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Henry Gleitman - Daniel Reisberg - James Gross
Psicologia
Capítulo 11
O
DESENVOLVIMENTO
SOCIAL
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Caminho para o Apego
Desde uma idade muito precoce, os bebês e interessam bastante por interações
face a face, preferem rostos em movimentos do que parados e também
preferem rostos que respondam aos seus próprios movimentos e expressões.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Caminho para o Apego
Entre os 7 e 9 meses, os bebês começam a engatinhar, criando os primeiros
confl itos entre eles e seus cuidadores (se o bebê engatinhar até um lugar
perigoso ou inadequado), e também criando a necessidade de referenciamento
social, um dos primeiros indícios da intersubjetividade.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Apego
Os bebês de muitas espécies têm necessidade de contato reconfortante, que,
segundo Bowlby, proporciona uma base segura ao bebê.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Apego
A necessidade de contato reconfortante
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Apego
Para muitas espécies, o apego é criado por meio de uma forma especializada de
aprendizagem, chamada estampagem.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Apego
Estampagem em filhotes de pato
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
As Diferenças Entre as Crianças
Desde o nascimento (e talvez até antes), os bebês diferem em seu temperamento.
Alguns bebês se adaptam rapidamente a novas situações, e outros são irritáveis
e tentam se retrair em novas situações.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
As Diferenças Entre as Crianças
● Os bebês diferem em suas primeiras experiências, em parte devido a
diferenças no temperamento, e em parte porque os cuidadores diferem no
quanto são sensíveis às suas necessidades.
● Com base nessas experiências diferentes, os bebês formam ideias
diferentes sobre o mundo social, e isso é evidente nos diferentes padrões
de apego.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
As Diferenças Entre as Crianças
● O apego costuma ser avaliado a partir da observação do comportamento
das crianças na situação estranha.
● Nessa situação, algumas crianças são classificadas com apego seguro, outras
apresentam apego ansioso/resistente ou ansioso/evitativo, e outras apresentam
um padrão de apego desorganizado.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
As Diferenças Entre as Crianças
Apego seguro
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
As Diferenças Entre as Crianças
● Os tipos de apego parecem relativamente estáveis, mas podem mudar se as
circunstâncias da criança mudarem.
● O tipo de apego também indica muitos acontecimentos subsequentes no
desenvolvimento social e emocional da criança, de modo que crianças com
apego seguro são mais prováveis de ser “líderes” em suas creches e mais
prováveis de ter amigos na adolescência.
● Todavia, existe espaço para debate sobre os mecanismos que explicam
esses estudos correlacionais.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
As Diferenças Entre as Crianças
● Os bebês formam apego com suas mães e pais, e esse apego parece não
sofrer perturbações com as longas horas na creche, especialmente se o
cuidado for de alta qualidade.
● Todavia, o desenvolvimento social pode ser perturbado pelo divórcio ou
separação dos pais, embora os problemas possam derivar de conflitos
familiares anteriores, em vez da separação em si.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
As Diferenças Entre as Crianças
O desenvolvimento sofrerá mais perturbação se não houver nenhuma forma de
apego, conforme é refletido nas trágicas vidências dos orfanatos romenos.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
As Diferenças Entre as Crianças
Macacos sem mãe
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Parentagem
● O processo de socialização continua com a criação que os pais dão à criança.
Algumas diferenças importantes na maneira como os filhos são criados
dependem dos valores dominantes da sua cultura.
● Além disso, os pais têm estilos diferentes de parentagem: autoritário,
permissivo, autoritativo ou negligente.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Parentagem
● A escolha desse estilo depende em parte dos pais e em parte das
características da criança.
● Estudos sugerem que o estilo de parentagem autoritativo é preferível, mas
essa conclusão deve ser vista com cautela, pois os principais estudos são
correlacionais.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Parentagem
Estilos parentais
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Relações Com os Pares
As amizades são aspectos importantes, por muitas razões, incluindo o apoio
que proporcionam à criança, bem como as diversas habilidades e
conhecimentos que a criança pode adquirir com os amigos. Por exemplo, as
crianças podem aprender a lidar com conflitos brigando – e depois fazendo as
pazes – com seus amigos.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Relações Com os Pares
● As crianças com amigos parecem mais capazes de lidar com muitas
situações estressantes, incluindo grandes transições na vida.
● Em contrapartida, as crianças rejeitadas tendem a ser mais agressivas e, em
alguns casos, mais ansiosas.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Emocional
● As crianças devem aprender muitas habilidades, inclusive como entender
os sentimentos das pessoas que as rodeiam.
● Grande parte dessa aprendizagem depende de conversas com outras
pessoas sobre sentimentos.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Emocional
● As crianças também devem aprender a regular as suas emoções. Isso
envolve aprender a expressar suas emoções de acordo com as regras de
demonstração da sua cultura.
● Envolve também o autocontrole das emoções, uma habilidade que se
desenvolve razoavelmente aos 4 ou 5 anos.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Emocional
Regras de demonstração
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Moral
O estudo do desenvolvimento moral foi bastante afetado pela análise de
Kohlberg dos estágios progressivos do raciocínio moral. Contudo, também pode
haver diferenças na orientação moral entre os sexos, bem como diferenças entre
os grupos culturais.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Moral
● O raciocínio moral de uma pessoa está claramente ligado ao seu
comportamento moral, mas outros fatores também importam para o
comportamento moral, incluindo o sentido de consciência da pessoa.
● O desenvolvimento da consciência não parece depender de a criança ser
punida por mau comportamento ou não.
● Pelo contrário, a consciência parece depender do relacionamento da
criança com os pais, e seu desejo de preservar esse relacionamento.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Moral
● Também crucial para o desenvolvimento da consciência é o sentido
crescente de empatia.
● Contudo, a empatia, em si, não é suficiente para produzir
comportamentos morais ou pró-sociais, sendo também necessária a
capacidade de entender as próprias respostas empáticas e conhecimento
sobre como ajudar os outros.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Moral
Existem diferenças consideráveis entre os indivíduos em seu comportamento
pró-social, e esses comportamentos são particularmente prováveis em crianças
que experimentam as emoções sem serem tomadas por elas.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Moral
Nível de raciocínio moral em função da idade
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Moral
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Sexual
● As crianças aprendem seu papel de gênero adequado em uma idade precoce.
● Essa aprendizagem tem o amparo dos comportamentos dos adultos que a
criança observa, bem como da maneira em que os adultos interagem e
falam com a criança.
● Todavia, a biologia também é importante, como se pode ver nos papéis de
gênero observados em mulheres androgenizadas.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Sexual
● Existem diferenças entre homens e mulheres em suas capacidades
intelectuais, mas essas diferenças são pequenas, em comparação com a
variação em cada gênero.
● As diferenças de gênero que existem parecem ser relativamente
especializadas, como a vantagem para as mulheres em certos aspectos da
capacidade de visualização.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Sexual
A identidade de gênero das crianças certamente é influenciada pelo que as pessoas
lhes dizem sobre o que significa ser garoto ou garota, mas a biologia também
tem importância aqui, como pode ser visto em mulheres androgenizadas.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Sexual
● A orientação sexual, seja heterossexual ou homossexual, também é bastante
influenciada pelos genes, provavelmente devido aos efeitos de hormônios
pré-natais.
● Algumas opiniões comuns sobre a homossexualidade – como a ideia de
que ela resulta da “sedução” da criança – são totalmente falsas.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Após a Infância
● O desenvolvimento continua depois da infância.
● Alguns teóricos, notavelmente Erikson, tentaram mapear os estágios
posteriores do desenvolvimento.
● Um desses estágios é a adolescência, que marca a transição para a vida adulta.
Embora a adolescência seja turbulenta às vezes, nem sempre é assim.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Após a Infância
A adolescência também costuma se caracterizar por comportamentos de risco,
resultantes do fato de que os adolescentes não levam os perigos a sério, e
também da imaturidade do seu córtex pré-frontal.
Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross
Desenvolvimento Após a Infância
Erikson e outros teóricos propuseram que os estágios da vida adulta são
universais. Todavia, se isso é verdade, permanece sendo tema de debate.

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  • 1. Henry Gleitman - Daniel Reisberg - James Gross Psicologia
  • 3. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Caminho para o Apego Desde uma idade muito precoce, os bebês e interessam bastante por interações face a face, preferem rostos em movimentos do que parados e também preferem rostos que respondam aos seus próprios movimentos e expressões.
  • 4. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Caminho para o Apego Entre os 7 e 9 meses, os bebês começam a engatinhar, criando os primeiros confl itos entre eles e seus cuidadores (se o bebê engatinhar até um lugar perigoso ou inadequado), e também criando a necessidade de referenciamento social, um dos primeiros indícios da intersubjetividade.
  • 5. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Apego Os bebês de muitas espécies têm necessidade de contato reconfortante, que, segundo Bowlby, proporciona uma base segura ao bebê.
  • 6. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Apego A necessidade de contato reconfortante
  • 7. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Apego Para muitas espécies, o apego é criado por meio de uma forma especializada de aprendizagem, chamada estampagem.
  • 8. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Apego Estampagem em filhotes de pato
  • 9. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross As Diferenças Entre as Crianças Desde o nascimento (e talvez até antes), os bebês diferem em seu temperamento. Alguns bebês se adaptam rapidamente a novas situações, e outros são irritáveis e tentam se retrair em novas situações.
  • 10. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross As Diferenças Entre as Crianças ● Os bebês diferem em suas primeiras experiências, em parte devido a diferenças no temperamento, e em parte porque os cuidadores diferem no quanto são sensíveis às suas necessidades. ● Com base nessas experiências diferentes, os bebês formam ideias diferentes sobre o mundo social, e isso é evidente nos diferentes padrões de apego.
  • 11. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross As Diferenças Entre as Crianças ● O apego costuma ser avaliado a partir da observação do comportamento das crianças na situação estranha. ● Nessa situação, algumas crianças são classificadas com apego seguro, outras apresentam apego ansioso/resistente ou ansioso/evitativo, e outras apresentam um padrão de apego desorganizado.
  • 12. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross As Diferenças Entre as Crianças Apego seguro
  • 13. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross As Diferenças Entre as Crianças ● Os tipos de apego parecem relativamente estáveis, mas podem mudar se as circunstâncias da criança mudarem. ● O tipo de apego também indica muitos acontecimentos subsequentes no desenvolvimento social e emocional da criança, de modo que crianças com apego seguro são mais prováveis de ser “líderes” em suas creches e mais prováveis de ter amigos na adolescência. ● Todavia, existe espaço para debate sobre os mecanismos que explicam esses estudos correlacionais.
  • 14. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross As Diferenças Entre as Crianças ● Os bebês formam apego com suas mães e pais, e esse apego parece não sofrer perturbações com as longas horas na creche, especialmente se o cuidado for de alta qualidade. ● Todavia, o desenvolvimento social pode ser perturbado pelo divórcio ou separação dos pais, embora os problemas possam derivar de conflitos familiares anteriores, em vez da separação em si.
  • 15. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross As Diferenças Entre as Crianças O desenvolvimento sofrerá mais perturbação se não houver nenhuma forma de apego, conforme é refletido nas trágicas vidências dos orfanatos romenos.
  • 16. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross As Diferenças Entre as Crianças Macacos sem mãe
  • 17. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Parentagem ● O processo de socialização continua com a criação que os pais dão à criança. Algumas diferenças importantes na maneira como os filhos são criados dependem dos valores dominantes da sua cultura. ● Além disso, os pais têm estilos diferentes de parentagem: autoritário, permissivo, autoritativo ou negligente.
  • 18. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Parentagem ● A escolha desse estilo depende em parte dos pais e em parte das características da criança. ● Estudos sugerem que o estilo de parentagem autoritativo é preferível, mas essa conclusão deve ser vista com cautela, pois os principais estudos são correlacionais.
  • 19. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Parentagem Estilos parentais
  • 20. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Relações Com os Pares As amizades são aspectos importantes, por muitas razões, incluindo o apoio que proporcionam à criança, bem como as diversas habilidades e conhecimentos que a criança pode adquirir com os amigos. Por exemplo, as crianças podem aprender a lidar com conflitos brigando – e depois fazendo as pazes – com seus amigos.
  • 21. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Relações Com os Pares ● As crianças com amigos parecem mais capazes de lidar com muitas situações estressantes, incluindo grandes transições na vida. ● Em contrapartida, as crianças rejeitadas tendem a ser mais agressivas e, em alguns casos, mais ansiosas.
  • 22. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Emocional ● As crianças devem aprender muitas habilidades, inclusive como entender os sentimentos das pessoas que as rodeiam. ● Grande parte dessa aprendizagem depende de conversas com outras pessoas sobre sentimentos.
  • 23. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Emocional ● As crianças também devem aprender a regular as suas emoções. Isso envolve aprender a expressar suas emoções de acordo com as regras de demonstração da sua cultura. ● Envolve também o autocontrole das emoções, uma habilidade que se desenvolve razoavelmente aos 4 ou 5 anos.
  • 24. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Emocional Regras de demonstração
  • 25. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Moral O estudo do desenvolvimento moral foi bastante afetado pela análise de Kohlberg dos estágios progressivos do raciocínio moral. Contudo, também pode haver diferenças na orientação moral entre os sexos, bem como diferenças entre os grupos culturais.
  • 26. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Moral ● O raciocínio moral de uma pessoa está claramente ligado ao seu comportamento moral, mas outros fatores também importam para o comportamento moral, incluindo o sentido de consciência da pessoa. ● O desenvolvimento da consciência não parece depender de a criança ser punida por mau comportamento ou não. ● Pelo contrário, a consciência parece depender do relacionamento da criança com os pais, e seu desejo de preservar esse relacionamento.
  • 27. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Moral ● Também crucial para o desenvolvimento da consciência é o sentido crescente de empatia. ● Contudo, a empatia, em si, não é suficiente para produzir comportamentos morais ou pró-sociais, sendo também necessária a capacidade de entender as próprias respostas empáticas e conhecimento sobre como ajudar os outros.
  • 28. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Moral Existem diferenças consideráveis entre os indivíduos em seu comportamento pró-social, e esses comportamentos são particularmente prováveis em crianças que experimentam as emoções sem serem tomadas por elas.
  • 29. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Moral Nível de raciocínio moral em função da idade
  • 30. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Moral
  • 31. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Sexual ● As crianças aprendem seu papel de gênero adequado em uma idade precoce. ● Essa aprendizagem tem o amparo dos comportamentos dos adultos que a criança observa, bem como da maneira em que os adultos interagem e falam com a criança. ● Todavia, a biologia também é importante, como se pode ver nos papéis de gênero observados em mulheres androgenizadas.
  • 32. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Sexual ● Existem diferenças entre homens e mulheres em suas capacidades intelectuais, mas essas diferenças são pequenas, em comparação com a variação em cada gênero. ● As diferenças de gênero que existem parecem ser relativamente especializadas, como a vantagem para as mulheres em certos aspectos da capacidade de visualização.
  • 33. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Sexual A identidade de gênero das crianças certamente é influenciada pelo que as pessoas lhes dizem sobre o que significa ser garoto ou garota, mas a biologia também tem importância aqui, como pode ser visto em mulheres androgenizadas.
  • 34. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Sexual ● A orientação sexual, seja heterossexual ou homossexual, também é bastante influenciada pelos genes, provavelmente devido aos efeitos de hormônios pré-natais. ● Algumas opiniões comuns sobre a homossexualidade – como a ideia de que ela resulta da “sedução” da criança – são totalmente falsas.
  • 35. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Após a Infância ● O desenvolvimento continua depois da infância. ● Alguns teóricos, notavelmente Erikson, tentaram mapear os estágios posteriores do desenvolvimento. ● Um desses estágios é a adolescência, que marca a transição para a vida adulta. Embora a adolescência seja turbulenta às vezes, nem sempre é assim.
  • 36. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Após a Infância A adolescência também costuma se caracterizar por comportamentos de risco, resultantes do fato de que os adolescentes não levam os perigos a sério, e também da imaturidade do seu córtex pré-frontal.
  • 37. Psicologia – Henry Gleitman, Daniel Reisberg e James Gross Desenvolvimento Após a Infância Erikson e outros teóricos propuseram que os estágios da vida adulta são universais. Todavia, se isso é verdade, permanece sendo tema de debate.