O documento descreve os principais modais de transporte terrestre e aquaviário, incluindo rodoviário, ferroviário e marítimo. Detalha os tipos de veículos utilizados, pontos fortes e fracos de cada modalidade, além de legislação e documentação necessárias.
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
Modos de transporte internacional
1.
2. MODAIS DE TRANSPORTE
INTERNACIONAL
BIBLIOGRAFIA
RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio. Introdução aos Sistemas de
Transportes no Brasil e à Logística Internacional. São Paulo, Edições
Aduaneiras, 2001
SILVA, Cláudio Ferreira da; PORTO, Marcos Maia. Transporte, Seguros e a
Distribuição Física Internacional de Mercadorias. São Paulo, Edições
Aduaneiras, 2003
www.variglog.com.br
3. MODAIS DE TRANSPORTE
INTERNACIONAL
MODALIDADES:
Terrestre
Rodoviário - Transporte sobre rodas
Ferroviário - Transporte sobre trilhos
Dutoviário - Transporte por condutos fechados
Aquaviário – Marítimo, Fluvial ou Lacustre
Aeroviário - Deslocamento pelo ar
5. TRANSPORTE TERRESTRE -
RODOVIÁRIO
Tipos de Veículos
Caminhões
Formados por corpo único integrado à cabine.
Capacidade de carga média: 23 toneladas
Caminhão Plataforma - Transporte de containers e cargas com grande peso ou volume
unitário.
Caminhão Baú - Carroceria semelhante a container para a proteção da carga
transportada.
Caminhão com Caçamba (Tremonha) - Transporte de cargas a granel, descarregada
por gravidadae pela basculação da caçamba.
Caminhão Aberto - Transporte de pequenos volumes não percecíveis. Pode ser coberto
por encerados.
Caminhão Refrigerado - Transporte de perecíveis. Semelhante ao caminhão baú e
dotado de mecanismos próprios para a refrigeração e manutenção da temperatura.
Caminhão Tanque - Carroceria composta de tanque reservatório para o transporte de
líquidos.
Caminhão Graneleiro - Transporte de granéis sólidos. Descarrega por gravidade
através de portinholas que se abrem.
Caminhões Especiais:
“Cegonheira” - Específicos para o transporte de veículos;
Heavy lift - Rebaixados e reforçados para cargas pesadas
Munk – Possui guindaste sobre a carroceria etc.
6. TRANSPORTE TERRESTRE -
RODOVIÁRIO
Tipos de Veículos
Carretas
Veículos articulados, com unidades de tração (cavalo
mecânico) e carga (semi-reboque) separadas.
Capacidade de carga média: 30 toneladas
Boogies
Veículos específicos para o transporte de containers com
semi-reboque do tipo plataforma.
8. TRANSPORTE RODOVIÁRIO
• CARROCERIAS FECHADAS
BAÚ COMUM - para produto que possa ser
transportado em ambiente fechado
BAÚ FRIGORIFICADO - para cargas perecíveis
BARRIGUDA - essa carroceria é rebaixada, é para
cargas de grande altura
SIDER - é o baú com lona. Tem estrutura de aço ou
alumínio e as laterais são de lona
CEGONHA - transporta veículos
TANQUE - para transportar líquidos a granel e
gases em geral
10. TRANSPORTE TERRESTRE -
RODOVIÁRIO
Pontos Fortes
Acessibilidade
Grande capacidade distributiva.
Maior disponibilidade de vias de acesso.
Flexibilidade de Horários
Partida e chegada em horários opcionais.
Maior disponibilidade de veículos
Possibilidade de serviço porta-à-porta
Embarques e partidas mais rápidos
Facilidade de substituição do veículo em caso de quebra ou
acidente
11. TRANSPORTE TERRESTRE -
RODOVIÁRIO
Pontos Fortes
Versatilidade
Caminhões podem ser transportados em embarcações ou
em vagões com plataforma para serviços ferro-rodoviários.
Menor necessidade de embalagem
Maior agilidade de entrega
Facilidade para o embarque de pequenos lotes
No BRASIL
Fretes baixos
Cultura Rodoviária
Embalagens
Processos
12. TRANSPORTE TERRESTRE -
RODOVIÁRIO
Pontos Fracos
Capacidade de Carga Reduzida
Alguns países limitam o tamanho e peso de caminhões.
Mais oneroso para longas distâncias
Maiores riscos de roubos e avarias
Maior custo de seguro
Elevado custo operacional
Desgaste prematuro e intenso da malha rodoviária
Congestionamentos em épocas de safra agrícola
No Brasil:
Regulamentação Deficiente – CIDE
Alto custo dos pedágios
Segurança rodoviária e controle de tráfego ainda precários
Falta de padronização na dimensão de estradas,capacidade de pontes
etc.
13. TRANSPORTE TERRESTRE -
RODOVIÁRIO
Emprego Ideal
Distâncias até 500 km
Distribuição física urbana
Preferencialmente noturna
No Brasil, predomina a distribuição durante o dia
Transporte de carga geral ou granéis em pequena
quantidade (pequenos lotes)
Conexão com outros modais
14. TRANSPORTE TERRESTRE -
RODOVIÁRIO
Legislação Internacional (América do Sul) –
Convênio sobre Transporte Internacional
Terrestre
Convênio firmado entre Brasil, Argentina, Bolívia, Chile,
Paraguai, Uruguai e Peru em 1989.
Permitem o tráfego regular de caminhão entre esses países
dentro do regulamento a ser observado pelas empresas
permissionárias
Proporciona o transporte porta-à-porta com funcionamento
simplificado e redução de sinistros (menor manuseio)
Desembaraço alfandegário nas fronteiras geralmente realizado
pela própria transportadora.
15. TRANSPORTE TERRESTRE -
RODOVIÁRIO
Documentação Necessária
Faturas comerciais da mercadoria.
Eventuais Certificados (origem, sanitários etc.)
Licenças e permissões dos países de origem e destino.
Cartas de Porte ou Conhecimentos de Embarque
Seguros
16. TRANSPORTE TERRESTRE -
RODOVIÁRIO
Composição do Frete Rodoviário
Frete Básico:
Tarifa f(km) x peso ou volume da mercadoria
Taxa de Expediente:
Ressarcimento de despesas administrativas, cobrada por:
Conhecimento de Embarque
Despacho Aduaneiro
Eventual estadia do veículo
Taxa Ad Valorem:
Cobre o seguro obrigatório (tombamento, incêndio e abalroamento)
Caso o exportador / importador possua apólice própria, deve assinar
documento isentando a transportadora pelos riscos.
17. TRANSPORTE TERRESTRE -
RODOVIÁRIO
Contratação do Frete Rodoviário
Cotar os custos do transporte;
Verificar se a empresa está autorizada a realizar transporte
internacional de forma direta (origem ao destino);
Averiguar:
a idoneidade da empresa escolhida;
a situação de regularidade do veículo e motorista (legal);
a qualidade do quadro de motoristas (referências);
licenças para o carregamento de produtos perigosos etc.
18. TRANSPORTE TERRESTRE -
RODOVIÁRIO
Pagamento do Frete Rodoviário
Pode ser pago pelo importador ou exportador,
dependendo da modalidade da venda no:
Ponto de Embarque – Freight Prepaid
Ponto de Desembarque – Freight Collect
20. TRANSPORTE TERRESTRE -
FERROVIÁRIO
Tipos de Vagões
Fechados de (Des)Carga Lateral
Transporte de produtos ensacados, em blocos ou barras e produtos manuseados
por gravidade
Gôndola Abertos
Transporte de carga geral e granéis sólidos passíveis de exposição às
intempéries
Isotérmicos ou Refrigerados
Transporte de produtos perecíveis, congelados ou resfriados.
Inclináveis
Transporte de granéis sólidos como minérios, soja etc.
Tanque
Transporte de granéis líquidos
PIataforma
Transporte de máquinas, veículos, produtos siderúrgicos, containers e volumes
pesados.
21. TRANSPORTE TERRESTRE -
FERROVIÁRIO
Sistemas de Serviço
Vagão Completo
Expedidor usa vagão completo para sua carga.
Carregamento por conta do expedidor
Estiva por conta da empresa ferroviária
Vagão Parcial
Geralmente é estabelecido o limite de peso
Agrupamento realizado pela comapanhia ferroviária ou
agente transitário.
22. TRANSPORTE TERRESTRE -
FERROVIÁRIO
PONTOS FORTES
Capacidade
Transporte de grandes quantidades de carga. Exemplo:
Composição com 204 vagões de 100 T de minério e 3 locomotivas
(Total 20.400 toneladas)
Fretes Baixos Crescentes - f (volume)
Baixo Consumo Energético
Manutenção de Estoques em Trânsito
Flexibilidade Combinada
Vagões podem ser transportados em balsas
Adaptação ferro-rodoviária - Rodotrilho
Velocidade
Velocidade superior ao modal rodoviário
23. TRANSPORTE TERRESTRE -
FERROVIÁRIO
PONTOS FRACOS
Necessidade de Transbordo
Transporte complementar entre centros produtores/ consumidores e
terminais ferroviários:
Aumento de riscos de danos provocados por manuseio,
Elevação de custos .
Tempo de Viagem Demorado
Dependência da Disponibilidade de Material Rodante
Baixa Flexibilidade de Rotas (alcance)
Restrições da rede e das diferenças de bitola
Maior Exposição a Furtos
Maior tempo de estocagem e de percurso.
24. TRANSPORTE TERRESTRE -
FERROVIÁRIO
PONTOS FRACOS (BRASIL)
Problemas de interconexão
Falta de padronização de bitola
Exceto no transporte entre o Brasil e a Bolívia, as cargas sofrem baldeação
nos terminais ferroviários nas fronteiras por problemas decorrentes de bitolas
Essas paradas podem acarretar atrasos, roubos e avarias.
BITOLA = Distância entre os trilhos
Tráfego Mútuo
Cobrança de “pedágio” e atrasos quando composições de uma
concessionária passem por outra.
Travessia de centros urbanos
Tempo de viagem irregular
Formação de composições
Paradas no percurso
Congestionamentos
Invasões das faixas de domínio (favelização)
25. TRANSPORTE TERRESTRE -
RODOVIÁRIO
Emprego Ideal
Distâncias superiores a 500 km
Transporte de grandes volumes de carga em longas distâncias.
Produtos com baixo valor agregado
26. TRANSPORTE TERRESTRE -
RODOVIÁRIO
Órgãos Internacionais Reguladores
Dedicados à uniformização dos procedimentos internacionais:
Comissão Econômica da América Latina e Caribe (CEPAL)
Comissão Econômica da Europa (CEPE)
Convenção dos Transportes Internacionais Ferroviários (COTIF)
27. TRANSPORTE TERRESTRE -
FERROVIÁRIO
Composição do Frete Ferroviário
Fatores Básicos:
Quilometragem e Peso da Carga
Estadia
Diária
Fórmula de Cálculo:
Frete Básico + Taxa de Expediente + Taxa Ad Valorem
Formas de Pagamento
Frete pré-pago – Freight Prepaid
Frete a pagar – Freight Collect
29. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
Transporte Aquaviário
Transporte Hidroviário
Transporte Fulvial
Transporte Lacustre
Transporte Marítimo
Navegação de Longo Curso, entre portos internacionais
Mais relevante para trocas internacionais (Brasil)
30. TRANSPORTE MARÍTIMO
Pontos Fortes
Capacidade
Transporte de grandes quantidades de carga.
Transporte de grandes volumes
Competitividade
Tarifas de frete mais baixas
Economia de escala para grandes lotes a longa distância
Flexibilidade de Carga
Pode transportar qualquer tipo de carga
Continuidade de Operações (Containers)
Pode operar sob más condições de tempo
Elevada eficiência energética
31. TRANSPORTE MARÍTIMO
Pontos Fracos
Acessibilidade
Distância entre portos e mercados produtor / consumidor
Pressupõe a existência de portos
Custo da Embalagem
Necessidade de embalagens reforçadas
Velocidade
Modal de transporte mais lento
Tempo de trânsito elevado
Grande Número de Manuseios
Necessidade de transbordo
Maiores riscos de avarias
Frequência de Serviços
Datas e horários de serviços regulares não flexíveis
Agrega custos de armazenagem à mercadoria
32. TRANSPORTE MARÍTIMO
Tipos de Navios
Carga Geral
Mais versátil para qualquer tipo de carga
Dividido longitudinalmente em porões
Porta-Containers
Dividido em células para containers nos porões e decks
Navios Full Containers – só movimentam containers
Roll On Roll Off - RÔ RÔ
Dividido verticalmente em conveses corridos
Apropriados para o transporte de veículos ou carretas
Rail On Rail Off
Compartimentalizados para transportar vagões ferroviários
Float On Float Off
Possui um único convés para mover barcaças (lash, seabee
etc.)
33. TRANSPORTE MARÍTIMO
Tipos de Navios
Granel Líquido
Adequado para o transporte de líquidos e gases liquefeitos
(GLP, GNP);
Dividido em tanques com sistema de bombeamento para
(des)carga;
Atualmente, os petroleiros são as maiores embarcações com
até 500.000 dwt.
Granel Sólido
Dividido longitudinalmente em porões;
Adequado para o transporte de granéis sólidos.
Combinados
Destinados a granéis líquidos e sólidos ao mesmo tempo;
O/O – Ore Oil;
O/B/O - Oil Bulk Ore.
34. TRANSPORTE MARÍTIMO
Perfil das Embarcações
Containeiros
1ª Geração – Ano: 1966 – Menos de 700 TEU’s
2ª Geração – Ano: 1966 – 700 / 1500 TEU’s
3ª Geração – Ano: 1971 – Acima de 2.000 TEU’s
4ª Geração – Ano: 1984 – 3.500 TEU’s
5ª Geração – Ano: 1990 – 5.000 TEU’s
6ª Geração – Ano: 1998 – 6.000 / 10.000 TEU’s
36. TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
Pontos Fortes
Elevada Capacidade de Transporte
Comboios variáveis de carga
Competitividade
Baixo custo operacional
Fretes menores que ferro-rodoviários
Elevada eficiência energética
Pouco poluente
Disponibilidade
Facilitador da Multimodalidade
37. TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
Pontos Fracos
Baixa Velocidade
Capacidade de Transporte Variável
Regime de rios
Rotas Fixas
Necessidade de Transbordo
Eventual necessidade de obras e investimentos para
a regularização e transposição de desníveis de
trechos de rios
Eclusas
Dragagem
38. TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
Emprego Ideal
Transporte de grandes volumes de carga em longas distâncias.
Fluxos contínuos de produtos
Granéis sólidos
Derivados de petróleo
Produtos com baixo valor agregado