SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
Transportes
Prof. Reinaldo Di Lucia
2º Semestre de 2010
Transporte Rodoviário
 É o transporte realizado em estradas de
rodagem e pode ser nacional e internacional.
 O transporte rodoviário nacional é regido pela Lei
11442, de 5 de janeiro de 2007.
 O transporte internacional é regido pelo Acordo
99.704, de 20 de novembro de 1990 sobre
Transporte Internacional Terrestre – firmado entre
Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e
Peru em Montevidéu. Esse convênio regulamenta os
direitos e obrigações no tráfego regular de caminhões
em viagens entre os países consignatários.
Transporte Rodoviário
 No Brasil as rodovias ainda apresentam estado de
conservação ruim, o que aumenta os custos com
manutenção dos veículos.
 A frota é antiga e sujeita a roubo de cargas. É o mais
simples e eficiente entre os modais porém, para
distância com mais de 500 km torna-se antieconômico
pelo elevado custo de consumo de combustível.
Entretanto, devido ao alto tempo de trânsito das
alternativas (ferroviária e cabotagem) é, ainda, o modal
mais utilizado.
 Pela sua flexibilidade é indicado para a distribuição
urbana e onde o percurso é de pequena distância e não
existe necessidade de conexão com outros modais.
Histórico
 1926 – CONSTRUÇÃO RODOVIA RIO –
SP
 1945 – CRIAÇÃO DO FUNDO
RODOVIÁRIO NACIONAL (EXTINTO NA
DECADA DE 80)
 DÉCADA DE 50 – INDUSTRIA
AUTOMOBILÍSTICA
 DÉCADA DE 70 – CONCLUSÃO
CONEXÃO RODOVIÁRIA
Transporte Rodoviário
 Vantagens:
 Adequado para curtas e médias distâncias;
 Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no
acesso às cargas;
 Flexibilidade de horário;
 Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem;
 O desembaraço na alfândega pode ser feito pela própria
empresa transportadora;
 Atua de forma complementar aos outros modais possibilitando a
intermodalidade e a multimodalidade;
 Permite as vendas do tipo entrega porta a porta, trazendo maior
comodidade para exportador e importador.
Transporte Rodoviário
 Desvantagens:
 Fretes mais altos em alguns casos;
 Menor capacidade de carga entre todos os
outros modais;
 Menos competitivo para longas distâncias;
Transporte Rodoviário
 TIPOS DE VEÍCULOS:
 Utilitário - veículo com carroceria única sobre chassi para
passageiros e carga, que possui um só eixo traseiro de rodagem
simples (dois pneus por eixo). Metade da sua capacidade útil é
utilizada ou está adaptada para o transporte de carga, como por
exemplo: Kombi, Fiorino.
 Caminhões: veículos fixos que apresentam carroceria aberta,
em forma de gaiola, plataforma, tanque ou fechados (baús),
sendo que estes últimos podem ser equipados com maquinário
de refrigeração para o transporte de produtos refrigerados ou
congelados.
 Carretas: veículos articulados, com unidades de tração e de
carga em módulos separados. Mais versátil que os caminhões,
podem deixar o semi-reboque sendo carregado e recolhê-lo
posteriormente, permitindo com isso que o transportador realize
maior número de viagens.
 Cegonheiras: específicos para transporte de automóveis;
Transporte Rodoviário
 Boogies/Trailers/Chassis/Plataformas:
veículos apropriados para transporte de
containers, geralmente de 20’ e 40’ (vinte
e quarenta pés).
 Treminhões: veículos semelhantes às
carretas, formados por cavalos
mecânicos, semi reboques e reboques,
portanto compostos de três partes,
podendo carregar dois containeres de 20’.
 CLASSIFICAÇÃO PELA CAPACIDADE DE CARGAS
VEÍCULOS PBT CARGA ÚTIL
UTILITÁRIOS 1 a 4,4 ton 0,5 a 1,2 ton
LEVES 4 a 8,5 ton 2 a 5,5 ton
MÉDIO 11,5 a 23,5 ton 7 a 17 ton
PESADO 15 a 35 ton 10 a 27 ton
Transporte Rodoviário
 TIPOS DE CARROCERIAS
 As carrocerias podem ser classificadas em:
ABERTAS ou FECHADAS
Transporte Rodoviário
Transporte Rodoviário
 CARROCERIAS ABERTAS
 ABERTA COMUM - produtos que só precisam da
proteção da embalagem.
 TREMONHA OU COM CAÇAMBA - transporta
produtos a granel
 PLATAFORMA OU PRANCHA - para produtos de
grande volume
 BOOGIES/TRAILERS/CHASSIS/PLATAFORMAS:
veículos apropriados para transporte de containers,
geralmente de 20’ e 40’ (vinte e quarenta pés).
 GRANELEIRA - para o transporte de cereais a granel
 GAIOLA - para cargas vivas, tambores, butijões, etc
CARROCERIAS ABERTAS
COMUM
GRANELEIRA
PRANCHA OU
PLATAFORMA
TREMONHA OU COM
CAÇAMBA
GAIOLA
Transporte Rodoviário
Transporte Rodoviário
 CARROCERIAS FECHADAS
 BAÚ COMUM - para produto que possa ser
transportado em ambiente fechado
 BAÚ FRIGORIFICADO - para cargas perecíveis
 BARRIGUDA - essa carroceria é rebaixada, é para
cargas de grande altura
 SIDER - é o baú com lona. Tem estrutura de aço ou
alumínio e as laterais são de lona
 CEGONHA - transporta veículos
 TANQUE - para transportar líquidos a granel e gases
em geral
CARROCERIAS FECHADAS
BAÚ COMUM
FRIGORIFICADA
BARRIGUDA
SIDER
OUTROS TIPOS DE CARROCERIAS
TANQUE
CEGONHA
Transporte Rodoviário
 TIPOS DE CARGAS
 Carga Comum ou Geral - São bens transportados em veículos
com carrocerias convencionais, abertas ou fechadas, que não
requerem veículos dotados de estruturas ou carrocerias
adequadas ao seu transporte como, por exemplo: geladeiras,
roupas, remédios e bebidas.
 Carga Industrial - É carga pesada! São as cargas fracionadas
de produtos predominantemente industriais. Exemplos: aço,
peças e componentes, máquinas e equipamentos.
 Grandes Massas - Como o nome já diz, trata-se do transporte
de grandes quantidades de produtos de um mesmo tipo.
 produtos primários ou em fase intermediária de um processo de
transformação.
 transportados a granel; não têm embalagem final.
 formadas de um só tipo de mercadorias, como por exemplo: vigas
pesadas, areia, lenha, sucata, ferro e aço.
Transporte Rodoviário
 Carga Perecível - Produto passível de deterioração ou
decomposição, que exige determinadas condições
ambientais: temperatura, umidade ou ventilação para a
preservação de suas características orgânicas, como
carnes,laticínios.
 Carga Perigosa - carga formada por produtos químicos
como corrosivos, inflamáveis e tóxicos.
 Mudanças - Transporte de móveis, eletrodomésticos ou
objetos de uso pessoal, realizado em veículos de
carroceria fechada e com acondicionamento adequado.
Transporte Rodoviário
 Bebidas - O transporte de bebidas é feito com
suas respectivas embalagens.
 Carga Viva - Animais vivos transportados para
transferência ou abate como gado, galinhas e
cavalos.
 Carga Não Limpa - Cargas que sujam o
pessoal responsável pelo seu manuseio, a
carroceria e outras cargas quando misturadas
no mesmo carregamento. Por exemplo, o
transporte de carvão.
Transporte Rodoviário
 DOCUMENTAÇÃO DA CARGA
 NOTA FISCAL: É o documento que
comprova a existência de um ato comercial
(compra e venda de mercadorias ou
prestação de serviços) ; tem a necessidade
maior de atender às exigências do Fisco,
quanto ao trânsito das mercadorias e das
operações realizadas entre adquirentes e
fornecedores.
Transporte Rodoviário
 CONHECIMENTO DE TRANSPORTE é um documento fiscal, de
porte obrigatório, que formaliza a prestação do serviço de
transporte. Será emitido:
 Serviço intermunicipal de transporte rodoviário de carga, será
emitido, no mínimo, em 4 (quatro) vias, com a seguinte destinação :
 1ª via será entregue ao tomador do serviço;
 2ª via acompanhará o transporte até o destino, podendo servir como
comprovante de entrega;
 3ª via acompanhará o transporte, para controle do fisco deste Estado;
 4ª via ficará presa ao bloco, para exibição ao fisco.
 Serviço interestadual de transporte rodoviário de carga, será
emitido, no mínimo, em 5 (cinco) vias, obedecida a destinação
anterior, devendo a 5ª via acompanhar o transporte, para controle
do fisco de destino.
Transporte Rodoviário
 ORDEM DE COLETA E ENTREGA – documento não fiscal de
porte não obrigatório que autoriza a retirada da mercadoria.
 MANIFESTO DE CARGA – documento fiscal, de porte não
obrigatório, tem como objetivo agrupar e discriminar as Notas
Fiscais e Conhecimentos de um mesmo veículo.
 AUTORIZAÇÃO DE CARREGAMENTO E TRANSPORTE:
documento emitido para o transporte de cargas a granel
(combustíveis líquidos ou gasosos) e de produtos químicos ou
petroquímicos, que no momento da contratação do serviço não
conheçam os dados relativos ao peso, distância e valor da
prestação do serviço.
Transporte Rodoviário
 CUBAGEM
 É um sistema para ajuste para cobranças de tarifas de
transportes de cargas, considerando o espaço ocupado pela
mercadoria no veículo e seu respectivo peso.
 ELEMENTOS
 a) Peso (kg): é o peso efetivo da mercadoria em kg.
 b) Volume (m3): é o espaço ocupado pela mercadoria. Para
calcular o volume consideramos as 3 dimensões da mercadoria:
comprimento (c), largura (l) e altura (a).
 O volume é obtido multiplicando-se as 3 dimensões.
VOLUME = COMPRIMENTO x LARGURA x ALTURA
Transporte Rodoviário
 C) Densidade (kg / m3): é a relação entre o peso e o volume da
mercadoria
 A densidade ideal de uma mercadoria ocorre quando a
capacidade de um veículo está totalmente aproveitada. Para
efeito de cálculo considera-se que cada m3 será ocupado por
300 kg.
DENSIDADE =
PESO (kg)
VOLUME (m3)
PESO CUBADO = 300 x volume
Transporte Rodoviário
 CÓDIGO DE TRANSITO BRASILEIRO (CTB)
 REGULAMENTAÇÃO: Lei 9503 de 23/09/1997
 SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
 ÓRGÃOS NORMATIVOS:
 CONTRAN : Conselho Nacional de Trânsito
 CETRAN: Conselho Estadual de Trânsito
 CONTRADIFE: Conselho de Trânsito do Distrito Federal
 ORGÃOS EXECUTIVOS:
 DENATRAN: Departamento Nacional de Trânsito
 DNIT: Departamento Nacional de Infra-Estrutura de
Transportes
Situação do transporte rodoviário
no Brasil
 6,4 % do PIB
 40 mil empresas transportadoras
 2,5 milhões de trabalhadores
 Mais de 300 mil transportadores
autônomos
Matriz de transporte brasileira
Principal Responsável pelo Transporte de Cargas no Brasil
61,1%
20,7%
13,6%
4,2%
0,4%
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário
Dutoviário
Aéreo
Matriz de Transporte de Cargas no Brasil
Fonte: ANTT(2005)
Investimento em transportes
Investimento em Transportes
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
3.000,00
3.500,00
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Ano
Investimento
(
Milhões
de
Reais)
Principais entraves
Fonte Pesquisa Rodoviária (2004)
Estado Geral das Rodovias
11,6%
13,7%
36,4%
23,7%
14,6% Ótimo
Bom
Deficiente
Ruim
Péssimo
Pesquisa Rodoviária CNT (2004)
Qualidade da Infra-estrutura
Principais entraves
Fonte Pesquisa Rodoviária (2004)
Fonte Pesquisa Rodoviária (2004)
Estado da Pavimentação
36,2%
7,7%
33,4%
13,6%
9,1% Ótimo
Bom
Deficiente
Ruim
Péssimo
Pesquisa Rodoviária CNT (2004)
Qualidade da Infra-estrutura
Qualidade da Infra-Estrutura
56,1% do pavimento em estado crítico (41.911 Km)
Qualidade da Infra-Estrutura
11,1% do pavimento com afundamentos, ondulações ou
buracos (8.280 Km)
Qualidade da Infra-Estrutura
Estado da Sinalização
23,9%
10,8%
28,3%
18,8%
18,3% Ótimo
Bom
Deficiente
Ruim
Péssimo
Pesquisa Rodoviária CNT (2004)
Estado da sinalização
Qualidade da Infra-Estrutura
24,6% da extensão das rodovias com placas encobertas por
mato (18.355 Km)
Estado da Sinalização
Qualidade da Infra-Estrutura
Estado da Geometria das Vias
6,9%
12,4%
23,8%
24,9%
32,0%
Ótimo
Bom
Deficiente
Ruim
Péssimo
Qualidade da Infra-Estrutura
39,8% sem acostamento (30.072 Km)
90,1% de pistas de rolamento simples (67.239 Km)
Qualidade da Infra-Estrutura
23,7
21,5
2,2 3,5
36,4
38,4
57,6
66,2
76,5
13,7 16,0 28,4
18,0
11,6 10,0
2,9
14,1
0,3 0,3
14,6
1,2
35,8
1,7
5,1
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
2000 2001 2002 2003 2004
Ótimo
Bom
Deficiente
Ruim
Péssimo
EVOLUÇÃO DO ESTADO GERAL DAS RODOVIAS
Fonte: Pesquisa Rodoviária CNT
Aumento do Roubo de Cargas
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
94 95 96 97 98 99 00 01
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
94 95 96 97 98 99 00 01
Roubo de Carga:
Prejuízo em Milhões de R$
Roubo de Carga:
Total de Ocorrências Anuais
Houve um aumento de 110% do número de ocorrências de 1994 para
2000, com prejuízos próximos de R$ 500 milhões
ENVELHECIMENTO DA FROTA
• Frota rodoviária com idade média de 17,5 anos
17,5 17,7 18,0 18,2
19,5
20,9
2000 2001 2002 2003 20082013
17,5 17,7 18,0 18,2
19,5
20,9
2000 2001 2002 2003 20082013
17,5 17,7 18,0 18,2
19,5
20,9
2000 2001 2002 2003 20082013
41.313
41.646
25.659
37.769
50.419
56.153
42.134
54.769
52.806
50.835
69.273
73.517
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
Evolução das Vendas de
Caminhões no Mercado Interno
Cenário da Evolução da Idade
Média da Frota
Idade Média: 17,5 anos
Projeção para 2013: 20,9 anos
Modal Ferroviário
Modal Ferroviário
 AGÊNCIA REGULADORA:
 ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres
 MALHA FERROVIÁRIA:
 O Brasil possui uma malha ferroviária de 29.817 km, dentre
linhas principais e ramais (fonte ANTT/2008)
 PRODUTOS TRANSPORTADOS:
 O transporte ferroviário é adequado para o transporte de
mercadorias de baixo valor agregado e grandes quantidades
tais como produtos agrícolas, derivados de petróleo, minérios de
ferro, produtos siderúrgicos, fertilizantes, entre outros.
 Este modal não é tão ágil como o rodoviário no acesso as
cargas uma vez que estas têm que ser levadas aos terminais
ferroviários para embarque
Modal Ferroviário
 Vantagens:
 Capacidade de movimentar grande quantidade de carga
 Adequado para longas distâncias
 Baixo custo do transporte
 Baixo custo de infra-estrutura
 Diversas opções energéticas
 Material rodante de longa duração
 Desvantagens:
 Diferença na largura das bitolas (1,00 m, 1,435 m, 1,60m); 
predomina 1,00 m e 1,60 m
 Menor flexibilidade no trajeto devido a restrições da rede
 Necessidade maior de transbordo
 Baixa velocidade dos trens (No Brasil, a velocidade média dos trens é
de 25 km/h, enquanto que nos EUA a velocidade média é de 80 km/h)
 Tempo de viagem demorado e irregular
 Alta exposição a furtos, em virtude da armazenagem precária ao longo
da origem e o destino final da mercadoria
Modal Ferroviário
Modal Ferroviário
 Desde a privatização das ferrovias, excelentes
resultados têm sido obtidos:
 Aumento do número de locomotivas em tráfego, em
51 %
 Produtividade aumentou em 266 %
 O consumo de combustível foi reduzido em 11 %
 A tarifa média cobrada aos usuários caiu 30 %
 Volume transportado cresceu 48
 Número de acidentes decresceu 36 %, de 100 para
63,7 acidentes/milhão de trem/km
Modal Aquaviário
 AGÊNCIA REGULADORA:
 ANTAQ – Agência Nacional de Transporte Aquaviário.
 ORGÃOS NACIONAIS:
 STA – Secretaria de Fomento para Ações de Transporte faz
parte do Ministério dos Transportes e suas atribuições são,
basicamente, métodos de estímulo e fomento ao setor
aquaviário em todo o território nacional.
 DFMM - Departamento do Fundo da Marinha Mercante -
cuida basicamente do Fundo da Marinha Mercante, que é um
recurso advindo do AFRMM – Adicional do Frete para
Renovação da Marinha, estes recursos são para renovar,
reformar, construir e modernizar a frota mercante brasileira,
podendo inclusive, ser usado para a construção de barcos de
pesca
Modal Aquaviário
 Sub-modais:
 Marítimo, fluvial e lacustre
 Tipos de navegação:
 Navegação de cabotagem: é aquela realizada entre os portos ou
pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou estas e as
vias navegáveis interiores;
 Navegação de longo curso: navegação realizada entre portos
brasileiros e estrangeiros;
 Navegação de apoio portuário: realizada exclusivamente nos portos e
terminais aquaviário, para atendimento a embarcações e instalações
portuárias.
 Navegação interior: é aquela realizada em hidrovias interiores, em
percurso nacional ou internacional;
 Navegação de apoio marítimo: é a realizada para o apoio logístico a
embarcações e instalações em águas territoriais nacionais e na Zona
Econômica, que atuem nas atividades de pesquisa e lavra de minerais
e hidrocarbonetos
Modal Aquaviário
 Vantagens:
 Maior capacidade de carga
 Carrega qualquer tipo de carga
 Menor custo de transporte
 Baixo consumo de energia
 Desvantagens:
 Necessidade de transbordo nos portos
 Ineficiência portuária, responsável pelos grandes
congestionamentos nos portos
 Distância dos centros de produção
 Maior exigência de embalagens
 Menor flexibilidade nos serviços
Modal Aquaviário

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a arquivos_21AULAMODAISDETRANSPORTEa87484.ppt

Modais de transporte logística
Modais de transporte logísticaModais de transporte logística
Modais de transporte logísticaMAYKON89
 
Vantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimoVantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimofrancisogam
 
Vantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimoVantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimofrancisogam
 
Modais de Transportes.ppt
Modais de Transportes.pptModais de Transportes.ppt
Modais de Transportes.pptOzaiasCarvalho
 
Arrumação no Transporte de Cargas.pdf
Arrumação no Transporte de Cargas.pdfArrumação no Transporte de Cargas.pdf
Arrumação no Transporte de Cargas.pdfRosana Andrea Miranda
 
Seminriotransporteareodecargas 101126210659-phpapp01
Seminriotransporteareodecargas 101126210659-phpapp01Seminriotransporteareodecargas 101126210659-phpapp01
Seminriotransporteareodecargas 101126210659-phpapp01Nayme Silva
 
TRANSPORTE AÉREO DE CARGAS - Geografia dos Transportes
TRANSPORTE AÉREO DE CARGAS - Geografia dos TransportesTRANSPORTE AÉREO DE CARGAS - Geografia dos Transportes
TRANSPORTE AÉREO DE CARGAS - Geografia dos TransportesVirna Salgado Barra
 
Logistica internacional material de apoio
Logistica internacional material de apoioLogistica internacional material de apoio
Logistica internacional material de apoioAnderson Azevedo
 
Transporte e logística aula 01 - 13 fev2012-1
Transporte e logística   aula 01 - 13 fev2012-1Transporte e logística   aula 01 - 13 fev2012-1
Transporte e logística aula 01 - 13 fev2012-1André Bathista
 

Semelhante a arquivos_21AULAMODAISDETRANSPORTEa87484.ppt (20)

Modal hidroviário
Modal hidroviárioModal hidroviário
Modal hidroviário
 
gps8_transportes.pptx
gps8_transportes.pptxgps8_transportes.pptx
gps8_transportes.pptx
 
Modais de transporte logística
Modais de transporte logísticaModais de transporte logística
Modais de transporte logística
 
Vantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimoVantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimo
 
Vantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimoVantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimo
 
Transportes
TransportesTransportes
Transportes
 
Slide modal rodoviário
Slide   modal rodoviárioSlide   modal rodoviário
Slide modal rodoviário
 
Transportes
TransportesTransportes
Transportes
 
Modais de Transportes.ppt
Modais de Transportes.pptModais de Transportes.ppt
Modais de Transportes.ppt
 
Arrumação no Transporte de Cargas.pdf
Arrumação no Transporte de Cargas.pdfArrumação no Transporte de Cargas.pdf
Arrumação no Transporte de Cargas.pdf
 
Trabalho De Geografia Transportes
Trabalho De Geografia   TransportesTrabalho De Geografia   Transportes
Trabalho De Geografia Transportes
 
PNV_3411_2017.ppt
PNV_3411_2017.pptPNV_3411_2017.ppt
PNV_3411_2017.ppt
 
Modal Rodoviário
Modal RodoviárioModal Rodoviário
Modal Rodoviário
 
Wq
WqWq
Wq
 
Seminriotransporteareodecargas 101126210659-phpapp01
Seminriotransporteareodecargas 101126210659-phpapp01Seminriotransporteareodecargas 101126210659-phpapp01
Seminriotransporteareodecargas 101126210659-phpapp01
 
Transporte Aéreo de Cargas
Transporte Aéreo de CargasTransporte Aéreo de Cargas
Transporte Aéreo de Cargas
 
TRANSPORTE AÉREO DE CARGAS - Geografia dos Transportes
TRANSPORTE AÉREO DE CARGAS - Geografia dos TransportesTRANSPORTE AÉREO DE CARGAS - Geografia dos Transportes
TRANSPORTE AÉREO DE CARGAS - Geografia dos Transportes
 
Logistica internacional material de apoio
Logistica internacional material de apoioLogistica internacional material de apoio
Logistica internacional material de apoio
 
Módulo 7
Módulo 7Módulo 7
Módulo 7
 
Transporte e logística aula 01 - 13 fev2012-1
Transporte e logística   aula 01 - 13 fev2012-1Transporte e logística   aula 01 - 13 fev2012-1
Transporte e logística aula 01 - 13 fev2012-1
 

Mais de JonasDias35

Tecnicas de vendas kaua kaua isaac (1).pptx trabalho 1000.pptx
Tecnicas de vendas kaua kaua isaac (1).pptx trabalho 1000.pptxTecnicas de vendas kaua kaua isaac (1).pptx trabalho 1000.pptx
Tecnicas de vendas kaua kaua isaac (1).pptx trabalho 1000.pptxJonasDias35
 
3.Metodologia GePlanes_Estrat Mapa Estratégico.pptx
3.Metodologia GePlanes_Estrat Mapa Estratégico.pptx3.Metodologia GePlanes_Estrat Mapa Estratégico.pptx
3.Metodologia GePlanes_Estrat Mapa Estratégico.pptxJonasDias35
 
MBA Gestão Estratégica de Pessoas.pptx
MBA Gestão Estratégica de Pessoas.pptxMBA Gestão Estratégica de Pessoas.pptx
MBA Gestão Estratégica de Pessoas.pptxJonasDias35
 
4.Metodologia GePlanes_ind e meta.pptx
4.Metodologia GePlanes_ind e meta.pptx4.Metodologia GePlanes_ind e meta.pptx
4.Metodologia GePlanes_ind e meta.pptxJonasDias35
 
Apresentao_em_slides.pdf
Apresentao_em_slides.pdfApresentao_em_slides.pdf
Apresentao_em_slides.pdfJonasDias35
 
SLIDES - CARVALHO-RABECHINI_prova final (1).pdf
SLIDES - CARVALHO-RABECHINI_prova final (1).pdfSLIDES - CARVALHO-RABECHINI_prova final (1).pdf
SLIDES - CARVALHO-RABECHINI_prova final (1).pdfJonasDias35
 
Diagrama de Pareto.pptx
Diagrama de Pareto.pptxDiagrama de Pareto.pptx
Diagrama de Pareto.pptxJonasDias35
 
Slides-prof.-Raphael.pdf
Slides-prof.-Raphael.pdfSlides-prof.-Raphael.pdf
Slides-prof.-Raphael.pdfJonasDias35
 
Teorias de Administração - 1ª aula.pdf
Teorias de Administração - 1ª aula.pdfTeorias de Administração - 1ª aula.pdf
Teorias de Administração - 1ª aula.pdfJonasDias35
 

Mais de JonasDias35 (11)

Tecnicas de vendas kaua kaua isaac (1).pptx trabalho 1000.pptx
Tecnicas de vendas kaua kaua isaac (1).pptx trabalho 1000.pptxTecnicas de vendas kaua kaua isaac (1).pptx trabalho 1000.pptx
Tecnicas de vendas kaua kaua isaac (1).pptx trabalho 1000.pptx
 
278847192.pdf
278847192.pdf278847192.pdf
278847192.pdf
 
3.Metodologia GePlanes_Estrat Mapa Estratégico.pptx
3.Metodologia GePlanes_Estrat Mapa Estratégico.pptx3.Metodologia GePlanes_Estrat Mapa Estratégico.pptx
3.Metodologia GePlanes_Estrat Mapa Estratégico.pptx
 
MBA Gestão Estratégica de Pessoas.pptx
MBA Gestão Estratégica de Pessoas.pptxMBA Gestão Estratégica de Pessoas.pptx
MBA Gestão Estratégica de Pessoas.pptx
 
4.Metodologia GePlanes_ind e meta.pptx
4.Metodologia GePlanes_ind e meta.pptx4.Metodologia GePlanes_ind e meta.pptx
4.Metodologia GePlanes_ind e meta.pptx
 
dove.pdf
dove.pdfdove.pdf
dove.pdf
 
Apresentao_em_slides.pdf
Apresentao_em_slides.pdfApresentao_em_slides.pdf
Apresentao_em_slides.pdf
 
SLIDES - CARVALHO-RABECHINI_prova final (1).pdf
SLIDES - CARVALHO-RABECHINI_prova final (1).pdfSLIDES - CARVALHO-RABECHINI_prova final (1).pdf
SLIDES - CARVALHO-RABECHINI_prova final (1).pdf
 
Diagrama de Pareto.pptx
Diagrama de Pareto.pptxDiagrama de Pareto.pptx
Diagrama de Pareto.pptx
 
Slides-prof.-Raphael.pdf
Slides-prof.-Raphael.pdfSlides-prof.-Raphael.pdf
Slides-prof.-Raphael.pdf
 
Teorias de Administração - 1ª aula.pdf
Teorias de Administração - 1ª aula.pdfTeorias de Administração - 1ª aula.pdf
Teorias de Administração - 1ª aula.pdf
 

arquivos_21AULAMODAISDETRANSPORTEa87484.ppt

  • 1. Transportes Prof. Reinaldo Di Lucia 2º Semestre de 2010
  • 2. Transporte Rodoviário  É o transporte realizado em estradas de rodagem e pode ser nacional e internacional.  O transporte rodoviário nacional é regido pela Lei 11442, de 5 de janeiro de 2007.  O transporte internacional é regido pelo Acordo 99.704, de 20 de novembro de 1990 sobre Transporte Internacional Terrestre – firmado entre Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e Peru em Montevidéu. Esse convênio regulamenta os direitos e obrigações no tráfego regular de caminhões em viagens entre os países consignatários.
  • 3. Transporte Rodoviário  No Brasil as rodovias ainda apresentam estado de conservação ruim, o que aumenta os custos com manutenção dos veículos.  A frota é antiga e sujeita a roubo de cargas. É o mais simples e eficiente entre os modais porém, para distância com mais de 500 km torna-se antieconômico pelo elevado custo de consumo de combustível. Entretanto, devido ao alto tempo de trânsito das alternativas (ferroviária e cabotagem) é, ainda, o modal mais utilizado.  Pela sua flexibilidade é indicado para a distribuição urbana e onde o percurso é de pequena distância e não existe necessidade de conexão com outros modais.
  • 4. Histórico  1926 – CONSTRUÇÃO RODOVIA RIO – SP  1945 – CRIAÇÃO DO FUNDO RODOVIÁRIO NACIONAL (EXTINTO NA DECADA DE 80)  DÉCADA DE 50 – INDUSTRIA AUTOMOBILÍSTICA  DÉCADA DE 70 – CONCLUSÃO CONEXÃO RODOVIÁRIA
  • 5. Transporte Rodoviário  Vantagens:  Adequado para curtas e médias distâncias;  Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas;  Flexibilidade de horário;  Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem;  O desembaraço na alfândega pode ser feito pela própria empresa transportadora;  Atua de forma complementar aos outros modais possibilitando a intermodalidade e a multimodalidade;  Permite as vendas do tipo entrega porta a porta, trazendo maior comodidade para exportador e importador.
  • 6. Transporte Rodoviário  Desvantagens:  Fretes mais altos em alguns casos;  Menor capacidade de carga entre todos os outros modais;  Menos competitivo para longas distâncias;
  • 7. Transporte Rodoviário  TIPOS DE VEÍCULOS:  Utilitário - veículo com carroceria única sobre chassi para passageiros e carga, que possui um só eixo traseiro de rodagem simples (dois pneus por eixo). Metade da sua capacidade útil é utilizada ou está adaptada para o transporte de carga, como por exemplo: Kombi, Fiorino.  Caminhões: veículos fixos que apresentam carroceria aberta, em forma de gaiola, plataforma, tanque ou fechados (baús), sendo que estes últimos podem ser equipados com maquinário de refrigeração para o transporte de produtos refrigerados ou congelados.  Carretas: veículos articulados, com unidades de tração e de carga em módulos separados. Mais versátil que os caminhões, podem deixar o semi-reboque sendo carregado e recolhê-lo posteriormente, permitindo com isso que o transportador realize maior número de viagens.  Cegonheiras: específicos para transporte de automóveis;
  • 8. Transporte Rodoviário  Boogies/Trailers/Chassis/Plataformas: veículos apropriados para transporte de containers, geralmente de 20’ e 40’ (vinte e quarenta pés).  Treminhões: veículos semelhantes às carretas, formados por cavalos mecânicos, semi reboques e reboques, portanto compostos de três partes, podendo carregar dois containeres de 20’.
  • 9.  CLASSIFICAÇÃO PELA CAPACIDADE DE CARGAS VEÍCULOS PBT CARGA ÚTIL UTILITÁRIOS 1 a 4,4 ton 0,5 a 1,2 ton LEVES 4 a 8,5 ton 2 a 5,5 ton MÉDIO 11,5 a 23,5 ton 7 a 17 ton PESADO 15 a 35 ton 10 a 27 ton Transporte Rodoviário
  • 10.  TIPOS DE CARROCERIAS  As carrocerias podem ser classificadas em: ABERTAS ou FECHADAS Transporte Rodoviário
  • 11. Transporte Rodoviário  CARROCERIAS ABERTAS  ABERTA COMUM - produtos que só precisam da proteção da embalagem.  TREMONHA OU COM CAÇAMBA - transporta produtos a granel  PLATAFORMA OU PRANCHA - para produtos de grande volume  BOOGIES/TRAILERS/CHASSIS/PLATAFORMAS: veículos apropriados para transporte de containers, geralmente de 20’ e 40’ (vinte e quarenta pés).  GRANELEIRA - para o transporte de cereais a granel  GAIOLA - para cargas vivas, tambores, butijões, etc
  • 12. CARROCERIAS ABERTAS COMUM GRANELEIRA PRANCHA OU PLATAFORMA TREMONHA OU COM CAÇAMBA GAIOLA Transporte Rodoviário
  • 13. Transporte Rodoviário  CARROCERIAS FECHADAS  BAÚ COMUM - para produto que possa ser transportado em ambiente fechado  BAÚ FRIGORIFICADO - para cargas perecíveis  BARRIGUDA - essa carroceria é rebaixada, é para cargas de grande altura  SIDER - é o baú com lona. Tem estrutura de aço ou alumínio e as laterais são de lona  CEGONHA - transporta veículos  TANQUE - para transportar líquidos a granel e gases em geral
  • 15. Transporte Rodoviário  TIPOS DE CARGAS  Carga Comum ou Geral - São bens transportados em veículos com carrocerias convencionais, abertas ou fechadas, que não requerem veículos dotados de estruturas ou carrocerias adequadas ao seu transporte como, por exemplo: geladeiras, roupas, remédios e bebidas.  Carga Industrial - É carga pesada! São as cargas fracionadas de produtos predominantemente industriais. Exemplos: aço, peças e componentes, máquinas e equipamentos.  Grandes Massas - Como o nome já diz, trata-se do transporte de grandes quantidades de produtos de um mesmo tipo.  produtos primários ou em fase intermediária de um processo de transformação.  transportados a granel; não têm embalagem final.  formadas de um só tipo de mercadorias, como por exemplo: vigas pesadas, areia, lenha, sucata, ferro e aço.
  • 16. Transporte Rodoviário  Carga Perecível - Produto passível de deterioração ou decomposição, que exige determinadas condições ambientais: temperatura, umidade ou ventilação para a preservação de suas características orgânicas, como carnes,laticínios.  Carga Perigosa - carga formada por produtos químicos como corrosivos, inflamáveis e tóxicos.  Mudanças - Transporte de móveis, eletrodomésticos ou objetos de uso pessoal, realizado em veículos de carroceria fechada e com acondicionamento adequado.
  • 17. Transporte Rodoviário  Bebidas - O transporte de bebidas é feito com suas respectivas embalagens.  Carga Viva - Animais vivos transportados para transferência ou abate como gado, galinhas e cavalos.  Carga Não Limpa - Cargas que sujam o pessoal responsável pelo seu manuseio, a carroceria e outras cargas quando misturadas no mesmo carregamento. Por exemplo, o transporte de carvão.
  • 18. Transporte Rodoviário  DOCUMENTAÇÃO DA CARGA  NOTA FISCAL: É o documento que comprova a existência de um ato comercial (compra e venda de mercadorias ou prestação de serviços) ; tem a necessidade maior de atender às exigências do Fisco, quanto ao trânsito das mercadorias e das operações realizadas entre adquirentes e fornecedores.
  • 19. Transporte Rodoviário  CONHECIMENTO DE TRANSPORTE é um documento fiscal, de porte obrigatório, que formaliza a prestação do serviço de transporte. Será emitido:  Serviço intermunicipal de transporte rodoviário de carga, será emitido, no mínimo, em 4 (quatro) vias, com a seguinte destinação :  1ª via será entregue ao tomador do serviço;  2ª via acompanhará o transporte até o destino, podendo servir como comprovante de entrega;  3ª via acompanhará o transporte, para controle do fisco deste Estado;  4ª via ficará presa ao bloco, para exibição ao fisco.  Serviço interestadual de transporte rodoviário de carga, será emitido, no mínimo, em 5 (cinco) vias, obedecida a destinação anterior, devendo a 5ª via acompanhar o transporte, para controle do fisco de destino.
  • 20. Transporte Rodoviário  ORDEM DE COLETA E ENTREGA – documento não fiscal de porte não obrigatório que autoriza a retirada da mercadoria.  MANIFESTO DE CARGA – documento fiscal, de porte não obrigatório, tem como objetivo agrupar e discriminar as Notas Fiscais e Conhecimentos de um mesmo veículo.  AUTORIZAÇÃO DE CARREGAMENTO E TRANSPORTE: documento emitido para o transporte de cargas a granel (combustíveis líquidos ou gasosos) e de produtos químicos ou petroquímicos, que no momento da contratação do serviço não conheçam os dados relativos ao peso, distância e valor da prestação do serviço.
  • 21. Transporte Rodoviário  CUBAGEM  É um sistema para ajuste para cobranças de tarifas de transportes de cargas, considerando o espaço ocupado pela mercadoria no veículo e seu respectivo peso.  ELEMENTOS  a) Peso (kg): é o peso efetivo da mercadoria em kg.  b) Volume (m3): é o espaço ocupado pela mercadoria. Para calcular o volume consideramos as 3 dimensões da mercadoria: comprimento (c), largura (l) e altura (a).  O volume é obtido multiplicando-se as 3 dimensões. VOLUME = COMPRIMENTO x LARGURA x ALTURA
  • 22. Transporte Rodoviário  C) Densidade (kg / m3): é a relação entre o peso e o volume da mercadoria  A densidade ideal de uma mercadoria ocorre quando a capacidade de um veículo está totalmente aproveitada. Para efeito de cálculo considera-se que cada m3 será ocupado por 300 kg. DENSIDADE = PESO (kg) VOLUME (m3) PESO CUBADO = 300 x volume
  • 23. Transporte Rodoviário  CÓDIGO DE TRANSITO BRASILEIRO (CTB)  REGULAMENTAÇÃO: Lei 9503 de 23/09/1997  SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO  ÓRGÃOS NORMATIVOS:  CONTRAN : Conselho Nacional de Trânsito  CETRAN: Conselho Estadual de Trânsito  CONTRADIFE: Conselho de Trânsito do Distrito Federal  ORGÃOS EXECUTIVOS:  DENATRAN: Departamento Nacional de Trânsito  DNIT: Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
  • 24. Situação do transporte rodoviário no Brasil  6,4 % do PIB  40 mil empresas transportadoras  2,5 milhões de trabalhadores  Mais de 300 mil transportadores autônomos
  • 25. Matriz de transporte brasileira Principal Responsável pelo Transporte de Cargas no Brasil 61,1% 20,7% 13,6% 4,2% 0,4% Rodoviário Ferroviário Aquaviário Dutoviário Aéreo Matriz de Transporte de Cargas no Brasil Fonte: ANTT(2005)
  • 26. Investimento em transportes Investimento em Transportes 0,00 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 2.500,00 3.000,00 3.500,00 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Ano Investimento ( Milhões de Reais)
  • 27. Principais entraves Fonte Pesquisa Rodoviária (2004) Estado Geral das Rodovias 11,6% 13,7% 36,4% 23,7% 14,6% Ótimo Bom Deficiente Ruim Péssimo Pesquisa Rodoviária CNT (2004) Qualidade da Infra-estrutura
  • 28. Principais entraves Fonte Pesquisa Rodoviária (2004) Fonte Pesquisa Rodoviária (2004) Estado da Pavimentação 36,2% 7,7% 33,4% 13,6% 9,1% Ótimo Bom Deficiente Ruim Péssimo Pesquisa Rodoviária CNT (2004) Qualidade da Infra-estrutura
  • 29. Qualidade da Infra-Estrutura 56,1% do pavimento em estado crítico (41.911 Km)
  • 30. Qualidade da Infra-Estrutura 11,1% do pavimento com afundamentos, ondulações ou buracos (8.280 Km)
  • 31. Qualidade da Infra-Estrutura Estado da Sinalização 23,9% 10,8% 28,3% 18,8% 18,3% Ótimo Bom Deficiente Ruim Péssimo Pesquisa Rodoviária CNT (2004) Estado da sinalização
  • 32. Qualidade da Infra-Estrutura 24,6% da extensão das rodovias com placas encobertas por mato (18.355 Km) Estado da Sinalização
  • 33. Qualidade da Infra-Estrutura Estado da Geometria das Vias 6,9% 12,4% 23,8% 24,9% 32,0% Ótimo Bom Deficiente Ruim Péssimo
  • 34. Qualidade da Infra-Estrutura 39,8% sem acostamento (30.072 Km) 90,1% de pistas de rolamento simples (67.239 Km)
  • 35. Qualidade da Infra-Estrutura 23,7 21,5 2,2 3,5 36,4 38,4 57,6 66,2 76,5 13,7 16,0 28,4 18,0 11,6 10,0 2,9 14,1 0,3 0,3 14,6 1,2 35,8 1,7 5,1 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 2000 2001 2002 2003 2004 Ótimo Bom Deficiente Ruim Péssimo EVOLUÇÃO DO ESTADO GERAL DAS RODOVIAS Fonte: Pesquisa Rodoviária CNT
  • 36. Aumento do Roubo de Cargas 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 94 95 96 97 98 99 00 01 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 94 95 96 97 98 99 00 01 Roubo de Carga: Prejuízo em Milhões de R$ Roubo de Carga: Total de Ocorrências Anuais Houve um aumento de 110% do número de ocorrências de 1994 para 2000, com prejuízos próximos de R$ 500 milhões
  • 37. ENVELHECIMENTO DA FROTA • Frota rodoviária com idade média de 17,5 anos 17,5 17,7 18,0 18,2 19,5 20,9 2000 2001 2002 2003 20082013 17,5 17,7 18,0 18,2 19,5 20,9 2000 2001 2002 2003 20082013 17,5 17,7 18,0 18,2 19,5 20,9 2000 2001 2002 2003 20082013 41.313 41.646 25.659 37.769 50.419 56.153 42.134 54.769 52.806 50.835 69.273 73.517 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Evolução das Vendas de Caminhões no Mercado Interno Cenário da Evolução da Idade Média da Frota Idade Média: 17,5 anos Projeção para 2013: 20,9 anos
  • 39. Modal Ferroviário  AGÊNCIA REGULADORA:  ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres  MALHA FERROVIÁRIA:  O Brasil possui uma malha ferroviária de 29.817 km, dentre linhas principais e ramais (fonte ANTT/2008)  PRODUTOS TRANSPORTADOS:  O transporte ferroviário é adequado para o transporte de mercadorias de baixo valor agregado e grandes quantidades tais como produtos agrícolas, derivados de petróleo, minérios de ferro, produtos siderúrgicos, fertilizantes, entre outros.  Este modal não é tão ágil como o rodoviário no acesso as cargas uma vez que estas têm que ser levadas aos terminais ferroviários para embarque
  • 40. Modal Ferroviário  Vantagens:  Capacidade de movimentar grande quantidade de carga  Adequado para longas distâncias  Baixo custo do transporte  Baixo custo de infra-estrutura  Diversas opções energéticas  Material rodante de longa duração  Desvantagens:  Diferença na largura das bitolas (1,00 m, 1,435 m, 1,60m);  predomina 1,00 m e 1,60 m  Menor flexibilidade no trajeto devido a restrições da rede  Necessidade maior de transbordo  Baixa velocidade dos trens (No Brasil, a velocidade média dos trens é de 25 km/h, enquanto que nos EUA a velocidade média é de 80 km/h)  Tempo de viagem demorado e irregular  Alta exposição a furtos, em virtude da armazenagem precária ao longo da origem e o destino final da mercadoria
  • 42. Modal Ferroviário  Desde a privatização das ferrovias, excelentes resultados têm sido obtidos:  Aumento do número de locomotivas em tráfego, em 51 %  Produtividade aumentou em 266 %  O consumo de combustível foi reduzido em 11 %  A tarifa média cobrada aos usuários caiu 30 %  Volume transportado cresceu 48  Número de acidentes decresceu 36 %, de 100 para 63,7 acidentes/milhão de trem/km
  • 43. Modal Aquaviário  AGÊNCIA REGULADORA:  ANTAQ – Agência Nacional de Transporte Aquaviário.  ORGÃOS NACIONAIS:  STA – Secretaria de Fomento para Ações de Transporte faz parte do Ministério dos Transportes e suas atribuições são, basicamente, métodos de estímulo e fomento ao setor aquaviário em todo o território nacional.  DFMM - Departamento do Fundo da Marinha Mercante - cuida basicamente do Fundo da Marinha Mercante, que é um recurso advindo do AFRMM – Adicional do Frete para Renovação da Marinha, estes recursos são para renovar, reformar, construir e modernizar a frota mercante brasileira, podendo inclusive, ser usado para a construção de barcos de pesca
  • 44. Modal Aquaviário  Sub-modais:  Marítimo, fluvial e lacustre  Tipos de navegação:  Navegação de cabotagem: é aquela realizada entre os portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou estas e as vias navegáveis interiores;  Navegação de longo curso: navegação realizada entre portos brasileiros e estrangeiros;  Navegação de apoio portuário: realizada exclusivamente nos portos e terminais aquaviário, para atendimento a embarcações e instalações portuárias.  Navegação interior: é aquela realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional;  Navegação de apoio marítimo: é a realizada para o apoio logístico a embarcações e instalações em águas territoriais nacionais e na Zona Econômica, que atuem nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos
  • 45. Modal Aquaviário  Vantagens:  Maior capacidade de carga  Carrega qualquer tipo de carga  Menor custo de transporte  Baixo consumo de energia  Desvantagens:  Necessidade de transbordo nos portos  Ineficiência portuária, responsável pelos grandes congestionamentos nos portos  Distância dos centros de produção  Maior exigência de embalagens  Menor flexibilidade nos serviços