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Capítulo 9
Desenvolvimento
da Personalidade:
Visões Alternativas
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Definindo personalidade
 O conjunto de padrões relativamente permanentes de
reação e interação com os outros e o ambiente que
diferencia cada criança e adulto
 Devido a interação de natureza e criação
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Temperamento
 Temperamento é sinônimo de personalidade?
 Rothbart e Bates definem temperamento como:
“diferenças individuais na reatividade e autorregulação emocional,
motora e atencional que as crianças consistentemente exibem em
todos os tipos de contextos e situações” (1998)
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Temperamento
 Temperamento
 É o substrato emocional da personalidade
 Pode representar o padrão básico da personalidade
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Três visões do temperamento
 Chess e Thomas (1984)
 Difícil
 Fácil
 Aquecimento lento
 Buss e Plomin
 Nível de atividade
 Sentimentalidade (sentimentalidade primariamente negativa)
 Sociabilidade
 Jerome Kagan
 Inibição comportamental – timidez
 Nenhum destes é universalmente aceito
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
O surgimento de um consenso
Cinco dimensões fundamentais de temperamento
1. Nível de atividade – tendência a mover-se frequente e
vigorosamente, em vez de permanecer passivo ou imóvel
2. Aproximação/sentimentalidade positiva – tendência a aproximar-
se em vez de afastar-se de novas pessoas, situações ou objetos
3. Inibição e ansiedade – tendência a responder com medo ou a
afastar-se de novas pessoas, situações ou objetos
4. Sentimentalidade negativa /irritabilidade/raiva – baixo limiar
para frustração
5. Controle forçado/persistência na tarefa – capacidade de
permanecer focado, de gerenciar atenção e esforço
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Temperamento entre culturas
 Bebês chineses e indígenas norte-americanos são menos
ativos, vocais, irritáveis do que bebês brancos norte-
americanos e japoneses
 Mães chinesas e japonesas também são mais caladas do
que mães norte-americanas, o que pode fortalecer qualquer
diferença inata
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Os cinco grandes
 Extroversão
 Sociabilidade
 Escrupulosidade
 Neuroticismo (também chamado (ins)(es)tabilidade
emocional)
 Abertura/intelecto
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Os cinco grandes
 Estudos interculturais apoiam as cinco dimensões para
personalidades de adultos
 Tendem a ser traços estáveis
 A validade é fortalecida pela associação dos escores ao
comportamento em uma ampla variedade de situações
da vida
 A pesquisa sugere que os Cinco Grandes fornecem uma boa
descrição da estrutura da personalidade no final da infância
e na adolescência
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Figura 9.1
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Explicações genéticas e biológicas
da personalidade
 O argumento biológico
 Proposição 1: Todo indivíduo nasce com padrões característicos
de resposta ao ambiente e a outras pessoas geneticamente
determinados
 Evidência forte em apoio a esta afirmação
 Estudos de gêmeos idênticos
 Irmãos não gêmeos são muito mais semelhantes do que o esperado
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Explicações genéticas e biológicas
da personalidade
 O argumento biológico
 Proposição 2: Diferenças genéticas operam por meio de variações
em processos fisiológicos fundamentais
 Reatividade de sistemas neurais subjacentes
 Kagan – diferenças nos níveis limiares da amígdala e hipotálamo
 Diferenças nos níveis de atividade dos hemisférios direito e esquerdo
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Explicações genéticas e biológicas
da personalidade
 O argumento biológico
 Proposição 3: As disposições temperamentais persistem durante a
infância e até a idade adulta
 Apoio misto mas crescente à proposição 3
 Crianças pequenas inibidas no estudo de Kagan tinham menos
probabilidade do que crianças não inibidas de serem avaliadas como
altamente agressivas ou delinquentes aos 11 anos de idade
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Explicações genéticas e biológicas
da personalidade
 O argumento biológico
 Proposição 4: As características temperamentais interagem com o
ambiente da criança de formas que podem fortalecer ou modificar o
padrão temperamental básico
 O grau com que os pais direcionam o comportamento de seus filhos
e expressam afeto em relação a eles resulta em afeto positivo
e aproximação
 A personalidade se desenvolve através de alguma interação entre as
tendências temperamentais da criança e o ambiente que a criança
encontra ou cria
 A tendência dos pais a responder de forma diferente a filhos com
temperamentos diferentes
 Moderam formas mais extremas de temperamento da criança
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Explicações genéticas e biológicas
da personalidade
 Crítica do argumento biológico
 Contínua falta de concordância sobre as dimensões básicas
do temperamento
 Muitas teorias de orientação biológica não são teorias
do desenvolvimento
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Explicações da personalidade
na perspectiva da aprendizagem
 O argumento da aprendizagem
 Proposição 1: O comportamento é fortalecido por reforço
 Regras comportamentais devem aplicar-se a variáveis
da personalidade
 Proposição 2: O comportamento que é reforçado em um esquema
parcial deve ser mesmo mais forte e mais resistente à extinção do
que o comportamento que é consistentemente reforçado
 A pesquisa apoia as duas proposições
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Explicações da personalidade
na perspectiva da aprendizagem
 O argumento da aprendizagem
 Proposição 3: As crianças aprendem novos comportamentos
largamente através de modelação
 Bandura sugere que a gama total de comportamentos é aprendida pela
observação de adultos
 Também demonstrado que as crianças aprendem assitindo à televisão
 Aprendem observando seus pares
 A modelação depende de:
 Prestar atenção
 Capacidade de memória
 Capacidade física
 Motivação para imitar
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Explicações da personalidade
na perspectiva da aprendizagem
 Pais exibindo comportamento desejado – tal como
generosidade, justiça ou trabalho diligente – significam um
aspecto mais efetivo do que simplesmente dizer às crianças
que é bom fazer estas coisas
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Figura 9.2
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Explicações da personalidade
na perspectiva da aprendizagem
 O argumento da aprendizagem
 Proposição 4: Por reforço e modelação, as crianças aprendem não
apenas comportamento manifesto, mas também ideias,
expectativas, padrões internos e autoconceitos
 Bandura
 Autoeficácia
 A crença na própria capacidade de realizar tarefas
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Crítica dos modelos de aprendizagem
 As teorias da aprendizagem podem explicar consistência ou
inconsistência no comportamento das crianças
 Os teóricos da aprendizagem são otimistas em relação à
possibilidade de mudança
 Teóricos da abordagem biológica são pessimistas em
relação à probabilidade de mudança
 Ambas têm apoio, mas a biologia é correta para extremos da
personalidade
 A teoria da aprendizagem dá um quadro preciso da forma
como muitos comportamentos específicos são aprendidos
 Os elementos cognitivos de Bandura acrescentam força
 Conceito das próprias capacidades, qualidades e experiências
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Crítica dos modelos de aprendizagem
 As teorias da aprendizagem colocam demasiada ênfase no
que acontece à criança e não suficiente no que a criança
está fazendo com a informação que ela tem
 As teorias da aprendizagem não são desenvolvimentais
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Figura 9.3
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Questões a ponderar
 Que grupo de argumentos você acha que explica melhor o
desenvolvimento da personalidade: biológicos ou da
aprendizagem? Por quê?
 Recordando sua própria infância
 Você foi influenciado por um modelo?
 De quem foi a maior influência em sua vida, de seus pais ou de
seus pares?
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Explicações psicanalíticas
da personalidade
 O argumento psicanalítico
 Proposição 1: O comportamento é governado por motivos e
processos inconscientes e conscientes
 Freud – libido, instintos de preservação da vida e instintos agressivos
 Erikson – processo cognitivo, senso de identidade
 Proposição 2: A estrutura da personalidade desenvolve-se com o
passar do tempo, como resultado da interação entre os instintos
inatos da criança e as respostas das pessoas essenciais no seu
mundo
 Impedidas de obter gratificação instantânea, as crianças aprendem
novas técnicas cognitivas que permitem a gratificação de necessidades
de formas mais indiretas
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Explicações psicanalíticas
da personalidade
 O argumento psicanalítico
 Proposição 3: O desenvolvimento da personalidade acontece
fundamentalmente em estágios, com cada estágio centrado
em uma determinada tarefa ou necessidade básica
 Proposição 4: A personalidade específica que uma criança
desenvolve depende do grau de sucesso que a criança tem em
movimentar-se através dos vários estágios
 Em cada estágio, a criança requer um ambiente sustentador
 Os estágios iniciais se focalizam no apoio de um cuidador central
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Explicações psicanalíticas
da personalidade
 Algumas diferenças entre Freud e Erikson
 Freud
 As habilidades cognitivas se desenvolvem para obter gratificação
 O amadurecimento físico é mais importante
 Erikson
 As habilidades cognitivas são parte de um conjunto de funções do ego
que se desenvolvem independentemente
 Reconhece o amadurecimento, mas enfatiza mudanças nas demandas
do ambiente social
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Estágios psicossexuais de Freud
 Oral: 0–1 anos
 Anal: 1–3 anos
 Fálico: 3–5 anos
 Latência: 5–12 anos
 Genital: 12–18 e idade adulta
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Estágios psicossociais de Erikson
 Confiança básica versus desconfiança básica – 0-1 anos
 Autonomia versus vergonha, dúvida – 2-3 anos
 Iniciativa versus culpa – 4-5 anos
 Diligência versus inferioridade – 6-12 anos
 Identidade versus confusão de papel – 13-18 anos
 Intimidade versus isolamento – 19-25 anos
 Generatividade versus estagnação – 26-40 anos
 Integridade do ego versus desespero – 41 anos e acima
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Figura 9.4
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Evidência e aplicações
 As explorações empíricas das teorias de Freud e de Erikson
são raras e difíceis de realizar
 Crianças de 4 ou 5 anos têm mais probabilidade de demonstrar
comportamento afetuoso ao pai do sexo oposto e demonstrar
comportamento agressivo e antagonista ao pai do mesmo sexo
 A pesquisa da teoria do apego apoia a hipótese de que os primeiros
relacionamentos influenciam o curso de desenvolvimento posterior
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Crítica da teoria psicanalítica
 Forças da teoria psicanalítica
 Oferece um melhor relato das complexidades do desenvolvimento
da personalidade
 Focaliza-se nas qualidades emocionais do relacionamento
criança-cuidador
 Conceitos úteis, como mecanismos de defesa e identificação
 Maior fraqueza é a inconsistência dos conceitos
 Não é uma teoria precisa do desenvolvimento
A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd
Figura 9.5

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  • 1.
  • 3. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Definindo personalidade  O conjunto de padrões relativamente permanentes de reação e interação com os outros e o ambiente que diferencia cada criança e adulto  Devido a interação de natureza e criação
  • 4. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Temperamento  Temperamento é sinônimo de personalidade?  Rothbart e Bates definem temperamento como: “diferenças individuais na reatividade e autorregulação emocional, motora e atencional que as crianças consistentemente exibem em todos os tipos de contextos e situações” (1998)
  • 5. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Temperamento  Temperamento  É o substrato emocional da personalidade  Pode representar o padrão básico da personalidade
  • 6. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Três visões do temperamento  Chess e Thomas (1984)  Difícil  Fácil  Aquecimento lento  Buss e Plomin  Nível de atividade  Sentimentalidade (sentimentalidade primariamente negativa)  Sociabilidade  Jerome Kagan  Inibição comportamental – timidez  Nenhum destes é universalmente aceito
  • 7. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd O surgimento de um consenso Cinco dimensões fundamentais de temperamento 1. Nível de atividade – tendência a mover-se frequente e vigorosamente, em vez de permanecer passivo ou imóvel 2. Aproximação/sentimentalidade positiva – tendência a aproximar- se em vez de afastar-se de novas pessoas, situações ou objetos 3. Inibição e ansiedade – tendência a responder com medo ou a afastar-se de novas pessoas, situações ou objetos 4. Sentimentalidade negativa /irritabilidade/raiva – baixo limiar para frustração 5. Controle forçado/persistência na tarefa – capacidade de permanecer focado, de gerenciar atenção e esforço
  • 8. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Temperamento entre culturas  Bebês chineses e indígenas norte-americanos são menos ativos, vocais, irritáveis do que bebês brancos norte- americanos e japoneses  Mães chinesas e japonesas também são mais caladas do que mães norte-americanas, o que pode fortalecer qualquer diferença inata
  • 9. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Os cinco grandes  Extroversão  Sociabilidade  Escrupulosidade  Neuroticismo (também chamado (ins)(es)tabilidade emocional)  Abertura/intelecto
  • 10. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Os cinco grandes  Estudos interculturais apoiam as cinco dimensões para personalidades de adultos  Tendem a ser traços estáveis  A validade é fortalecida pela associação dos escores ao comportamento em uma ampla variedade de situações da vida  A pesquisa sugere que os Cinco Grandes fornecem uma boa descrição da estrutura da personalidade no final da infância e na adolescência
  • 11. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Figura 9.1
  • 12. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Explicações genéticas e biológicas da personalidade  O argumento biológico  Proposição 1: Todo indivíduo nasce com padrões característicos de resposta ao ambiente e a outras pessoas geneticamente determinados  Evidência forte em apoio a esta afirmação  Estudos de gêmeos idênticos  Irmãos não gêmeos são muito mais semelhantes do que o esperado
  • 13. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Explicações genéticas e biológicas da personalidade  O argumento biológico  Proposição 2: Diferenças genéticas operam por meio de variações em processos fisiológicos fundamentais  Reatividade de sistemas neurais subjacentes  Kagan – diferenças nos níveis limiares da amígdala e hipotálamo  Diferenças nos níveis de atividade dos hemisférios direito e esquerdo
  • 14. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Explicações genéticas e biológicas da personalidade  O argumento biológico  Proposição 3: As disposições temperamentais persistem durante a infância e até a idade adulta  Apoio misto mas crescente à proposição 3  Crianças pequenas inibidas no estudo de Kagan tinham menos probabilidade do que crianças não inibidas de serem avaliadas como altamente agressivas ou delinquentes aos 11 anos de idade
  • 15. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Explicações genéticas e biológicas da personalidade  O argumento biológico  Proposição 4: As características temperamentais interagem com o ambiente da criança de formas que podem fortalecer ou modificar o padrão temperamental básico  O grau com que os pais direcionam o comportamento de seus filhos e expressam afeto em relação a eles resulta em afeto positivo e aproximação  A personalidade se desenvolve através de alguma interação entre as tendências temperamentais da criança e o ambiente que a criança encontra ou cria  A tendência dos pais a responder de forma diferente a filhos com temperamentos diferentes  Moderam formas mais extremas de temperamento da criança
  • 16. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Explicações genéticas e biológicas da personalidade  Crítica do argumento biológico  Contínua falta de concordância sobre as dimensões básicas do temperamento  Muitas teorias de orientação biológica não são teorias do desenvolvimento
  • 17. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Explicações da personalidade na perspectiva da aprendizagem  O argumento da aprendizagem  Proposição 1: O comportamento é fortalecido por reforço  Regras comportamentais devem aplicar-se a variáveis da personalidade  Proposição 2: O comportamento que é reforçado em um esquema parcial deve ser mesmo mais forte e mais resistente à extinção do que o comportamento que é consistentemente reforçado  A pesquisa apoia as duas proposições
  • 18. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Explicações da personalidade na perspectiva da aprendizagem  O argumento da aprendizagem  Proposição 3: As crianças aprendem novos comportamentos largamente através de modelação  Bandura sugere que a gama total de comportamentos é aprendida pela observação de adultos  Também demonstrado que as crianças aprendem assitindo à televisão  Aprendem observando seus pares  A modelação depende de:  Prestar atenção  Capacidade de memória  Capacidade física  Motivação para imitar
  • 19. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Explicações da personalidade na perspectiva da aprendizagem  Pais exibindo comportamento desejado – tal como generosidade, justiça ou trabalho diligente – significam um aspecto mais efetivo do que simplesmente dizer às crianças que é bom fazer estas coisas
  • 20. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Figura 9.2
  • 21. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Explicações da personalidade na perspectiva da aprendizagem  O argumento da aprendizagem  Proposição 4: Por reforço e modelação, as crianças aprendem não apenas comportamento manifesto, mas também ideias, expectativas, padrões internos e autoconceitos  Bandura  Autoeficácia  A crença na própria capacidade de realizar tarefas
  • 22. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Crítica dos modelos de aprendizagem  As teorias da aprendizagem podem explicar consistência ou inconsistência no comportamento das crianças  Os teóricos da aprendizagem são otimistas em relação à possibilidade de mudança  Teóricos da abordagem biológica são pessimistas em relação à probabilidade de mudança  Ambas têm apoio, mas a biologia é correta para extremos da personalidade  A teoria da aprendizagem dá um quadro preciso da forma como muitos comportamentos específicos são aprendidos  Os elementos cognitivos de Bandura acrescentam força  Conceito das próprias capacidades, qualidades e experiências
  • 23. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Crítica dos modelos de aprendizagem  As teorias da aprendizagem colocam demasiada ênfase no que acontece à criança e não suficiente no que a criança está fazendo com a informação que ela tem  As teorias da aprendizagem não são desenvolvimentais
  • 24. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Figura 9.3
  • 25. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Questões a ponderar  Que grupo de argumentos você acha que explica melhor o desenvolvimento da personalidade: biológicos ou da aprendizagem? Por quê?  Recordando sua própria infância  Você foi influenciado por um modelo?  De quem foi a maior influência em sua vida, de seus pais ou de seus pares?
  • 26. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Explicações psicanalíticas da personalidade  O argumento psicanalítico  Proposição 1: O comportamento é governado por motivos e processos inconscientes e conscientes  Freud – libido, instintos de preservação da vida e instintos agressivos  Erikson – processo cognitivo, senso de identidade  Proposição 2: A estrutura da personalidade desenvolve-se com o passar do tempo, como resultado da interação entre os instintos inatos da criança e as respostas das pessoas essenciais no seu mundo  Impedidas de obter gratificação instantânea, as crianças aprendem novas técnicas cognitivas que permitem a gratificação de necessidades de formas mais indiretas
  • 27. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Explicações psicanalíticas da personalidade  O argumento psicanalítico  Proposição 3: O desenvolvimento da personalidade acontece fundamentalmente em estágios, com cada estágio centrado em uma determinada tarefa ou necessidade básica  Proposição 4: A personalidade específica que uma criança desenvolve depende do grau de sucesso que a criança tem em movimentar-se através dos vários estágios  Em cada estágio, a criança requer um ambiente sustentador  Os estágios iniciais se focalizam no apoio de um cuidador central
  • 28. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Explicações psicanalíticas da personalidade  Algumas diferenças entre Freud e Erikson  Freud  As habilidades cognitivas se desenvolvem para obter gratificação  O amadurecimento físico é mais importante  Erikson  As habilidades cognitivas são parte de um conjunto de funções do ego que se desenvolvem independentemente  Reconhece o amadurecimento, mas enfatiza mudanças nas demandas do ambiente social
  • 29. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Estágios psicossexuais de Freud  Oral: 0–1 anos  Anal: 1–3 anos  Fálico: 3–5 anos  Latência: 5–12 anos  Genital: 12–18 e idade adulta
  • 30. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Estágios psicossociais de Erikson  Confiança básica versus desconfiança básica – 0-1 anos  Autonomia versus vergonha, dúvida – 2-3 anos  Iniciativa versus culpa – 4-5 anos  Diligência versus inferioridade – 6-12 anos  Identidade versus confusão de papel – 13-18 anos  Intimidade versus isolamento – 19-25 anos  Generatividade versus estagnação – 26-40 anos  Integridade do ego versus desespero – 41 anos e acima
  • 31. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Figura 9.4
  • 32. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Evidência e aplicações  As explorações empíricas das teorias de Freud e de Erikson são raras e difíceis de realizar  Crianças de 4 ou 5 anos têm mais probabilidade de demonstrar comportamento afetuoso ao pai do sexo oposto e demonstrar comportamento agressivo e antagonista ao pai do mesmo sexo  A pesquisa da teoria do apego apoia a hipótese de que os primeiros relacionamentos influenciam o curso de desenvolvimento posterior
  • 33. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Crítica da teoria psicanalítica  Forças da teoria psicanalítica  Oferece um melhor relato das complexidades do desenvolvimento da personalidade  Focaliza-se nas qualidades emocionais do relacionamento criança-cuidador  Conceitos úteis, como mecanismos de defesa e identificação  Maior fraqueza é a inconsistência dos conceitos  Não é uma teoria precisa do desenvolvimento
  • 34. A Criança em Desenvolvimento – Helen Bee & Denise Boyd Figura 9.5