Este documento discute o emprego em Portugal e no mundo. Descreve como o emprego em Portugal é escasso devido ao desemprego e como as pessoas têm dificuldades em se sustentar com apenas um emprego. Também contrasta a situação do emprego entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
1. Emprego
Trabalho realizado por:
- Andreia Santos
- Cláudia Oliveira
Ano: 9º Turma: 3
12 de Janeiro de 2012, Forte da Casa
Trabalho de Geografia
1
2. Introdução
Este trabalho consiste um pouco numa critica à actualidade em
termos de trabalho e contem informação sobre emprego um pouco
por todo o mundo.
Emprego é uma relação entre quem organiza o trabalho e quem o
realiza. É um contrato no qual o possuidor dos meios de produção
paga aos trabalhadores pelo seu trabalho realizado.
O emprego também tem muito a ver com o bem-estar da pessoa e
com a qualidade de vida a que ela está sujeita. Alguém que tenha
uma qualidade de vida inferior à do “normal” , é lhe complicado
arranjar emprego.
2
3. Pequeno relato da actual situação do emprego em Portugal
O emprego em Portugal é escasso.
Cada vez há mais desemprego devido aos problemas financeiros que o país
atravessa, devido ao facto das grandes empresas fecharem e se mudarem
para outros locais, etc.
São poucosaqueles que mesmo com um emprego se conseguem sustentar
sem preocupações. Para a maioria da população há sempre a preocupação de
se ter de pagar a próxima conta sem sequer se poder usufruir de outras coisas,
como por exemplo, há muitas pessoas que nem sequer saem do local onde
residem pois não têm possibilidades para tal.
Nas ruas de Lisboa, e não só, são muitosaqueles que se encontram
abandonados, sem qualquer abrigo, sem serem por vezes meros cartões ou
cobertores e, isso acontece, por vezes devido à falta de emprego.
Há pessoas que devido a essa mesma escassez, não se sentem realizadas,
não estão bem consigo próprias e daí muitas vezes, talvez por fraqueza ou por
3
4. mero desespero, entram no mundo depressivo, no mundo da droga, do álcool,
no mundo dos assaltos, entre outros.
Noticia retirada do jornal “Negócios”:
Taxa de desemprego em Portugal supera os 11%
16 Fevereiro 2011
Número de desempregados atinge um novo máximo, com quase 620 mil portugueses
sem trabalho.
A taxa de desemprego atingiu um novo recorde. Fixou-se nos 11,1%, no quarto trimestre, acima
dos 10,9% registados no trimestre anterior, o que significa que há, actualmente, quase 620 mil
portugueses sem emprego.
O nível registado no último trimestre de 2010, divulgado pelo Instituto de Estatística Nacional
(INE) é superior em 1,0 pontos percentuais ao observado no período homólogo de 2009.
“A população desempregada foi estimada em 619,0 mil indivíduos, verificando-se um acréscimo de
9,9% face ao trimestre homólogo de 2009 e um acréscimo de 1,6% em relação ao trimestre
anterior”, acrescenta o INE.
“Em média, em 2010, a taxa de desemprego foi de 10,8%, o que se traduziu por um acréscimo de
1,3 pontos percentuais face ao ano anterior. A população desempregada situou-se em 602,6 mil
indivíduos, tendo aumentado 14,0% em relação ao ano anterior. A população empregada registou
um decréscimo anual de 1,5%”.
O primeiro emprego
O primeiro emprego é muitas vezes complicado de arranjar. Muitos dos jovens
procuram emprego até mesmo antes de terminarem a escola secundária
porquenecessitam do dinheiro para comprar as suas coisas pois mesmo
vivendo com os pais nem sempre é fácil.
Outros procuram o primeiro emprego porque terminaram o secundário, querem
ir para a faculdade e têm de pagar as propinas, a sua habitação, alimentação,
4
5. entre outros.
Arranjar emprego não é nada que seja facilitado na maioria dos casos, até para
quem já tem o ensino superior concluídoé uma tarefa complicada. Muitas vezes
quando arranjam emprego não é na área que desejam, não é para aquilo que
estudaram e, muitas das vezes têm trabalhos temporários. São contratados
comcontractos precários, isto é, a qualquer altura podem ser despedidos. Hoje
em dia já não se arranjam empregos fixos facilmente.
Subemprego
(situação económica localizada entre oempregoe odesemprego. Ocorre normalmente quando a
pessoa não tem recursos financeiros ou formação técnica profissional para se recolocar no
mercado de trabalho)
Há muitas pessoas com subempregoscomo por exemplo, as/os
mulheres/homens a dias que trabalham para uma pessoa sem qualquer
contracto, pagam-lhes à hora e algumas desses(as) mulheres/homens são
exploradas(os) pois trabalham mais do que aquilo que recebem.
Tal situação, que deveria ser temporária, transforma-se em definitiva quando o
trabalhador não consegue mais voltar à economia formal.
Os trabalhadores em situação de subemprego não podem contar com o
apoioda Segurança Social, nem possuem direitos de emprego, como por
exemplo, férias e subsídios.
Proteção no Emprego
5
6. A protecção no emprego também é algo que em muitos casos praticamente
não existe.
Há empregos onde não há qualquer segurança. Um trabalhador que se magoe
não tem qualquer apoio, independentemente do que lhe acontece, não há nada
que o “compense” pelo(s) dano(s) sofrido(s).
O segundo emprego
O segundo emprego é basicamente a procura que alguém faz por um
emprego secundário ou terciário pois somente com um emprego não se
consegue sustentar.
Essas pessoas como não se conseguem ter dinheiro suficiente apenas com o
seu “emprego principal” têm tendência a recorrer ao segundo/terceiro emprego.
Têm contas para pagar, tal como toda a gente e muitas dessas pessoas têm
filhos para sustentar. O que recebem somente com um emprego muitas vezes
não dá para quase nada. Andam-se a contar todos os cêntimos, todos os
meses, a toda a hora pois não têm capacidade para suportar as contas diárias.
Países desenvolvidos:
O número de desempregados tem vindo a aumentar nos países desenvolvidos,
por causa da crise que se instalou. As grandes empresas encerram pois a
mão-de-obra fica cada vez mais cara e os empresários decidem mudarem-se
para outros locais (países em desenvolvimento) porque lá a mão de obra é
menos qualificada e por isso mais barata.
Nos países desenvolvidos em mais facilitado arranjar emprego, claro que
cada vez se torna mais complicado mas não se pode dizer que se está mau
pois é bem mais facilitado e há muitas mais oportunidades do que nos países
em desenvolvimento ou em “países neutros”.
6
7. Os empregados nestes países têm melhores condições no seu local de
trabalho, nada que se compare aos outros países, têm bons salários, são
protegidos no emprego, ou seja, têm seguro se lhes acontecer alguma coisa,
têm contractos, nestes países desenvolvidos os empregados têm algo que para
muitas pessoas é complicado de ter que são regalias, os empregados têm
férias pagas, compensações extra pelos seus trabalhos, etc. Os trabalhadores
destes determinados países têm direito à reforma na idade certa, ou seja,
quando alguém mais idoso já não pode realizar a sua função no seu emprego
por invalides têm direito à reforma, quando já não é propriamente novo para
trabalhar também tem o direito à reforma. Os trabalhadores têm um horário de
trabalho definido e ainda existem os subsídios de desemprego que tal como o
seu nome indica são para quem está desempregado.
Mas nem tudo é agradável, devido a muitas fábricas investirem imenso no
trabalho das tecnologias porque trabalham muito mais do que as pessoas e
garantem rapidez e melhor qualidade aos produtos, que é necessário neste
mercado tão competitivo, vai haver uma maior quantidade de desempregados,
que apesar dos subsídios, nem todos mas a maioria, preferem ter emprego.
Noticia retirada do jornal “Publico”:
Em três anos, o aumento foi de 55 por cento na UE
Taxa de desemprego nos países desenvolvidos
subiu para 8,8 por cento em 2010
A taxa de desemprego na União Europeia e nos países desenvolvidos subiu para os 8,8
por cento em 2010, sendo os jovens os mais afectados pela crise, conclui um relatório
da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
7
8. Países em desenvolvimento:
Já nos países em desenvolvimento, a situação é mais preocupante, visto não
haver tantas oportunidades de emprego como nos países desenvolvidos e já
para não falar na existência da exploração de crianças, mais raparigas, e de
mulheres.
Nestes países, os trabalhadores têm um elevado número de horas de trabalho,
não tendo direito a férias, subsídios, os salários são baixos, têm más
condições, etc.
Na maior parte dos países em desenvolvimento, a taxa de analfabetismo é
elevadíssima, devido à falta de escolas, o que impossibilita a instrução das
pessoas para poderem ter um melhor emprego ou até mesmo para poderem
sair do país à procura de melhores condições. Enquanto nos países em
desenvolvimento, há mais acessos, e investe-se mais em pessoal
especializado e em novas tecnologias.
8
9. Conclusão
Há vários empregos, vários recursos, variadíssimas formas de arranjar dinheiro
mas é difícil conseguir algo bom.
Edevido a essa complicação que hoje em dia se atravessa para se conseguir
arranjar trabalho de onde possa vir algum dinheiro muitas pessoas optam por
caminhos menos “normais”, por assim dizendo. O desespero é tanto, o dinheiro
já é pouco que muitas pessoas, na maioria mulheres, optam pelo caminho da
prostituição, pois mesmo sendo um trabalho que faz confusão no pensamento
de muitos cidadãos, e que é complicado de aceitar, é um trabalho de onde vem
muito dinheiro fácil e rapidamente.
E é a falta desse mesmo dinheiro, a falta de um melhor emprego que muitas
vezes faz com que se tomem este género de atitudes. Pois enquanto muitos
políticos sobem mais os impostos e não igualam os salários a essas subidas
estremas, enquanto muitas pessoas, apesar dos problemas financeiros que se
atravessam neste momento, andam a gastar dinheiro em “tudo o que vêm”, são
muitos aqueles que passam por dificuldades e que necessitam de tomar
medidas, muitas vezes, medidas que jamais passaria pela cabeça de alguém
toma-las.
São muitos os filhos da rua e da sorte momentânea.
9