2. CONCEITO / OBJETIVO
CONCEITO / OBJETIVO
Processo de preparo e introdução de substância
Processo de preparo e introdução de substância
química no organismo humano, visando a
química no organismo humano, visando a
obtenção de efeito terapêutico.
obtenção de efeito terapêutico.
3. PRINCIPIOS LEGAIS
PRINCIPIOS LEGAIS
Uma das responsabilidades da enfermagem que mais
FAVORECE EVENTOS ADVERSOS E IATROGENIAS.
FATORES QUE PROPORCIONAM EVENTOS ADVERSOS
Novos fármacos (grandes avanços da farmacologia);
Negligência, imprudência e imperícia.
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
Resolução COFEN 311 - 2007
Resolução COFEN 311 - 2007
- Artigos: Responsabilidades e Dever (5º; 12, 13, 14, 16 e 21)
- Artigos: Responsabilidades e Dever (5º; 12, 13, 14, 16 e 21)
Proibições ( 9º, 30, 32 e 33)
Proibições ( 9º, 30, 32 e 33)
5. REGRAS GERAIS
REGRAS GERAIS
Medicamento deve ser prescrito por médico
Medicamento deve ser prescrito por médico
ou odontólogo;
ou odontólogo;
Somente em caso de emergência, se pode
Somente em caso de emergência, se pode
atender prescrição verbal, que deverá ser
atender prescrição verbal, que deverá ser
transcrita logo que possível.
transcrita logo que possível.
6. REGRAS GERAIS
REGRAS GERAIS
A prescrição (impresso) deve conter:
A prescrição (impresso) deve conter:
Data, registro e nome do paciente;
Data, registro e nome do paciente;
Enfermaria, leito e idade;
Enfermaria, leito e idade;
nome do medicamento;
nome do medicamento;
Dosagem e via de administração;
Dosagem e via de administração;
Freqüência e assinatura do médico.
Freqüência e assinatura do médico.
A tinta, em língua portuguesa, clara e por extenso.
A tinta, em língua portuguesa, clara e por extenso.
Lei federal 5991/738 e 9787/998
Lei federal 5991/738 e 9787/998
Resolução 357/2001 Conselho Federal de Farmácia
Resolução 357/2001 Conselho Federal de Farmácia
7. REGRAS GERAIS
REGRAS GERAIS
- Inteirar-se sobre cuidados específicos:
Inteirar-se sobre cuidados específicos:
- melhor horário;
- melhor horário;
- diluição: formas, tempo de validade;
- diluição: formas, tempo de validade;
- ingestão com água, leite, sucos;
- ingestão com água, leite, sucos;
- antes, durante ou após as refeições;
- antes, durante ou após as refeições;
- incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
- incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
- Tendo dúvida, não administrá-lo.
- Tendo dúvida, não administrá-lo.
8. REGRAS GERAIS
REGRAS GERAIS
Lavar as mãos antes de preparar e administrar o
Lavar as mãos antes de preparar e administrar o
medicamento.
medicamento.
- Monitorar, anotar qualquer anormalidade após
- Monitorar, anotar qualquer anormalidade após
administração do medicamento (vômitos; diarréia;
administração do medicamento (vômitos; diarréia;
erupções; urticária etc.).
erupções; urticária etc.).
Nunca administrar medicamento não identificado.
Nunca administrar medicamento não identificado.
Não administrar medicamentos preparados por outro.
Não administrar medicamentos preparados por outro.
9. REGRAS GERAIS
REGRAS GERAIS
Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos
Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos 5
5
CERTOS: paciente certo, via certa, dose certa, horário
CERTOS: paciente certo, via certa, dose certa, horário
certo e medicamento certo.
certo e medicamento certo.
Atualmente se acrescenta:
Atualmente se acrescenta:
Data de validade;
Data de validade;
Recusa: o paciente (capaz), pode recusar;
Recusa: o paciente (capaz), pode recusar;
O cliente deve ser informado sobre a terapia;
O cliente deve ser informado sobre a terapia;
Anotar corretamente o medicamento administrado.
Anotar corretamente o medicamento administrado.
10. REGRAS GERAIS
REGRAS GERAIS
Orientar o paciente quanto: ao nome do medicamento e sua
Orientar o paciente quanto: ao nome do medicamento e sua
ação e cuidados gerais SN.
ação e cuidados gerais SN.
Orientar quanto ao perigo da automedicação.
Orientar quanto ao perigo da automedicação.
Alguns medicamentos, precisam ser guardados corretamente,
Alguns medicamentos, precisam ser guardados corretamente,
pois se alteram na presença da luz, do ar ou do calor.
pois se alteram na presença da luz, do ar ou do calor.
Após o procedimento, checar a prescrição e realizar anotação
Após o procedimento, checar a prescrição e realizar anotação
imediatamente, evitando administração duplicada do
imediatamente, evitando administração duplicada do
medicamento.
medicamento.
11. REGRAS GERAIS
REGRAS GERAIS
Evitar movimentos desnecessários na administração de
Evitar movimentos desnecessários na administração de
medicamentos, o que acarreta erros de postura e
medicamentos, o que acarreta erros de postura e
desconforto físico.
desconforto físico.
Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto;
Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto;
leito; via; nome do medicamento.
leito; via; nome do medicamento.
Quando o medicamento deixar de ser administrado por
Quando o medicamento deixar de ser administrado por
estar em falta, recusa do paciente, jejum, esquecimento,
estar em falta, recusa do paciente, jejum, esquecimento,
ou erro, fazer a anotação do evento.
ou erro, fazer a anotação do evento.
12. ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
VIAS ORAL, SUBLINGUAL, GÁSTRICA E RETAL
VIAS ORAL, SUBLINGUAL, GÁSTRICA E RETAL
CONCEITO É a administração de medicamento por via
CONCEITO É a administração de medicamento por via
digestiva.
digestiva.
OBJETIVOS
OBJETIVOS
•
• Obter efeitos locais no trato digestivo.
Obter efeitos locais no trato digestivo.
•
• Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na circulação
Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na circulação
sangüínea.
sangüínea.
13. VIA ORAL
VIA ORAL
CONCEITO:
CONCEITO:
Administração de medicamentos pela boca.
Administração de medicamentos pela boca.
FORMAS DE APRESENTAÇÃO:
FORMAS DE APRESENTAÇÃO:
LÍQUIDA: xarope • suspensão • elixir • emulsão • outros
LÍQUIDA: xarope • suspensão • elixir • emulsão • outros
SÓLIDA: comprimidos, drágeas, cápsulas,
SÓLIDA: comprimidos, drágeas, cápsulas,
pérolas, pastilhas outros.
pérolas, pastilhas outros.
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
14. ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL
ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL
Contra-indicações
Contra-indicações
Pacientes incapazes de deglutir ou inconscientes.
Pacientes incapazes de deglutir ou inconscientes.
Em casos de vômito.
Em casos de vômito.
Quando há jejum para cirurgia ou exame
Quando há jejum para cirurgia ou exame
15. ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL
ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL
Cuidados Importantes
Cuidados Importantes
1.
1. Antes de preparar o medicamento certificar-se da
Antes de preparar o medicamento certificar-se da
dieta, jejum e ou controle hídrico do paciente.
dieta, jejum e ou controle hídrico do paciente.
2.
2. Ao manusear vidros com medicamentos líquidos,
Ao manusear vidros com medicamentos líquidos,
colocar o rótulo voltado para a palma da mão para evitar
colocar o rótulo voltado para a palma da mão para evitar
sujá-lo.
sujá-lo.
3.
3. Homogeneizar os medicamentos em suspensão
Homogeneizar os medicamentos em suspensão
antes de colocar no recipiente.
antes de colocar no recipiente.
16. ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL
ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL
Cuidados Importantes
Cuidados Importantes
4. O copo graduado tem as seguintes medidas
4. O copo graduado tem as seguintes medidas
(sistema caseiro):
(sistema caseiro):
C.
C. 15ml = 1 colher de sopa
15ml = 1 colher de sopa
D.
D. 10ml = 1 colher de sobremesa
10ml = 1 colher de sobremesa
E.
E. 5ml = 1 colher de chá
5ml = 1 colher de chá
F.
F. 3ml = 1 colher de café
3ml = 1 colher de café
G.
G. 15ml = 1 medida adulta
15ml = 1 medida adulta
H.
H. 5ml = 1 medida infantil
5ml = 1 medida infantil
17. ADMINISTRAÇÃO VIA SUBLINGUAL
ADMINISTRAÇÃO VIA SUBLINGUAL
CONCEITO:
CONCEITO:
Consiste em colocar o medicamento
Consiste em colocar o medicamento
sob a língua do paciente.
sob a língua do paciente.
Procedimentos e Cuidados Específicos
Procedimentos e Cuidados Específicos
1.
1. Fornecer água ao paciente para enxaguar a boca e remover
Fornecer água ao paciente para enxaguar a boca e remover
resíduos alimentares.
resíduos alimentares.
2.
2. Colocar o medicamento sob a língua do paciente e orientá-lo
Colocar o medicamento sob a língua do paciente e orientá-lo
para não deglutir a saliva até dissolver o medicamento, a
para não deglutir a saliva até dissolver o medicamento, a
fim de obter o efeito desejado.
fim de obter o efeito desejado.
3.
3. Não administrar por VIA ORAL porque o suco gástrico
Não administrar por VIA ORAL porque o suco gástrico
inativa a ação do medicamento.
inativa a ação do medicamento.
4.
4. A via sublingual possui ação mais rápida do que a oral.
A via sublingual possui ação mais rápida do que a oral.
19. ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
Procedimentos e Cuidados Específicos
Procedimentos e Cuidados Específicos
2.
2. Colocar o paciente em posição elevada para
Colocar o paciente em posição elevada para
evitar aspiração, exceto quando contra-indicado.
evitar aspiração, exceto quando contra-indicado.
2.
2. Certificar-se se a sonda está no estômago
Certificar-se se a sonda está no estômago
através da ausculta com estetoscópio e aspiração
através da ausculta com estetoscópio e aspiração
do suco gástrico.
do suco gástrico.
7.
7. Introduzir lentamente o medicamento por
Introduzir lentamente o medicamento por
gavagem, ou através de seringa, evitando
gavagem, ou através de seringa, evitando
desconforto para o paciente.
desconforto para o paciente.
20. ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
(CONT. VIA GASTRICA)
(CONT. VIA GASTRICA)
4.
4. Não introduzir ar evitando, desta forma, a flatulência.
Não introduzir ar evitando, desta forma, a flatulência.
5.
5. Lavar a sonda com água, a fim de remover partículas
Lavar a sonda com água, a fim de remover partículas
aderidas na sonda e introduzir todo medicamento até o
aderidas na sonda e introduzir todo medicamento até o
estômago.
estômago.
6.
6. Caso tenha de drenagem prévia,
Caso tenha de drenagem prévia,
mantê-la fechada por 30 minutos
mantê-la fechada por 30 minutos
após a administração.
após a administração.
21. B: VIA RETAL
B: VIA RETAL
É a introdução de medicamento no reto, em forma de
É a introdução de medicamento no reto, em forma de
supositórios ou clister medicamentoso.
supositórios ou clister medicamentoso.
Observações
Observações
-
- O paciente poderá colocar o supositório sem auxílio da
O paciente poderá colocar o supositório sem auxílio da
enfermagem, desde que seja esclarecido e orientado.
enfermagem, desde que seja esclarecido e orientado.
-
- Em se tratando de RN E criança, comprimir levemente
Em se tratando de RN E criança, comprimir levemente
as nádegas para evitar o retorno do supositório.
as nádegas para evitar o retorno do supositório.
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
22. ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
(CONT. VIA RETAL)
(CONT. VIA RETAL)
Procedimentos e Cuidados Específicos
Procedimentos e Cuidados Específicos
1-
1- Colocar o paciente em decúbito lateral ou SIMS expondo somente a área
Colocar o paciente em decúbito lateral ou SIMS expondo somente a área
necessária para a introdução do medicamento.
necessária para a introdução do medicamento.
2-
2- Afastar a prega interglútea, com auxílio do papel higiênico, para melhor
Afastar a prega interglútea, com auxílio do papel higiênico, para melhor
visualização do ânus.
visualização do ânus.
3- Lubrificar as extremidades de sondas quando estas forem utilizadas.
3- Lubrificar as extremidades de sondas quando estas forem utilizadas.
4-
4- Introduzir o produto além do esfíncter anal delicadamente, e pedir ao
Introduzir o produto além do esfíncter anal delicadamente, e pedir ao
paciente que o retenha por trinta minutos, ou o máximo que suportar num
paciente que o retenha por trinta minutos, ou o máximo que suportar num
prazo inferior a este..
prazo inferior a este..
5-
5- Calçar a luva de látex para autoproteção.
Calçar a luva de látex para autoproteção.
23. ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
CONCEITO
CONCEITO
É a introdução de medicamentos no canal vaginal.
É a introdução de medicamentos no canal vaginal.
Pode ser sob a forma de:
Pode ser sob a forma de:
1.
1. Velas, tampões, supositórios, comprimidos.
Velas, tampões, supositórios, comprimidos.
2.
2. Óvulos.
Óvulos.
3.
3. Lavagens
Lavagens
5. Irrigação.
5. Irrigação.
4.
4. Cremes ou gel.
Cremes ou gel.
24. ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
OBJETIVO
OBJETIVO
Diminuir a infecção vaginal
Diminuir a infecção vaginal
Prevenir infecção
Prevenir infecção
Minimizar acumulo de
Minimizar acumulo de
impurezas
impurezas
Preparar pacientes para
Preparar pacientes para
cirurgias genitais.
cirurgias genitais.
25. ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
Procedimentos e Cuidados Específicos
Procedimentos e Cuidados Específicos
1.
1. Respeitar a privacidade cercando a cama com
Respeitar a privacidade cercando a cama com
biombos.
biombos.
2.
2. Posição ginecológica.
Posição ginecológica.
3.
3. Utilizar o aplicador próprio e adequado.
Utilizar o aplicador próprio e adequado.
4.
4. Afastar os pequenos lábios com os dedos indicador
Afastar os pequenos lábios com os dedos indicador
e polegar — com auxílio de gazes.
e polegar — com auxílio de gazes.
5.
5. Introduzir delicadamente o aplicador, 10cm
Introduzir delicadamente o aplicador, 10cm
aproximadamente, e pressionar seu êmbolo.
aproximadamente, e pressionar seu êmbolo.
26. ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
6.
6. Retirar o aplicador e pedir para que permaneça no leito.
Retirar o aplicador e pedir para que permaneça no leito.
7.
7. Lavar o aplicador com água e sabão (é de uso individual).
Lavar o aplicador com água e sabão (é de uso individual).
8.
8. Em caso de paciente VIRGEM: pode ser administrada utilizando-se
Em caso de paciente VIRGEM: pode ser administrada utilizando-se
ESPECULO DE VIRGEM, ou uma seringa na qual adapta-se uma sonda
ESPECULO DE VIRGEM, ou uma seringa na qual adapta-se uma sonda
uretral nº 4 ou n°6.
uretral nº 4 ou n°6.
9.
9. Fazer higiene íntima, antes da aplicação, se necessário.
Fazer higiene íntima, antes da aplicação, se necessário.
27. ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA
ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA
CONCEITO
CONCEITO
É a aplicação de medicamentos na pele. Sua ação pode ser
É a aplicação de medicamentos na pele. Sua ação pode ser
local ou geral. Ex.: pomadas, linimentos, anti-sépticos.
local ou geral. Ex.: pomadas, linimentos, anti-sépticos.
OBJETIVO
OBJETIVO
Obter ação local, principalmente, e sistêmica, eventualmente.
Obter ação local, principalmente, e sistêmica, eventualmente.
28. ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA
ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA
Procedimentos e Cuidados Específicos
Procedimentos e Cuidados Específicos
1.
1. Fazer a limpeza da pele com água e sabão antes da
Fazer a limpeza da pele com água e sabão antes da
aplicação do medicamento, se necessário (pele oleosa e
aplicação do medicamento, se necessário (pele oleosa e
com sujidade).
com sujidade).
2.
2. Desprezar a primeira porção
Desprezar a primeira porção
do medicamento.
do medicamento.
3.
3. Aplicar o medicamento
Aplicar o medicamento
massageando a pele
massageando a pele
delicadamente.
delicadamente.
29. ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA
ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA
4.
4. Observar qualquer alteração na pele: erupções; prurido;
Observar qualquer alteração na pele: erupções; prurido;
edema; eritema etc.
edema; eritema etc.
5.
5. Quando o medicamento for armazenado em recipiente,
Quando o medicamento for armazenado em recipiente,
retirá-lo com auxílio da espátula.
retirá-lo com auxílio da espátula.
6.
6. Antes de aplicar a pomada, fazer o teste de
Antes de aplicar a pomada, fazer o teste de
sensibilidade.
sensibilidade.
30. ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL
ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL
CONCEITO
CONCEITO
Consiste em levar à mucosa nasal um medicamento
Consiste em levar à mucosa nasal um medicamento
líquido.
líquido.
OBJETIVO
OBJETIVO
Facilitar a drenagem de secreções e a aeração.
Facilitar a drenagem de secreções e a aeração.
31. ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL
ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL
Atenção à posição do paciente.
Atenção à posição do paciente.
Paciente em decúbito dorsal: colocar o travesseiro sob o ombro, de modo
Paciente em decúbito dorsal: colocar o travesseiro sob o ombro, de modo
que a cabeça fique inclinada para trás (cabeça em hiperextensão):
que a cabeça fique inclinada para trás (cabeça em hiperextensão):
Paciente sentado: inclinar a cabeça para trás.
Paciente sentado: inclinar a cabeça para trás.
Pingar o medicamento nas narinas evitando que o conta-gotas toque na
Pingar o medicamento nas narinas evitando que o conta-gotas toque na
mucosa nasal.
mucosa nasal.
Instruir o paciente para que permaneça nesta posição
Instruir o paciente para que permaneça nesta posição
por mais alguns minutos, a fim de que o
por mais alguns minutos, a fim de que o
medicamento penetre
medicamento penetre
profundamente na
profundamente na
Cavidade nasal.
Cavidade nasal.
32. ADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR
ADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR
É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva ocular.
É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva ocular.
( saco conjuntival inferior)
( saco conjuntival inferior)
1. Preparar o paciente colocando-o
1. Preparar o paciente colocando-o
em decúbito dorsal ou sentado com a
em decúbito dorsal ou sentado com a
cabeça inclinada para trás.
cabeça inclinada para trás.
2.
2. Antes da aplicação do medicamento,
Antes da aplicação do medicamento,
remover secreções e crostas.
remover secreções e crostas.
3.
3. Afastar a pálpebra inferior com o
Afastar a pálpebra inferior com o
dedo polegar — com auxílio da gaze —
dedo polegar — com auxílio da gaze —
apoiando a mão na face do paciente.
apoiando a mão na face do paciente.
33. ADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR
ADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR
4.
4. Desprezar a primeira porção da pomada ou uma gota do colírio.
Desprezar a primeira porção da pomada ou uma gota do colírio.
5.
5. Pedir ao paciente que olhe para cima. Pingar o medicamento no
Pedir ao paciente que olhe para cima. Pingar o medicamento no
núcleo da conjuntiva ocular (porção média da pálpebra inferior), sem
núcleo da conjuntiva ocular (porção média da pálpebra inferior), sem
tocar o conta-gotas ou o tubo de pomada na conjuntiva.
tocar o conta-gotas ou o tubo de pomada na conjuntiva.
6.
6. Ao aplicar a pomada, depositá-la ao longo de toda extensão do saco
Ao aplicar a pomada, depositá-la ao longo de toda extensão do saco
conjuntival inferior.
conjuntival inferior.
7.
7. Solicitar que feche as pálpebras
Solicitar que feche as pálpebras
e faça movimentos giratórios do globo
e faça movimentos giratórios do globo
ocular, a fim de dispersar o medicamento.
ocular, a fim de dispersar o medicamento.
8.
8. Remover o excedente do
Remover o excedente do
medicamento com a gaze.
medicamento com a gaze.
34. ADMINISTRAÇÃO VIA AURICULAR
ADMINISTRAÇÃO VIA AURICULAR
CONCEITO
CONCEITO
É a introdução de medicamento no canal auditivo.
É a introdução de medicamento no canal auditivo.
OBJETIVOS
OBJETIVOS
•
• Prevenir ou tratar processos inflamatórios e infecciosos.
Prevenir ou tratar processos inflamatórios e infecciosos.
•
• Facilitar a saída do cerúmen e corpo estranho.
Facilitar a saída do cerúmen e corpo estranho.
OBSERVAÇÃO:
OBSERVAÇÃO:
A medicação deve ser administrada à temperatura ambiente.
A medicação deve ser administrada à temperatura ambiente.
Se estiver na geladeira, retirar e aguardar o tempo necessário
Se estiver na geladeira, retirar e aguardar o tempo necessário
35. ADMINISTRAÇÃO POR
ADMINISTRAÇÃO POR
VIA AURICULAR
VIA AURICULAR
1.
1. Posicionar o paciente e lateralizar a cabeça.
Posicionar o paciente e lateralizar a cabeça.
2.
2. Posicionar o canal auditivo no adulto da seguinte maneira:
Posicionar o canal auditivo no adulto da seguinte maneira:
segurar o pavilhão auditivo e puxar delicadamente para cima
segurar o pavilhão auditivo e puxar delicadamente para cima
e para trás.
e para trás.
3.
3. Desprezar uma gota de medicamento.
Desprezar uma gota de medicamento.
4.
4. Instilar no canal auditivo sem contaminar o conta-gotas.
Instilar no canal auditivo sem contaminar o conta-gotas.
5.
5. Orientar quanto à manutenção da posição inicial por alguns
Orientar quanto à manutenção da posição inicial por alguns
minutos.
minutos.
36. ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
CONCEITO
CONCEITO
É a administração de um agente terapêutico por outra via que
É a administração de um agente terapêutico por outra via que
não seja a do trato alimentar (aparelho digestivo).
não seja a do trato alimentar (aparelho digestivo).
Vias parenterais
Vias parenterais
Subcutânea
Subcutânea
Intradérmica
Intradérmica
Intramuscular
Intramuscular
Intravenosa
Intravenosa
37. ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
Vantagens
Vantagens
- Absorção mais rápida e completa.
- Absorção mais rápida e completa.
- Maior precisão em determinar a dose desejada.
- Maior precisão em determinar a dose desejada.
- Obtenção de resultados mais seguros.
- Obtenção de resultados mais seguros.
- Possibilidade de administrar determinadas drogas que são
- Possibilidade de administrar determinadas drogas que são
destruídas pelos sucos digestivos.
destruídas pelos sucos digestivos.
Desvantagens
Desvantagens
- Dor, causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga.
- Dor, causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga.
- Em casos de engano pode provocar lesão considerável.
- Em casos de engano pode provocar lesão considerável.
- Por rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infecção.
- Por rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infecção.
- Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la.
- Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la.
38. ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER
PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER
Infecções locais ou gerais.
Infecções locais ou gerais.
Abscesso.
Abscesso.
Fleimão ou flegmão= inflamação pirogênica, com
Fleimão ou flegmão= inflamação pirogênica, com
infiltração e propagação para os tecidos, caracterizando-se
infiltração e propagação para os tecidos, caracterizando-se
pela ulceração ou supuração.
pela ulceração ou supuração.
Fenômenos alérgicos
Fenômenos alérgicos ao produto usado para anti-sepsia
ao produto usado para anti-sepsia
ou às drogas injetadas.(urticária, edema, choque anafilático).
ou às drogas injetadas.(urticária, edema, choque anafilático).
Trauma psicológico (medo, tensão, choro, recusa do
Trauma psicológico (medo, tensão, choro, recusa do
tratamento, podendo chegar à lipotimia).
tratamento, podendo chegar à lipotimia).
39. ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
Trauma tissular
Trauma tissular (
(hemorragias, hematomas, equimoses, dor,
hemorragias, hematomas, equimoses, dor,
paresias, parestesias, paralisias, nódulos e necroses
paresias, parestesias, paralisias, nódulos e necroses).
).
Embolias. (pode ser devido à falta de aspiração antes de injetar
Embolias. (pode ser devido à falta de aspiração antes de injetar
uma droga, introdução inadvertida de ar, coágulo, substância
uma droga, introdução inadvertida de ar, coágulo, substância
oleosa ou suspensões por via intravenosa, ou à aplicação de
oleosa ou suspensões por via intravenosa, ou à aplicação de
pressão muito forte na
pressão muito forte na
injeção de drogas em
injeção de drogas em
suspensão ou oleosas
suspensão ou oleosas
causando a ruptura de
causando a ruptura de
capilares, conseqüentes
capilares, conseqüentes
micro embolias locais ou
micro embolias locais ou
gerais).
gerais).
40. ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
CUIDADOS GERAIS
CUIDADOS GERAIS
lavar as mãos
lavar as mãos
Utilizar técnica asséptica no preparo a fim de minimizar o
Utilizar técnica asséptica no preparo a fim de minimizar o
perigo de injetar microrganismos na corrente sangüínea
perigo de injetar microrganismos na corrente sangüínea
ou nos tecidos
ou nos tecidos
Fazer antíssepsia da pele
Fazer antíssepsia da pele
Manejar corretamente o material esterilizado
Manejar corretamente o material esterilizado
Explicar ao paciente quanto ao procedimento utilizar o
Explicar ao paciente quanto ao procedimento utilizar o
método de administração corretamente
método de administração corretamente
41. ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)
ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)
Conceito
Conceito
É a introdução de pequena quantidade de medicamento na derme
É a introdução de pequena quantidade de medicamento na derme
(entre a pele e o tecido subcutâneo). Esta via tem seu efeito mais
(entre a pele e o tecido subcutâneo). Esta via tem seu efeito mais
lento do que nas outras vias de aplicação parenteral
lento do que nas outras vias de aplicação parenteral
Finalidade
Finalidade
Teste de sensibilidade alérgica e aplicação de vacinas.
Teste de sensibilidade alérgica e aplicação de vacinas.
A angulação da agulha deve ser mínima com relação ao tecido 15º,
A angulação da agulha deve ser mínima com relação ao tecido 15º,
introduzindo cerca de 2 mm da agulha com bisel para cima.
introduzindo cerca de 2 mm da agulha com bisel para cima.
Injete a solução observando a formação de pápula e retire a agulha
Injete a solução observando a formação de pápula e retire a agulha
com movimento único e rápido;
com movimento único e rápido;
Não massagear o local, comprimir suavemente em caso de
Não massagear o local, comprimir suavemente em caso de
sangramento discreto.
sangramento discreto.
Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.
Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.
Martinari, 2007 – São Paulo; pag. 225
Martinari, 2007 – São Paulo; pag. 225
42. ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)
ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)
Área de aplicação
Área de aplicação
Na face interna do antebraço ou região escapular, locais
Na face interna do antebraço ou região escapular, locais
onde a pilosidade é menor e oferece acesso fácil à leitura
onde a pilosidade é menor e oferece acesso fácil à leitura
da reação aos alérgenos.
da reação aos alérgenos.
A vacina BCG intradérmíca é aplicada na área de inserção
A vacina BCG intradérmíca é aplicada na área de inserção
inferior do deltóide direito.
inferior do deltóide direito.
Volume suportado
Volume suportado
Até 0,5ml em adulto saudável, sendo recomendado 0,1ml,
Até 0,5ml em adulto saudável, sendo recomendado 0,1ml,
caso a dose exceda o volume suportado,poderá ser
caso a dose exceda o volume suportado,poderá ser
fracionada a aplicação
fracionada a aplicação
43. ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)
ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)
Observações
Observações
1.
1. Geralmente é feita sem anti-sepsia para não interferir na
Geralmente é feita sem anti-sepsia para não interferir na
reação da droga.
reação da droga.
2.
2. A substância injetada deve formar uma pequena pápula.
A substância injetada deve formar uma pequena pápula.
3. Utilizar preferencialmente agulha 13X4,5
3. Utilizar preferencialmente agulha 13X4,5
44. MEDICAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA ( SC)
MEDICAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA ( SC)
Conceito
Conceito
É a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipoderme
É a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipoderme
Finalidade
Finalidade
Terapêutica lenta, contínua e segura pela tela subcutânea.
Terapêutica lenta, contínua e segura pela tela subcutânea.
A angulação da agulha deve ser de 45° com relação ao tecido.
A angulação da agulha deve ser de 45° com relação ao tecido.
Certas vacinas, drogas e outros hormônios, têm indicação específica por esta
Certas vacinas, drogas e outros hormônios, têm indicação específica por esta
via.
via.
Volume suportado: Até 1ml
Volume suportado: Até 1ml
45. VIA SUBCUTÂNEA ( SC)
VIA SUBCUTÂNEA ( SC)
ÁREAS DE APLICAÇÃO
ÁREAS DE APLICAÇÃO
Os locais mais adequados para aplicação são aqueles afastados
Os locais mais adequados para aplicação são aqueles afastados
das articulações nervos e grandes vasos sanguíneos :
das articulações nervos e grandes vasos sanguíneos :
- partes externas e superiores dos braços;
- partes externas e superiores dos braços;
- Laterais e frontais das coxas;
- Laterais e frontais das coxas;
- Região gástrica e abdome;
- Região gástrica e abdome;
- Nádegas;
- Nádegas;
- Costas (logo acima da cintura).
Costas (logo acima da cintura).
Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.
Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.
Martinari, 2007 – São Paulo
Martinari, 2007 – São Paulo
46. MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
Conceito
Conceito
É a introdução de medicamentos nas
É a introdução de medicamentos nas
camadas musculares.
camadas musculares.
Finalidade
Finalidade
Terapêutica de efeito relativamente rápido.
Terapêutica de efeito relativamente rápido.
47. MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
Região Deltóide:
Traçar um retângulo na região lateral do
Traçar um retângulo na região lateral do
braço a 4 cm do acrômio (Rn 1cm); o
braço a 4 cm do acrômio (Rn 1cm); o
paciente deve estar sentado ou em pé com
paciente deve estar sentado ou em pé com
o braço flexionado em posição anatômica;
o braço flexionado em posição anatômica;
contra-indicada em caso de pouco
contra-indicada em caso de pouco
desenvolvimento da musculatura.
desenvolvimento da musculatura.
A angulação da agulha deve ser de
A angulação da agulha deve ser de 90
90°
°
com relação ao músculo.
com relação ao músculo.
Volume indicado é de até 3 ml (Rn 1ml).
Volume indicado é de até 3 ml (Rn 1ml).
48. MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
Região Dorsoglútea
Traçar linha partindo da espinha ilíaca
póstero-superior até o grande trocânter do
fêmur e puncionar acima desta linha (relativo
ao quadrante superior externo); o paciente
pode posicionar-se de pé ou em decúbito
ventral com rotação dos pés para dentro; em
decúbito lateral, adotar a posição de Sims.
A angulação da agulha deve ser de 90° com
relação ao músculo.
Volume indicado é de até 5ml;
49. Região Ventroglútea
Região Ventroglútea
Colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente e
Colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente e
localizar com o dedo indicador a espinha ilíaca ântero-
localizar com o dedo indicador a espinha ilíaca ântero-
posterior. Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca,
posterior. Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca,
espalmando a mão sobre a base do grande trocânter do
espalmando a mão sobre a base do grande trocânter do
fêmur e formar com o dedo indicador um triângulo.
fêmur e formar com o dedo indicador um triângulo.
Localizar a punção neste triângulo. O paciente pode ficar
Localizar a punção neste triângulo. O paciente pode ficar
em qualquer decúbito. A angulação da agulha é dirigida
em qualquer decúbito. A angulação da agulha é dirigida
ligeiramente à crista ilíaca. Não há contra-indicações de
ligeiramente à crista ilíaca. Não há contra-indicações de
aplicação, pois existe grande espessura muscular sem
aplicação, pois existe grande espessura muscular sem
estruturas importantes, pouco tecido gorduroso e sem
estruturas importantes, pouco tecido gorduroso e sem
possível contaminação fecal.
possível contaminação fecal.
Volume indicado é de até 3 ml, (Rn 1ml).
Volume indicado é de até 3 ml, (Rn 1ml).
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
50. MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
Face Ântero-lateral Da Coxa (FALC):
Face Ântero-lateral Da Coxa (FALC):
Traçar uma linha imaginária no terço médio da coxa.
Traçar uma linha imaginária no terço médio da coxa.
(delimitado pela linha média anterior e lateral da coxa
(delimitado pela linha média anterior e lateral da coxa ).
).
Posicionar o paciente em decúbito dorsal com membros
Posicionar o paciente em decúbito dorsal com membros
inferiores em extensão ou sentado com a perna fletida.
inferiores em extensão ou sentado com a perna fletida.
A angulação da agulha deve ser de
A angulação da agulha deve ser de 90
90°
° com relação ao
com relação ao
músculo.
músculo.
Volume indicado é de até 3 ml, Rn (1ml).
Volume indicado é de até 3 ml, Rn (1ml).
51. MEDICAÇÃO VIA
MEDICAÇÃO VIA
INTRAMUSCULAR ( IM )
INTRAMUSCULAR ( IM )
Regras Gerais:
Regras Gerais:
Distender a pele com o polegar e o indicador e fixar
Distender a pele com o polegar e o indicador e fixar
o músculo; introduzir a agulha em movimento
o músculo; introduzir a agulha em movimento
único;
único;
Soltar o músculo; fixar o canhão da agulha com os
Soltar o músculo; fixar o canhão da agulha com os
dedos que pinçaram o músculo e aspirar,
dedos que pinçaram o músculo e aspirar,
verificando se não atingiu algum vaso sangüíneo;
verificando se não atingiu algum vaso sangüíneo;
Injetar a medicação lentamente;
Injetar a medicação lentamente;
Retirar a agulha rapidamente, comprimindo
Retirar a agulha rapidamente, comprimindo
local com algodão e massagear por alguns instantes;
local com algodão e massagear por alguns instantes;
52. Escolha do local para
Escolha do local para
administração da medicação IM
administração da medicação IM
Embora existam controvérsias, segundo CASTELLANOS,
Embora existam controvérsias, segundo CASTELLANOS,
2009, a ordem de preferência deve ser:
2009, a ordem de preferência deve ser:
1. Região Ventroglútea (VG): indicada em qualquer idade.
1. Região Ventroglútea (VG): indicada em qualquer idade.
2. Região da face anterolateral da coxa (FALC): indicada
2. Região da face anterolateral da coxa (FALC): indicada
especialmente para lactentes e crianças até 10 anos.
especialmente para lactentes e crianças até 10 anos.
3. Região dorso-glútea (DG): contra-indicada para menores
3. Região dorso-glútea (DG): contra-indicada para menores
de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente
de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente
magras.
magras.
53. Escolha do local para
Escolha do local para
administração da medicação
administração da medicação
4. Região deltoidiana (D):contra-indicada para menores
4. Região deltoidiana (D):contra-indicada para menores
de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento
de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento
muscular.
muscular.
Obs.:
Obs.:
A.
A. Em nosso meio, a região FALC é usada também
Em nosso meio, a região FALC é usada também
para recém-nascidos e a região DG também para
para recém-nascidos e a região DG também para
menores de 2 anos.
menores de 2 anos.
B.
B. Na escolha do local,
Na escolha do local,
devem ser consideradas
devem ser consideradas
As condições musculares.
As condições musculares.
54. MEDICAÇÃO ENDO VENOSA ( IV ) ( EV )
MEDICAÇÃO ENDO VENOSA ( IV ) ( EV )
Conceito
Conceito
É a introdução do medicamento diretamente na corrente
É a introdução do medicamento diretamente na corrente
sanguínea
sanguínea
Finalidade
Finalidade
Terapêutica com efeito sistêmico rápido.
Terapêutica com efeito sistêmico rápido.
Administrar medicações que irritam o tecido
Administrar medicações que irritam o tecido
55. VENÓCLISE
VENÓCLISE
Conceito
Conceito
É a infusão de solução dentro da veia,em quantidade
É a infusão de solução dentro da veia,em quantidade
relativamente grande
relativamente grande
Finalidade
Finalidade
Infusão de grande volume de líquidos.
Infusão de grande volume de líquidos.
Proporcionar via para administração de medicações.
Proporcionar via para administração de medicações.
Repor líquidos
Repor líquidos
Manter equilíbrio de
Manter equilíbrio de
eletrólitos
eletrólitos
Administrar nutrientes
Administrar nutrientes
56. Identificação De Venóclise
Identificação De Venóclise
Rotulação de soro deve conter os seguintes dados:
Rotulação de soro deve conter os seguintes dados:
Nome e leito (chapa ou RH) do paciente,
Nome e leito (chapa ou RH) do paciente,
Drogas administradas, bem como o volume;
Drogas administradas, bem como o volume;
Data da administração;
Data da administração;
Hora inicial e tempo de administração;
Hora inicial e tempo de administração;
Gotejamento e horário de término previsto;
Gotejamento e horário de término previsto;
Identificação clara sobre o responsável pelo preparo.
Identificação clara sobre o responsável pelo preparo.
57. Considerações:
Considerações:
OS 5 CERTOS:
OS 5 CERTOS:
Medicamento CERTO (prescrição médica legível,
Medicamento CERTO (prescrição médica legível,
diversidade dos nomes de medicamentos, data de
diversidade dos nomes de medicamentos, data de
validade e etc.);
validade e etc.);
Cliente CERTO;
Cliente CERTO;
Dose CERTA (g., mg., ml., UI)
Dose CERTA (g., mg., ml., UI)
Horário CERTO (rotinas especificas 4/4, 8/8, 12/12,
Horário CERTO (rotinas especificas 4/4, 8/8, 12/12,
24/24.)
24/24.)
Via C E R TA
Via C E R TA
59. APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
Conceito:
Conceito:
Estabelecimento dos horários de administração dos
Estabelecimento dos horários de administração dos
medicamentos.
medicamentos.
Objetivo:
Objetivo:
Evitar complicações relacionadas à via de administração,
Evitar complicações relacionadas à via de administração,
toxicidade dos medicamentos e interações
toxicidade dos medicamentos e interações
medicamentosas
medicamentosas
Evitar ausência de planejamento de trabalho, e minimizar
Evitar ausência de planejamento de trabalho, e minimizar
riscos assistenciais.
riscos assistenciais.
60. APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
A legislação para o exercício profissional da enfermagem,
A legislação para o exercício profissional da enfermagem,
através do Decreto Lei nº94.406/87 em seu artigo 8º, que
através do Decreto Lei nº94.406/87 em seu artigo 8º, que
dispõe sobre a INCUMBÊNCIA PRIVATIVA do enfermeiro,
dispõe sobre a INCUMBÊNCIA PRIVATIVA do enfermeiro,
determina:
determina:
A) ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO dos serviços de enfermagem e de
A) ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO dos serviços de enfermagem e de
suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras
suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras
desses serviços.
desses serviços.
B) PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, COORDENAÇÃO,
B) PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, COORDENAÇÃO,
EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO dos serviços da assistência de
EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO dos serviços da assistência de
enfermagem.
enfermagem.
61. APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
Determinações a Serem Seguidas Conforme Coren-SP
Determinações a Serem Seguidas Conforme Coren-SP
Medicamento
Medicamento Horário
Horário Observação
Observação
1). FAT 15ml via
1). FAT 15ml via
SOG 3/3h
SOG 3/3h
15 18
15 18
21 ........
21 ........
Colocar horário padrão e não
Colocar horário padrão e não
simplesmente as siglas dos
simplesmente as siglas dos
respectivos serviços (SND)
respectivos serviços (SND)
2). Dextro 3X/dia
2). Dextro 3X/dia 06 14 22
06 14 22 Colocar horário padrão e não
Colocar horário padrão e não
simplesmente siglas
simplesmente siglas
M T N
M T N
ATENÇÃO:
ATENÇÃO:
Deve conter o carimbo na respectiva coluna de horários
Deve conter o carimbo na respectiva coluna de horários
identificando o enfermeiro responsável pelo aprazamento.
identificando o enfermeiro responsável pelo aprazamento.
62. APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
Uso de corretivo (branquinho) =
Uso de corretivo (branquinho) = Proibido
Proibido
Correto = bolar e anotar
Correto = bolar e anotar Sem Efeito
Sem Efeito. Seguir com
. Seguir com
anotação ou horário correto.
anotação ou horário correto.
63. CONSIDERAÇÕES
CONSIDERAÇÕES
A administração de medicamentos é uma atividade que exige
A administração de medicamentos é uma atividade que exige
grande responsabilidade por parte da equipe de enfermagem.
grande responsabilidade por parte da equipe de enfermagem.
Para sua execução são aplicados princípios científicos, legais e
Para sua execução são aplicados princípios científicos, legais e
éticos, que fundamentam o exercício profissional e, visa
éticos, que fundamentam o exercício profissional e, visa
promover a segurança necessária a esta prática.
promover a segurança necessária a esta prática.
O não aprazamento da prescrição, bem como, a não
O não aprazamento da prescrição, bem como, a não
medicação no horário aprazado, constitui não conformidade
medicação no horário aprazado, constitui não conformidade
com o exercício profissional, sendo imprescindível a informação
com o exercício profissional, sendo imprescindível a informação
da causa que deflagrou o efeito, sendo passível averiguação
da causa que deflagrou o efeito, sendo passível averiguação
conforme implicação legal.
conforme implicação legal.
64. Referencias Bibliográficas
Referencias Bibliográficas
Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.
Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.
Martinari, 2007 – São Paulo
Martinari, 2007 – São Paulo
Lei federal 5991/738 e 9787/998
Lei federal 5991/738 e 9787/998
Resolução 357/2001 conselho federal de farmácia
Resolução 357/2001 conselho federal de farmácia
Manual prático de técnicas de enfermagem, 2ª edição
Atualizado e revisado por Messauandra De Oliveira Silva
Unisantanna , 2007 – São Paulo
Manual de normas e rotinas de procedimentos para enfermagem, 2008
Prefeitura municipal de Campinas, secretaria de saúde
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Enfermagem médico-cirurgica. 8
ed.Guanabara Koogan: 1998.