O documento discute o conceito de desemprego, suas causas e medidas. Apresenta o conceito de desemprego como pessoas aptas a trabalhar mas que não encontram colocação. Discutem as taxas de desemprego natural e cíclico e como são medidas. Fatores como salário mínimo, sindicatos e dificuldades de busca podem gerar desemprego.
2. Apresentar o conceito de desemprego, sua importância
e usos no universo de economia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar o conceito e sua importância.
Apresentar métodos de cálculo e suas falhas.
Apresentar e explicar os motivos da existência de
desemprego em economia.
OBJETIVO GERAL
3. DESEMPREGO: CONCEITO E IDENTIFICAÇÃO
Origem: Individuos que ofertam sua mão de obra no mercado
de trabalho, mas não encontram uma colocação.
⚫ O desemprego é resultado de um excesso de oferta de trabalho.
Conceito: Conjunto populacional de pessoas aptas que
buscam emprego, mas não encontram uma colocação no
mercado.
O problema do desemprego é normalmente dividido em duas
categorias:
⚫ A taxa natural de desemprego
⚫ A taxa cíclica de desemprego
4. DESEMPREGO: CONCEITO E IDENTIFICAÇÃO
A taxa natural de desemprego representa a falta de
emprego que não desaparece nem no longo prazo.
Refere-se à taxa de desemprego normalmente
observada na economia.
⚫ Tem origem estrutural.
A taxa cíclica de desemprego refere-se à flutuação ao
redor da taxa natural de desemprego. Lida com
flutuações de curto prazo normalmente relacionadas
aos ciclos econômicos.
⚫ Tem origem em um evento de curto prazo que afeta o
mercado de trabalho.
5. DESEMPREGO: CONCEITO E IDENTIFICAÇÃO
Definições relevantes:
⚫ Empregados ou Ocupados pessoas que ofertam sua mão de
obra no mercado de trabalho e encontram uma colocação.
⚫ Desempregados ou desocupados pessoas que ofertam sua
mão de obra no mercado de trabalho e não encontram uma
colocação (excesso de oferta de trabalho).
⚫ A força de trabalho (FT) ou população economicamente
ativa (PEA) é a soma dos indivíduos empregados e
desempregados que participam do mercado de trabalho
(buscam ou conseguem emprego).
6. DESEMPREGO: CONCEITO E IDENTIFICAÇÃO
Definições relevantes:
⚫ Fora da força de trabalho ou Pessoas Não Economicamente
Ativas (PNEA)são pessoas que são aptas ou não a ofertar sua
mão de obra, mas escolhem ou não podem participar do
mercado de trabalho.
⚫ População Adulta (PA) ou População em Idade Ativa (PIA)
são todas as pessoas com mais ou 10 anos, segundo o
IBGE, que participam ou não do mercado de trabalho.
7. DESEMPREGO: CONCEITO E IDENTIFICAÇÃO
Demonstração gráfica dos componentes da população
adulta ou em idade ativa:
Empregados
(População Ocupada)
Desempregados
(População Desocupada)
Fora da Força de Trabalho
(População Não
Economicamente Ativa )
Força de Trabalho
ou
População
Economicamente Ativa
População Adulta
ou
População
em Idade Ativa
8. DESEMPREGO: CONCEITO E IDENTIFICAÇÃO
Como identificar o nível de desemprego (taxa mensal de
desemprego)?
Ela é calculada através de pesquisa, os entrevistados são
categorizados como:
⚫ Atualmente empregados (tem emprego remunerado);
⚫ Desempregado mas ativamente procurando emprego;
⚫ Não está na força de trabalho. Esta apto a trabalhar, mas não
busca emprego.
9. DESEMPREGO: CONCEITO E IDENTIFICAÇÃO
Considerações:
⚫ Uma pessoa está empregada se na semana anterior à
pesquisa ela passou a maior parte do tempo empregada em
um trabalho remunerado.
⚫ Uma pessoa está desempregada se ela foi temporariamente
demitida, está procurando emprego ou está aguardando
iniciar um novo emprego
⚫ Uma pessoa não está em nenhuma das duas categorias
anteriores se ela não está na força de trabalho
(estudantes, dona de casa, aposentado).
⚫ A pesquisa atualmente é realizada pelo IBGE.
10. DESEMPREGO: MEDIDAS DO DESEMPREGO
A taxa de desemprego é calculada:
⚫ U = B ÷ (A + B)
Onde:
⚫ U = taxa de desemprego;
⚫ B = número de pessoas desempregadas;
⚫ A= número de pessoas empregadas;
⚫ e (A + B) é a força de trabalho.
11. DESEMPREGO: MEDIDAS DO DESEMPREGO
A taxa de participação da força de trabalho em uma
economia indica a proporção da população que
voluntariamente escolheu participar da força de trabalho. Ou
seja, que decidiu ofertar sua mão de obra no mercado de
trabalho.
A taxa de participação da força de trabalho é calculada:
⚫ PR = (A + B) ÷ População Adulta
Onde:
⚫ PR = taxa de participação da força de trabalho;
⚫ B = número de pessoas desempregadas;
⚫ A= número de pessoas empregadas;
⚫ e (A + B) é a força de trabalho.
12. DESEMPREGO: FALHAS OU PROBLEMAS NA
MENSURAÇÃO
É difícil distinguir entre uma pessoa que está desempregada e
outra que não está na força de trabalho.
Sugere-se que a taxa de desemprego é normalmente mais
baixa que o verdadeiro nível de desemprego, porque:
⚫ Não leva em conta os sub-empregados;
⚫ E Trabalhadores desencorajados.
Sub-empregado: Empregados em tempo parcial quando na
realidade queria estar empregado em tempo total.
Desencorajados: trabalhadores que dizem não estar mais na
força de trabalho, mas que na realidade, se oferecido
trabalho digno voltaria a trabalhar.
13. DESEMPREGO: DURAÇÃO DO DESEMPREGO
A maior parte dos problemas relacionados ao
desemprego, refere-se àqueles pouco trabalhadores
que ficam desempregados por longos períodos de
tempo.
Embora a taxa não seja estanque, ou seja, entrem e
saiam pessoas da situação de desempregado para
algumas pessoas esse problema perdura mais.
A taxa de desemprego é o produto do número de
desempregados e a duração média do seu desemprego:
⚫ A duração média do desemprego é de menos de 10 semanas
para 75% dos desempregados (Dados dos EUA).
14. DESEMPREGO: ORIGENS E DETERMINANTES DO
DESEMPREGO
Em um mercado de trabalho ideal, a oferta e a demanda
de trabalho se equilibrariam, assegurando que todos os
trabalhadores estivessem empregados.
Razões para que o ideal não seja atingido:
⚫ Salário mínimo (ou balizamento de salários);
⚫ Sindicatos
⚫ Processo de busca por trabalho
⚫ Salário Eficiente
15. DESEMPREGO: ORIGENS E DETERMINANTES DO
DESEMPREGO
P Mín
P1
P2
Excesso de
Oferta
Salário Mínimo: O problema surge quando a lei de
salário mínimo impõe um salário mínimo acima do de
equilíbrio ele gera um excedente de mão de obra.
P
D1
O1
O2
Q1 QD QO
Preço Mínimo
Equilíbrio inalcançável
legalmente
Q
Não haverá emprego suficiente para todos os trabalhadores ofertando
mão de obra (desemprego). Ex: Mercado de engenheiros e Mercado de
profissionais na área de saúde (enfermeira, farmacêutico, etc..).
16. DESEMPREGO: ORIGENS E DETERMINANTES DO
DESEMPREGO
Sindicatos e Acordos Coletivos
⚫ Um sindicato é uma associação de empregados que
barganha com as firmas salários e condições de trabalho.
⚫ Um sindicato é um tipo de cartel.
O processo sobre o qual os sindicatos e as firmas
concordam sobre os termos de emprego, chama-se
acordo coletivo.
Processo caso não haja acordo:
⚫ Uma greve é deflagrada pelo sindicato quando não há acordo
entre a firma e os seus empregados. Uma greve significa que
alguns empregados se beneficiam enquanto outros não.
⚫ Agindo como um cartel os sindicatos normalmente
conseguem salários acima do preço de equilíbrio para os
seus associados.
17. DESEMPREGO: ORIGENS E DETERMINANTES DO
DESEMPREGO
Sob a influencia dos sindicatos ao obter salários acima
do de equilíbrio:
⚫ Um grande número de trabalhadores qualificados estão
dispostos a aceitar trabalho.
⚫ Existem poucas vagas disponíveis para os que querem
ingressar no mercado de trabalho.
⚫ Trabalhadores tendem em demorar a aceitar um outro
trabalho, na esperança de conseguir um dia, um trabalho
“sindicalizado” com salário maior.
18. DESEMPREGO: ORIGENS E DETERMINANTES DO
DESEMPREGO
Dificuldades do processo de busca por trabalho:
⚫ Desemprego resultante do tempo que se demora para
conseguir um outro emprego.
⚫ Esse tipo de desemprego é diferente dos demais. Ele não é
causado por um salário estabelecido acima do salário de
equilíbrio. Ele é causado pelo tempo que se demora para se
achar o emprego “certo”.
⚫ As situações que causam esse tipo de desemprego são:
Novos trabalhadores entrando no mercado
Trabalhadores entrando novamente na força de trabalho.
Trabalhadores mudando de cidade, estado ou mesmo país
Trabalhadores que desistiram dos seus empregos
19. DESEMPREGO: ORIGENS E DETERMINANTES DO
DESEMPREGO
Teoria do Salário Eficiente
⚫ As firmas podem operar mais eficientemente se salários
estão acima do de equilíbrio.
⚫ Mesmo com excesso de mão de obra, as firmas podem ser
mais lucrativas pagando salários acima do de equilíbrio.
⚫ O desemprego causado por essa teoria é a mesma causada
pelo salário mínimo e os sindicatos.
20. DESEMPREGO: ORIGENS E DETERMINANTES DO
DESEMPREGO
Salários acima do salário de equilíbrio, segundo a teoria
promovem:
⚫ Melhor saúde dos trabalhadores: trabalhadores que ganham
mais, se alimentam mais, são mais saudáveis, e por
conseguinte, mais produtivos.
⚫ É menos provável que um trabalhador bem pago procure
outro emprego.
⚫ Trabalhadores bem pagos tendem a se esforçar mais.
⚫ Salários altos tendem a atrair trabalhadores mais
qualificados.
21. DESEMPREGO: POLÍTICAS PÚBLICAS E O DESEMPREGO
Programas governamentais podem ajudar a procura por
trabalho:
⚫ Agências de empregos governamentais
⚫ Programas de capacitação
⚫ Seguro desemprego
Esses programas podem diminuir ou aumentar o tempo
necessário para se achar um trabalho.
22. DESEMPREGO: POLÍTICAS PÚBLICAS E O DESEMPREGO
Agências de empregos governamentais
⚫ Dá informação aos trabalhadores sobre vagas de
trabalho, ajudando-os a localizar trabalho mais rapidamente.
Programas de capacitação
⚫ Possibilita a transição de trabalhadores de indústrias em
declínio para indústrias em crescimento através da
requalificação profissional.
Seguro Desemprego
⚫ Aumenta o tempo de procura por trabalho, ainda que não
intencionalmente.
⚫ Oferece aos trabalhadores uma proteção parcial contra a
perda de um emprego.
⚫ Pagamento temporário e parcial de salário para aqueles
demitidos.
23. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MANKIW, N. G. Introdução à Economia. São Paulo:
Cengage Learning, 2009. 838 pg.
VASCONCELLOS, M. S. Economia, Micro e
Macro, Atlas, 2002.