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Professora: Lizza Micaelly Pereira e Silva
Bacharel em Direito (UESPI); Advogada (OAB/PI nº
18.380)
Área de conhecimento definida como
condição de segurança alcançada por um
conjunto de ações destinadas a prevenir,
controlar, reduzir ou eliminar riscos
inerentes às atividades que possam
comprometer a saúde humana, animal e o
meio ambiente.
- Anvisa
Conjunto de ações voltadas para a prevenção,
minimização ou eliminação de riscos
inerentes às atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços, visando
à saúde do homem, dos animais, a
preservação do meio ambiente e a qualidade
dos resultados.
- - Pedro Teixeira e Silvio Valle
- (Livro: Biossegurança: uma abordagem multidisplinar)
 Infecção = ato ou efeito de um microorganismo
contaminar um organismo superior,
desencadeando um conjunto de fenômenos
biológicos no organismo agredido, com
liberação de toxinas, acarretando uma série de
reações locais e generalizadas de natureza
imunológica e inflamatória em diversos níveis.
 A infecção pode ser principalmente de natureza:
• Viral
• Bacteriana
• Micótica (causada por fungos)
 Virulência
• Grau de patogenicidade ou força que o microorganismo
apresenta em sua habilidade de causar doença.
 Número de microorganismos
• Um número suficientemente elevado de microorganismos
patogênicos deve estar presente para sobrecarregar as
defesas do organismo a ser invadido e acusar a doença
 Hospedeiro suscetível
• Indivíduo incapaz de resistir à infecção por um patógeno
específico.
 Porta de entrada
• Meio através do qual os microorganismo entram no corpo.
As portas de entrada para os patógenos transportando pelo
ar são a boca e o nariz – é o caso do Covid-19.
 Aguda
• Os sintomas são graves, na maioria das vezes, e geralmente
aparecem logo após a infecção inicial ocorrer; ex: Covid-19.
 Crônica
• O microorganismo patógeno encontra-se presente durante um
longo período; ex: AIDS.
 Latente
• Infecção persistente no qual os sintomas “vêm e vão”; ex: herpes
orofacial.
 Oportunista
• Normalmente causadas por microorganismos não patogênicos e
ocorrem em indivíduos cuja imunidade esteja diminuída ou
comprometida; ex: indivíduo gripado que desenvolve pneumonia.
Transmissão direta
• Ocorre por meio de contato de pessoa a pessoa.
• A disseminação por contato direto pode se dá:
 Via aérea
 Via contato sem proteção (sangue, saliva)
Transmissão indireta
• Os microorganismos são transmitidos inicialmente a
objetos ou superfícies e em seguida para outra
pessoa que toca esses objetos e superfícies.
ATENÇÃO, PROFISSIONAL! Embora o sangue não possa ser
visto na saliva, frequentemente está presente.
 Transmissão via aérea
• Trata-se da propagação de doenças através de gotículas
de umidade que contém bactérias ou vírus.
 Transmissão parenteral
• Significa através da pele, como em cortes ou
perfurações;
• Ex: lesões através de picada de agulha, mordidas
humanas, cortes, escoriações ou qualquer ferimento na
pele.
• k
Importância do uso de EPIs (equipamento de proteção individual):
gorro, luvas, máscaras,óculos e avental de manga longa e punho estreito.
 Paciente para a equipe de profissionais
• Contato direto – toque com saliva ou sangue
• Infecção por gotículas / aerossol - olhos nariz e boca
• Contato indireto – tocando instrumentos e/ou superfícies
contaminados / acidentes com material perfurocortante
 Equipe profissional para o paciente
• Improvável e pouco comum
• Ocorre se não houver os procedimentos básicos de controle de
infecção, como uso de luvas e máscaras
 Paciente para paciente
• Ocorre quando preceitos mínimos do controle de infecção são
desrespeitados.
 Esterilização de instrumentos
 Insumos descartáveis
 Barreiras de proteção
 Higiene de mãos
Hospital/clínica odontológica para
comunidade
• Equipe de profissionais de saúde transmitindo
patógenos através das roupas e cabelos
• Resíduos de saúde descartados inadequadamente
Comunidade para hospital/clínica
odontológica
• Água utilizada no hospital ou clínica através da rede
municipal que abastece os equipamentos
ATENÇÃO, TSB! Os microorganismos transmitidos pela água colonizam o
interior das saídas de águas dos equipamentos odontológicos e formam o
biofilme. O paciente pode acabar ingerindo água contaminada.
Medidas de prevenção que devem ser
utilizadas na assistência a todos os
pacientes na manipulação de sangue,
secreções e excreções e contato com
mucosas e pele não-íntegra.
 Ação mais importante para a prevenção do
risco de transmissão de microrganismos
 Finalidades:
• Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos,
células descamativas e da microbiota da pele,
interrompendo a transmissão de infecções
veiculadas ao contato;
• Prevenção e redução das infecções causadas pelas
transmissões cruzadas.
 O método a ser utilizado depende do
procedimento a ser realizado
 Antes e após atividades que eventualmente
possam contaminá-las;
 Ao início e término do turno de trabalho
entre o atendimento a cada paciente;
 Antes de calçar luvas e após a remoção das
mesmas;
 Quando as mãos forem contaminadas
(manipulação de material biológico e/ou
químico) em caso de acidente.
 1. O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos;
 2. Mantenha as unhas tão curtas quanto possível e
remova todos os adornos antes da lavagem das
mãos;
 3. Utilize técnicas que tratem todas as partes da mão
igualmente;
 4. Realize o procedimento de lavagem de mãos a
cada atividade;
 5. Lave as mãos em uma pia distinta daquela usada
para a lavagem do instrumental.
 Das mãos ou da área operatória antes de
procedimentos cirúrgicos:
• Preparações contendo digluconato de clorexidina a
2% ou 4%;
• Polivinilpirrolidona-iodo – PVP-I (solução aquosa,
solução alcoólica, solução degermante, todas a 10%,
com 1% de iodo ativo); e
• Álcool isopropílico a 70%.
 De superfícies de bancadas de trabalho:
• Hipoclorito a 2%; ou
• Álcool a 70%
Fonte: Manual Técnico de
Higienização das Mãos em
Serviços de Saúde: 2007.
Na ausência de pia com água e
sabão realizar anti-sepsia
com álcool etílico a 70% -
RESOLUÇÃO-RDC Nº 42
Elementos de contenção de uso individual
utilizados para proteger o profissional do
contato com agentes biológicos, químicos e
físicos no ambiente de trabalho.
• Luvas
 Luvas de látex
 Luvas de látex estéril
 Luvas de vinil
 Luvas de borracha
 Luvas de borracha nitrílica
 Luvas de cloreto de vinila (PVC)
Imagem: luvas de
látex descartáveis
 1. Retire as luvas imediatamente após o término do
procedimento;
 2. Não toque na parte externa das luvas ao removê-
las;
 3. As luvas não protegem de perfurações de agulhas,
mas está comprovado que elas podem diminuir a
penetração de sangue em até 50% de seu volume;
 4. Atenção especial deve ser dada à possibilidade
de desenvolvimento de reação de
hipersensibilidade às luvas de látex. Neste
caso,devem ser utilizadas as luvas de vinil.
Máscara
• EPI indicado para a proteção das vias
respiratórias e mucosa oral durante a
realização de procedimentos com produtos
químicos e em que haja possibilidade de
respingos ou aspiração de agentes patógenos
eventualmente presentes no sangue e outros
fluidos corpóreos.
 Máscara de TNT (tecido não tecido)
 Máscara N95
 Máscara para inalação
Funciona como barreira contra passagem de micro-organismos.
Devem ser descartadas após o uso.
1. Nunca deixar a máscara pendurada no
pescoço ou ouvido;
2. Descartar em recipiente apropriado,
após o uso e sempre que estiver
visivelmente contaminada ou úmida;
3. Não guardar em bolsos ou gavetas;
4. Evitar tocá-la após a sua colocação.
Óculos de segurança
• Devem ser usados em atividades que possam
produzir respingos e/ou aerossóis, projeção de
estilhaços pela quebra de materiais, bem como
em procedimentos que utilizem fontes luminosas
intensas e eletromagnéticas, que envolvam risco
químico, físico ou biológico.
 Óculos nitro de segurança
Jaleco
• Protetor da roupa e da pele que deve ser
utilizado exclusivamente em ambiente laboral,
para prevenir a contaminação por exposição a
agentes biológicos e químicos;
• Deve ter colarinho alto e mangas longas;
• Tipos
 Jaleco de algodão ou material sintético
 Jaleco de TNT
Deve ser transportado em sacos impermeáveis e lavado
separadamente das roupas de uso pessoal.
 1. A roupa branca não substitui o uso do
jaleco;
 2. A troca deste EPI deve ser diária e
sempre que for contaminado por fluidos
corpóreos;
 3. Não circule nas dependências externas à
clínica ou laboratório com o jaleco;
 4. Remova-o ao sair da clínica, laboratório
ou consultório.
 Avental
• Utilizado para lavagem de materiais
 Gorro
• Proporciona uma barreira efetiva para o profissional e
usuário;
• Protege contra respingos e aerossóis;
• Confeccionado em TNT.
 Calçado fechado
• Proteção dos pés no ambiente laboral durante suas
atividades;
• É obrigatória a utilização de calçados fechados tipo tênis.
 Pro pé
• Permitido seu uso apenas em ambientes cirúrgicos e no
Centro de Material Esterilizado (CME).
 Hepatite B
 Infleunza
 Tríplice Viral
(sarampo, rubéola e
caxumba)
 Dupla tipo adulto
(dT)
 Pneumocócica 23v
 Hepatite A
 Meningocócica
conjugada C
 Varicela (catapora)
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm),
Calendário de Vacinação ocupacional 2013-2014
 O profissional de saúde é constantemente
exposto a material biológico contaminado
• Insalubridade
 Melhor profilaxia: respeito às normas de
biossegurança
 Exposição ocupacional a material biológico:
• Contato de mucosas e pele não íntegra; ou
• Acidente percutâneo (por meio da pele) com sangue
ou qualquer outro material biológico
potencialmente infectante.
As exposições ocupacionais podem
ser:
• Exposições percutâneas: lesões provocadas por
instrumentos perfurantes e/ou cortantes
(agulhas, bisturi, vidrarias);
• Exposições em mucosas: respingos em olhos,
nariz, boca e genitália;
• Exposições em pele não-íntegra: dermatites.
Fatores de risco para ocorrência de
infecção
• A patogenicidade do agente infeccioso;
• O volume e o material biológico envolvido;
• A carga viral/bacteriana da fonte de infecção;
• A forma de exposição;
• A susceptibilidade do profissional de saúde.
 Exemplo para se ter ideia da suscetibilidade do
profissional de saúde à contaminação através da
exposição a agentes biológicos:
• “Subiu para 3.359 o número de médicos, enfermeiros e
demais operadores sanitários que foram contaminados
pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Itália, desde o
início da epidemia da doença no país. Segundo dados
revelados nesta sexta-feira (20) pela Federação Nacional
da Ordem dos Médicos (Fnomceo), nos últimos dois dias
a quantidade de profissionais infectados aumentou 659.O
número representa 10% dos casos totais.”.
Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/mundo.
Acesso em 21 mar. 2020.
 Cuidados ao manusear material
perfurocortante e biológico:
• Ter máxima atenção durante a realização de
procedimentos invasivos;
• Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a
realização de procedimentos que envolvam material
perfurocortante;
• Nunca reencapar, entortar, quebrar ou desconectar a
agulha da seringa;
• Descartar agulhas, scalps, lâminas de bisturi e
vidrarias, mesmo que estéreis, em recipientes
rígidos;
• Utilizar os EPIs próprios para o procedimento;
• Usar sapatos fechados de couro ou material sintético.
 Procedimentos recomendados pós-
exposição a material biológico:
• Após exposição em pele íntegra, lavar o local com
água e sabão ou solução antisséptica com
detergente (PVPI, clorexidina) abundantemente.
• Nas exposições de mucosas, deve-se lavar
exaustivamente com água ou solução salina
fisiológica;
• Se o acidente for percutâneo, lavar imediatamente o
local com água e sabão ou solução antisséptica com
detergente (PVPI, clorexidina).
• Não devem ser realizados procedimentos que
aumentem a área exposta, tais como cortes e
injeções locais. A utilização de soluções irritantes
(éter, hipoclorito de sódio) também está contra-
indicada.
ATENÇÃO! Os acidentes de
trabalho com sangue e
outros fluidos
potencialmente
contaminados devem ser
tratados como casos de
emergência médica, uma
vez que as intervenções
para profilaxia da infecção
pelo HIV e hepatite B
necessitam ser iniciados
logo após a ocorrência do
acidente, para a sua maior
eficácia.
Processo de tratamento de
materiais
 Descontaminação: conjunto de operações de limpeza,
de desinfecção e/ou esterilização de superfícies
contaminadas por agentes indesejáveis e
potencialmente patogênicos;
 Limpeza: remoção mecânica e/ou química de sujidades
em geral de determinado local;
 Desinfecção: eliminação de micro-organismos, exceto
esporulados, de materiais ou artigos inanimados,
através de processo físico ou químico, com auxílio de
desinfetantes;
 Antissepsia: eliminação de micro-organismos da pele,
mucosa ou tecidos vivos, com auxílio de antissépticos;
 Assepsia: métodos empregados para impedir a
contaminação de determinado material ou superfície.
 Nota Técnica 04/DVE/2020
 Os sinais e sintomas clínicos apresentados
pelos pacientes foram principalmente:
• Febre
• Em alguns casos, dificuldade para respirar
• Radiografias de tórax com infiltrados pulmonares
 Período de incubação estimado do 2019-
nCoV:
• 2-10 dias
 Triagem clínica com identificação precoce do
paciente suspeito de infecção por 2019-nCoV;
 Fornecimento de máscara cirúrgica ao paciente;
 Higienização das mãos – 5 momentos:
• Antes e depois de tocar o paciente;
• Antes da realização de procedimentos;
• Depois do contato com secreções/excreções do paciente
e de superfícies ambientais próximas ao paciente.
 Uso do equipamento de proteção individual,
conforme o risco;
 Limpeza e desinfecção de ambientes e
superfícies;
 Limpeza, desinfecção/esterilização de artigos
conforme a finalidade de uso;
 Medidas de higiene respiratória: oferecimento
de máscara cirúrgica ao paciente; cobertura de
nariz e boca durante tosse ou espirro, com lenço
descartável;
 Colocação do paciente em área separada dos
demais pacientes (controle da fonte -
isolamento) e implementação imediata de
precauções de contato e gotícula;
 Fornecimento de insumos (como sabão líquido,
álcool gel, EPI); também produtos de limpeza e
saneantes para o ambiente;
 Treinamento de profissionais de saúde para o
reconhecimento precoce de infecção potencial
por 2019-nCoV e implementação das medidas
de prevenção e controle;
 Garantia de acesso ao diagnóstico laboratorial
para a identificação do agente etiológico;
 Vigilância ativa de infecções respiratórias
agudas potencialmente por 2019-nCoV entre
profissionais de saúde e trabalhadores da
instituição.
 A limpeza e desinfeccção deve abranger todas as áreas
utilizadas pelas pessoas doentes, concentrando-se
especialmente em superfícies tocadas com frequência;
 Se as superfícies estiverem sujas, elas devem ser limpas com
detergente ou sabão e água antes da desinfecção;
 Para desinfecção, deve-se utilizar:
• Soluções diluídas de alvejante doméstico;
• Soluções alcoólicas com pelo menos 70% de álcool; e
• Desinfetantes domésticos mais comuns registrados em órgão regulatório.
 Soluções diluídas de alvejante doméstico podem ser usadas se
apropriado para a superfície. Siga as instruções do fabricante
para aplicação e ventilação adequada.
 Equipamentos de proteção individual (EPI’S) e
higienização das mãos:
• Luvas e aventais compatíveis com os produtos desinfetantes
em uso; devem ser removidos com cuidado para evitar a
contaminação do usuário e da área circundante. Certifique-se
de limpar as mãos após remover as luvas;
• As luvas devem ser removidas após a limpeza de uma sala ou
área ocupada por pessoas doentes;
• Limpe as mãos imediatamente após a remoção das luvas –
água e sabão ou, na falta, desinfetante para as mãos à base de
álcool 70%;
• A equipe de limpeza deve relatar imediatamente violações no
EPI (por exemplo, rasgo nas luvas) ou qualquer exposição
potencial ao supervisor.
 Depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar;
 Depois de usar o banheiro;
 Antes de comer ou preparar alimentos;
 Após contato com animais ou animais de
estimação;
 Antes e depois de prestar cuidados de
rotina a outra pessoa que precisa de
assistência (por exemplo, uma criança)
 Tratamento das diretrizes básicas da proteção
radiológica e a limitação da prática da utilização
da radiação ionizante para fins diagnósticos e
intervencionistas, visando à defesa da saúde de
pacientes e profissionais.
 Princípios básicos que regem o regulamento:
• Justificação das práticas e das exposições médicas
individuais;
• Otimização da proteção radiológica;
• Prevenção de acidentes
 Avental ou capote plumbíferos;
 Protetores de tireoide plumbíferos;
 Luvas plumbíferas;
 Protetor gonadal; e
 Óculos com vidro plumbíferos.
 Dosímetro
 + Precauções básicas adotadas pelos
profissionais de saúde de forma geral (demais
EPI’s, higienização das mãos, imunização).
OBS: assunto já trabalhado na aula de Legislação!
ANVISA. Nota técnica nº 04/2020 GVIMS/GGTES/ANVISA. Disponível
em
<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/no
ta_tecnica_04_2020_ANVISA.pdf>. Acesso em 20 mar. 2020.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA. Biossegurança e
segurança do paciente. Disponível em
<https://www.abo.org.br/uploads/files/2018/06/manual-de-
biosseguranca-revisado.pdf>. Acesso em 21 mar. 2020.
COVISA. Biossegurança no atendimento de pacientes com suspeita
de infecção por novo Coronavírus (2019-nCoV) nos
estabelecimentos assistenciais de saúde. Disponível
<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamada
s/nota_tecnica_04_dve_2020_biossegurana_v3_1583786949.pdf>.
Acesso em 21 mar. 2020.
LIMA, Carla Cristina Basso de; ROSA, Clenio; SOUZA, Janaia Alves de;
TREVISAN, Mauro. A importância da biossegurança aplicada aos
profissionais de Radiologia. Disponível em
<https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/314/301>.
Acesso em 20 mar. 2020.
PIMENTEL, Beatriz Jatobá. Manual de biossegurança –
Enfermagem. Alagoas: Centro Universitário CESMAC, 2015.
Disponível em <https://cesmac.edu.br/admin/wp-
content/uploads/2015/09/Manual-de-Biosseguran%C3%A7a-do-
Curso-de-Enfermagem-Finalizado-3.pdf>. Acesso em 20 mar. 2020.
SÃO PAULO. INFORME TÉCNICO DO NUCLEO MUNICIPAL DE
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
(NMCIH/DVE/COVISA) . Disponível em
<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude
/informe_tecnico_recomendacoes_estabelecimentos_nao_relaciona
dos_a_saude.pdf>. Acesso em 21 mar. 2020.
UNIVERSIDADE FEREAL DO RIO DE JANEIRO. Calendário de
vacinação dos profissionais de instituições de saúde. Disponível
em <
http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/ccih/vacinacao_do_
profissional_de_saude.pdf >. Acesso em 22 mar. 2020.

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  • 1. Professora: Lizza Micaelly Pereira e Silva Bacharel em Direito (UESPI); Advogada (OAB/PI nº 18.380)
  • 2. Área de conhecimento definida como condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. - Anvisa
  • 3. Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados. - - Pedro Teixeira e Silvio Valle - (Livro: Biossegurança: uma abordagem multidisplinar)
  • 4.  Infecção = ato ou efeito de um microorganismo contaminar um organismo superior, desencadeando um conjunto de fenômenos biológicos no organismo agredido, com liberação de toxinas, acarretando uma série de reações locais e generalizadas de natureza imunológica e inflamatória em diversos níveis.  A infecção pode ser principalmente de natureza: • Viral • Bacteriana • Micótica (causada por fungos)
  • 5.  Virulência • Grau de patogenicidade ou força que o microorganismo apresenta em sua habilidade de causar doença.  Número de microorganismos • Um número suficientemente elevado de microorganismos patogênicos deve estar presente para sobrecarregar as defesas do organismo a ser invadido e acusar a doença  Hospedeiro suscetível • Indivíduo incapaz de resistir à infecção por um patógeno específico.  Porta de entrada • Meio através do qual os microorganismo entram no corpo. As portas de entrada para os patógenos transportando pelo ar são a boca e o nariz – é o caso do Covid-19.
  • 6.  Aguda • Os sintomas são graves, na maioria das vezes, e geralmente aparecem logo após a infecção inicial ocorrer; ex: Covid-19.  Crônica • O microorganismo patógeno encontra-se presente durante um longo período; ex: AIDS.  Latente • Infecção persistente no qual os sintomas “vêm e vão”; ex: herpes orofacial.  Oportunista • Normalmente causadas por microorganismos não patogênicos e ocorrem em indivíduos cuja imunidade esteja diminuída ou comprometida; ex: indivíduo gripado que desenvolve pneumonia.
  • 7. Transmissão direta • Ocorre por meio de contato de pessoa a pessoa. • A disseminação por contato direto pode se dá:  Via aérea  Via contato sem proteção (sangue, saliva) Transmissão indireta • Os microorganismos são transmitidos inicialmente a objetos ou superfícies e em seguida para outra pessoa que toca esses objetos e superfícies. ATENÇÃO, PROFISSIONAL! Embora o sangue não possa ser visto na saliva, frequentemente está presente.
  • 8.  Transmissão via aérea • Trata-se da propagação de doenças através de gotículas de umidade que contém bactérias ou vírus.  Transmissão parenteral • Significa através da pele, como em cortes ou perfurações; • Ex: lesões através de picada de agulha, mordidas humanas, cortes, escoriações ou qualquer ferimento na pele. • k Importância do uso de EPIs (equipamento de proteção individual): gorro, luvas, máscaras,óculos e avental de manga longa e punho estreito.
  • 9.  Paciente para a equipe de profissionais • Contato direto – toque com saliva ou sangue • Infecção por gotículas / aerossol - olhos nariz e boca • Contato indireto – tocando instrumentos e/ou superfícies contaminados / acidentes com material perfurocortante  Equipe profissional para o paciente • Improvável e pouco comum • Ocorre se não houver os procedimentos básicos de controle de infecção, como uso de luvas e máscaras  Paciente para paciente • Ocorre quando preceitos mínimos do controle de infecção são desrespeitados.  Esterilização de instrumentos  Insumos descartáveis  Barreiras de proteção  Higiene de mãos
  • 10. Hospital/clínica odontológica para comunidade • Equipe de profissionais de saúde transmitindo patógenos através das roupas e cabelos • Resíduos de saúde descartados inadequadamente Comunidade para hospital/clínica odontológica • Água utilizada no hospital ou clínica através da rede municipal que abastece os equipamentos ATENÇÃO, TSB! Os microorganismos transmitidos pela água colonizam o interior das saídas de águas dos equipamentos odontológicos e formam o biofilme. O paciente pode acabar ingerindo água contaminada.
  • 11. Medidas de prevenção que devem ser utilizadas na assistência a todos os pacientes na manipulação de sangue, secreções e excreções e contato com mucosas e pele não-íntegra.
  • 12.
  • 13.  Ação mais importante para a prevenção do risco de transmissão de microrganismos  Finalidades: • Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; • Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.  O método a ser utilizado depende do procedimento a ser realizado
  • 14.  Antes e após atividades que eventualmente possam contaminá-las;  Ao início e término do turno de trabalho entre o atendimento a cada paciente;  Antes de calçar luvas e após a remoção das mesmas;  Quando as mãos forem contaminadas (manipulação de material biológico e/ou químico) em caso de acidente.
  • 15.  1. O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos;  2. Mantenha as unhas tão curtas quanto possível e remova todos os adornos antes da lavagem das mãos;  3. Utilize técnicas que tratem todas as partes da mão igualmente;  4. Realize o procedimento de lavagem de mãos a cada atividade;  5. Lave as mãos em uma pia distinta daquela usada para a lavagem do instrumental.
  • 16.  Das mãos ou da área operatória antes de procedimentos cirúrgicos: • Preparações contendo digluconato de clorexidina a 2% ou 4%; • Polivinilpirrolidona-iodo – PVP-I (solução aquosa, solução alcoólica, solução degermante, todas a 10%, com 1% de iodo ativo); e • Álcool isopropílico a 70%.  De superfícies de bancadas de trabalho: • Hipoclorito a 2%; ou • Álcool a 70%
  • 17.
  • 18.
  • 19. Fonte: Manual Técnico de Higienização das Mãos em Serviços de Saúde: 2007. Na ausência de pia com água e sabão realizar anti-sepsia com álcool etílico a 70% - RESOLUÇÃO-RDC Nº 42
  • 20.
  • 21. Elementos de contenção de uso individual utilizados para proteger o profissional do contato com agentes biológicos, químicos e físicos no ambiente de trabalho. • Luvas  Luvas de látex  Luvas de látex estéril  Luvas de vinil  Luvas de borracha  Luvas de borracha nitrílica  Luvas de cloreto de vinila (PVC) Imagem: luvas de látex descartáveis
  • 22.  1. Retire as luvas imediatamente após o término do procedimento;  2. Não toque na parte externa das luvas ao removê- las;  3. As luvas não protegem de perfurações de agulhas, mas está comprovado que elas podem diminuir a penetração de sangue em até 50% de seu volume;  4. Atenção especial deve ser dada à possibilidade de desenvolvimento de reação de hipersensibilidade às luvas de látex. Neste caso,devem ser utilizadas as luvas de vinil.
  • 23. Máscara • EPI indicado para a proteção das vias respiratórias e mucosa oral durante a realização de procedimentos com produtos químicos e em que haja possibilidade de respingos ou aspiração de agentes patógenos eventualmente presentes no sangue e outros fluidos corpóreos.  Máscara de TNT (tecido não tecido)  Máscara N95  Máscara para inalação
  • 24. Funciona como barreira contra passagem de micro-organismos. Devem ser descartadas após o uso.
  • 25. 1. Nunca deixar a máscara pendurada no pescoço ou ouvido; 2. Descartar em recipiente apropriado, após o uso e sempre que estiver visivelmente contaminada ou úmida; 3. Não guardar em bolsos ou gavetas; 4. Evitar tocá-la após a sua colocação.
  • 26. Óculos de segurança • Devem ser usados em atividades que possam produzir respingos e/ou aerossóis, projeção de estilhaços pela quebra de materiais, bem como em procedimentos que utilizem fontes luminosas intensas e eletromagnéticas, que envolvam risco químico, físico ou biológico.  Óculos nitro de segurança
  • 27. Jaleco • Protetor da roupa e da pele que deve ser utilizado exclusivamente em ambiente laboral, para prevenir a contaminação por exposição a agentes biológicos e químicos; • Deve ter colarinho alto e mangas longas; • Tipos  Jaleco de algodão ou material sintético  Jaleco de TNT
  • 28. Deve ser transportado em sacos impermeáveis e lavado separadamente das roupas de uso pessoal.
  • 29.  1. A roupa branca não substitui o uso do jaleco;  2. A troca deste EPI deve ser diária e sempre que for contaminado por fluidos corpóreos;  3. Não circule nas dependências externas à clínica ou laboratório com o jaleco;  4. Remova-o ao sair da clínica, laboratório ou consultório.
  • 30.  Avental • Utilizado para lavagem de materiais  Gorro • Proporciona uma barreira efetiva para o profissional e usuário; • Protege contra respingos e aerossóis; • Confeccionado em TNT.  Calçado fechado • Proteção dos pés no ambiente laboral durante suas atividades; • É obrigatória a utilização de calçados fechados tipo tênis.  Pro pé • Permitido seu uso apenas em ambientes cirúrgicos e no Centro de Material Esterilizado (CME).
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.  Hepatite B  Infleunza  Tríplice Viral (sarampo, rubéola e caxumba)  Dupla tipo adulto (dT)  Pneumocócica 23v  Hepatite A  Meningocócica conjugada C  Varicela (catapora) Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Calendário de Vacinação ocupacional 2013-2014
  • 35.
  • 36.  O profissional de saúde é constantemente exposto a material biológico contaminado • Insalubridade  Melhor profilaxia: respeito às normas de biossegurança  Exposição ocupacional a material biológico: • Contato de mucosas e pele não íntegra; ou • Acidente percutâneo (por meio da pele) com sangue ou qualquer outro material biológico potencialmente infectante.
  • 37. As exposições ocupacionais podem ser: • Exposições percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes e/ou cortantes (agulhas, bisturi, vidrarias); • Exposições em mucosas: respingos em olhos, nariz, boca e genitália; • Exposições em pele não-íntegra: dermatites.
  • 38. Fatores de risco para ocorrência de infecção • A patogenicidade do agente infeccioso; • O volume e o material biológico envolvido; • A carga viral/bacteriana da fonte de infecção; • A forma de exposição; • A susceptibilidade do profissional de saúde.
  • 39.  Exemplo para se ter ideia da suscetibilidade do profissional de saúde à contaminação através da exposição a agentes biológicos: • “Subiu para 3.359 o número de médicos, enfermeiros e demais operadores sanitários que foram contaminados pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Itália, desde o início da epidemia da doença no país. Segundo dados revelados nesta sexta-feira (20) pela Federação Nacional da Ordem dos Médicos (Fnomceo), nos últimos dois dias a quantidade de profissionais infectados aumentou 659.O número representa 10% dos casos totais.”. Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/mundo. Acesso em 21 mar. 2020.
  • 40.  Cuidados ao manusear material perfurocortante e biológico: • Ter máxima atenção durante a realização de procedimentos invasivos; • Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam material perfurocortante; • Nunca reencapar, entortar, quebrar ou desconectar a agulha da seringa; • Descartar agulhas, scalps, lâminas de bisturi e vidrarias, mesmo que estéreis, em recipientes rígidos; • Utilizar os EPIs próprios para o procedimento; • Usar sapatos fechados de couro ou material sintético.
  • 41.  Procedimentos recomendados pós- exposição a material biológico: • Após exposição em pele íntegra, lavar o local com água e sabão ou solução antisséptica com detergente (PVPI, clorexidina) abundantemente. • Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou solução salina fisiológica; • Se o acidente for percutâneo, lavar imediatamente o local com água e sabão ou solução antisséptica com detergente (PVPI, clorexidina). • Não devem ser realizados procedimentos que aumentem a área exposta, tais como cortes e injeções locais. A utilização de soluções irritantes (éter, hipoclorito de sódio) também está contra- indicada.
  • 42. ATENÇÃO! Os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos potencialmente contaminados devem ser tratados como casos de emergência médica, uma vez que as intervenções para profilaxia da infecção pelo HIV e hepatite B necessitam ser iniciados logo após a ocorrência do acidente, para a sua maior eficácia.
  • 43. Processo de tratamento de materiais
  • 44.  Descontaminação: conjunto de operações de limpeza, de desinfecção e/ou esterilização de superfícies contaminadas por agentes indesejáveis e potencialmente patogênicos;  Limpeza: remoção mecânica e/ou química de sujidades em geral de determinado local;  Desinfecção: eliminação de micro-organismos, exceto esporulados, de materiais ou artigos inanimados, através de processo físico ou químico, com auxílio de desinfetantes;  Antissepsia: eliminação de micro-organismos da pele, mucosa ou tecidos vivos, com auxílio de antissépticos;  Assepsia: métodos empregados para impedir a contaminação de determinado material ou superfície.
  • 45.
  • 46.  Nota Técnica 04/DVE/2020  Os sinais e sintomas clínicos apresentados pelos pacientes foram principalmente: • Febre • Em alguns casos, dificuldade para respirar • Radiografias de tórax com infiltrados pulmonares  Período de incubação estimado do 2019- nCoV: • 2-10 dias
  • 47.  Triagem clínica com identificação precoce do paciente suspeito de infecção por 2019-nCoV;  Fornecimento de máscara cirúrgica ao paciente;  Higienização das mãos – 5 momentos: • Antes e depois de tocar o paciente; • Antes da realização de procedimentos; • Depois do contato com secreções/excreções do paciente e de superfícies ambientais próximas ao paciente.  Uso do equipamento de proteção individual, conforme o risco;
  • 48.  Limpeza e desinfecção de ambientes e superfícies;  Limpeza, desinfecção/esterilização de artigos conforme a finalidade de uso;  Medidas de higiene respiratória: oferecimento de máscara cirúrgica ao paciente; cobertura de nariz e boca durante tosse ou espirro, com lenço descartável;  Colocação do paciente em área separada dos demais pacientes (controle da fonte - isolamento) e implementação imediata de precauções de contato e gotícula;
  • 49.  Fornecimento de insumos (como sabão líquido, álcool gel, EPI); também produtos de limpeza e saneantes para o ambiente;  Treinamento de profissionais de saúde para o reconhecimento precoce de infecção potencial por 2019-nCoV e implementação das medidas de prevenção e controle;  Garantia de acesso ao diagnóstico laboratorial para a identificação do agente etiológico;  Vigilância ativa de infecções respiratórias agudas potencialmente por 2019-nCoV entre profissionais de saúde e trabalhadores da instituição.
  • 50.  A limpeza e desinfeccção deve abranger todas as áreas utilizadas pelas pessoas doentes, concentrando-se especialmente em superfícies tocadas com frequência;  Se as superfícies estiverem sujas, elas devem ser limpas com detergente ou sabão e água antes da desinfecção;  Para desinfecção, deve-se utilizar: • Soluções diluídas de alvejante doméstico; • Soluções alcoólicas com pelo menos 70% de álcool; e • Desinfetantes domésticos mais comuns registrados em órgão regulatório.  Soluções diluídas de alvejante doméstico podem ser usadas se apropriado para a superfície. Siga as instruções do fabricante para aplicação e ventilação adequada.
  • 51.  Equipamentos de proteção individual (EPI’S) e higienização das mãos: • Luvas e aventais compatíveis com os produtos desinfetantes em uso; devem ser removidos com cuidado para evitar a contaminação do usuário e da área circundante. Certifique-se de limpar as mãos após remover as luvas; • As luvas devem ser removidas após a limpeza de uma sala ou área ocupada por pessoas doentes; • Limpe as mãos imediatamente após a remoção das luvas – água e sabão ou, na falta, desinfetante para as mãos à base de álcool 70%; • A equipe de limpeza deve relatar imediatamente violações no EPI (por exemplo, rasgo nas luvas) ou qualquer exposição potencial ao supervisor.
  • 52.  Depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar;  Depois de usar o banheiro;  Antes de comer ou preparar alimentos;  Após contato com animais ou animais de estimação;  Antes e depois de prestar cuidados de rotina a outra pessoa que precisa de assistência (por exemplo, uma criança)
  • 53.
  • 54.  Tratamento das diretrizes básicas da proteção radiológica e a limitação da prática da utilização da radiação ionizante para fins diagnósticos e intervencionistas, visando à defesa da saúde de pacientes e profissionais.  Princípios básicos que regem o regulamento: • Justificação das práticas e das exposições médicas individuais; • Otimização da proteção radiológica; • Prevenção de acidentes
  • 55.  Avental ou capote plumbíferos;  Protetores de tireoide plumbíferos;  Luvas plumbíferas;  Protetor gonadal; e  Óculos com vidro plumbíferos.  Dosímetro  + Precauções básicas adotadas pelos profissionais de saúde de forma geral (demais EPI’s, higienização das mãos, imunização). OBS: assunto já trabalhado na aula de Legislação!
  • 56.
  • 57.
  • 58. ANVISA. Nota técnica nº 04/2020 GVIMS/GGTES/ANVISA. Disponível em <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/no ta_tecnica_04_2020_ANVISA.pdf>. Acesso em 20 mar. 2020. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA. Biossegurança e segurança do paciente. Disponível em <https://www.abo.org.br/uploads/files/2018/06/manual-de- biosseguranca-revisado.pdf>. Acesso em 21 mar. 2020. COVISA. Biossegurança no atendimento de pacientes com suspeita de infecção por novo Coronavírus (2019-nCoV) nos estabelecimentos assistenciais de saúde. Disponível <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamada s/nota_tecnica_04_dve_2020_biossegurana_v3_1583786949.pdf>. Acesso em 21 mar. 2020. LIMA, Carla Cristina Basso de; ROSA, Clenio; SOUZA, Janaia Alves de; TREVISAN, Mauro. A importância da biossegurança aplicada aos profissionais de Radiologia. Disponível em <https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/314/301>. Acesso em 20 mar. 2020.
  • 59. PIMENTEL, Beatriz Jatobá. Manual de biossegurança – Enfermagem. Alagoas: Centro Universitário CESMAC, 2015. Disponível em <https://cesmac.edu.br/admin/wp- content/uploads/2015/09/Manual-de-Biosseguran%C3%A7a-do- Curso-de-Enfermagem-Finalizado-3.pdf>. Acesso em 20 mar. 2020. SÃO PAULO. INFORME TÉCNICO DO NUCLEO MUNICIPAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (NMCIH/DVE/COVISA) . Disponível em <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude /informe_tecnico_recomendacoes_estabelecimentos_nao_relaciona dos_a_saude.pdf>. Acesso em 21 mar. 2020. UNIVERSIDADE FEREAL DO RIO DE JANEIRO. Calendário de vacinação dos profissionais de instituições de saúde. Disponível em < http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/ccih/vacinacao_do_ profissional_de_saude.pdf >. Acesso em 22 mar. 2020.