas características próprias de cada
subprojeto realizado no país, não podemos classificar se o PIBID é ou não um programa
de inserção, é um programa que colabora para melhorar a formação de uma pequena
parcela dos alunos matriculados nos cursos de licenciatura do país, mas que por
trabalhar com professores em início de carreira, deveria preparar melhor supervisores e
coordenadores de área de acordo com o conhecimento proveniente das pesquisas
realizadas e da literatura sobre a fase de iniciação. Dessa forma, acreditamos que o
PIBID propiciaria uma melhor preparação dos futuros docentes favorecendo uma
inserção na carreira mais tranquila e menos traumática, evitando influências sobre a
constituição docente e evitando desistência da carreira.
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Análise das possibilidades e limitações do PIBID para a inserção de professores de Química

  • 1. Desenvolvimento e avaliação de programas de inserção profissional para o professorado principiante INFORME DE INVESTIGAÇÃO POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES DO PROGRAMA PIBID PARA O PROCESSO DE INICIAÇÃO NA CARREIRA DOCENTE EM QUÍMICA VÉRAS, Nathália Santos veras.s.nathalia@gmail.com Universidade Federal de Mato Grosso– Campus Universitário do Araguaia GALVÃO, Anderson Dourado anderson10brasil@hotmail.com Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia MORAES, Fabricio Tarso fabriciotarso@hotmail.com Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia SILVA, Adelmo Carlos Ciqueira adelmocarlos@hotmail.com Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia PENA, Graziele Borges de Oliveira grazieleborges@hotmail.com Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia Palavras-chave: Programas de inserção - início de carreira - PIBID 1. Introdução Tanto professores experientes quanto novatos podem eventualmente reclamar dos mesmos problemas. Entretanto, as primeiras experiências de ensino podem influenciar os professores neófitos de forma significativa, pessoalmente e profissionalmente. As influências dessa fase podem ocorrer de forma direta sobre a constituição do tipo de professor que eles virão a se tornar (identidade docente) e, ainda, sobre a permanência na profissão (Feiman-Nemser, 2001, Goodson, 1995). Através do reconhecimento da literatura (Feiman-Nemser, 2001, Flores, 2008, Goodson, 1995, Gold, 1997, Lima, 2006, Marcelo, 1999, Pena, 2010) sobre as características específicas da fase de iniciação na carreira docente e de suas influências sobre o professor iniciante, muitos países têm desenvolvido programas de inserção ou de indução à docência, que têm sido reconhecidos como essenciais no desenvolvimento profissional do professor e na construção da sua identidade (Flores, 2006). Smethen e Adey (2005) em seu estudo que analisa e avalia os possíveis efeitos da introdução de programas de indução à docência na Inglaterra chegaram à conclusão que o programa incrementa a reflexão da prática dos professores principiantes, melhora a relação com os outros professores, amplia a
  • 2. comunicação, dá maior autonomia e eficácia pessoal ao professorado, aumenta a retenção e reduz a ansiedade. A filosofia de formação e de orientação, bem como os seus modos de funcionamento e seus efeitos divergem de programa para programa (Marcelo, 2008). Zeichner (1979 como se cita en Marcelo, 2008) definiu a inserção como um programa estruturado que pretende proporcionar algum tipo de apoio sistematizado e sustentado, especificamente, aos professores principiantes, durante seu primeiro ano escolar, os quais tenham completado sua formação inicial e recebido certificação para ensinar. Outra definição entende que a inserção é, também, o ano teste que se exige dos professores principiantes antes de obter a certificação, como acontece em países como a França, Grécia, Inglaterra, Irlanda do Norte e Itália (Marcelo, 2008). Existem dois tipos de programas de inserção. Um que se dedica ao acompanhamento de professores que já concluíram sua formação acadêmica. Neste caso, se trata de programas que pretendem ajudar os professores a superar os problemas próprios dos primeiros anos da carreira docente. Outro que se dedica ao acompanhamento de alunos/professores que ainda não concluíram a formação acadêmica. Nesse sentido, os futuros professores são considerados candidatos e não estão plenamente qualificados para começar a carreira. Por esses motivos, recebem apoio e são supervisionados e avaliados por diferentes pessoas, tais como: diretor da escola, mentor, inspetor, professores da instituição de formação inicial (Marcelo, 2008). Alguns autores (Beach e Pearson, 1998, Kagan, 1992 Lima et al. 2007, Mariano, 2006, Mellado,1998, Pena, 2010) consideram que o início da carreira docente ocorre, com algumas especificidades, antes da conclusão da formação inicial, porque o aluno/professor se insere e vive a realidade profissional ao desenvolver atividades nesse contexto, como a realização de estágio supervisionado e participação em projetos, dentre outros. Segundo Pena (2010) as especificidades, que diferenciam professores se relacionam principalmente, com a falta de responsabilidade pelo processo educativo de uma turma e falta de vivências do processo de socialização profissional (integração ao corpo profissional/cultural da escola). Flores (2008) atenta para a necessidade de que os políticos, formadores de professores, diretores de escolas, etc., reconheçam o processo crucial e intenso de aprendizagens que ocorre durante os primeiros anos de ensino e a necessidade de proporcionar apoio e a assistência adequada ao professor iniciante. Segundo Veenman (1988, p.42): ”[...] Nenhuma instituição para a formação de professores pode ficar indiferente ou ignorar os problemas que seus graduados encontram em seus primeiros anos de trabalho [...]”. Os programas que acompanham os professores em início de carreira são desenvolvidos há décadas na Europa e nos Estados Unidos com comprovada eficiência em apoiar os docentes nesse período e propiciar suporte sistemático e intensivo para o desenvolvimento profissional deles. Já em outras partes do mundo, como na América Latina, essas iniciativas são pouco comuns e alguns projetos têm sido desenvolvidos na Argentina (Zaballos, 2008) e no Chile (Abarca, 2008, 1999). Segundo Abarca (1999), a problemática do professor principiante é um objeto por construir na América Latina. Como afirmou Bernadete Gatti, na palestra proferida no III Congreso Internacional sobre Profesorado Principiante e Inserción Profesional a la docencia, realizado no em Santiago do Chile em 2012, “ainda não se percebe no Brasil a consolidação de políticas mais generalizadas no que respeita ao professor que inicia sua carreira no magistério”. O PAPIC – Programa de Acompanhamento de Professores em Início de carreira - é um projeto de extensão desenvolvido pela Universidade Federal de Mato Grosso – CUA (Campus Universitário do Araguaia), que tem como objetivo central propiciar apoio pessoal e profissional para
  • 3. professores em início de carreira, através do acompanhamento presencial e on-line. As atividades do programa PAPIC iniciaram-se no ano de 2011 e continuam em desenvolvimento até o presente ano, atendendo atualmente 35 professores de diversas áreas. O PAPIC se destaca como uma oportunidade para diminuir as tensões e propiciar uma melhor inserção na carreira docente dos alunos/professores dos cursos de Licenciatura (Química, Matemática, Física, Geografia, Educação Física, Letras e Biologia) da UFMT/CUA, de outras IES e, ainda, propiciar apoio de aos professores em início de carreira (Pena & Véras, no prelo). O PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência é uma iniciativa do governo brasileiro, proposto pelo Ministério da Educação em parceria com a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). O programa tem por finalidade apoiar a iniciação à docência de estudantes de licenciatura plena das instituições federais e estaduais de educação superior, visando aprimorar a formação dos docentes, valorizar o magistério e contribuir para a elevação do padrão de qualidade da educação básica. O PIBID concede bolsas de iniciação à docência aos alunos dos cursos de licenciatura que desenvolvem atividades pedagógicas em escolas da rede pública de educação básica; ao coordenador institucional que articula e implementa o programa na universidade ou instituto federal; aos coordenadores de área envolvidos na orientação dos bolsistas; e, ainda, aos docentes de escolas públicas responsáveis pela supervisão dos licenciandos. André (2012), afirma que o programa propicia um melhor preparo dos futuros docentes favorecendo a inserção deles na profissão. Diante da carência reconhecida de programas de inserção na carreira docente existentes no Brasil, surge a necessidade de compreender melhor como o programa PIBID é desenvolvido e quais as possibilidades e limitações para o processo de iniciação na carreira docente de futuros professores de Química. A partir da problemática apresentada, esse trabalho tem como objetivo, compreender se o PIBID pode ser considerado um programa de inserção e quais as possibilidades e limitações desse programa para o processo de inserção na carreira docente de futuros professores. 2. Metodologia A metodologia utilizada nesse trabalho é de natureza qualitativa de estudo de caso. Um tipo de pesquisa que busca conhecer em profundidade o particular (André, 2005). Os instrumentos metodológicos utilizados foram: entrevista semi-estruturada, observação participante e análise documental. A coleta de dados foi realizada do primeiro semestre de 2012 ao segundo semestre de 2013. Foram realizadas entrevistas com três bolsistas do PIBID subprojeto de Química/UFMT/CUA. As entrevistas com os alunos/professores tiveram em média, cada uma, uma hora de duração e foram gravadas em aparelho de voz digital e, posteriormente, transcritas. As observações participantes foram realizadas durante o período de execução da coleta de dados. Para a análise documental, foram considerados dois tipos de documentos: projeto PIBID de Química/UFMT/CUA, seis artigos que descrevem experiências realizadas por subprojetos de Química em diferentes IES no Brasil, publicados na edição especial da Revista Química Nova na Escola de novembro de 2012 (Braibante & Wollmann, 2012, Focetola et al., 2012, Silva C.S. et al, 2012, Silva J. L. et al. 2012, Silva & Mortimer, 2012, Stanzani et al, 2012) e, também, foram considerados relatos de experiência produzidos pelos seis participantes do subprojeto de Química/UFMT/CUA. A princípio, foram realizadas leituras e releituras de todo o material, para estabelecer pontos importantes e começar o processo de construção das categorias descritivas - como recomenda André (2005). Logo em seguida,
  • 4. foram destacados pontos incomuns e comuns entre as professoras, o que proporcionou a criação de algumas categorias de análise. Em 2013 houve mudança de bolsistas e, dessa forma, esse estudo trabalhou com um total de oito pibidianos. 3. Resultados e Discussão 3.1. Os subprojetos PIBID/Química da UFMT/CUA e de outras IES Tanto pela observação participante quanto pela análise do subprojeto de Química/UFMT/CUA e dos artigos, os quais descrevem como as experiências dos subprojetos de Química são realizadas em outras IES do país, notou-se que na maioria, dos subprojetos há uma preocupação maior relacionada com o processo de ensino dos conteúdos de química e metodologias do ensino de química, tais como: experimentação, atividades lúdicas, contextualização, tecnologias, materiais didáticos, dentre outros. Não foi verificada nas atividades do Programa PIBID uma preparação dos supervisores e dos bolsistas no que tange as questões do início da carreira docente. No subprojeto PIBID/Química realizado pela Unesp de Araraquara foi identificado uma preocupação de possibilitar que os bolsistas participassem das atividades que compõem o ofício do professor como um todo com estreita relação com os saberes da profissão, o que pode favorecer uma entrada para a carreira docente, mais orientada. Os bolsistas desse projeto relatam a oportunidade de conhecimento dos “bastidores” da escola que lhes propiciaram conhecer como são resolvidas questões administrativas e como os professores se relacionam, questões próprias do processo de socialização profissional compreendido também, como saber experiencial por Tardif (2012 apud Silva, C. S. 2012). É preciso destacar, que os bolsistas, não vivenciam o processo de socialização profissional, pois, ainda, não são vistos pelos pares como professores, entretanto, eles percebem a existência desse processo o que pode contribuir diminuir o choque de realidade e, consequentemente, ter uma entrada para a carreira docente mais tranquila. Na fala da bolsista L9 à aquisição desse saber experiencial se difere da prática de estágio apenas por uma questão de tempo, ou seja, no PIBID, os bolsistas são imersos em campo por um tempo maior que no estágio, e que por esse motivo participam mais da rotina escolar, o que lhes confere mais competência para preencher diários, planejar atividades, entender normas e cultura da escola, conciliarem as diversas atividades do professor e compreender as relações existentes entre os pares e administração. Não se pode negar a importância do PIBID para a formação desses bolsistas, entretanto, devemos lembrar que a parcela de licenciados que participam desse programa é mínima se comparada se comparada ao total de matriculados nos cursos. Ainda, sobre o subprojeto PIBID/Química realizado na Unesp de Araraquara é visível, a influência da prática do supervisor/tutor para o bolsista, ele pode ser tido como modelo, suas atitudes, pode ser consideradas motivadoras para a profissão, o que fica claro na fala da bolsista L9, quando a mesma, salienta como um professor deve fazer para conseguir trabalhar bem com seus alunos, mesmo com o desrespeito e a falta de cooperação dos pares. 3.2. Possibilidades e limitações do PIBID para o processo de inserção na carreira docente de futuros professores de Química De acordo com o relato dos alunos/professores participantes do PIBID Química/UFMT/CUA é possível verificar que através das vivências no programa eles compreendem as diferenças entre a atuação deles e a do professor, especialmente, com
  • 5. relação às responsabilidades. P1: “Os professores têm bem mais responsabilidades, e até tem um cronograma de assuntos que ele tem que passar no decorrer do ano. E a gente não, a gente funciona mais como um aprendizado mesmo. Como professor, íamos ter que aprender o contexto da escola, entendeu?! Nós não temos tanta responsabilidade com o aluno, como o professor. A gente auxilia o professor [...] dando aulas de reforço e tal. [...] um professor vai ter a responsabilidade de fazer a prova, ministrar o conteúdo, tirar a dúvida do aluno durante as aulas, ou seja, as responsabilidades de um professor é muito maior do que a de um bolsista. [...] nossa responsabilidade é totalmente diferente da responsabilidade de um professor.” Pelo excerto é possível verificar que o próprio bolsista não se reconhece ainda como professor, pois ainda lhe falta assumir algumas responsabilidades, assim como afirma Pena (2010). Entretanto, a participação no PIBID promove uma aproximação significativa do pibidiano com o campo de atuação da profissão e, especialmente, das vivências da prática do professor. Pela participação nas atividades do PIBID o aluno/professor reconhece os saberes inerentes à prática docente, tais como: responsabilidade pelo processo de aprendizagem, avaliação, elaboração e decisão do planejamento, questões relativas ao currículo. Devido ao reconhecimento dessas responsabilidades pode haver uma diminuição do chamado “choque de realidade” quando ele iniciar de fato sua carreira. Situação na qual os professores principiantes, geralmente, por não conhecerem bem a realidade escolar e idealizarem essa prática se assustam e se sentem frustrados no início da carreira. P1: “[...] porque antes eu tinha visão de professor como aluno e agora a gente tem a visão de professor como quase um professor. Porque a gente está lá na frente, está explicando, então é totalmente diferente.” P3: “ainda tenho muito que aprender. Por que não é fácil (ser professor) sinceramente. Ainda dá “gelo” na barriga quando penso em dar aula de reforço, quando penso em planejar a aula ainda tenho certo tipo de dificuldade e tenho que procurar meu orientador. Então, tenho muito que aprender.” [grifo nosso] No relato do bolsista P3, é possível perceber a aproximação com as expectativas e medos vivenciados pelos professores em início de carreira, que aumentam as tensões desse período. Entretanto, pela participação no PIBID, os alunos/professores são acompanhados e recebem auxilio pelo supervisor/orientador, assim como relata P3. Apesar dos alunos apenas ministrarem aulas de reforço e aulas de laboratório no subprojeto PIBID/Química UFMT/CUA, um deles revela como se sentiu em sua primeira experiência: “[...] minha primeira experiência em sala de aula [...] foi uma das piores aulas da minha curta carreira. Primeiramente porque não tinha experiência nenhuma em sala de aula, e ao pensar nisso eu tive a ideia de ir “preparado”, na minha preparação eu tinha feito um roteiro o qual segui ao “pé da letra” e não deu muito certo. [...] Foi um fracasso [...] era pra ser uma aula diferente e não passou de uma aula chata com um experimento simples no final.” (P1). O bolsista P1 após realizar novamente a aula na qual teve mais êxito, afirma que: "as aulas práticas foram um grande instrumento para a minha criatividade docente e além do que me mostrou não deixar abater pelas dificuldades [...]” (P1). A participação no programa PIBID permitiu ao bolsista refazer a aula/experimento, pois ele possui tempo e recebe orientação do supervisor e do coordenador de área. Essa possibilidade se mostrou muito importante para a constituição da sua identidade docente, ou seja, o bolsista afirma que não desistiu das aulas práticas e revela que foi importante para sua criatividade. Sem o acompanhamento e frente às dificuldades das primeiras experiências o professor pode desistir do uso da experimentação pelo resto da sua carreira, como identificado pelo estudo de Pena, 2010. A participação no PIBID propiciou vivências próprias da docência,
  • 6. como pode ser observado nas falas dos bolsistas P2 e P1: "Através das reuniões nas escolas fomos expostos as dificuldades que os professores falam nas aulas da formação inicial, mas agora não mais com alunos e sim como futuros companheiros de trabalho [...]" (P2). Além disso, os bolsistas puderam vivenciar no PIBID o processo de socialização profissional com os pares, como pode ser observado na fala do bolsista P4: "Frequentando algumas reuniões com todos os professores da escola, percebi que o problema vai além da sala de aula, nessas ocasiões notei certo conflito de interesses entre os mesmos. Enquanto alguns estão interessados em melhorar o aprendizado dos alunos outros simplesmente não querem ter trabalho algum, dificultando assim uma melhora em toda a escola". (P6). Uma das fases que compõem o início da carreira docente, citada por Eddy (1971 como citado em Tardif & Raymond, 2000), discorre sobre a questão dos novatos descobrirem que na sala dos professores certas discussões, como os princípios educacionais ou orientações pedagógicas, não são realmente importantes. Dessa forma, a experiência no PIBID pode contribuir para propiciar ao bolsista conhecimento da existência do processo de socialização com os pares e com a cultura escolar como parte do processo de iniciação na carreira docente. Reconhecer a existência desse processo pode diminuir o choque de realidade, quando efetivamente assumir a profissão (após concluir a graduação) e, consequentemente, diminuir a influência, sobre a constituição da identidade docente como identificado por Pena et. al. 2009. Entretanto, é preciso considerar que o bolsista precisa de orientações ao viver esse tipo de situação. Dificuldades de currículo e instrução pode ser observado na fala do bolsista P5: "O que contribui para essa dificuldade de aprendizagem é um amontoado de conteúdos onde o professor sente-se obrigado a correr com a matéria, [...] o professor não tem tempo suficiente para sanar dúvidas individualizadas. Esta luta contra o tempo em ter que dar todo o conteúdo imposto, impede muitas vezes que o aluno tenha aulas práticas”. Essa dificuldade surge da diferença entre o currículo da escola e o currículo do professor, como identificado por Beach e Pearson (1998) e podem comprometer a motivação de professor em início, colaborando para aumentar o choque de realidade, inerente ao processo de iniciação à carreira docente que, segundo Veenman (1988 como citado em PENA, 2010 pp. 16) significa: “o colapso dos ideais missionários elaborados durante a formação do professor com a cruel e dura realidade da vida cotidiana em sala”. O bolsista P4 afirma que não tem interesse de lecionar no ensino médio quando se formar, e que essa intenção em parte se deve a experiência que viveu no PIBID, especialmente, com relação à falta de interesse dos alunos. As atividades dos bolsistas do subprojeto de Química/UFMT/CUA desenvolvidas que se relacionam com o exercício da regência foram aulas de reforço e de laboratório (experimentação). 4. Conclusão As experiências vivenciadas no PIBID evidenciam algumas possibilidades e limitações desse programa para o preparo dos professores para a entrada na carreira docente. Através da participação no PIBID os alunos/professores podem compreender melhor a prática do professor e reconhecer sua complexidade. Uma vez reconhecida essa complexidade, o futuro professor se torna menos alienado sobre suas funções e o “choque de realidade” pode se tornar menos intenso. O PIBID promove espaços formativos, para elaboração das aulas e reflexão sobre sua prática. Possibilitando que o professor não desista de práticas a partir das primeiras experiências. Com isso o aluno/professor parece se tornar mais confiante e menos inseguro para a entrada na
  • 7. carreira docente. A participação no PIBID se mostrou importante para diminuir os impactos sobre a constituição da identidade docente dos futuros professores de Química. Além disso, a participação nas atividades do PIBID propiciou que os alunos/professores se preocupassem com o processo de aprendizagem dos alunos, uma vez que, essa não é uma preocupação muito comum para professores principiantes. A participação no PIBID favorece a descoberta dos alunos reais pelos futuros professores de Química. Isso colabora para que o aluno/professor entenda as implicações desse aspecto para o processo de ensino e aprendizagem e, ainda, promove uma entrada na carreira docente mais consciente e tranquila. Algumas limitações do PIBID para o processo de inserção na carreira docente puderam ser identificadas, dentre elas: a antecipação das vivências como professor e do “choque de realidade”, principalmente, com relação à descoberta dos alunos reais e a falta de interesse deles pela Química e descoberta do processo de socialização profissional com a cultura e com os pares. Dessa forma, se faz necessário, uma maior preocupação dos supervisores e dos coordenadores de área frente às essas dificuldades uma vez que, este estudo identificou que, elas influenciam a constituição da identidade docente e sobre a permanência na carreira docente. O PIBID se difere dos programas de inserção à carreira docente, por alguns fatores, dentre eles, pela forma como se dá a atuação do aluno/professor. No PIBID, essa atuação se aproxima mais da prática do estagiário do que da prática do professor em início de carreira. Uma das principais razões para as dificuldades enfrentadas no início da carreira é o assumir das responsabilidades pelo processo educativo o que não ocorre com os bolsistas do PIBID. Quando isso acontece, o professor deixa de ser considerado aprendiz e passa a ser cobrado, especialmente, pelos pares e direção. Nessa situação, o professor iniciante vivencia o processo de socialização profissional. Além disso, é muito importante, que os supervisores e coordenadores de área compreendam as dificuldades e conflitos próprios da fase de iniciação na carreira docente, ou seja, seria necessário que a CAPES fornecesse uma formação específica para esses profissionais, pois, lidar e orientar professores em início de carreira, sem conhecimento especializado sobre o assunto, pode comprometer as atividades de incentivo a docência, que é um dos objetivos do programa. Além disso, é preciso reconhecer que dificilmente supervisores que não estão satisfeitos com a profissão e que estão em fases finais da carreira, poderão orientar professores em início de carreira, pois, os mesmos possuem estados de motivação muito diferentes. Através dessa pesquisa, podemos perceber a influência que a motivação pela carreira docente dos supervisores tiveram sobre os bolsistas, aqueles desmotivados favorecem o aparecimento de falas próprias de professores em fase de desencanto com a profissão e aqueles que se mostraram motivados, além de contribuir para motivar os bolsistas parece servirem de modelos para superar as dificuldades e não desistir de lutar por um ensino de qualidade. Cada subprojeto tem características diferentes, percebemos pela análise que realizamos, que dentre os sete subprojetos, seis deles, enfatizam uma preocupação maior relacionada com o processo de ensino dos conteúdos de química e metodologias do ensino de química. Apenas um dos subprojetos revelou preocupação com socialização profissional dos pibidianos com a cultura da escola. Os professores supervisores não recebem formação específica para orientar professores em fase de iniciação na carreira docente. O PIBID não oferece oportunidade para todos os alunos e sim para uma pequena parcela deles. No subprojeto de Química da UFMT/CUA menos de 5% dos alunos do curso de Licenciatura em Química participam do programa. Esse quadro não se difere muito nas outras Instituições de Ensino Superior do país, pois há um
  • 8. número limitado de bolsas. Os programas de inserção não são pensados para preencher lacunas da formação inicial. Esses programas pretendem colaborar para que os professores principiantes iniciem a carreira docente, de forma mais tranquila e orientada, pois neste período surgem dificuldades específicas que podem afetar a constituição da identidade profissional do professor e, ainda, influenciar a permanência dele na carreira docente. Entretanto, é preciso considerar, que pelas características próprias de cada subprojeto realizado no país, não podemos classificar se o PIBID é ou não um programa de inserção, é um programa que colabora para melhorar a formação de uma pequena parcela dos alunos matriculados nos cursos de licenciatura do país, mas que por trabalhar com professores em início de carreira, deveria preparar melhor supervisores e coordenadores de área de acordo com o conhecimento proveniente das pesquisas realizadas e da literatura sobre a fase de iniciação. Dessa forma, acreditamos que o PIBID propiciaria uma melhor preparação dos futuros docentes favorecendo uma inserção na carreira mais tranquila e menos traumática, evitando influências sobre a constituição docente e evitando desistência da carreira. 5.Referências Abarca, J. C. (1999). Profesores que se inician en la docencia: algunas reflexiones al respecto ( n.19, pp. 51-100). América Latina: Revista Iberoamericana de Educación. Abarca, J. C. (2008). Implementación y desarrollo de uma experiencia de apoyo a la iniciación docente de profesores em Chile. In MARCELO, Carlos. (Coord.). El profesorado principiante. Inserción a la docência. (pp.99-154) Barcelona: Editora Octaedro. André, M. E. D. A. (2005). Estudo de caso em pesquisa e avaliação educacional. (Vol.3). [Série Pesquisa]. Brasília: Líber Livro Editora. André, M. E. D. A. (2012). Políticas e programas de apoio aos professores iniciantes no Brasil.[Versão eletrônica], Anais do 3° Congreso Internacional sobre Profesorado Principiante e Inserción Profesional a la docencia. Beach, Richard; Pearson, Donna. (1998) Changes in Preservice Teachers' Perceptions of Conflicts and Tensions. Teaching & Teacher Education (Vol. 14, n. 3, pp. 337-351). Braibante, M. E. F. Wollmann, E M. (2012) A influência do PIBID na formação dos Acadêmicos de química Licenciatura da UFSM. (Vol. 34, nº. 34 ed. Especial, pp.167-172) Revista Química Nova na Escola. Feiman-Nemser, S. (2001). From Preparation to Practice: Designing a Continuum to Strengthen and Sustain Teaching. Teachers College Record (Vol.103, n. 6, pp.1013- 1055). Flores, M. A. (2006). Induction and Mentoring. Policy and Practice. In Julie R. Dangel. Research on Teacher Induction. Lanham, Maryland: Rowman & Littlefield Education, (pp.37-66). Flores, M. A. (2008). La investigación sobre los primeiros años de enseñanza: Lecturas e Implicaciones. In Garcia, C. M. (Coord.). El profesorado principiante. Inserción a la docência. (pp. 59-98). Barcelona: Editora Octaedro. Focetola, P. B. M. et al. (2012) Os jogos educacionais de cartas como estratégia de ensino em química. (Vol. 34, n. 34 ed. Especial, pp.248-255) Revista Química Nova na Escola. Gold, Y. (1997). Beginning teacher support. Attrition, mentoring and induction. In Sikula, J., Buttery, T., Guyton, E. (Eds.). Handbook of Research on Teacher Education. (2a. ed. p.548-594). New York: Macmillan.
  • 9. Goodson, I. F. (1995). Dar Voz ao Professor: As Histórias de Vida dos Professores e o seu Desenvolvimento Profissional. In Nóvoa, A. (Org.). Vidas de Professores. (2a. ed., pp. 63-78). Porto: Porto Editora. Kagan, D. M. (1992). Professional Growth among Preservice and Beginning Teachers. Review of Educational Research. (Vol. 62, n. 2. pp. 129-169). Lima, E. F. (2006). Sobrevivências. No início da Docência. Lima, E. F. (Org.). Brasília: Líber Livro Editora. Lima, E. F. et al. (2007) Sobrevivendo ao início da carreira docente e permanecendo nela. Como? Por quê? O que dizem alguns estudos. Educação e Linguagem (Vol.10, n.15, pp.38-160). Marcelo, C. G. (1999) Formação de professores principiantes. In Marcelo, C. G. Formação de professores – Para uma mudança educativa. (pp. 109-132) Portugal: Editora Porto. Marcelo, C. G.(2008) Políticas de Inserción a la docência: De eslabón perdido a puente para el desarrollo profesional docentee. Barcelona: Editora Octaedro. Mariano, A. L. S. (2006) O início da docência e o espetáculo da vida na escola: abrem-se as cortinas. In LIMA, E. F (Org.). Sobrevivências. No início da Docência. (pp. 17-26). Brasília: Líber Livro Editora. Mellado, Vicente. (1998) The Classroom Practice of Preservice Teachers and their Conceptions of teaching and learning Science. Science Teacher Education. (Vol. 82, n. 2, pp. 197-214). Pena, G. B. O., Véras, N. S. (prelo). O PAPIC (Programa de Acompanhamento de Professores em Início de Carreira) como proposta para diminuir as tensões e propiciar uma melhor inserção na carreira dos alunos/professores do curso de Licenciatura em Química da UFMT/CUA. (Coletânea Estágio Supervisionado). Cuiabá: EdUFMT. Pena, G. B. O. Silveira, H. E., Guilardi, S. (2009) A dimensão institucional no processo de socialização de professores de química em início de carreira. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, (10) 2, mai-ago. Pena, G. B. O. (2010). O início da docência: vivências, saberes e conflitos de professores de química. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil. Silva, C. S.et al. (2012) O saber experiencial na formação inicial de professores a partir das atividades de iniciação à docência no subprojeto química do PIBID da Unesp de Araraquara. (Vol. 34, nº. 34 ed. Especial, pp.184-188) Revista Química Nova na Escola. Silva, J. L. et al. (2012) A utilização de vidros didáticos nas aulas de química do ensino médio para abordagem histórica e contextualizada do tema vidros. (Vol. 34, nº. 34 ed. Especial, pp.189-200) Revista Química Nova na Escola. Silva, P. S., Mortimer, E. F. (2012) O projeto água em foco como proposta de formação no PIBID (Vol. 34, n. 34 ed. Especial, pp.240-247) Revista Química Nova na Escola. Smethem, L. e Adey, K. (2005) Some effects of statutory induction on the professional development of newly qualified teachers: a comparative study of pre- and post-induction experiences. Journal of Education for Teaching. (Vol.31, n. 3, pp.187-200). Stanzani, E. L. et al. (2012) As contribuições do PIBID ao processo de formação inicial de professores de química. (Vol. 34, nº. 34 ed. Especial, pp.201-219) Revista Química Nova na Escola. Tardif, M., Raymond, D. (2000). Saberes, tempo e aprendizagem no trabalho no magistério. Educação e Sociedade, Campinas (Vol. 73, pp.209-244).
  • 10. Veenman, S. (1988) Perpectivas y Problemas de la function docente. Madrid: Narcea. Zaballos, M. B. (2008). Programa de acompañamiento a profesores principiantes em la Província de Buenos Aires, República Argentina. In Garcia, C. M. (Coord.). El profesorado principiante. Inserción a la docência.(pp. 211-239) Barcelona: Editora Octaedro.