O documento descreve a formação das monarquias nacionais na Europa a partir do século XIII, com ênfase nas monarquias de Portugal, Espanha, França e Inglaterra. As monarquias se formaram através da centralização do poder real e da imposição da autoridade dos reis sobre os nobres e territórios. A Guerra dos Cem Anos enfraqueceu a nobreza francesa e fortaleceu o poder do monarca.
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Topico 1
Ainda estamos na Baixa Idade Média.
As monarquias nacionais começam a se formar a
partir do século XIII.
As monarquias nacionais também podem ser
chamadas de:
• Estados Modernos.
• Estado Absolutista.
• Monarquias Absolutistas.
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02 Estado
Um Estado é o conjunto de instituições que
controlam e administram uma nação ou país e o seu
ordenamento jurídico.
Monarquias Nacionais
O que é uma nação?
Uma nação é constituída por uma
população que partilha a mesma origem,
língua, religião e/ou cultura, ou seja, são
pessoas que possuem uma história e
identidade comuns. O conceito de nação,
portanto, é mais amplo e complexo do que
o conceito de povo.
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Características
A burocracia administrativa, que ganhou um corpo
de funcionários que tinham a função de
desempenhar tarefas de administração pública;
A força militar, que gerou a necessidade de criação
de um exército nacional para conter possíveis
invasões ou confrontos com outros países e também
para estabelecer ordem pública na sociedade;
Características
Leis e justiças unificadas, que foram responsáveis
pela formação de leis que possuíam caráter da
manutenção da ordem, além de melhor proteger os
direitos e deveres dos cidadãos;
Sistema burocrático, que marcou o surgimento das
tarifas e tributos cobrados pelo rei para sustentar as
despesas públicas.
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06 A centralização do poder real
• A burguesia apoiou a transferência de poder
para a figura de um rei.
• O apoio aos monarcas também partiu de alguns
nobres. Enfraquecidos com as Cruzadas e com
as fugas de servos para as cidades, muitos
aristocratas aliaram-se aos reis em troca de
benefícios e privilégios.
Principais monarquias nacionais
Portugal
Espanha
França
Inglaterra
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08 A centralização do poder real
• A partir do século XI, alguns reis passaram a
controlar politicamente a nobreza, assumiram o
controle das funções militares e jurídicas das
terras, ampliando conquistas e unificando
regiões em torno de uma única autoridade
dinástica.
A centralização do poder real
Os reis conseguiram impor sua
autoridade sobre os habitantes de um
território e estabelecer os chamados
Estados modernos.
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A partir do século XI, porém, as Cruzadas e
as divisões no Império Islâmico
estimularam os cristãos a retomar os
territórios ocupados pelos árabes na
Europa, sobretudo na Península, em
batalhas que ficaram conhecidas pelo
nome de Reconquista.
Monarquia Portuguesa
Desde o século VIII, a
maior parte da Península
Ibérica estava dominada
pelos árabes, enquanto
os territórios cristãos
estavam limitados ao
norte.
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No século XI, como recompensa por sua
atuação nas guerras de Reconquista, o nobre
Henrique de Borgonha recebeu do rei de Leão e
Castela uma porção de terras denominada
Condado Portucalense.
Monarquia Portuguesa
Aos poucos, os territórios reconquistados na
Península deram origem a reinos como os de
Leão, Castela, Navarra e Aragão.
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Monarquia Portuguesa
Em 1139, Afonso Henriques, filho de Henrique
de Borgonha, rompeu com o reino de Castela
e, com o apoio da Igreja católica, proclamou-
se rei das terras recebidas por seu pai. O
passo seguinte foi a conquista das terras ao
Sul: era o início do Reino de Portugal.
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16 Monarquia Espanhola
Monarquia Espanhola
• A Espanha, por sua vez, formou-se a partir do
casamento de Fernando, herdeiro do trono de
Aragão, com Isabel, irmã do rei de Castela. Em
1492, com a conquista de Granada, o último
reduto árabe na Península, nasceu o Reino da
Espanha.
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O fortalecimento do poder real foi
favorecido com o fim da Guerra dos Cem
Anos (1337-1453).
Monarquia Francesa
A formação da moderna monarquia francesa
teve início no século XII, quando a dinastia dos
Capetos (987-1328) tomou uma série de
medidas para aumentar o poder dos reis,
como o confisco de feudos e a mediação dos
conflitos entre senhores e vassalos. Nos
séculos XIII e XIV, a centralização do poder real
avançou com a criação de um exército
assalariado.
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A Guerra dos Cem Anos
Monarquia Francesa
Nesse conflito, muitos nobres morreram,
enfraquecendo o poder da nobreza. Com isso,
a burguesia francesa passou a ocupar cargos
administrativos e a apoiar o monarca. A guerra
deu início à necessidade da formação de um
exército nacional a serviço do rei, do Estado
monárquico.
Ocorrida entre 1337 e 1453, essa guerra
envolveu a França e a Inglaterra. (116 ANOS)
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A Guerra dos Cem Anos
Monarquia Francesa
Os dois países disputavam uma região de
fronteira chamada Flandres, entre a Bélgica e
os Países Baixos, importante comercialmente.
Além disso, havia o interesse dos ingleses na
sucessão do trono francês.
Em 1420, a Inglaterra cercou Paris e impôs o
Tratado de Troys aos franceses. A guerra, que
só teve fim em 1453, quando os franceses
conseguiram, enfim, derrotar os ingleses,
agravou um cenário de escassez de mão de
obra e de comida, além de facilitar o aumento
de epidemias, fome e miséria.
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Joana D’Arc
Monarquia Francesa
Durante o conflito surgiu a figura de Joana
d’Arc. Também conhecida como a “donzela de
Orleans”, Joana era uma camponesa
analfabeta, mística e com fama de visionária, e
comandou um exército que libertou a cidade
de Orleans. Em 1430, porém, foi presa e
entregue aos ingleses. No ano seguinte,
acusada de heresia, Joana foi queimada viva.
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Monarquia Inglesa
A centralização monárquica inglesa teve início
com Guilherme, o Conquistador, no século XII.
Ele confiscou terras da população e criou 5 mil
feudos, administrados por vassalos que
deviam fidelidade ao rei.
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Ricardo Coração de Leão
Monarquia Inglesa
No entanto, durante o reinado de Ricardo I,
que ficou conhecido como Ricardo Coração de
Leão, a autoridade real começou a diminuir.
Isso porque o monarca esteve ausente durante
grande parte de seu reinado, lutando na
Terceira Cruzada.
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Monarquia Inglesa
Monarquia Inglesa
A situação agravou-se no governo de João
Sem-Terra, irmão e sucessor de Ricardo I, que
perdeu parte dos territórios ingleses nas
guerras com a França, confiscou castelos e
terras e entrou em conflito com os nobres.
Pressionado pela nobreza, pelo clero e pela
burguesia, João Sem-Terra assinou, em 1215, a
Carta Magna, cujo principal objetivo era limitar
os poderes do rei.