SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 85
INFECÇÃO
HOSPITALAR
Lucas Moreira
2017
Vídeos
Infecção
Elevação dos custos
Aumenta o tempo de internação
morbidade e a
mortalidade
Conceitos
Infecção Comunitária Infecção Hospitalar
Verificada no momento da
admissão, não relacionada
à internação anterior;
Infecções de recém
nascido (Herpes, sífilis,
HIV...)
Adquirida após admissão do
paciente que se manifesta durante
a internação ou após alta (quando
puder ser relacionada com a
internação);
Quando não houver evidência -> A
partir de 72h após admissão
Conceitos
Seis elos
Cadeia Epidemiológica
de Infecção
Agente infectante
Reservatórios ou fontes
Vias de eliminação
Transmissão
Penetração
Hospedeiro susceptível
Agente etiológico
Classicamente os microrganismos são subdivididos em
patogênicos e não patogênicos, de acordo com sua capacidade de
produzir doenças
O desenvolvimento e a erradicação de uma infecção dependem
principalmente de características do hospedeiro do que de aspectos
relacionados ao parasita.
Reservatório e fonte
O local onde o microorganismo habita, metaboliza e se reproduz
O paciente, pelas consequências de sua doença e da manipulação
sofrida, torna-se o principal reservatório e vítima das infecções
hospitalares.
Vias de eliminação
É a porta de saída do microrganismo
As secreções da boca e vias aéreas são úmidas e são
expelidas sob forma de gotículas
O sangue é o meio natural de eliminação de doenças
transmitidas por vetores
Vias de Transmissão
É o movimento pelo qual um agente potencialmente
infectante pode disseminar-se para um novo hospedeiro
Três formas de transmissão são referidas: através das gotículas
eliminadas pelas vias aéreas superiores; por artigos médicos
hospitalares recentemente contaminados; e principalmente, pelas
mãos da equipe
Penetração
Os microrganismos penetram no hospedeiro
principalmente através da pele ou de membranas
mucosas dos tratos respiratório, gastrointestinal e
gênito-urinário
Meio como os microrganismos entram no corpo
Hospedeiro susceptível
Na infecção hospitalar o hospedeiro é o elo mais importante da
cadeia epidemiológica
A patologia de base pode favorecer a ocorrência de uma infecção
hospitalar, por afetar os mecanismos de defesa antiinfecciosos
Os procedimentos invasivos
Os medicamentos podem afetar os mecanismos de defesa.
O termo infecção hospitalar tem sido
substituído por Infecção Relacionada
à Assistência à Saúde (IRAS)
Ambulatórios Domicílio Ocupacional
Fatores de risco
Desequilíbrio entre três fatores
condição
clínica do
paciente
virulência dos
microorganismos
fatores
relacionados à
hospitalização
Paciente
Fatores de risco
extremos de idade
duração da internação
diabetes
mellitus
doenças
vasculares
doenças
vasculares
condições que
exijam
procedimentos
invasivos
cirurgias que
comprometem
a integridade
da pele
Principais infecções relacionadas à assistência à saúde
Infecções do trato respiratório (Pneumonia)
Infecções do trato urinário
Infecções de corrente sanguínea
Infecções cirúrgicas
Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar – CCIH
Grupo de profissionais da área de saúde, de nível
superior, responsáveis por -> planejar, elaborar,
implementar, manter e avaliar o Programa de
Controle de Infecção Hospitalar
CCIH
Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH) e de um Programa de
Controle de Infecções Hospitalares (PCIH)
A Lei Federal n° 6.431, de 06 de
janeiro de 1997
Torna obrigatório
Ações desempenhadas pela CCIH
Vigilância epidemiológica para detecção de casos de
infecção hospitalar
Elaboração normas e rotinas de atendimento ao paciente
Colaboração no treinamento dos profissionais da saúde
Recomendações -> medidas de precaução e isolamento
para pacientes com doenças transmissíveis ou portadores
de bactérias resistentes a antibióticos
Medidas de Prevenção
de Infecção Relacionada
à Assistência à Saúde.
Higienização de mãos
simples efetiva
Histórico
O estudo de Semmelweis
Médico húngaro
Comprovou a íntima relação da febre
puerperal com os cuidados médicos
1846
Médicos lavassem suas mãos com solução
clorada após as autópsias e antes de
examinar as pacientes da clínica obstétrica
No mês seguinte após esta
intervenção, a taxa de mortalidade
caiu de 12,2% para 1,2%
Histórico
Resultado
ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS DA PELE
Transitória e Residente
Microbiota das mãos
Coloniza a camada superficial da
pele, sobrevive por curto período
de tempo e é passível de remoção
pela higienização simples das
mãos com água e sabonete, por
meio de fricção mecânica.
São os microrganismos não-
patogênicos ou potencialmente
patogênicos, tais como bactérias,
fungos e vírus, que raramente se
multiplicam na pele. Podem
provocar infecções relacionadas à
assistência à saúde
Com o que?
Produto alcoólico ou
água e sabonete
líquido
Sabonete comum
Não contém agentes antimicrobianos
Remove a microbiota transitória tornando as mãos limpas
Uso de sabonete líquido, tipo refil -> menor risco de contaminação
do produto
agradável ao uso, suave e de fácil enxágüe,
além de não ressecar a pele, possuir
fragrância leve ou ausente
Agentes anti-sépticos
Devem ter ação antimicrobiana imediata e efeito
residual ou persistente
Álcool
Concentrações entre 60% e 80% são mais efetivas
Não são apropriadas quando as mãos estiverem visivelmente
sujas
Atividade antimicrobiana imediata ocorre mais lentamente
que a dos álcoois
Clorexidina
A clorexidina tem efeito residual importante, em torno de
seis horas
> 0,5%
Iodóforos - PVPI (Polivinilpirrolidona iodo)
O iodóforo é rapidamente inativado em presença de matéria
orgânica, como sangue e escarro
Pobre efeito residual
Vídeo
Qual o melhor produto para realizar a
higienização das mãos?
Quatro estudos demonstraram que preparações alcoólicas foram
mais efetivas que sabonete comum e sabonete associado a
antiséptico
Outro estudo demonstrou que não houve diferença significativa nas taxas de infecção,
comparando o período de higienização simples das mãos (com água e sabonete) com o
período em que se utilizou a preparação alcoólica
Depende de vários fatores: indicação, eficácia antimicrobiana, técnica
utilizada, preferência e recursos disponíveis, entre outros.
Equipamentos necessários para a higienização
das mãos
lavatórios/ pias, lavabo cirúrgico,
dispensadores de sabonete e anti-sépticos,
porta-papel toalha e lixeira para descarte do
papel toalha
Uso de água e sabonete
As mãos devem ser higienizadas com água e sabonete nas
seguintes situações:
• Quando estiverem
visivelmente sujas ou
contaminadas com sangue e
outros fluidos corporais.
• Ao iniciar e terminar o turno
de trabalho.
• Antes e após ir ao banheiro.
• Antes e depois das refeições.
• Antes de preparar alimentos.
• Antes de preparar e manipular
medicamentos.
• Antes e após contato com paciente
colonizado ou infectado por
Clostridium difficile.
• Após várias aplicações
consecutivas de produto alcoólico.
• Nas situações indicadas para o uso
de preparações alcoólicas.
• Higienização simples.
• Higienização anti-séptica.
• Fricção de anti-séptico.
• Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório.
Técnicas
Higienização simples
É necessário retirar anéis, pulseiras e relógios,
pois tais objetos podem acumular
microrganismos
Duração 8 a 20 segundos
Vídeo
Higienização anti-séptica
A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada
para a higienização simples das mãos, substituindo-se o
sabonete comum por um associado a anti-séptico (por
exemplo, anti-séptico degermante)
Finalidade: remoção de sujidades e de microrganismos,
reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um
anti-séptico.
Fricção das mãos com anti-
séptico (preparações alcoólicas)
Finalidade: Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de
sujidades)
Duração: 20 a 30 segundos
Outros aspectos da higienização das
mãos
• Manter as unhas naturais, limpas e curtas.
• Não usar unhas postiças quando entrar em contato direto com os
pacientes.
• Evitar o uso de esmaltes nas unhas.
• Evitar utilizar anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir o paciente
• Aplicar creme hidratante nas mãos (uso individual), diariamente, para
evitar ressecamento da pele.
Medidas de Prevenção de Pneumonia
Associada à Assistência à Saúde
Manter decúbito elevado (30- 45°)
Aspirar a secreção subglótica
rotineiramente
Fazer a higiene oral com antissépticos
Medidas de Prevenção de Infecção do Trato
Urinário
Evitar inserção de sonda vesical de demora
Evitar manter cateter urinário por tempo
desnecessário
Assegurar equipe treinada e recursos que garantam a vigilância do uso do cateter e
de suas complicações
Esvaziar a bolsa coletora regularmente
Manter o fluxo de urina desobstruído
Manter o sistema de drenagem fechado e estéril
Vídeo infecção da corrente sanguínea
Higiene das mãos
Seleção do cateter e sítio de inserção
Preparo da pele
Realizar fricção da pele com solução a base de álcool: gliconato de
clorexidina > 0,5%, iodopovidona – PVP-I alcoólico 10% ou álcool 70%
Medidas de Prevenção de Infecção
da Corrente Sanguínea
Estabilização e cobertura
Questões para
sedimentar o
conhecimento
1. O diagnóstico de infecção hospitalar envolve o uso de alguns
critérios técnicos, previamente estabelecidos, EXCETO:
a) As infecções de recém-nascidos não são hospitalares, com exceção
das transmitidas pela placenta.
b) Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no
momento da internação no hospital, convenciona-se infecção hospitalar
toda manifestação clínica de infecção que se apresentar após 72 horas
da admissão no hospital.
c) Também são convencionadas infecções hospitalares aquelas
manifestadas antes de 72 horas da internação, quando associadas a
procedimentos médicos realizados durante esse período.
d) Os pacientes transferidos de outro hospital são considerados
portadores de infecção hospitalar do seu hospital de origem. A
2. Analise os itens sobre infecção hospitalar e atribua F ou V.
( ) A infecção hospitalar é a infecção adquirida após a entrada do paciente no
hospital ou após a sua alta mesmo quando essa infecção estiver diretamente
relacionada com a internação ou procedimento hospitalar.
( ) Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da
internação, convenciona-se infecção hospitalar, toda manifestação clínica de
infecção que se apresentar após 48 horas de internação.
( ) São convencionadas infecções hospitalares antes de 48 horas, quando
associadas a procedimentos médicos realizados durante este período.
( ) Os cuidados para não ocorrer elevado número de infecções e sua prevenção e
controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar e de vigilância
sanitária. I e IV
3. De acordo com a Portaria nº 2.612, de 12 de maio de 1998, do Ministério da Saúde, é
um exemplo de infecção hospitalar aquela
a) constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, não relacionada com
internação anterior no mesmo hospital.
b) b) manifestada após a alta do paciente, associada a procedimentos diagnósticos e/ou
terapêuticos realizados durante a internação.
c) que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão,
sem que haja troca de micro-organismos.
d) em recém-nascidos, adquirida por via transplacentária e que se tornou evidente logo
após o nascimento.
e) em recém-nascidos associada com bolsa rota superior a 24 horas. B
4. No que se refere à prevenção e controle das infecções hospitalares, dispõe a
Portaria 2.616/98/MS/GM de 12 de maio de 1998, quanto à lavagem das mãos:
a) é a fricção manual rigorosa das mãos e pulsos, utilizando-se de álcool iodado;
b) o uso de luvas dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam
mucosas;
c) é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção da infecção hospitalar;
d) a lavagem e anti-sepsia cirúrgica das mãos é realizada sempre após os
procedimentos cirúrgicos;
e) na assistência a um paciente, envolvendo contato com diversos sítios corporais e
atividades, é suficiente uma única lavagem das mãos.
c
Princípios de
assepsia
Lucas Moreira
Maio de 2017
Conceitos
Limpeza
é a remoção mecânica de sujidade em objetos inanimados ou superfícies,
imprescindível antes da execução de processos de desinfecção e/ou
esterilização
Assepsia
o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de
micro-organismos em um ambiente que não os tem, logo um ambiente
asséptico é aquele que está livre de infecção.
Antissepsia
Conjunto de medidas que inibem o crescimento de micro-organismos ou
removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e
para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. Portanto, é a
destruição de micro-organismos existentes nas camadas superficiais ou
profundas da pele, mediante a aplicação de um agente germicida
Conceitos
Degermação
Reducação do número de micro-organismos patogênicos ou
não, após a escovação da pele com água e sabão. É a remoção
de impurezas depositados sobre a pele
Desinfecção
É processo físico ou químico que elimina a maioria dos
microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies,
com exceção de esporos bacterianos.
Esterilização
é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana
(bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus)
mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos.
Desinfecção
Esterilização
Artigo médicos
Questões para
sedimentar o
conhecimento
Príons são moléculas proteicas que possuem
propriedades infectantes. O nome príon vem do
inglês proteinaceous infectious particles, que quer
dizer partículas proteicas infecciosas. Tais
partículas se distinguem
de vírus e bactérias comuns por serem
desprovidos de carga genética.
5. Alguns microorganismos apresentam-se mais resistentes. A
opção que apresenta os micoorganismos em ordem crescente de
resistência à desinfecção e à esterilização é:
a)Esporos bacterianos, fungos e bactérias vegetativas.
b) Micobactérias, prions e fungos.
c) Prions, Micobactérias e Esporos bacterianos.
d) Micobactérias, Esporos bacterianos e prions.
d
6. A autoclave de plasma de peróxido de hidrogênio
serve para reprocessamento de artigos hospitalares no
seguinte nível:
a)Limpeza
b) Esterilização
c) Desinfecção de alto nível
d) Desinfecção de baixo nível
e) Desinfecção de nível intermediário b
7. Analise as alternativas abaixo e assinale a que apresenta um
exemplo de material crítico.
a)Aparelhos de cistoscopia
b) Válvulas de ambú com componentes metálicos
c) Termômetro
d) Comadres
e) Endoscópios do trato digestivo e respiratório
a
8. Quanto à classificação de artigos médico-hospitalares, é CORRETO afirmar
que:
a) artigo crítico é aquele utilizado em procedimento que em penetra tecidos ou
órgãos. Ex.: instrumental cirúrgico, agulhas hipodérmicas, cateteres vasculares,
pinças de biópsia.
b) artigo não-crítico é aquele utilizado em procedimentos com baixíssimo risco de
desenvolvimento de infecções associadas ou que entra em contato, apenas, com
a mucosa.
c) artigo semicrítico é aquele que entra em contato com a pele não íntegra ou
com mucosa. Requer limpeza, apenas, ou desinfecção de baixo ou médio nível.
d) artigo crítico requer desinfecção de alto ou médio nível.
e) artigo não crítico é fundamental à desinfecção de alto nível que elimina
bactérias vegetativas, alguns vírus e fungos.
a
9. Os itens ____________devem estar no mínimo desinfetados, pois entram em
contato com as mucosas ou peIe intacta, são exemplos desses itens:
equipamento respiratório, endoscópios, equipamento de anestesia e
termômetros. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
a) Críticos
b) Não críticos
c) Semicríticos
d) Hospitalares c
Referências
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de
Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em
Serviços de Saúde: Higienização das Mãos. Brasília: Anvisa, 2009. 105p.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

8 infecção hospitalar e ccih
8   infecção hospitalar e ccih8   infecção hospitalar e ccih
8 infecção hospitalar e ccihLarissa Paulo
 
Centro cirurgico
Centro cirurgicoCentro cirurgico
Centro cirurgicoshaxa
 
higiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacientehigiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacienteViviane da Silva
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoConceição Quirino
 
Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7Aline Bandeira
 
Aula emergencias psiquiatricas
Aula emergencias psiquiatricasAula emergencias psiquiatricas
Aula emergencias psiquiatricasErivaldo Rosendo
 
ESCOVAÇÃO CIRURGICA DAS MÃOS-convertido.pptx
ESCOVAÇÃO CIRURGICA DAS MÃOS-convertido.pptxESCOVAÇÃO CIRURGICA DAS MÃOS-convertido.pptx
ESCOVAÇÃO CIRURGICA DAS MÃOS-convertido.pptxElissandraMalaquias
 
Central de Material e esterelização
 Central de Material e esterelização Central de Material e esterelização
Central de Material e esterelizaçãoGilson Betta Sevilha
 
Biosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemBiosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemGabriela Montargil
 
Limpeza e desinfecção hospitalar
Limpeza e desinfecção hospitalarLimpeza e desinfecção hospitalar
Limpeza e desinfecção hospitalarPrLinaldo Junior
 
Fundamentos de enfermagem aula 3
Fundamentos de enfermagem aula 3Fundamentos de enfermagem aula 3
Fundamentos de enfermagem aula 39999894014
 
Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Rosimeyre Lira
 
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data showClínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data showCésar Müller
 
Biossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagemBiossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagemJuliana Maciel
 
Monitoramento da Esterilização
Monitoramento da EsterilizaçãoMonitoramento da Esterilização
Monitoramento da EsterilizaçãoJanaína Lassala
 

Mais procurados (20)

8 infecção hospitalar e ccih
8   infecção hospitalar e ccih8   infecção hospitalar e ccih
8 infecção hospitalar e ccih
 
Centro cirurgico
Centro cirurgicoCentro cirurgico
Centro cirurgico
 
higiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacientehigiene e conforto do paciente
higiene e conforto do paciente
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material Esterilizado
 
Aula esterilizacao
Aula esterilizacaoAula esterilizacao
Aula esterilizacao
 
Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7
 
Aula emergencias psiquiatricas
Aula emergencias psiquiatricasAula emergencias psiquiatricas
Aula emergencias psiquiatricas
 
ESCOVAÇÃO CIRURGICA DAS MÃOS-convertido.pptx
ESCOVAÇÃO CIRURGICA DAS MÃOS-convertido.pptxESCOVAÇÃO CIRURGICA DAS MÃOS-convertido.pptx
ESCOVAÇÃO CIRURGICA DAS MÃOS-convertido.pptx
 
Central de Material e esterelização
 Central de Material e esterelização Central de Material e esterelização
Central de Material e esterelização
 
Biosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemBiosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagem
 
Limpeza e desinfecção hospitalar
Limpeza e desinfecção hospitalarLimpeza e desinfecção hospitalar
Limpeza e desinfecção hospitalar
 
Esterilizacao
EsterilizacaoEsterilizacao
Esterilizacao
 
Punção venosa
Punção venosaPunção venosa
Punção venosa
 
Biossegurança pdf
Biossegurança pdfBiossegurança pdf
Biossegurança pdf
 
Fundamentos de enfermagem aula 3
Fundamentos de enfermagem aula 3Fundamentos de enfermagem aula 3
Fundamentos de enfermagem aula 3
 
Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2
 
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data showClínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
 
Sala de recuperação
Sala de recuperaçãoSala de recuperação
Sala de recuperação
 
Biossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagemBiossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagem
 
Monitoramento da Esterilização
Monitoramento da EsterilizaçãoMonitoramento da Esterilização
Monitoramento da Esterilização
 

Semelhante a Infecção Hospitalar .pptx

Aula 02 Infecção Hospitalar PREVENÇÃO.pptx
Aula 02 Infecção Hospitalar PREVENÇÃO.pptxAula 02 Infecção Hospitalar PREVENÇÃO.pptx
Aula 02 Infecção Hospitalar PREVENÇÃO.pptxbianca375788
 
Aula o processo infeccioso - cl ii
Aula   o processo infeccioso - cl iiAula   o processo infeccioso - cl ii
Aula o processo infeccioso - cl iiKeila Rafaela
 
1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt
1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt
1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.pptJackeline Moraes
 
Infecção hospitalar, apresentação de discentes .pptx
Infecção hospitalar, apresentação de discentes .pptxInfecção hospitalar, apresentação de discentes .pptx
Infecção hospitalar, apresentação de discentes .pptxRaquelOlimpio1
 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptxCONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptxWenderSantos21
 
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdfBIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdfKeniaSilvaCosta
 
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdf
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdfCOMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdf
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdfGabrielLima721592
 
2ªaula - biossegurana.ppt
2ªaula  -  biossegurana.ppt2ªaula  -  biossegurana.ppt
2ªaula - biossegurana.pptmonicamamedes1
 
Infecão Hospitalar.pptx
Infecão Hospitalar.pptxInfecão Hospitalar.pptx
Infecão Hospitalar.pptxRAPHAEL369364
 
Aula biossegurança 2
Aula biossegurança 2Aula biossegurança 2
Aula biossegurança 2Paula Rocha
 
Higienizacao de Mãos em Serviços de Saúde
Higienizacao de Mãos em Serviços de SaúdeHigienizacao de Mãos em Serviços de Saúde
Higienizacao de Mãos em Serviços de SaúdeGeneral Clean
 
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptxINFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptxFabianoDoVale
 
Acidentes por Material Biológico
Acidentes por Material BiológicoAcidentes por Material Biológico
Acidentes por Material BiológicoProfessor Robson
 

Semelhante a Infecção Hospitalar .pptx (20)

Aula 02 Infecção Hospitalar PREVENÇÃO.pptx
Aula 02 Infecção Hospitalar PREVENÇÃO.pptxAula 02 Infecção Hospitalar PREVENÇÃO.pptx
Aula 02 Infecção Hospitalar PREVENÇÃO.pptx
 
Aula o processo infeccioso - cl ii
Aula   o processo infeccioso - cl iiAula   o processo infeccioso - cl ii
Aula o processo infeccioso - cl ii
 
1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt
1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt
1-aula_ Ambiente biologicamente seguro.ppt
 
Infecção hospitalar, apresentação de discentes .pptx
Infecção hospitalar, apresentação de discentes .pptxInfecção hospitalar, apresentação de discentes .pptx
Infecção hospitalar, apresentação de discentes .pptx
 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptxCONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 011.pptx
 
CCIH
CCIH CCIH
CCIH
 
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdfBIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
 
Biossegurança
Biossegurança Biossegurança
Biossegurança
 
Biossegurana 2012
Biossegurana 2012Biossegurana 2012
Biossegurana 2012
 
Biosseguranca 2012
Biosseguranca 2012Biosseguranca 2012
Biosseguranca 2012
 
Biossegurana 2012
Biossegurana 2012Biossegurana 2012
Biossegurana 2012
 
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdf
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdfCOMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdf
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 1 (1).pdf
 
2ªaula - biossegurana.ppt
2ªaula  -  biossegurana.ppt2ªaula  -  biossegurana.ppt
2ªaula - biossegurana.ppt
 
TREINAMENTO ENFERMEAGEM 2.pptx
TREINAMENTO ENFERMEAGEM 2.pptxTREINAMENTO ENFERMEAGEM 2.pptx
TREINAMENTO ENFERMEAGEM 2.pptx
 
Bioproteção e CCIH
Bioproteção e CCIHBioproteção e CCIH
Bioproteção e CCIH
 
Infecão Hospitalar.pptx
Infecão Hospitalar.pptxInfecão Hospitalar.pptx
Infecão Hospitalar.pptx
 
Aula biossegurança 2
Aula biossegurança 2Aula biossegurança 2
Aula biossegurança 2
 
Higienizacao de Mãos em Serviços de Saúde
Higienizacao de Mãos em Serviços de SaúdeHigienizacao de Mãos em Serviços de Saúde
Higienizacao de Mãos em Serviços de Saúde
 
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptxINFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
 
Acidentes por Material Biológico
Acidentes por Material BiológicoAcidentes por Material Biológico
Acidentes por Material Biológico
 

Último

NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 

Último (13)

NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 

Infecção Hospitalar .pptx

  • 3. Infecção Elevação dos custos Aumenta o tempo de internação morbidade e a mortalidade
  • 4. Conceitos Infecção Comunitária Infecção Hospitalar Verificada no momento da admissão, não relacionada à internação anterior; Infecções de recém nascido (Herpes, sífilis, HIV...) Adquirida após admissão do paciente que se manifesta durante a internação ou após alta (quando puder ser relacionada com a internação); Quando não houver evidência -> A partir de 72h após admissão
  • 6. Seis elos Cadeia Epidemiológica de Infecção Agente infectante Reservatórios ou fontes Vias de eliminação Transmissão Penetração Hospedeiro susceptível
  • 7. Agente etiológico Classicamente os microrganismos são subdivididos em patogênicos e não patogênicos, de acordo com sua capacidade de produzir doenças O desenvolvimento e a erradicação de uma infecção dependem principalmente de características do hospedeiro do que de aspectos relacionados ao parasita.
  • 8. Reservatório e fonte O local onde o microorganismo habita, metaboliza e se reproduz O paciente, pelas consequências de sua doença e da manipulação sofrida, torna-se o principal reservatório e vítima das infecções hospitalares.
  • 9. Vias de eliminação É a porta de saída do microrganismo As secreções da boca e vias aéreas são úmidas e são expelidas sob forma de gotículas O sangue é o meio natural de eliminação de doenças transmitidas por vetores
  • 10. Vias de Transmissão É o movimento pelo qual um agente potencialmente infectante pode disseminar-se para um novo hospedeiro Três formas de transmissão são referidas: através das gotículas eliminadas pelas vias aéreas superiores; por artigos médicos hospitalares recentemente contaminados; e principalmente, pelas mãos da equipe
  • 11. Penetração Os microrganismos penetram no hospedeiro principalmente através da pele ou de membranas mucosas dos tratos respiratório, gastrointestinal e gênito-urinário Meio como os microrganismos entram no corpo
  • 12. Hospedeiro susceptível Na infecção hospitalar o hospedeiro é o elo mais importante da cadeia epidemiológica A patologia de base pode favorecer a ocorrência de uma infecção hospitalar, por afetar os mecanismos de defesa antiinfecciosos Os procedimentos invasivos Os medicamentos podem afetar os mecanismos de defesa.
  • 13. O termo infecção hospitalar tem sido substituído por Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) Ambulatórios Domicílio Ocupacional
  • 14. Fatores de risco Desequilíbrio entre três fatores condição clínica do paciente virulência dos microorganismos fatores relacionados à hospitalização
  • 15. Paciente Fatores de risco extremos de idade duração da internação diabetes mellitus doenças vasculares doenças vasculares condições que exijam procedimentos invasivos cirurgias que comprometem a integridade da pele
  • 16. Principais infecções relacionadas à assistência à saúde Infecções do trato respiratório (Pneumonia) Infecções do trato urinário Infecções de corrente sanguínea Infecções cirúrgicas
  • 17. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH
  • 18. Grupo de profissionais da área de saúde, de nível superior, responsáveis por -> planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar o Programa de Controle de Infecção Hospitalar CCIH
  • 19. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) A Lei Federal n° 6.431, de 06 de janeiro de 1997 Torna obrigatório
  • 20. Ações desempenhadas pela CCIH Vigilância epidemiológica para detecção de casos de infecção hospitalar Elaboração normas e rotinas de atendimento ao paciente Colaboração no treinamento dos profissionais da saúde Recomendações -> medidas de precaução e isolamento para pacientes com doenças transmissíveis ou portadores de bactérias resistentes a antibióticos
  • 21. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde.
  • 23. Histórico O estudo de Semmelweis Médico húngaro Comprovou a íntima relação da febre puerperal com os cuidados médicos 1846 Médicos lavassem suas mãos com solução clorada após as autópsias e antes de examinar as pacientes da clínica obstétrica
  • 24. No mês seguinte após esta intervenção, a taxa de mortalidade caiu de 12,2% para 1,2% Histórico Resultado
  • 26. Transitória e Residente Microbiota das mãos Coloniza a camada superficial da pele, sobrevive por curto período de tempo e é passível de remoção pela higienização simples das mãos com água e sabonete, por meio de fricção mecânica. São os microrganismos não- patogênicos ou potencialmente patogênicos, tais como bactérias, fungos e vírus, que raramente se multiplicam na pele. Podem provocar infecções relacionadas à assistência à saúde
  • 27.
  • 28.
  • 29. Com o que? Produto alcoólico ou água e sabonete líquido
  • 30. Sabonete comum Não contém agentes antimicrobianos Remove a microbiota transitória tornando as mãos limpas Uso de sabonete líquido, tipo refil -> menor risco de contaminação do produto agradável ao uso, suave e de fácil enxágüe, além de não ressecar a pele, possuir fragrância leve ou ausente
  • 31. Agentes anti-sépticos Devem ter ação antimicrobiana imediata e efeito residual ou persistente
  • 32. Álcool Concentrações entre 60% e 80% são mais efetivas Não são apropriadas quando as mãos estiverem visivelmente sujas
  • 33. Atividade antimicrobiana imediata ocorre mais lentamente que a dos álcoois Clorexidina A clorexidina tem efeito residual importante, em torno de seis horas > 0,5%
  • 34. Iodóforos - PVPI (Polivinilpirrolidona iodo) O iodóforo é rapidamente inativado em presença de matéria orgânica, como sangue e escarro Pobre efeito residual
  • 36. Qual o melhor produto para realizar a higienização das mãos? Quatro estudos demonstraram que preparações alcoólicas foram mais efetivas que sabonete comum e sabonete associado a antiséptico Outro estudo demonstrou que não houve diferença significativa nas taxas de infecção, comparando o período de higienização simples das mãos (com água e sabonete) com o período em que se utilizou a preparação alcoólica Depende de vários fatores: indicação, eficácia antimicrobiana, técnica utilizada, preferência e recursos disponíveis, entre outros.
  • 37. Equipamentos necessários para a higienização das mãos lavatórios/ pias, lavabo cirúrgico, dispensadores de sabonete e anti-sépticos, porta-papel toalha e lixeira para descarte do papel toalha
  • 38. Uso de água e sabonete As mãos devem ser higienizadas com água e sabonete nas seguintes situações: • Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais. • Ao iniciar e terminar o turno de trabalho. • Antes e após ir ao banheiro. • Antes e depois das refeições. • Antes de preparar alimentos. • Antes de preparar e manipular medicamentos. • Antes e após contato com paciente colonizado ou infectado por Clostridium difficile. • Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico. • Nas situações indicadas para o uso de preparações alcoólicas.
  • 39. • Higienização simples. • Higienização anti-séptica. • Fricção de anti-séptico. • Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório. Técnicas
  • 40. Higienização simples É necessário retirar anéis, pulseiras e relógios, pois tais objetos podem acumular microrganismos Duração 8 a 20 segundos Vídeo
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. Higienização anti-séptica A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para a higienização simples das mãos, substituindo-se o sabonete comum por um associado a anti-séptico (por exemplo, anti-séptico degermante) Finalidade: remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico.
  • 53. Fricção das mãos com anti- séptico (preparações alcoólicas) Finalidade: Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades) Duração: 20 a 30 segundos
  • 54.
  • 55. Outros aspectos da higienização das mãos • Manter as unhas naturais, limpas e curtas. • Não usar unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes. • Evitar o uso de esmaltes nas unhas. • Evitar utilizar anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir o paciente • Aplicar creme hidratante nas mãos (uso individual), diariamente, para evitar ressecamento da pele.
  • 56. Medidas de Prevenção de Pneumonia Associada à Assistência à Saúde Manter decúbito elevado (30- 45°) Aspirar a secreção subglótica rotineiramente Fazer a higiene oral com antissépticos
  • 57. Medidas de Prevenção de Infecção do Trato Urinário Evitar inserção de sonda vesical de demora Evitar manter cateter urinário por tempo desnecessário Assegurar equipe treinada e recursos que garantam a vigilância do uso do cateter e de suas complicações Esvaziar a bolsa coletora regularmente Manter o fluxo de urina desobstruído Manter o sistema de drenagem fechado e estéril
  • 58. Vídeo infecção da corrente sanguínea
  • 59. Higiene das mãos Seleção do cateter e sítio de inserção Preparo da pele Realizar fricção da pele com solução a base de álcool: gliconato de clorexidina > 0,5%, iodopovidona – PVP-I alcoólico 10% ou álcool 70% Medidas de Prevenção de Infecção da Corrente Sanguínea Estabilização e cobertura
  • 61. 1. O diagnóstico de infecção hospitalar envolve o uso de alguns critérios técnicos, previamente estabelecidos, EXCETO: a) As infecções de recém-nascidos não são hospitalares, com exceção das transmitidas pela placenta. b) Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da internação no hospital, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar após 72 horas da admissão no hospital. c) Também são convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 72 horas da internação, quando associadas a procedimentos médicos realizados durante esse período. d) Os pacientes transferidos de outro hospital são considerados portadores de infecção hospitalar do seu hospital de origem. A
  • 62. 2. Analise os itens sobre infecção hospitalar e atribua F ou V. ( ) A infecção hospitalar é a infecção adquirida após a entrada do paciente no hospital ou após a sua alta mesmo quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar. ( ) Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar, toda manifestação clínica de infecção que se apresentar após 48 horas de internação. ( ) São convencionadas infecções hospitalares antes de 48 horas, quando associadas a procedimentos médicos realizados durante este período. ( ) Os cuidados para não ocorrer elevado número de infecções e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar e de vigilância sanitária. I e IV
  • 63. 3. De acordo com a Portaria nº 2.612, de 12 de maio de 1998, do Ministério da Saúde, é um exemplo de infecção hospitalar aquela a) constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. b) b) manifestada após a alta do paciente, associada a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos realizados durante a internação. c) que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, sem que haja troca de micro-organismos. d) em recém-nascidos, adquirida por via transplacentária e que se tornou evidente logo após o nascimento. e) em recém-nascidos associada com bolsa rota superior a 24 horas. B
  • 64. 4. No que se refere à prevenção e controle das infecções hospitalares, dispõe a Portaria 2.616/98/MS/GM de 12 de maio de 1998, quanto à lavagem das mãos: a) é a fricção manual rigorosa das mãos e pulsos, utilizando-se de álcool iodado; b) o uso de luvas dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas; c) é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção da infecção hospitalar; d) a lavagem e anti-sepsia cirúrgica das mãos é realizada sempre após os procedimentos cirúrgicos; e) na assistência a um paciente, envolvendo contato com diversos sítios corporais e atividades, é suficiente uma única lavagem das mãos. c
  • 65.
  • 67. Conceitos Limpeza é a remoção mecânica de sujidade em objetos inanimados ou superfícies, imprescindível antes da execução de processos de desinfecção e/ou esterilização Assepsia o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de micro-organismos em um ambiente que não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. Antissepsia Conjunto de medidas que inibem o crescimento de micro-organismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. Portanto, é a destruição de micro-organismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele, mediante a aplicação de um agente germicida
  • 68. Conceitos Degermação Reducação do número de micro-organismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão. É a remoção de impurezas depositados sobre a pele Desinfecção É processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos bacterianos. Esterilização é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos.
  • 69.
  • 71.
  • 72.
  • 74.
  • 76.
  • 77.
  • 79. Príons são moléculas proteicas que possuem propriedades infectantes. O nome príon vem do inglês proteinaceous infectious particles, que quer dizer partículas proteicas infecciosas. Tais partículas se distinguem de vírus e bactérias comuns por serem desprovidos de carga genética.
  • 80. 5. Alguns microorganismos apresentam-se mais resistentes. A opção que apresenta os micoorganismos em ordem crescente de resistência à desinfecção e à esterilização é: a)Esporos bacterianos, fungos e bactérias vegetativas. b) Micobactérias, prions e fungos. c) Prions, Micobactérias e Esporos bacterianos. d) Micobactérias, Esporos bacterianos e prions. d
  • 81. 6. A autoclave de plasma de peróxido de hidrogênio serve para reprocessamento de artigos hospitalares no seguinte nível: a)Limpeza b) Esterilização c) Desinfecção de alto nível d) Desinfecção de baixo nível e) Desinfecção de nível intermediário b
  • 82. 7. Analise as alternativas abaixo e assinale a que apresenta um exemplo de material crítico. a)Aparelhos de cistoscopia b) Válvulas de ambú com componentes metálicos c) Termômetro d) Comadres e) Endoscópios do trato digestivo e respiratório a
  • 83. 8. Quanto à classificação de artigos médico-hospitalares, é CORRETO afirmar que: a) artigo crítico é aquele utilizado em procedimento que em penetra tecidos ou órgãos. Ex.: instrumental cirúrgico, agulhas hipodérmicas, cateteres vasculares, pinças de biópsia. b) artigo não-crítico é aquele utilizado em procedimentos com baixíssimo risco de desenvolvimento de infecções associadas ou que entra em contato, apenas, com a mucosa. c) artigo semicrítico é aquele que entra em contato com a pele não íntegra ou com mucosa. Requer limpeza, apenas, ou desinfecção de baixo ou médio nível. d) artigo crítico requer desinfecção de alto ou médio nível. e) artigo não crítico é fundamental à desinfecção de alto nível que elimina bactérias vegetativas, alguns vírus e fungos. a
  • 84. 9. Os itens ____________devem estar no mínimo desinfetados, pois entram em contato com as mucosas ou peIe intacta, são exemplos desses itens: equipamento respiratório, endoscópios, equipamento de anestesia e termômetros. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. a) Críticos b) Não críticos c) Semicríticos d) Hospitalares c
  • 85. Referências Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos. Brasília: Anvisa, 2009. 105p.