SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
Práticas de ensino na formação inicial do professorado
INFORME DE EXPERIÊNCIA
BRINCANDO E APRENDENDO: UMA ARTICULAÇÃO POSSÍVEL
ENTRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E GRADUAÇÃO
Ribeiro, Maria Teresa de Moura
mterib@hotmail.com
Universidade de Taubaté
Teixeira, Myrian Boal
myrianboal@hotmail.com
Universidade de Taubaté
Palavras-chave: formação inicial – ensino e aprendizagem – metodologia de ensino
A realidade das escolas públicas brasileiras revela uma parcela significativa de
crianças que apresentam dificuldades em seu processo de construção de
conhecimentos e, estas dificuldades parecem se concentrar no processo de
aquisição da leitura e da escrita e da construção dos conhecimentos
matemáticos. Tal realidade pode ser comprovada pelos inúmeros programas
governamentais que têm sido criados na última década voltados para a
formação inicial de professores para os anos iniciais de escolaridade.
Acreditamos, como Lima (2002) que “toda criança pode aprender a ler e a
escrever, mas não em qualquer situação”, pois esta é uma aprendizagem,
assim como os conhecimentos matemáticos, que necessita da mediação de
alguém que planeje e tenha a intenção de ensinar, proporcionando um contexto
que atenda as necessidades individuais e respeite o desenvolvimento dos
períodos da vida humana.As crianças que apresentam alguma dificuldade de
aprendizagem, em seu percurso escolar, possuirão melhores condições de
aprendizagem se a elas forem oferecidas, além de um ambiente onde
predominem boas relações afetivas, uma gama de recursos pedagógicos que
lhes permitam ampliar seu repertório de vivências simbólicas e culturais,
proporcionando práticas embasadas em atividades culturais que se manifestam
no dia-a-dia, como as brincadeiras, os jogos, rituais do folclore, formas variadas
de expressão das emoções e da comunicação entre as pessoas, a arte em
suas diferentes linguagens e materiais, etc.
No processo educativo, cada pessoa sofre influências de tudo e de todos que a
cercam e, de sua parte, exerce, também, influência sobre a outra pessoa com
quem está em contato. Dessa forma, o aluno e o professor precisam trabalhar
em busca do mesmo objetivo – a construção do conhecimento. Os alunos, em
especial, pertencem a um grupo e precisam sentir que fazem parte dele, para
que possam, então, pensar e agir dentro dos padrões estabelecidos pelo grupo
e passem a ter um sentimento de “nós” que, segundo Wallon (1979) pode ter
um sentido de “nós todos (...) sentido de reunião, solidariedade”.
A escola precisa ser, então, um meio que possibilite à criança aprender na
relação com o outro, sendo um espaço significativo para a construção da
aprendizagem. É nesse espaço que os alunos podem estabelecer as relações
entre os conhecimentos veiculados nas aulas e sua experiência do contexto
social. A escola deveria analisar os conteúdos escolares para determinar sua
complexidade estrutural e definir as competências operatórias necessárias para
sua assimilação. Isso exige compreensão do processo ativo por meio do qual a
criança constrói seu pensamento lógico e adquire um conhecimento com poder
de generalização pela própria atividade que cria, compara, exclui, ordena,
formula hipóteses, comprova e recria.
A sala de aula é um ponto de encontro entre o professor e o aluno, de
interação numa ação compartilhada. O professor é aquele que detém a
liderança e a responsabilidade de dinamizar o processo de ensino e de
aprendizagem. Ele deve conduzir esse processo como tarefa interessante,
estimuladora, permitindo que a criança entre em contato e interaja com o
conhecimento.
O curso de Pedagogia, ao formar professores para os anos iniciais do Ensino
Fundamental necessita oferecer subsídios para uma prática pedagógica efetiva
e atenta às especificidades da criança, de forma que nossos alunos saibam
atuar também com aquelas que necessitam de um olhar diferenciado do
professor. Atuando como professoras de Metodologia de Ensino em uma
universidade pública municipal do interior paulista e pensando nessa
necessidade de formação aos futuros pedagogos, propusemos à Pró-reitoria de
Extensão, o desenvolvimento do Projeto Serviço de Apoio Pedagógico a
crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental (SAP), cujas atividades vêm
sendo realizadas desde o ano de 2007, seguindo ao longo desses anos,
modelos diferentes de atuação, mas sempre tendo como enfoque principal a
atuação dos alunos do curso de Pedagogia em atividades docentes, sob a
supervisão das professoras coordenadoras.
Em 2009, submetemos a CAPES um projeto institucional para parceria com o
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), vinculado à
Pró-Reitoria de Graduação, o qual foi aprovado e ampliado em 2011,
envolvendo 70 alunos do Departamento de Pedagogia. Este Programa tem por
objetivo incentivar a formação docente, por meio da atuação dos discentes em
escolas públicas de ensino básico de forma a aprimorar sua formação e
contribuir para a melhoria da qualidade dessas escolas. Acreditamos que os
discentes da Pedagogia muito têm a ganhar com a oportunidade de trabalhar
com essa realidade, sob a supervisão direta dos professores do curso,
atividade que é proporcionada tanto pelo SAP quanto pelo PIBID.
No ano de 2013, fizemos uma tentativa de vincular as duas propostas – SAP e
PIBID – por meio da atuação numa escola pública que se tornou escola de
aplicação da universidade neste mesmo ano, que passaremos a identificar
nesse trabalho como Projeto SAP/PIBID. Estiveram envolvidos um aluno
bolsista da Pró-Reitoria de Extensão, uma aluna bolsista do PIBID e alunos
voluntários sob a coordenação de duas professoras do Departamento de
Pedagogia - coordenadoras do SAP e do PIBID, cinco professores, a equipe
de gestão e doze alunos da escola parceira, selecionados por seus próprios
professores, por apresentarem dificuldades no processo educativo.
A escola pública atendida é também parceira da universidade no PIBID por
meio dos subprojetos de Biologia, Educação Física e Pedagogia.
As atividades deste Projeto têm sido desenvolvidas na Brinquedoteca do
Departamento, que possui uma ampla gama de materiais didáticos e jogos
apropriados para a construção do conhecimento pelas crianças.
Entendemos a criança como um sujeito ativo, como alguém que aprende em
interação com o objeto e com o outro. Partindo desses pressupostos,
organizamos no Projeto SAP/PIBID situações pedagógicas, a fim de oferecer
às crianças, condições que favoreçam o seu processo de aprendizagem.
Os encontros do SAP/PIBID seguem uma rotina que inclui inicialmente o tempo
da brincadeira livre (cerca de 15 minutos), a roda de conversa inicial para
planejar as atividades que serão realizadas no dia, o tempo de realizar as
atividades, o tempo de avaliar as atividades do dia e de organizar o espaço.
Buscamos planejar as atividades a partir de temas trazidos pelas crianças ou
cujo interesse é observado nos momentos de brincadeira livre.
O aluno com dificuldades em seu percurso escolar tem necessidade de adquirir
confiança em si mesmo, tem necessidade de ser aceito tal como ele é. É
necessário compreender os sentimentos que manifesta em relação à
aprendizagem. Por esta razão, partimos do pressuposto que nossos encontros
precisam se pautar numa ação compartilhada entre professores (discentes da
Pedagogia) e alunos, levando todos os envolvidos a sentirem entusiasmo pela
própria aprendizagem.
Buscamos desenvolver um trabalho baseado nas inter-relações entre os
elementos cognitivos, afetivos e sociais da aprendizagem, resgatando a
confiança, o interesse e a necessidade e o desejo de aprender. O aspecto
afetivo leva em conta a autoestima e o autoconhecimento, permitindo à criança
expressar seus sentimentos. Na medida em que o professor garanta esse clima
de aceitação, a criança terá condições de expressar suas ideias, tornando sua
aprendizagem significativa. O aspecto social implica em cooperação entre
professor-criança e criança-criança, por meio da comunicação e aceitação
mútua, desenvolvendo uma relação pessoal com todos os envolvidos. O
aspecto cognitivo permite a operacionalização do pensamento e da
comunicação, possibilitando a expressão, a escrita e o confronto de opiniões.
Nesse sentido, procuramos construir estratégias de ação que levem as
crianças a aprenderem a aprender, de forma a se desenvolverem
continuamente, por meio da vivência de situações lúdicas que permitam a
comunicação e a expressividade, possibilitem os usos sociais da escrita
relacionados às vivências culturais das crianças; proporcionem experiências de
sucesso que permitiam a melhoria de sua autoestima e estimulem as boas
relações interpessoais.
Consideramos ainda, que estabelecer uma excelente relação com a equipe
escolar e com os responsáveis pelas crianças participantes do Projeto
SAP/PIBID tem sido um elemento facilitador do trabalho que desenvolvemos.
Esse vínculo tem se concretizado por meio de reuniões periódicas e da
participação de representantes da escola e da família em eventos festivos
organizados para as crianças no Departamento de Pedagogia, como por
exemplo, Festa Junina e Festa de Encerramento do ano letivo.
A realização do Projeto tem permitido a observação direta da atuação de
nossos alunos com as crianças, o que favorece as discussões sobre a prática
docente, em especial junto a crianças que apresentam alguma dificuldade para
aprender. Questões como a indisciplina, a ausência de limites, o
relacionamento interpessoal, a relação professor-aluno, a organização do
espaço da sala de aula, o planejamento do trabalho, o envolvimento do
professor nas atividades, a busca de atividades interessantes, a discussão
sobre os conteúdos escolares, o uso do tempo, a importância da rotina escolar
e outras pertinentes à relação ensino-aprendizagem, encontraram no cotidiano
do projeto e no cotidiano das aulas de metodologia de ensino, o espaço
adequado de reflexão entre a teoria e a prática, o que “[...] permite superar a
visão da prática como campo de aplicação das teorias científicas,
reconhecendo-a como âmbito criador de um conhecimento próprio, ligado à
ação e construído no próprio exercício da docência.” (Ribeiro, Maria Teresa de
Moura, Teixeira, Myrian Boal, Ambrosetti, Neusa Banhara, 2004)
Gostaríamos de acrescentar, algumas considerações em relação às
contribuições que este Projeto tem trazido para as crianças envolvidas, para
nosso curso de formação de professores e para o papel da Universidade.
Nossa experiência com as crianças vem mostrando que aprender precisa ser
algo prazeroso para elas e que lhes indique o sentido das atividades escolares.
Não há como discordar que é necessário criar condições para que a
experimentação, a exploração e a interação com o mundo do conhecimento
ocorra na escola. A criança precisa ser encorajada a expressar seus
sentimentos, desejos e necessidades. A aceitação da criança como ela é,
resgata positivamente sua autoestima e promove a interação grupal, levando à
interação com todos. A sinceridade, a amizade e a confiança nas crianças,
estimulam e desenvolvem a construção de sua aprendizagem.
Da mesma forma, os alunos do curso de Pedagogia, necessitam em sua
formação, de experiências que lhes permitam estabelecer pontes entre a teoria
que estudam nas aulas e a prática que irão vivenciar nas escolas. Poder
vivenciar esta relação sob a supervisão dos professores do curso tem sido,
certamente, uma oportunidade privilegiada para sua formação, pois vem
proporcionando uma nova maneira de olhar para a realidade: um processo
pautado no diálogo, na troca de saberes e na valorização do saber advindo da
prática. Esta formação precisa estar articulada num processo de ação-reflexão-
ação de forma a garantir ao professor maior sintonia com os percursos do
processo ensino-aprendizagem, possibilitando considerar a escola como um
lugar de aplicação de saberes científicos e também de produção de saberes
oriundos da prática pedagógica.
Além disso, a participação de discentes em projetos extensionistas e
programas que lhes permitem a atuação em contato direto com a comunidade
possibilita que se tornem profissionais melhores, sempre que seja pressuposto
deste trabalho, a premissa freireana de que quem ensina aprende e quem
aprende ensina. Temos assim os projetos extensionistas e os que permitem a
inserção do futuro professor na realidade escolar como um lócus privilegiado
para o exercício de preparação profissional.
Cabe ainda considerar que a oportunidade de vincular as ações de formação
inicial de professores com a escola pública cumpre uma das missões da
universidade, qual seja, reafirmar seu compromisso e seu papel frente aos
problemas sociais, levando, por meio da extensão, o ensino e a pesquisa à
comunidade.
Referências bibliográficas
LIMA, E. S. (2002). Quando a criança não aprende a ler a escrever. (p. 5). São
Paulo: Editora Sobradinho.
RIBEIRO, M. T. de M.; TEIXEIRA, M. B. e AMBROSETTI, N. B. Educação
continuada: o olhar do professor. In: ALVES, C. P. e SASS, O. (orgs.). (2004).
Formação de professores e campos do conhecimento. (p. 14). São Paulo: Casa
do Psicólogo.
WALLON, H. (1979). Psicologia e educação da criança. (p.74). Lisboa: Editorial
Vega.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Artigo cientifico o_planejamento_pedagogico_na_educacao_infantil
Artigo cientifico o_planejamento_pedagogico_na_educacao_infantilArtigo cientifico o_planejamento_pedagogico_na_educacao_infantil
Artigo cientifico o_planejamento_pedagogico_na_educacao_infantilcefaprodematupa
 
Produto deise-livro
Produto deise-livroProduto deise-livro
Produto deise-livroMeire Moura
 
Influência da família no ensino aprendizagem 3 2015
Influência da família no ensino aprendizagem 3  2015Influência da família no ensino aprendizagem 3  2015
Influência da família no ensino aprendizagem 3 2015cefaprodematupa
 
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/Parfor
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/ParforTrabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/Parfor
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/ParforLúcia Maia
 
Modelo proposta pedagogica 2018
Modelo proposta pedagogica 2018Modelo proposta pedagogica 2018
Modelo proposta pedagogica 2018Gezilene Sousa
 
Atps didática e prática de ensino
Atps didática e prática de ensinoAtps didática e prática de ensino
Atps didática e prática de ensinoJoélia Mendonça
 
Atps projeto de extensao_a_comunidade
Atps projeto de extensao_a_comunidadeAtps projeto de extensao_a_comunidade
Atps projeto de extensao_a_comunidademkbariotto
 
1º ano Expectativas de Aprendizagem
1º ano Expectativas de Aprendizagem1º ano Expectativas de Aprendizagem
1º ano Expectativas de Aprendizagemorientacoesdidaticas
 
o espaço escolar na atualidade
o espaço escolar na atualidadeo espaço escolar na atualidade
o espaço escolar na atualidadeRhaykaisa
 
Proposta curricular
Proposta curricularProposta curricular
Proposta curricularRebecaRuan
 
PPP 2012 EC 29
PPP 2012 EC 29PPP 2012 EC 29
PPP 2012 EC 29Ana Silva
 
Interatividade na escola
Interatividade na escolaInteratividade na escola
Interatividade na escolacefaprodematupa
 
Livro orientações curriculares
Livro orientações curricularesLivro orientações curriculares
Livro orientações curricularesImprensa-semec
 
Modelo proposta pedagógica
Modelo proposta pedagógicaModelo proposta pedagógica
Modelo proposta pedagógicatatyathaydes
 

Mais procurados (20)

Artigo cientifico o_planejamento_pedagogico_na_educacao_infantil
Artigo cientifico o_planejamento_pedagogico_na_educacao_infantilArtigo cientifico o_planejamento_pedagogico_na_educacao_infantil
Artigo cientifico o_planejamento_pedagogico_na_educacao_infantil
 
Produto deise-livro
Produto deise-livroProduto deise-livro
Produto deise-livro
 
Influência da família no ensino aprendizagem 3 2015
Influência da família no ensino aprendizagem 3  2015Influência da família no ensino aprendizagem 3  2015
Influência da família no ensino aprendizagem 3 2015
 
Artigo7
Artigo7Artigo7
Artigo7
 
Proposta Pedagogica 2013
Proposta Pedagogica 2013Proposta Pedagogica 2013
Proposta Pedagogica 2013
 
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/Parfor
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/ParforTrabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/Parfor
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/Parfor
 
Artigo3
Artigo3Artigo3
Artigo3
 
Modelo proposta pedagogica 2018
Modelo proposta pedagogica 2018Modelo proposta pedagogica 2018
Modelo proposta pedagogica 2018
 
Avaliação no espaço escolar
Avaliação no espaço escolarAvaliação no espaço escolar
Avaliação no espaço escolar
 
Atps didática e prática de ensino
Atps didática e prática de ensinoAtps didática e prática de ensino
Atps didática e prática de ensino
 
Ediléia
EdiléiaEdiléia
Ediléia
 
Atps projeto de extensao_a_comunidade
Atps projeto de extensao_a_comunidadeAtps projeto de extensao_a_comunidade
Atps projeto de extensao_a_comunidade
 
1º ano Expectativas de Aprendizagem
1º ano Expectativas de Aprendizagem1º ano Expectativas de Aprendizagem
1º ano Expectativas de Aprendizagem
 
o espaço escolar na atualidade
o espaço escolar na atualidadeo espaço escolar na atualidade
o espaço escolar na atualidade
 
Proposta curricular
Proposta curricularProposta curricular
Proposta curricular
 
PPP 2012 EC 29
PPP 2012 EC 29PPP 2012 EC 29
PPP 2012 EC 29
 
Interatividade na escola
Interatividade na escolaInteratividade na escola
Interatividade na escola
 
Livro orientações curriculares
Livro orientações curricularesLivro orientações curriculares
Livro orientações curriculares
 
Modelo proposta pedagógica
Modelo proposta pedagógicaModelo proposta pedagógica
Modelo proposta pedagógica
 
Pibid
PibidPibid
Pibid
 

Destaque

THE OBSTRUCTION OF THE RULE OF LAW FINALEE 12 16 09
THE OBSTRUCTION OF THE RULE OF LAW FINALEE 12 16 09THE OBSTRUCTION OF THE RULE OF LAW FINALEE 12 16 09
THE OBSTRUCTION OF THE RULE OF LAW FINALEE 12 16 09Prayer Warriors Institute
 
P R A Y E R S O F W I S D O M D R
P R A Y E R S  O F  W I S D O M  D RP R A Y E R S  O F  W I S D O M  D R
P R A Y E R S O F W I S D O M D Rbanothkishan
 
Mecanisme leve vitre avec ou sans moteur Electriclife par autoprestige-utilit...
Mecanisme leve vitre avec ou sans moteur Electriclife par autoprestige-utilit...Mecanisme leve vitre avec ou sans moteur Electriclife par autoprestige-utilit...
Mecanisme leve vitre avec ou sans moteur Electriclife par autoprestige-utilit...autoprestige
 
Abuse For Website
Abuse For WebsiteAbuse For Website
Abuse For Websitearabedioux
 
Zagreb Financijski Centar Ji Europe
Zagreb   Financijski Centar Ji EuropeZagreb   Financijski Centar Ji Europe
Zagreb Financijski Centar Ji EuropeGoran Jurum
 
The Intersection of Technology and Social Media with Work/Family
The Intersection of Technology and Social Media with Work/FamilyThe Intersection of Technology and Social Media with Work/Family
The Intersection of Technology and Social Media with Work/FamilyJason Samuels
 
W H E R E I S Z E R O D R
W H E R E  I S  Z E R O  D RW H E R E  I S  Z E R O  D R
W H E R E I S Z E R O D Rbanothkishan
 
Israeli Massacre
Israeli MassacreIsraeli Massacre
Israeli Massacrerabubakar
 
Lecture IMTelkom:ICT Intro IP&Wireless Part02
Lecture IMTelkom:ICT Intro IP&Wireless Part02Lecture IMTelkom:ICT Intro IP&Wireless Part02
Lecture IMTelkom:ICT Intro IP&Wireless Part02Djadja Sardjana
 
I M P O R T A N C E O F M A N A G I N G S T R E S S D R
I M P O R T A N C E  O F  M A N A G I N G  S T R E S S  D RI M P O R T A N C E  O F  M A N A G I N G  S T R E S S  D R
I M P O R T A N C E O F M A N A G I N G S T R E S S D Rbanothkishan
 
underground-php-oracle-manual
underground-php-oracle-manualunderground-php-oracle-manual
underground-php-oracle-manualtutorialsruby
 
Snowflake Effect ASTD TK2010
Snowflake Effect ASTD TK2010Snowflake Effect ASTD TK2010
Snowflake Effect ASTD TK2010Wayne Hodgins
 
  NEW BORN DISGUISED KILLINGS 56 PERCENT          
  NEW BORN DISGUISED KILLINGS 56 PERCENT            NEW BORN DISGUISED KILLINGS 56 PERCENT          
  NEW BORN DISGUISED KILLINGS 56 PERCENT          Prayer Warriors Institute
 
Transformers Episode 19 Rescue Part 1
Transformers Episode 19 Rescue Part 1Transformers Episode 19 Rescue Part 1
Transformers Episode 19 Rescue Part 1Ryan Sadler
 
Οnline Marketing Case Study: Personal Style-icon by Mindworks
Οnline Marketing Case Study: Personal Style-icon by MindworksΟnline Marketing Case Study: Personal Style-icon by Mindworks
Οnline Marketing Case Study: Personal Style-icon by MindworksGiorgos Vareloglou
 

Destaque (20)

perl_objects
perl_objectsperl_objects
perl_objects
 
THE OBSTRUCTION OF THE RULE OF LAW FINALEE 12 16 09
THE OBSTRUCTION OF THE RULE OF LAW FINALEE 12 16 09THE OBSTRUCTION OF THE RULE OF LAW FINALEE 12 16 09
THE OBSTRUCTION OF THE RULE OF LAW FINALEE 12 16 09
 
P R A Y E R S O F W I S D O M D R
P R A Y E R S  O F  W I S D O M  D RP R A Y E R S  O F  W I S D O M  D R
P R A Y E R S O F W I S D O M D R
 
Mecanisme leve vitre avec ou sans moteur Electriclife par autoprestige-utilit...
Mecanisme leve vitre avec ou sans moteur Electriclife par autoprestige-utilit...Mecanisme leve vitre avec ou sans moteur Electriclife par autoprestige-utilit...
Mecanisme leve vitre avec ou sans moteur Electriclife par autoprestige-utilit...
 
Abuse For Website
Abuse For WebsiteAbuse For Website
Abuse For Website
 
Zagreb Financijski Centar Ji Europe
Zagreb   Financijski Centar Ji EuropeZagreb   Financijski Centar Ji Europe
Zagreb Financijski Centar Ji Europe
 
The Intersection of Technology and Social Media with Work/Family
The Intersection of Technology and Social Media with Work/FamilyThe Intersection of Technology and Social Media with Work/Family
The Intersection of Technology and Social Media with Work/Family
 
topic_perlcgi
topic_perlcgitopic_perlcgi
topic_perlcgi
 
12 1 Advertising
12 1 Advertising12 1 Advertising
12 1 Advertising
 
W H E R E I S Z E R O D R
W H E R E  I S  Z E R O  D RW H E R E  I S  Z E R O  D R
W H E R E I S Z E R O D R
 
Israeli Massacre
Israeli MassacreIsraeli Massacre
Israeli Massacre
 
Lecture IMTelkom:ICT Intro IP&Wireless Part02
Lecture IMTelkom:ICT Intro IP&Wireless Part02Lecture IMTelkom:ICT Intro IP&Wireless Part02
Lecture IMTelkom:ICT Intro IP&Wireless Part02
 
I M P O R T A N C E O F M A N A G I N G S T R E S S D R
I M P O R T A N C E  O F  M A N A G I N G  S T R E S S  D RI M P O R T A N C E  O F  M A N A G I N G  S T R E S S  D R
I M P O R T A N C E O F M A N A G I N G S T R E S S D R
 
underground-php-oracle-manual
underground-php-oracle-manualunderground-php-oracle-manual
underground-php-oracle-manual
 
Snowflake Effect ASTD TK2010
Snowflake Effect ASTD TK2010Snowflake Effect ASTD TK2010
Snowflake Effect ASTD TK2010
 
NYS CHILDREN KILLINGS AND THE JUDICIARY
NYS CHILDREN KILLINGS AND THE JUDICIARYNYS CHILDREN KILLINGS AND THE JUDICIARY
NYS CHILDREN KILLINGS AND THE JUDICIARY
 
  NEW BORN DISGUISED KILLINGS 56 PERCENT          
  NEW BORN DISGUISED KILLINGS 56 PERCENT            NEW BORN DISGUISED KILLINGS 56 PERCENT          
  NEW BORN DISGUISED KILLINGS 56 PERCENT          
 
Transformers Episode 19 Rescue Part 1
Transformers Episode 19 Rescue Part 1Transformers Episode 19 Rescue Part 1
Transformers Episode 19 Rescue Part 1
 
Οnline Marketing Case Study: Personal Style-icon by Mindworks
Οnline Marketing Case Study: Personal Style-icon by MindworksΟnline Marketing Case Study: Personal Style-icon by Mindworks
Οnline Marketing Case Study: Personal Style-icon by Mindworks
 
InTechnology InSpire Newsletter - Issue 7
InTechnology InSpire Newsletter - Issue 7InTechnology InSpire Newsletter - Issue 7
InTechnology InSpire Newsletter - Issue 7
 

Semelhante a BRINCANDO E APRENDENDO: UMA ARTICULAÇÃO POSSÍVEL ENTRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E GRADUAÇÃO

TRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID1105_17082016220729.pdf
TRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID1105_17082016220729.pdfTRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID1105_17082016220729.pdf
TRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID1105_17082016220729.pdfCaroline Assis
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
 
Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402maria152302
 
Estágio em Educação Infantil
Estágio em Educação InfantilEstágio em Educação Infantil
Estágio em Educação InfantilRosinara Azeredo
 
1 ano expectativas aprendizagem
1 ano expectativas aprendizagem1 ano expectativas aprendizagem
1 ano expectativas aprendizagemVanessa Pereira
 
Atps projeto de extensão a comunidade
Atps projeto de extensão a comunidadeAtps projeto de extensão a comunidade
Atps projeto de extensão a comunidadeKlebiana Correia
 
Introdução
IntroduçãoIntrodução
Introdução170477
 
Introdução
IntroduçãoIntrodução
Introdução170477
 
Atps projeto de extensao_a_comunidade
Atps projeto de extensao_a_comunidadeAtps projeto de extensao_a_comunidade
Atps projeto de extensao_a_comunidademkbariotto
 
A Prática Pedagógica do Professor
A Prática Pedagógica do ProfessorA Prática Pedagógica do Professor
A Prática Pedagógica do Professorcefaprodematupa
 
Projeto para o tcc orientação educacional – mediação e intervenção diante ...
Projeto para o tcc   orientação educacional – mediação e  intervenção diante ...Projeto para o tcc   orientação educacional – mediação e  intervenção diante ...
Projeto para o tcc orientação educacional – mediação e intervenção diante ...Psicanalista Santos
 
Plano Anual de Ação da Orientação Escolar
Plano Anual de Ação da Orientação Escolar Plano Anual de Ação da Orientação Escolar
Plano Anual de Ação da Orientação Escolar LOCIMAR MASSALAI
 
Projeto passo a passo : movimento, matemática e letramento.
Projeto passo a passo : movimento, matemática e letramento. Projeto passo a passo : movimento, matemática e letramento.
Projeto passo a passo : movimento, matemática e letramento. Maria Cecilia Silva
 
E.m. jornalista alberto torres tra final
E.m. jornalista alberto torres tra finalE.m. jornalista alberto torres tra final
E.m. jornalista alberto torres tra finalEster Resende
 

Semelhante a BRINCANDO E APRENDENDO: UMA ARTICULAÇÃO POSSÍVEL ENTRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E GRADUAÇÃO (20)

TRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID1105_17082016220729.pdf
TRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID1105_17082016220729.pdfTRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID1105_17082016220729.pdf
TRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID1105_17082016220729.pdf
 
Orientações professor
 Orientações professor Orientações professor
Orientações professor
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402
 
Estágio em Educação Infantil
Estágio em Educação InfantilEstágio em Educação Infantil
Estágio em Educação Infantil
 
1 ano expectativas aprendizagem
1 ano expectativas aprendizagem1 ano expectativas aprendizagem
1 ano expectativas aprendizagem
 
Extensão a comunidade
Extensão a comunidadeExtensão a comunidade
Extensão a comunidade
 
Atps projeto de extensão a comunidade
Atps projeto de extensão a comunidadeAtps projeto de extensão a comunidade
Atps projeto de extensão a comunidade
 
Monografia Carla Pedagogia 2008
Monografia Carla Pedagogia 2008Monografia Carla Pedagogia 2008
Monografia Carla Pedagogia 2008
 
Introdução
IntroduçãoIntrodução
Introdução
 
Introdução
IntroduçãoIntrodução
Introdução
 
Atps projeto de extensao_a_comunidade
Atps projeto de extensao_a_comunidadeAtps projeto de extensao_a_comunidade
Atps projeto de extensao_a_comunidade
 
3ºENCONTRO ANUAL.pptx
3ºENCONTRO ANUAL.pptx3ºENCONTRO ANUAL.pptx
3ºENCONTRO ANUAL.pptx
 
Documento PEDAGOGIA
Documento PEDAGOGIADocumento PEDAGOGIA
Documento PEDAGOGIA
 
A Prática Pedagógica do Professor
A Prática Pedagógica do ProfessorA Prática Pedagógica do Professor
A Prática Pedagógica do Professor
 
Projeto para o tcc orientação educacional – mediação e intervenção diante ...
Projeto para o tcc   orientação educacional – mediação e  intervenção diante ...Projeto para o tcc   orientação educacional – mediação e  intervenção diante ...
Projeto para o tcc orientação educacional – mediação e intervenção diante ...
 
SLIDE PPP!!!!.pdf
SLIDE PPP!!!!.pdfSLIDE PPP!!!!.pdf
SLIDE PPP!!!!.pdf
 
Plano Anual de Ação da Orientação Escolar
Plano Anual de Ação da Orientação Escolar Plano Anual de Ação da Orientação Escolar
Plano Anual de Ação da Orientação Escolar
 
Projeto passo a passo : movimento, matemática e letramento.
Projeto passo a passo : movimento, matemática e letramento. Projeto passo a passo : movimento, matemática e letramento.
Projeto passo a passo : movimento, matemática e letramento.
 
E.m. jornalista alberto torres tra final
E.m. jornalista alberto torres tra finalE.m. jornalista alberto torres tra final
E.m. jornalista alberto torres tra final
 

Último

Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 

Último (20)

Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 

BRINCANDO E APRENDENDO: UMA ARTICULAÇÃO POSSÍVEL ENTRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E GRADUAÇÃO

  • 1. Práticas de ensino na formação inicial do professorado INFORME DE EXPERIÊNCIA BRINCANDO E APRENDENDO: UMA ARTICULAÇÃO POSSÍVEL ENTRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E GRADUAÇÃO Ribeiro, Maria Teresa de Moura mterib@hotmail.com Universidade de Taubaté Teixeira, Myrian Boal myrianboal@hotmail.com Universidade de Taubaté Palavras-chave: formação inicial – ensino e aprendizagem – metodologia de ensino A realidade das escolas públicas brasileiras revela uma parcela significativa de crianças que apresentam dificuldades em seu processo de construção de conhecimentos e, estas dificuldades parecem se concentrar no processo de aquisição da leitura e da escrita e da construção dos conhecimentos matemáticos. Tal realidade pode ser comprovada pelos inúmeros programas governamentais que têm sido criados na última década voltados para a formação inicial de professores para os anos iniciais de escolaridade. Acreditamos, como Lima (2002) que “toda criança pode aprender a ler e a escrever, mas não em qualquer situação”, pois esta é uma aprendizagem, assim como os conhecimentos matemáticos, que necessita da mediação de alguém que planeje e tenha a intenção de ensinar, proporcionando um contexto que atenda as necessidades individuais e respeite o desenvolvimento dos períodos da vida humana.As crianças que apresentam alguma dificuldade de aprendizagem, em seu percurso escolar, possuirão melhores condições de aprendizagem se a elas forem oferecidas, além de um ambiente onde predominem boas relações afetivas, uma gama de recursos pedagógicos que lhes permitam ampliar seu repertório de vivências simbólicas e culturais, proporcionando práticas embasadas em atividades culturais que se manifestam no dia-a-dia, como as brincadeiras, os jogos, rituais do folclore, formas variadas de expressão das emoções e da comunicação entre as pessoas, a arte em suas diferentes linguagens e materiais, etc. No processo educativo, cada pessoa sofre influências de tudo e de todos que a cercam e, de sua parte, exerce, também, influência sobre a outra pessoa com quem está em contato. Dessa forma, o aluno e o professor precisam trabalhar em busca do mesmo objetivo – a construção do conhecimento. Os alunos, em especial, pertencem a um grupo e precisam sentir que fazem parte dele, para
  • 2. que possam, então, pensar e agir dentro dos padrões estabelecidos pelo grupo e passem a ter um sentimento de “nós” que, segundo Wallon (1979) pode ter um sentido de “nós todos (...) sentido de reunião, solidariedade”. A escola precisa ser, então, um meio que possibilite à criança aprender na relação com o outro, sendo um espaço significativo para a construção da aprendizagem. É nesse espaço que os alunos podem estabelecer as relações entre os conhecimentos veiculados nas aulas e sua experiência do contexto social. A escola deveria analisar os conteúdos escolares para determinar sua complexidade estrutural e definir as competências operatórias necessárias para sua assimilação. Isso exige compreensão do processo ativo por meio do qual a criança constrói seu pensamento lógico e adquire um conhecimento com poder de generalização pela própria atividade que cria, compara, exclui, ordena, formula hipóteses, comprova e recria. A sala de aula é um ponto de encontro entre o professor e o aluno, de interação numa ação compartilhada. O professor é aquele que detém a liderança e a responsabilidade de dinamizar o processo de ensino e de aprendizagem. Ele deve conduzir esse processo como tarefa interessante, estimuladora, permitindo que a criança entre em contato e interaja com o conhecimento. O curso de Pedagogia, ao formar professores para os anos iniciais do Ensino Fundamental necessita oferecer subsídios para uma prática pedagógica efetiva e atenta às especificidades da criança, de forma que nossos alunos saibam atuar também com aquelas que necessitam de um olhar diferenciado do professor. Atuando como professoras de Metodologia de Ensino em uma universidade pública municipal do interior paulista e pensando nessa necessidade de formação aos futuros pedagogos, propusemos à Pró-reitoria de Extensão, o desenvolvimento do Projeto Serviço de Apoio Pedagógico a crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental (SAP), cujas atividades vêm sendo realizadas desde o ano de 2007, seguindo ao longo desses anos, modelos diferentes de atuação, mas sempre tendo como enfoque principal a atuação dos alunos do curso de Pedagogia em atividades docentes, sob a supervisão das professoras coordenadoras. Em 2009, submetemos a CAPES um projeto institucional para parceria com o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), vinculado à Pró-Reitoria de Graduação, o qual foi aprovado e ampliado em 2011, envolvendo 70 alunos do Departamento de Pedagogia. Este Programa tem por objetivo incentivar a formação docente, por meio da atuação dos discentes em escolas públicas de ensino básico de forma a aprimorar sua formação e contribuir para a melhoria da qualidade dessas escolas. Acreditamos que os discentes da Pedagogia muito têm a ganhar com a oportunidade de trabalhar com essa realidade, sob a supervisão direta dos professores do curso, atividade que é proporcionada tanto pelo SAP quanto pelo PIBID. No ano de 2013, fizemos uma tentativa de vincular as duas propostas – SAP e PIBID – por meio da atuação numa escola pública que se tornou escola de aplicação da universidade neste mesmo ano, que passaremos a identificar nesse trabalho como Projeto SAP/PIBID. Estiveram envolvidos um aluno bolsista da Pró-Reitoria de Extensão, uma aluna bolsista do PIBID e alunos voluntários sob a coordenação de duas professoras do Departamento de Pedagogia - coordenadoras do SAP e do PIBID, cinco professores, a equipe
  • 3. de gestão e doze alunos da escola parceira, selecionados por seus próprios professores, por apresentarem dificuldades no processo educativo. A escola pública atendida é também parceira da universidade no PIBID por meio dos subprojetos de Biologia, Educação Física e Pedagogia. As atividades deste Projeto têm sido desenvolvidas na Brinquedoteca do Departamento, que possui uma ampla gama de materiais didáticos e jogos apropriados para a construção do conhecimento pelas crianças. Entendemos a criança como um sujeito ativo, como alguém que aprende em interação com o objeto e com o outro. Partindo desses pressupostos, organizamos no Projeto SAP/PIBID situações pedagógicas, a fim de oferecer às crianças, condições que favoreçam o seu processo de aprendizagem. Os encontros do SAP/PIBID seguem uma rotina que inclui inicialmente o tempo da brincadeira livre (cerca de 15 minutos), a roda de conversa inicial para planejar as atividades que serão realizadas no dia, o tempo de realizar as atividades, o tempo de avaliar as atividades do dia e de organizar o espaço. Buscamos planejar as atividades a partir de temas trazidos pelas crianças ou cujo interesse é observado nos momentos de brincadeira livre. O aluno com dificuldades em seu percurso escolar tem necessidade de adquirir confiança em si mesmo, tem necessidade de ser aceito tal como ele é. É necessário compreender os sentimentos que manifesta em relação à aprendizagem. Por esta razão, partimos do pressuposto que nossos encontros precisam se pautar numa ação compartilhada entre professores (discentes da Pedagogia) e alunos, levando todos os envolvidos a sentirem entusiasmo pela própria aprendizagem. Buscamos desenvolver um trabalho baseado nas inter-relações entre os elementos cognitivos, afetivos e sociais da aprendizagem, resgatando a confiança, o interesse e a necessidade e o desejo de aprender. O aspecto afetivo leva em conta a autoestima e o autoconhecimento, permitindo à criança expressar seus sentimentos. Na medida em que o professor garanta esse clima de aceitação, a criança terá condições de expressar suas ideias, tornando sua aprendizagem significativa. O aspecto social implica em cooperação entre professor-criança e criança-criança, por meio da comunicação e aceitação mútua, desenvolvendo uma relação pessoal com todos os envolvidos. O aspecto cognitivo permite a operacionalização do pensamento e da comunicação, possibilitando a expressão, a escrita e o confronto de opiniões. Nesse sentido, procuramos construir estratégias de ação que levem as crianças a aprenderem a aprender, de forma a se desenvolverem continuamente, por meio da vivência de situações lúdicas que permitam a comunicação e a expressividade, possibilitem os usos sociais da escrita relacionados às vivências culturais das crianças; proporcionem experiências de sucesso que permitiam a melhoria de sua autoestima e estimulem as boas relações interpessoais. Consideramos ainda, que estabelecer uma excelente relação com a equipe escolar e com os responsáveis pelas crianças participantes do Projeto SAP/PIBID tem sido um elemento facilitador do trabalho que desenvolvemos. Esse vínculo tem se concretizado por meio de reuniões periódicas e da participação de representantes da escola e da família em eventos festivos organizados para as crianças no Departamento de Pedagogia, como por exemplo, Festa Junina e Festa de Encerramento do ano letivo.
  • 4. A realização do Projeto tem permitido a observação direta da atuação de nossos alunos com as crianças, o que favorece as discussões sobre a prática docente, em especial junto a crianças que apresentam alguma dificuldade para aprender. Questões como a indisciplina, a ausência de limites, o relacionamento interpessoal, a relação professor-aluno, a organização do espaço da sala de aula, o planejamento do trabalho, o envolvimento do professor nas atividades, a busca de atividades interessantes, a discussão sobre os conteúdos escolares, o uso do tempo, a importância da rotina escolar e outras pertinentes à relação ensino-aprendizagem, encontraram no cotidiano do projeto e no cotidiano das aulas de metodologia de ensino, o espaço adequado de reflexão entre a teoria e a prática, o que “[...] permite superar a visão da prática como campo de aplicação das teorias científicas, reconhecendo-a como âmbito criador de um conhecimento próprio, ligado à ação e construído no próprio exercício da docência.” (Ribeiro, Maria Teresa de Moura, Teixeira, Myrian Boal, Ambrosetti, Neusa Banhara, 2004) Gostaríamos de acrescentar, algumas considerações em relação às contribuições que este Projeto tem trazido para as crianças envolvidas, para nosso curso de formação de professores e para o papel da Universidade. Nossa experiência com as crianças vem mostrando que aprender precisa ser algo prazeroso para elas e que lhes indique o sentido das atividades escolares. Não há como discordar que é necessário criar condições para que a experimentação, a exploração e a interação com o mundo do conhecimento ocorra na escola. A criança precisa ser encorajada a expressar seus sentimentos, desejos e necessidades. A aceitação da criança como ela é, resgata positivamente sua autoestima e promove a interação grupal, levando à interação com todos. A sinceridade, a amizade e a confiança nas crianças, estimulam e desenvolvem a construção de sua aprendizagem. Da mesma forma, os alunos do curso de Pedagogia, necessitam em sua formação, de experiências que lhes permitam estabelecer pontes entre a teoria que estudam nas aulas e a prática que irão vivenciar nas escolas. Poder vivenciar esta relação sob a supervisão dos professores do curso tem sido, certamente, uma oportunidade privilegiada para sua formação, pois vem proporcionando uma nova maneira de olhar para a realidade: um processo pautado no diálogo, na troca de saberes e na valorização do saber advindo da prática. Esta formação precisa estar articulada num processo de ação-reflexão- ação de forma a garantir ao professor maior sintonia com os percursos do processo ensino-aprendizagem, possibilitando considerar a escola como um lugar de aplicação de saberes científicos e também de produção de saberes oriundos da prática pedagógica. Além disso, a participação de discentes em projetos extensionistas e programas que lhes permitem a atuação em contato direto com a comunidade possibilita que se tornem profissionais melhores, sempre que seja pressuposto deste trabalho, a premissa freireana de que quem ensina aprende e quem aprende ensina. Temos assim os projetos extensionistas e os que permitem a inserção do futuro professor na realidade escolar como um lócus privilegiado para o exercício de preparação profissional. Cabe ainda considerar que a oportunidade de vincular as ações de formação inicial de professores com a escola pública cumpre uma das missões da universidade, qual seja, reafirmar seu compromisso e seu papel frente aos
  • 5. problemas sociais, levando, por meio da extensão, o ensino e a pesquisa à comunidade. Referências bibliográficas LIMA, E. S. (2002). Quando a criança não aprende a ler a escrever. (p. 5). São Paulo: Editora Sobradinho. RIBEIRO, M. T. de M.; TEIXEIRA, M. B. e AMBROSETTI, N. B. Educação continuada: o olhar do professor. In: ALVES, C. P. e SASS, O. (orgs.). (2004). Formação de professores e campos do conhecimento. (p. 14). São Paulo: Casa do Psicólogo. WALLON, H. (1979). Psicologia e educação da criança. (p.74). Lisboa: Editorial Vega.