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ESTRATÉGIA MED
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ESTATÍSTICA
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20%
26%
29%
4%
7%
10%
4%
TRAUMA
Atendimento inicial Trauma torácico
Trauma abdominal e pélvico Trauma face/cervical
TCE Trauma ortopédico
Outros
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ATLS - ABCDE
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MNEMÔNICO DE AVALIAÇÃO INICIAL – ATLS
"A” (AIRWAY)
Proteção das vias aéreas + imobilização da coluna
cervical
"B"(BREATHING) Respiração e ventilação
"C" (CIRCULATION) CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DE HEMORRAGIA
"D" (DISABILITY) Estado neurológico
"E“ (EXPOSURE AND
ENVIROMENTAL CONTROL)
Exposição e controle ambiental (evitando hipotermia)
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Trauma abdominal e pélvico
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TRAUMA ABDOMINAL
FECHADO
TRAUMA PENETRANTE
ARMA BRANCA
ARMA DE FOGO
ACIDENTE DE TRÂNSITO, AGRESSÃO
FÍSICA, QUEDAS DE ALTURA
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ANATOMIA
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Abdome anterior
Região
toracoabdominal
Flanco
Dorso
Pelve
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TRAUMA ABDOMINAL FECHADO
• Impacto direto, desaceleração ou por cisalhamento
• O BAÇO É O ÓRGÃO MAIS ACOMETIDO NO TRAUMA
ABDOMINAL FECHADO (40 a 55%),
• FÍGADO com 35% a 45%
• Intestino delgado com 5 a 10%.
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TRAUMA ABDOMINAL FECHADO
INDICAÇÃO DE LAPAROTOMIA IMEDIATA
• Trauma abdominal com dor e irritação abdominal;
• Paciente instável com FAST ou LPD positivos;
• Pneumopetriônio; retropneumoperitônio
• Evidência de ruptura diafragmática;
• Sangramento gastrointestinal persistente e significativo observado na
drenagem nasogástrica ou vômito (hematêmese) ou sangramento retal;
• TC de abdome revelando lesão do trato gastrointestinal, lesão vesical
intraperitoneal, lesão de pedículo renal e lesão parenquimatosa grave.
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TRAUMA ABDOMINAL FECHADO
TRAUMA ABDOMINAL
FECHADO
Paciente
instável
FAST Laparotomia
LPD Laparotomia
Paciente
estável
Tomografia
computadorizada
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FAST - Focused Assessment with Sonography for
Trauma
ESPAÇOS EXAMINADOS NO FAST
• Saco pericárdio: hemopericárdio e
tamponamento cardíaco
• Espaço hepatorrenal ou espaço de
Morrison: líquido intra-abdominal
• Espaço esplenorrenal: líquido intra-
abdominal
• Pelve ou fundo de saco de Douglas: líquido
intra-abdominal
• 5 e 6 Torácica: pneumotórax e hemotórax
(E-FAST)
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FAST
PACIENTE INSTÁVEL COM FAST POSITIVO =
LAPAROTOMIA EXPLORADORA
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FAST
• Contraindicação: necessidade de cirurgia imediata, por exemplo, a presença de
peritonite.
• Vantagens: exame não invasivo, de rápida execução, não expõe o paciente à
radiação ionizante, tem baixo custo e pode ser repetido sempre que
necessário.
• Desvantagens:
✓“Examinador-dependente”;
✓Distorção das imagens por gases, enfisema subcutâneo (ondas sonoras não se
deslocam bem pelo ar);
✓Limitado na avaliação de pacientes obesos, na presença de fraturas pélvicas
extensas, na detecção lesões diafragmáticas, retroperitoneais, de vísceras
ocas, de mesentério, pequena quantidade de líquido livre (< 200 ml) e não
poder diferenciar sangue de ascite e urina.
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TRAUMA ABDOMINAL FECHADO
TRAUMA ABDOMINAL
FECHADO
Paciente
instável
FAST Laparotomia
LPD Laparotomia
Paciente
estável
Tomografia
computadorizada
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LAVADO PERITONEAL DIAGNÓSTICO (LPD)
✓ Aspiração de pelo menos 10 ml
de sangue ou conteúdo
gastrointestinal;
✓ Hemácias > 100.000/mm³;
✓ Leucócitos > 500/mm³;
✓ Amilase > 17,5 UI/L (ou 175
UI/dL)*;
✓ Conteúdo gastrointestinal,
pesquisa positiva para bile, fibras
alimentares ou bactérias.
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LAVADO PERITONEAL DIAGNÓSTICO (LPD)
• Contraindicação: necessidade de cirurgia imediata, por exemplo, a presença de
peritonite.
• Vantagens: rápida execução, não expõe o paciente à radiação ionizante, baixo
custo, altamente sensível para o diagnóstico de perfuração do trato
gastrointestinal.
• Desvantagens:
✓Procedimento invasivo;
✓Possíveis erros técnicos causando lesão em órgãos intra-abdominais;
✓Não detectar lesões retroperitoneais, diafragmáticas;
✓Não pode determinar a fonte ou a gravidade (apesar de ser altamente sensível
à presença de sangue na cavidade).
✓Não pode ser repetido e interfere na interpretação do FAST ou tomografia
realizados posteriormente.
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TRAUMA ABDOMINAL FECHADO
INDICAÇÃO DE LAPAROTOMIA IMEDIATA
• Trauma abdominal com dor e irritação abdominal;
• Paciente instável com FAST ou LPD positivos;
• Pneumopetriônio; retropneumoperitônio
• Evidência de ruptura diafragmática;
• Sangramento gastrointestinal persistente e significativo observado na
drenagem nasogástrica ou vômito (hematêmese) ou sangramento retal;
• TC de abdome revelando lesão do trato gastrointestinal, lesão vesical
intraperitoneal, lesão de pedículo renal e lesão parenquimatosa grave.
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TRAUMA ABDOMINAL FECHADO
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TRAUMA ABDOMINAL FECHADO
• Reposição volêmica com cristaloide (1000 ml de
solução aquecida);
• Transfusão sanguínea precoce (choque classe III
e IV).
• LAPAROTOMIA MEDIANA
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Cai na Prova
Motociclista com história de queda em alta velocidade chega ao
departamento de emergência entubado, hipotenso apesar de 2 L de infusão
de cristalóide, com pupila fixa e dilatada em olho direito. Rx de Tórax e pelve
sem alterações e FAST positivo. Qual é a primeira prioridade na gestão do
caso?
A) Tomografia de Crânio.
B) Craniotomia do lado direito.
C) Laparotomia.
D) Tomografia de abdome e Pelve.
E) Manitol.
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Cai na Prova
Paciente 32 anos, masculino, vítima de politrauma, evento carro x carro em
rodovia, sem cinto de segurança, chega ao hospital com colar e prancha, com
vias aéreas prévias, ausculta pulmonar preservada, PA 130 x 90 mmHg e FC 87
bat/min. Pulsos preservados e bacia estável. Dor abdominal à palpação e
hematoma na região, com US FAST positivo em loja esplenorrenal
(hipocôndrio esquerdo). A conduta correta é:
(A) Tomografia de abdome total com contraste EV.
(B) Analgesia e observação por 24h.
(C) Lavado peritoneal diagnóstico e, se positivo, indicar laparotomia
exploradora.
(D) Devido ao FAST positivo e mecanismo de trauma, indicar laparotomia
exploradora.
(E) Devido ao FAST positivo, indicar videolaparoscopia diagnóstica.
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Cai na Prova
A unidade de suporte avançado do SAMU 192 chega na Sala de Emergência
do Hospital de Trauma com um doente ocupante de veículo de passeio que
capotou após uma curva em uma estrada federal. Ele encontra-se alerta, com
restrição de movimento da coluna, abrasões no tórax direito e região do
flanco direito do abdome, leve taquipneia, sem crepitação e enfisema na
palpação do tórax, murmúrio vesicular diminuído na base do tórax direito,
saturação de 95% com oxigênio suplementar, pele corada e seca, pulso radial
palpável. Na palpação abdominal apresenta sensibilidade evidente e
descompressão dolorosa difusa, sem alteração no exame da pelve, Glasgow
14 (4+4+6) com hálito alcóolico e ossos longos sem evidência de fraturas.
Sinais vitais: FR 23 irpm, FC 96 bpm, PA 102 x 70 mmHg, temperatura 36,5ºC.
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Cai na Prova
Com base nesses achados da avaliação inicial, qual a tomada de decisão na
abordagem desse doente?
A) Indicar cirurgia de emergência, neste caso uma laparotomia exploradora.
B) Realizar ultrassonografia focada no trauma (FAST) e se positivo indicar
laparotomia.
C) Realizar tomografia abdominal com contraste para decidir entre
tratamento conservador ou cirurgia.
D) Exames radiológicos habituais da avaliação primária (radiografia do tórax,
pelve e eFAST) e exame físico seriado.
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TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE
• ARMA DE FOGO:
✓intestino delgado (50%)
✓cólon (40%)
✓fígado (30%)
✓estruturas vasculares abdominais (25%).
ARMA BRANCA:
✓fígado (40%)
✓intestino delgado (30%),
✓diafragma (20%)
✓cólon (15%)
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TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE
INDICAÇÃO DE LAPAROTOMIA IMEDIATA
• Ferimento por arma de fogo na região abdominal anterior
(trajeto transperitoneal)
• Instabilidade hemodinâmica
• Evisceração
• Irritação peritoneal
• Sangramento gastrointestinal (observado na sonda nasogástrica
ou retal) ou do trato geniturinário
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FERIMENTO NA PAREDE ANTERIOR DO ABDOME
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Ferida penetrante
no abdome
anterior
Choque
Peritonite
Evisceração
Laparotomia
exploradora
Iniciar dieta
Alta hospitalar
Diminuição da
hemoglobina >3g/dL
Leucocitose
Peritonite
Instabilidade
Internar para observação:
Exames físicos seriados
Hemoglobina a cada 8 horas
Exploração
local da ferida
Alta
hospitalar
Laparotomia
exploradora
Laparotomia
exploradora
Considerar TC ou LPD
Sim
Sim
Sim
Negativa
Não
Não
Não
Positiva ou
equívoca
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FERIMENTO NO FLANCO OU DORSO
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TOMOGRAFIA COM DUPLO OU TRIPLO
CONTRASTE
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HIPOTENSÃO PERMISSIVA
• Abordagem inicial do paciente instável, vítima de trauma abdominal
penetrante, seguida do controle imediato da causa do sangramento.
• Minimizar o uso de cristaloides e transfundir hemoderivados (sangue, plasma
e plaquetas) precocemente
• Objetivo: reanimação e controle de danos, controlar a hemorragia
rapidamente e prevenir a coagulopatia
• PAS: 70 a 80 mmHg. Apenas para manter a perfusão tecidual adequada sem
provocar aumento do sangramento.
• Contraindicado nas vítimas de TCE (PAS deve ser mantida ≥ 100 mmHg)
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Paciente de 63 anos, sexo masculino, é trazido ao hospital nível I de trauma
por familiares, vítima de ferimento por arma branca em região epigástrica. Ao
exame, vias aéreas pérvias, sem colar cervical e tábua rígida; MV bilateral
positivo, sem ruídos adventícios e expansibilidade torácica preservada, com
saturação de O₂ em ar ambiente de 97%; bulhas cardíacas rítmicas e
normofonéticas, pulsos periféricos presentes, com frequência cardíaca de
122 bpm e PA de 90 x 50 mmHg; Glasgow de 15, pupilas isofotorreagentes; e
ferimento corto-contuso em região epigástrica de 3 cm de extensão.
Assinale a alternativa que apresenta a conduta inicial correta:
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Assinale a alternativa que apresenta a conduta inicial correta:
A) Máscara de O₂ 10 L/min, reposição de cristaloide e tomografia
computadorizada de abdome e pelve; e se presença de pneumoperitônio,
laparotomia.
B) Intubação orotraqueal, reposição de cristaloide e hemocomponentes e
raios X simples de abdome.
C) Máscara de O₂ 10 L/min, reposição de cristaloide e hemocomponentes e
laparotomia.
D) Máscara de O₂ 10 L/min, reposição de cristaloide e hemocomponentes e
exploração local de ferida abdominal; e se positivo, laparotomia.
E) Intubação orotraqueal, reposição de cristaloide e hemocomponentes e
laparoscopia.
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Paciente de 35 anos, do sexo masculino, dá entrada no pronto atendimento
trazido por familiares, com queixa de "ferimento por faca na barriga". Ao
exame, encontra-se lúcido e orientado, estável hemodinamicamente, sem
sinal de irritação peritoneal, com queixa de dor no ferimento, localizado em
flanco esquerdo, com cerca de 3 cm. Glasgow 15. Diante do exposto, qual é a
conduta indicada?
A) Tomografia computadorizada de abdome com triplo contraste (oral,
venoso e retal).
B) Exploração digital do ferimento, após anestesia local, assepsia e
antissepsia.
C) Ultrassonografia na sala de trauma (FAST).
D) Laparotomia exploradora.
E) Expectar a evolução do paciente.
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Paciente 59 anos deu entrada na emergência apresentando ferimento arma
branca 1cm em flanco esquerdo que não sangrava, após briga em bar.
Apresentava-se visivelmente alcoolizado e não colaborativo. Seus sinais vitais
eram PA = 110/70 mmhg; FC = 82 bpm; FR = 14 irpm. No exame físico
apresentava leve dor abdominal ao redor do ferimento. Toque retal com
tônus do esfíncter preservado sem espicula óssea e com presença de sangue
na luva ao retirar. A próxima conduta é:
A) Realizar FAST para avaliar sangramento.
B) Laparotomia exploradora.
C) Realizar tomografia do abdome com contraste oral para avaliar
extravasamento.
D) Explorar o ferimento para avaliar penetração na cavidade abdominal.
E) Observação clínica em função da estabilidade hemodinâmica.
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CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS
EVITAR A TRÍADE LETAL
1- Controle da hemorragia: realizado através de ressecções de órgão não
vitais (por exemplo o baço), empacotamento abdominal (colocação de
compressas), reparo ou ligadura de vasos abdominais.
2- Controle da contaminação: reparo rápido ou ressecção intestinal (de
preferência com grampeadores). Não realizar anastomoses.
3- Fechamento abdominal temporário (peritoneostomia).
Nome do professor
ACIDOSE
METABÓLICA
COAGULOPATIA
HIPOTERMIA
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CCD - PERITONEOSTOMIA
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A cirurgia de controle de danos no trauma abdominal tem como princípios:
A) Abreviar a laparotomia inicial para controle da hemorragia e da
contaminação intestinal normalizando os parâmetros fisiológicos para,
posteriormente, concluir a correção cirúrgica das lesões.
B) Abreviar a laparotomia inicial quando se instala a "tríade letal" para
posteriormente concluir a correção cirúrgica das lesões.
C) Abreviar a laparotomia inicial para controle da hemorragia e da
contanimação intestinal normalizando os parâmetros fisiolológicos para,
posteriormente, reoperar o paciente se for necessário.
D) Concluir a laparotomia inicial e após o procedimento normalizar os
parâmetros fisiológicos.
E) Concluir a laparotomia inicial e após o procedimento normalizar os
parâmetros fisiológicos, programando a cirurgia para 24-48horas depois.
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Um rapaz de 25 anos sofre ferimentos por projéteis de arma de fogo em
abdome. A laparotomia exploradora revela lesão estrelada extensa de lobo
anatômico direito do fígado, além de lacerações de cólon ascendente, junto à
válvula ileocecal e ao ângulo hepático do cólon. A pressão arterial é 70 × 30
mmHg, sob ação de drogas vasoativas. Ocorre sangramento contínuo,
violáceo, sem formação de coágulos, difusamente, de todos os ferimentos. A
temperatura esofágica é 34 graus Celsius e o pH sanguíneo é 7,20. Medidas
que devem ser tomadas imediatamente, para aumentar a probabilidade de
sobrevida:
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Medidas que devem ser tomadas imediatamente, para aumentar a
probabilidade de sobrevida:
A) exploração da face cruenta hepática e hemostasia com sutura dos vasos e
selante sintético, além de ressecção do segmento cólico destruído e
maturação precoce dos dois cotos intestinais.
B) pinçamento do hilo hepático (manobra de Pringle), administração de
plasma fresco e laparorrafia, com drenagem da cavidade peritoneal.
C) embolização intra-arterial hepática e exteriorização dos ferimentos do
cólon por múltiplas ostomias.
D) exploração do ferimento hepático por digitoclasia e sutura dos vasos
sangrantes, seguida de colectomia direita com anastomose primária.
E) ressecção sumária do segmento cólico destruído com suturas mecânicas,
sem anastomose, tamponamento do ferimento
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Em paciente com trauma abdominal fechado, submetido à laparotomia
exploradora e Damage Control (DC), está CORRETO afirmar que:
A) Uma vez utilizado o DC, obriga a uma reoperação nas próximas 12 horas.
B) Deve ser utilizado o DC nas lesões hepáticas grau Ia.
C) A reoperação está afastada antes do quinto dia após o procedimento.
D) Pode ser feito o DC em casos de lesões associadas graves em pacientes em
choque hipovolêmico.
E) Modernamente, todo o trauma abdominal grave tem sido abordado
através de DC.
hepático com compressas e fechamento da pele, eventualmente com sutura
contínua.
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TRAUMA ESPLÊNICO
• O baço é o órgão mais acometido no trauma abdominal fechado;
• Mecanismo do trauma;
• Dor abdominal no QSE, fratura de arcos costais inferiores à
esquerda
• SINAL DE KEHR – Sinal de Ballance
• TRATAMENTO? CIRÚRGICO? CONSERVADOR?
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GRAU LESÃO DESCRIÇÃO DA LESÃO
I Hematoma
Laceração
Hematoma subcapsular < 10% da superfície.
Laceração capsular, < 1 cm de profundidade no parênquima.
II Hematoma
Laceração
Hematoma subcapsular de 10 a 50% da superfície; hematoma intraparenquimatoso < 5
cm de diâmetro.
Laceração capsular, de 1 a 3 cm de profundidade no parênquima que não envolve vaso
trabecular.
III Hematoma
Laceração
Hematoma subcapsular > 50% da área superficial ou em expansão; hematoma
subcapsular ou intraparenquimatoso em ruptura, hematoma intraparenquimatoso ≥ 5
cm ou em expansão.
Laceração parenquimatosa > 3 cm de profundidade ou envolvendo vasos trabeculares.
IV Laceração Presença de lesão vascular esplênica ou sangramento ativo confinado dentro da cápsula
esplênica.
Laceração parenquimatosa envolvendo vasos segmentares ou hilares que produzem >
25% de desvascularização do baço.
V Vascular Presença de lesão hilar com desvascularização esplênica.
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TRAUMA ESPLÊNICO
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TRAUMA ESPLÊNICO
TRAUMA
ESPLÊNICO
Paciente
estável
Lesão grau I, II, e III =
Observação
Lesão grau III e IV, com
extravasamento ativo de
contraste = embolização
esplênica
*controverso para lesão IV
Lesão grau IV e V =
laparotomia
Paciente instável
Irritação peritoneal
Outras lesões cirúrgicas abdominais
Falha no tratamento não cirúrgico
LAPAROTOMIA
=
ESPLENECTOMIA
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TRAUMA
ESPLÊNICO
Paciente
estável
Lesão grau I, II, e III =
Observação
Lesão grau III e IV, com
extravasamento ativo de
contraste = embolização
esplênica
*controverso para lesão IV
Lesão grau IV e V =
laparotomia
Paciente instável
Irritação peritoneal
Outras lesões cirúrgicas
abdominais
Falha no tratamento não
cirúrgico
LAPAROTOMIA
=
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TRAUMA ESPLÊNICO - COMPLICAÇÕES
• Sangramento pós-operatório,
• “Hemorragia em dois tempos” - período de Baudet
• Pancreatite aguda e fístula pancreática
• Perfuração gástrica
• Trombocitose e trombose vascular
• Abscesso intracavitário
• Fístula arteriovenosa
• Sepse pós-esplenectomia: imunização contra encapsulados,
pelo menos 14 dias após a cirurgia.
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Um paciente de 45 anos, vítima de queda de andaime, é atendido no serviço
de urgência. A tomografia de corpo inteiro mostra trauma esplênico, com
extravasamento de contraste na fase arterial (blush). O paciente não tem
outras lesões, a não ser fratura fechada de ambos os antebraços, com boa
perfusão e pulsos distais normais. Glasgow 15, pulso: 102 bpm, PA: 100 x 75
mmHg, saturação de oxigênio em ar ambiente: 95%, tempo de enchimento
capilar: 3 segundos. Recebeu já 1 litro de soro fisiológico aquecido.
Intervenção indicada, em havendo disponibilidade de todos os recursos:
a) Embolização por arteriografia (radiologia intervencionista).
b) Laparoscopia para avaliar melhor o sangramento esplênico e possível
hemostasia.
c) Esplenectomia por laparotomia.
d) Observação em unidade de terapia intensiva, com controle seriado de
hemoglobina.
e) Sutura esplênica por laparotomia (operação com conservação do baço).
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Mulher de 24 anos, vítima de atropelamento por motocicleta, é admitida em
centro hospitalar de trauma. Encontra-se com via aérea pérvia, murmúrios
vesiculares presentes e simétricos, frequência cardíaca 90 bpm, pressão
arterial 115 x 75 mmHg, tempo de enchimento capilar normal, consciente,
orientada, pupilas isocóricas e fotorreagentes. Dor abdominal em flanco e
hipocôndrio esquerdos. Realizada tomografia de abdome, demonstrada a
seguir. As demais fases do exame não trouxeram informações adicionais. Qual
a conduta?
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Cai na Prova
Qual a conduta?
a) Laparotomia para esplenectomia.
b) Laparotomia para "controle de danos".
c) Tratamento não operatório.
d) Laparoscopia para hemostasia.
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TRAUMA HEPÁTICO
• O fígado é o órgão mais acometido no trauma abdominal
penetrante por arma branca (40%) e o segundo no trauma
contuso (35 A 45%).
• Mecanismo do trauma;
• Dor abdominal no QSD, fratura de arcos costais inferiores à direita
• TRATAMENTO? CIRÚRGICO? CONSERVADOR?
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GRAU LESÃO DESCRIÇÃO DA LESÃO
I Hematoma
Laceração
Hematoma subcapsular < 10% da superfície.
Ruptura capsular com laceração parenquimatosa < 1 cm de profundidade.
II Hematoma
Laceração
Hematoma subcapsular de 10 a 50% da superfície;
Hematoma intraparenquimatoso < 10 cm de diâmetro.
Ruptura capsular com laceração parenquimatosa de 1 a 3 cm de profundidade e comprimento ≤ 10 cm
III Hematoma
Laceração
Hematoma subcapsular > 50% da área superficial ou em expansão;
Ruptura de hematoma subcapsular ou parenquimatoso; Hematoma intraparenquimatoso > 10 cm ou em
expansão.
Laceração > 3 cm de profundidade do parênquima.
Presença de lesão vascular do fígado ou sangramento ativo contido no parênquima hepático.
IV Laceração Ruptura parenquimatosa envolvendo 25 a 75% de um lobo hepático ou 1 a 3 segmentos de Couinaud.
Sangramento ativo que se estende além do parênquima hepático até o peritônio.
V Laceração
Vascular
Ruptura parenquimatosa de > 75% de um lobo hepático ou > 3 segmentos de Couinaud em um único lobo.
Lesão venosa justa-hepática ( veia cava retro-hepática e veias hepáticas principais centrais)
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TRAUMA HEPÁTICO
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TRAUMA HEPÁTICO
TRAUMA
HEPÁTICO
Paciente
estável
Lesões de baixo grau =
Observação
Lesão com extravasamento ativo
de contraste (grau III, IV, V) =
embolização hepática
Paciente instável
Irritação peritoneal
Outras lesões cirúrgicas
abdominais
Falha no tratamento não
cirúrgico
Laparotomia
Instável no intra-
operatório:
Damage control -
empacotamento
hepático
Estável no intra-
operatório:
Tratamento definitivo da
lesão hepática
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TRAUMA HEPÁTICO – CONTROLE DE DANOS
PERITONEOSTOMIA
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TRAUMA HEPÁTICO – MANOBRA DE PRINGLE
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TRAUMA HEPÁTICO
Shunt atriocaval (Schrock)
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TRAUMA HEPÁTICO – FAF
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TRAUMA HEPÁTICO
• Compressão manual ou com compressas
• Uso de agentes hemostáticos tópicos
• Hemostasia com eletrocautério convencional ou de argônio
• Ligaduras de vasos e/ou sutura hepática primária
• Lesão veias retro-hepáticas: Bypass venovenoso / Shunt
atriocaval
• Lesão grau VI (avulsão): Hepatectomia/anastomose porto-
cava/transplante imediato
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TRAUMA HEPÁTICO - COMPLICAÇÕES
• Abscesso peri-hepático
• Ruptura da árvore biliar
• Complicações isquêmicas relacionadas à angioembolização
• HEMOBILIA:
✓Tríade de Sandbloom
✓Diagnóstico: angio TC
✓Arteriografia com embolização da artéria hepática
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Cai na Prova
Homem, 57 anos, vítima de colisão moto x carro em rodovia, trazido pelo
SAMU, chega à sala de trauma de um hospital de referência em 25 minutos
após o evento, com colar cervical, em prancha longa, ansioso. Durante o
atendimento pré-hospitalar e transporte, recebeu 2 L de solução cristaloide.
Exame físico: saturação de O2 = 98%; frequência respiratória = 20 irpm;
frequência cardíaca = 90 bpm; pressão arterial = 110 x 70 mmHg; escala de
coma de Glasgow = 14. Foi submetido à tomografia computadorizada de
corpo todo que evidenciou grande quantidade de líquido intraperitoneal,
lesão hepática grau IV com extravasamento de contraste livre para a
cavidade abdominal. Logo após o exame de imagem, apresentou
rebaixamento do nível de consciência, frequência cardíaca = 145 bpm e
pressão arterial = 60 x 50 mmHg. A melhor conduta é:
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Cai na Prova
A melhor conduta é:
A) Laparotomia exploradora e tratamento definitivo das lesões.
B) Arteriografia e embolização hepática.
C) Laparotomia exploradora com controle de danos seguida de embolização
hepática.
D) Iniciar protocolo de transfusão maciça seguido de embolização hepática.
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Cai na Prova
Homem, 21 anos, vítima de acidente motociclístico em alta velocidade, deu
entrada no pronto socorro consciente, sem evidências de fraturas. Exame
físico: FC = 80 bpm; FR = 16 irpm; PA = 122 x 80 mmHg; apresenta escoriações
em hipocôndrio e flanco direito e dor local. Htc = 40% e Hb = 13,0 g/dL.
Tomografia computadorizada de abdome: lesão hepática grau II e líquido livre
no espaço hepatorrenal e cavidade pélvica. Internado em UTI para
monitorização. No controle de 12 horas de internação: FC= 84 bpm; FR= 18
irpm; PA= 118 x 76 mmHg; Htc= 30% e Hb= 9,7 g/dL. A CONDUTA É:
A) Repetir a tomografia computadorizada do abdome.
B) Tratamento conservador não cirúrgico.
C) Indicar transfusão sanguínea.
D) Indicar laparatomia exploradora
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Cai na Prova
Paciente de 28 anos, sexo masculino, vítima de ferimento abdominal por
arma branca em hipocôndrio direito, é admitido chocado no Pronto-Socorro.
Realizam-se expansão volêmica, transfusão sanguínea, e o paciente é
encaminhado para cirurgia. Foi identificada grande quantidade de sangue na
cavidade, decorrente de lesão hepática, a qual se mantinha com
sangramento ativo mesmo após empacotamento com compressas, além de
1 perfuração de 1 cm em alça de delgado. Ante a essa situação, qual a
conduta cirúrgica correta?
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Cai na Prova
Ante a essa situação, qual a conduta cirúrgica correta?
A) Rafia da perfuração da alça do delgado, colocação de mais compressas,
peritoneostomia, encaminhar paciente para UTI para estabilização clínica.
B) Sutura hepática e de alça de delgado.
C) Mobilização hepática ampla, com liberação dos ligamentos hepáticos para
melhor avaliação da lesão e rafia da alça do delgado.
D) Realização imediata da manobra de Pringle para rafia hepática, e rafia da
alça de delgado.
E) Realização imediata da manobra de Pringle para rafia hepática, e
enterectomia com ileostomia.
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Paciente vítima de ferimento abdominal por arma de fogo é submetido à
laparotomia exploradora que revela um ferimento hepático de 5,0 cm,
profundo e não sangrante localizado no seguimento 4. Após 8 meses da
cirurgia o paciente volta a procurá-lo. Está ictérico, referindo episódios de
dor em cólica no hipocôndrio direito e três episódios recentes de melena,
sendo que no último precisou ser internado porque apresentou hipotensão.
Qual seria o seu primeiro diagnóstico para este quadro clínico?
A) Episódios de cólica biliar
B) Coledocolitíase
C) Úlcera gástrica hemorrágica
D) Hemobilia
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TRAUMA GASTROINTESTINAL
• Estômago
• Intestino delgado
• Cólon e reto
• O diagnóstico de lesão de víscera
oca pode ser difícil, pois não
costuma cursar com sangramento
significativo.
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TRAUMA GASTROINTESTINAL
• FAST: baixa sensibilidade para lesões intestinais isoladas
• LPD : altamente sensível para o diagnóstico de perfuração do
trato gastrointestinal. Um teste positivo = laparotomia
• Radiografia simples de abdome: pneumoperitônio
• Tomografia computadorizada com contraste endovenoso e oral:
✓Espessamento da parede intestinal (> 3 mm)
✓Pneumoperitônio/Retropneumoperitônio
✓Extravasamento de contraste entérico
✓Presença de liquido livre na ausência de lesão de víscera maciça são indicativos
de lesão do trato gastrointestinal.
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TRAUMA GASTROINTESTINAL
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TRAUMA GASTROINTESTINAL
Na cirurgia de controle de danos ou “damage control” está
contraindicada anastomoses intestinais. O objetivo principal é
controle da hemorragia e da infecção! Basta ressecção e
sepultamento dos cotos intestinais ou ostomia.
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TRAUMA GÁSTRICO
• Os traumatismos penetrantes são a causa
mais comum
• Trauma contuso : aumento súbito da
pressão intraluminal
• Lesões associadas
• Tratamento: desbridamento e rafia
simples/ gastrectomia
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TRAUMA DO INTESTINO DELGADO
• Sinal do cinto de segurança: equimoses lineares e transversas e Fratura
de Chance (fratura transversal lombar com desvio )
• Tratamento: desbridamento e rafia simples/ enterectomia (fechar o
mesentério)
• O intestino delgado é o primeiro
órgão mais acometido no trauma
abdominal penetrante por arma de
fogo (50%) e o segundo nos
ferimentos por arma branca (30%)
• Trauma contuso: esmagamento,
ruptura, desaceleração
brusca/cisalhamento
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TRAUMA DO INTESTINO DELGADO
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TRAUMA COLORRETAL
• O cólon é o segundo órgão mais
acometido no trauma abdominal
penetrante por arma de fogo (40%)
• Trauma contuso: raro
• Lesões de cólon e reto: mais baixa
mortalidade (12.3%)
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TRAUMA COLORRETAL
ESCALA DE LESÃO DE CÓLON ASSOCIAÇÃO AMERICANA PARA A CIRURGIA DO TRAUMA (AAST)
Estrutura
lesada
Grau AAST Descrição da lesão
Cólon
I Contusão ou hematoma; laceração de espessura parcial
II Laceração pequena (<50% da circunferência)
III Laceração grande (≥50% da circunferência)
IV Transecção
V
Transecção com perda de tecido; segmento
desvascularizado
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TRAUMA COLORRETAL
LESÃO COLORRETAL
• Lesão < 50% da circunferência = desbridamento e rafia primária da
lesão.
• Lesão > 50% da circunferência = ressecção e anastomose primária,
sem colostomia de proteção.
• Não fazer anastomose (ressecar e fazer uma colostomia -
Hartmann ou fístula mucosa):
✓comorbidades significativas,
✓> 6 unidades de transfusão de sangue, choque,
✓atraso na operação (> 4 a 6 horas)
✓contaminação fecal pesada
• Lesão de reto extraperitoneal: colostomia em alça de proteção.
Pode ser feita sutura primária e drenagem pré-sacral
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LESÃO COLORRETAL
• Lesão < 50% da circunferência = desbridamento e rafia primária da
lesão.
• Lesão > 50% da circunferência = ressecção e anastomose primária,
sem colostomia de proteção.
• Não fazer anastomose (ressecar e fazer uma colostomia -
Hartmann ou fístula mucosa):
✓comorbidades significativas,
✓> 6 unidades de transfusão de sangue, choque,
✓atraso na operação (> 4 a 6 horas)
✓contaminação fecal pesada
• Lesão de reto extraperitoneal: colostomia em alça de proteção.
Pode ser feita sutura primária e drenagem pré-sacral
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TRAUMA COLORRETAL
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Homem, 24a, vítima de acidente automobilístico (carro versus poste) e que
estava no banco do passageiro com cinto de segurança, chega ao pronto-
socorro após 6 horas do trauma com história de dor abdominal difusa. Exame
físico: abdome: equimose em faixa abaixo da cicatriz umbilical e dor à
palpação difusa. Tomografia computadorizada de abdome: presença de
líquido livre em cavidade e sem lesões de baço e fígado. A hipótese
diagnóstica e conduta são:
A) Lesão de intestino delgado, laparotomia.
B) Lesão de bexiga, cistostomia.
C) Lesão de rim, tratamento não operatório.
D) Lesão de pâncreas, laparoscopia.
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Qual a melhor conduta cirúrgica a ser tomada em paciente vítima de
ferimento por arma branca, com lesão de 45% da circunferência do cólon
transverso estável hemodinamicamente, após 2 horas do momento do
trauma?
a) Rafia primária da lesão.
b) Colectomia segmentar a estoma proximal.
c) Ressecção segmentar e anastomose primária.
d) Rafia primária e colostomia proximal protetora.
e) Confecção de fístula mucosa no local da lesão.
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Homem de 65 anos, coronariopata, vítima de acidente de carro com colisão
abdominal severa. Deu entrada na emergência com sinais de choque
hipovolêmico e foi levado de urgência para laparotomia exploradora que
identificou volumoso hemoperitoneo no qual recebeu 6 concentrados de
hemácias e lesão traumática com perfuração do colon esquerdo. Qual a melhor
conduta?
a) Exteriorização da lesão.
b) Operação de Hartmann.
c) Colectomia esquerda com anastomose primária.
d) Rafia do colon e drenagem da cavidade.
e) Operação para controle do dano e peritoniostomia com revisão da
cavidade em 24h.
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TRAUMA RETROPERITONEAL
• Duodeno e pâncreas
• Grandes vasos abdominais
• Rins e vias urinárias
• Tomografia computadorizada de abdome
contrastada
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TRAUMA RETROPERITONEAL
• Zona I: É o retroperitônio central,
linha média supra e inframesocólica.
Contém a aorta, a veia cava inferior,
as origens dos vasos renais e
viscerais principais, uma porção do
duodeno e do pâncreas.
• Zona II: é o retroperitônio lateral,
Contém as glândulas supra-renais,
os rins, os vasos renais, os ureteres
e o cólon ascendente (direita) e
descendente (esquerda). Goteiras
parietocólicas.
• Zona III: inferior à bifurcação aórtica
e inclui as artérias e veias ilíacas
internas e externas direita e
esquerda, o ureter distal, o cólon
sigmoide distal e o reto.
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TRAUMA RETROPERITONEAL
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ZONAS TRAUMA PENETRANTE TRAUMA CONTUSO
I Explorar Explorar
II Explorar Explorar se: choque, hematoma pulsátil, hematoma em
expansão, sangramento renal persistente
III Explorar Não explorar
*exceção se houver hemorragia exsanguinante óbvia.
O que fazer: controle da hemorragia, incluindo tamponamento
pré-peritoneal ou angioembolização intra-operatória
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TRAUMA DOS GRANDES VASOS ABDOMINAIS
• Retroperitônio/mesentério
• Trauma penetrante é o mais comum
• Trauma contuso: fraturas pélvicas
• Diagnóstico: Tomografia contrastada (extravasamento de contraste) ou na
laparotomia
• Tratamento: cirúrgico / endovascular
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TRAUMA DOS GRANDES VASOS ABDOMINAIS
MANOBRA DE MATTOX
Rotação medial das vísceras que estão à
esquerda no abdome, com abertura do
peritônio na goteira parietocólica
esquerda. Melhor acesso para lesões do
andar supramesocólico, ou seja, lesões da
aorta proximal e seus ramos, como o
tronco celíaco, artéria mesentérica
superior proximal, vasos renais e ilíacos à
esquerda.
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TRAUMA DOS GRANDES VASOS ABDOMINAIS
MANOBRA DE CATTELL-BRAASCH
Rotação medial das vísceras que estão à
direita do abdome, com liberação e
dissecção do ceco, do cólon ascendente e
do intestino delgado para cima e para
esquerda. Melhor acesso às lesões do
andar inframesocólico. Pode ser associar
a manobra de Kocher (rotação duodenal),
com exposição da veia cava inferior, vasos
mesentéricos superiores e vasos renais
bilaterais e ilíacos à direita.
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TRAUMA DOS GRANDES VASOS ABDOMINAIS
MANOBRA DE KOCHER
Rotação medial do duodeno, feita com a dissecção das ligações
peritoneais laterais do duodeno. Expõe a primeira, a segunda e a
terceira porção do duodeno e a cabeça e o pescoço do pâncreas.
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Paciente, sexo masculino, dá entrada no pronto-socorro com ferimento por
arma branca em flanco esquerdo. Aparentemente alcoolizado, mas
hemodinamicamente estável, com dor abdominal à palpação mas sem sinais de
irritação peritoneal. Foi realizada exploração digital do ferimento que mostrou
se tratar de um ferimento penetrante da cavidade abdominal sendo indicada a
laparotomia exploradora. Como achados cirúrgicos, obtiveram-se: moderada
quantidade de sangue em cavidade, hematoma retroperitoneal de zona II à
esquerda e lesão de cólon esquerdo. Sobre este hematoma de zona II, a melhor
conduta é:
a) Só deve ser explorado se for pulsátil ou estiver em expansão.
b) Não explorar, afinal o paciente está hemodinamicamente estável.
c) Exploração sistemática do hematoma.
d) A exploração não ser realizada, haja vista o risco de contaminação pela lesão
de cólon.
e) Exploração sistemática somente se houver hematúria.
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Cai na Prova
Paciente masculino de 33 anos vítima de ferimento por arma branca em
hipocôndrio esquerdo, com penetração na cavidade, chega estável
hemodinamicamente em Hospital secundário com equipe cirúrgica e é
encaminhado para laparotomia de emergência. Durante a cirurgia evidencia-se,
após o acesso do espaço retrogástrico pela abertura do grande omento junto ao
cólon transverso, um hematoma volumoso de linha média, posterior ao
peritônio e anterior a aorta, qual a melhor conduta?
a) Toracotomia para controle proximal da aorta, manobra de Mattox e
exploração do hematoma.
b) Comprimir o hematoma com compressas e manter paciente em
peritoniostomia, internado em centro de terapia intensiva, com reabordagem
programada após 48 horas.
c) Manobra de Mattox, controle proximal de aorta e controle distal pré-
bifurcação, exploração de hematoma.
d) Compressão manual de aorta supracelíaca, Manobra de Cattell-Braasch
exploração direta de hematoma.
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TRAUMA DUODENAL E PANCREÁTICO
• Difícil diagnóstico e tratamento
• Trauma penetrante é o mais comum
• Trauma contuso: “esmagamento” dos órgãos retroperitoneais entre a coluna
vertebral e o volante ou o cinto de segurança. Queda, agressões e acidentes
de bicicleta e motocicleta, quando o guidão “golpeia” o abdome superior.
• PATI (Índice de Trauma Abdominal Penetrante): duodeno e o pâncreas são os
órgãos com maior gravidade e risco de complicações pós-operatórias.
• Diagnóstico: tomografia computadorizada contrastada
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TRAUMA DUODENAL E PANCREÁTICO
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TRAUMA DUODENAL E PANCREÁTICO
RETROPNEUMOPERITÔNIO = LAPAROTOMIA EXPLORADORA
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TRAUMA DUODENAL E PANCREÁTICO
• Aumento da dor e da sensibilidade abdominal;
• Vômitos persistentes e não aceitação da dieta oral;
• Hipotensão inexplicável;
• Aumento importante da amilase e leucocitose;
• Sinais de obstrução intestinal alta (compressão extrínseca do
duodeno por hematoma);
• Rx contrastado: imagem mola em espiral é sugestiva de
hematoma intramural duodenal
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TRAUMA DUODENAL
GRAU ASPECTO TOMOGRÁFICO
I Hematoma
Laceração
Hematoma envolvendo uma única porção do duodeno ou
Laceração de espessura parcial, sem perfuração
II Hematoma
Laceração
Hematoma envolvendo mais de uma porção ou
Ruptura < 50% da circunferência
III Laceração Ruptura de 50 a 75% da circunferência da segunda porção ou
Ruptura da circunferência de 50 a 100% da primeira, terceira e quarta
porção.
IV Laceração Ruptura > 75% da circunferência da segunda porção ou
Envolvendo ampola ou ducto biliar distal
V Laceração
Vascular
Laceração maciça com ruptura do complexo duodenopancreático ou
Devascularização do duodeno
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TRAUMA DUODENAL - TRATAMENTO
• Na laparotomia: hematomas duodenais não devem ser explorados de forma
intencional, a menos que exista suspeita de lesão transmural ou seja grande o
suficiente para causar obstrução à saída gástrica.
• Lesões contundentes de baixo grau (I e II) devido a hematomas: observação
• Lesões por laceração de baixo grau (I e II): a maioria requer apenas sutura
primária
• Lacerações maiores (grau III): se não for possível o fechamento primário,
pode ser necessária a ressecção e anastomose:
✓Duodenoduodenoanastomose: para lesões que não envolvam a papila e o
segmento comprometido seja curto
✓Duodenojejunoanastomose em Y de Roux: segmentos mais longos de lesão
duodenal ou áreas adjacentes à papila
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TRAUMA DUODENAL - TRATAMENTO
• Lesões mais graves, que acometem a ampola de Vater/ papila duodenal (grau
IV): colocação de stent, esfincteroplastia, reimplante ductal e anastomose
bileodigestiva.
• Lesões grau V, com ruptura do complexo duodenopancreático:
duodenopancreatectomia ou cirurgia de Whipple.
• Outras cirurgias: exclusão pilórica de Vaughan, descompressão duodenal,
diverticulização duodenal.
• Controle de danos: deve ser feito o controle da hemorragia e contaminação, e
a cirurgia definitiva, posteriormente.
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TRAUMA DUODENAL - TRATAMENTO
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TRAUMA DUODENAL - TRATAMENTO
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TRAUMA DUODENAL
GRAU ASPECTO TOMOGRÁFICO TRATAMENTO
I Hematoma
Laceração
Hematoma envolvendo uma única porção do duodeno
Laceração de espessura parcial, sem perfuração
Hematoma: observação
Laceração: Rafia
primária/omentoplastia
II Hematoma
Laceração
Hematoma envolvendo mais de uma porção
Ruptura < 50% da circunferência
Hematoma: observação
Ruptura: desbridamento, rafia
primária ou ressecção e anastomose
Considerar associar exclusão pilórica
de Vaughan
Se ressecar 2ª porção: reimplante
ductal/bileodigestiva
Lesão isolada ampola: stent ou
esfincteroplastia, reimplante
ductal/bileodigestiva
III Laceração Ruptura de 50 a 75% da circunferência da segunda porção ou
Ruptura da circunferência de 50 a 100% da primeira, terceira e
quarta porção.
IV Laceração Ruptura > 75% da circunferência da segunda porção ou
Envolvendo ampola ou ducto biliar distal
V Laceração Laceração maciça com ruptura do complexo duodenopancreático
ou Devascularização do duodeno
Duodenopancreatectomia (Whipple)
Controle de danos
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TRAUMA DUODENAL - COMPLICAÇÕES
• Abscesso intra-cavitário: mais comum
• Pancreatite pós-traumática
• Fístula duodenal: complicação mais fatal.
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TRAUMA PANCREÁTICO
GRAU ASPECTO TOMOGRÁFICO
I Hematoma
Laceração
Contusão menor sem lesão ductal ou
Laceração superficial sem lesão ductal
II Hematoma
Laceração
Contusão maior sem lesão ductal ou perda tecidual ou
Laceração maior sem lesão ductal ou perda teciudual
III Laceração *Transecção distal ou lesão parenquimatosa com lesão ductal
IV Laceração Transecção proximal ou lesão parenquimatosa envolvendo
ampola
V Laceração Destruição maciça da cabeça do pâncreas
*Transecção distal e proximal em relação aos vasos mesentéricos superiores
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TRAUMA PANCREÁTICO - TRATAMENTO
SEM lesão ductal:
• Contusão e laceração superficial (grau I e II): observação clínica
• Laceração mais profunda (grau II): desbridamento/rafia, hemostasia e drenagem
externa com sucção fechada para controlar possíveis fístulas pancreáticas.
COM lesão ductal distal (à esquerda dos vasos mesentéricos superiores):
pancreatectomia distal (corpocaudal), com ou sem esplenectomia e drenagem externa
com sucção fechada.
COM lesão ductal proximal (à direita dos vasos mesentéricos superiores):
• Desbridamento e drenagem externa com sucção fechada (fazer jejunostomia para
alimentação).
• Se lesão duodenal combinada (com destruição da ampola de Vater ou o ducto biliar
comum intrapancreático) ou desvitalização da cabeça do pâncreas:
duodenopancreatectomia (Whipple).
• Outras opções: pancreatectomia distal prolongada, pancreatectomia central com
pancreaticojejunostomia distal em Y de Roux
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TRAUMA PANCREÁTICO - TRATAMENTO
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TRAUMA PANCREÁTICO - TRATAMENTO
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TRAUMA PANCREÁTICO - TRATAMENTO
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TRAUMA PANCREÁTICO - TRATAMENTO
COLOCAÇÃO DE STENT POR CPRE EM DUCTO PANCREÁTICO
Lesões isoladas da ampola de Vater (papila duodenal) ou
tratamento complementar à drenagem externa de lesões
proximais:
Descomprimir a via biliar e auxiliar no fechamento de uma
fístula pancreática que possa ocorrer.
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TRAUMA PANCREÁTICO – CONTROLE DE DANOS
Controle da hemorragia e contaminação + drenagem ampla
Lesão ductal distal: Pancreatectomia distal
Lesão complexo duodenopancreático: Ressecção sem
anastomose (Whipple)
Peritoneostomia UTI reabordagem em 24-48
horas
CONTROLE DE DANOS DA LESÃO PANCREÁTICA
Controle hemorrágico, drenagem externa, fechamento
abdominal temporário para re-exploração posterior
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TRAUMA PANCREÁTICO - TRATAMENTO
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TRAUMA PANCREÁTICO
GRAU ASPECTO TOMOGRÁFICO
TRATAMENTO
I Contusão menor sem lesão ductal ou
Laceração superficial sem lesão ductal
Observação
II Contusão maior sem lesão ductal ou perda tecidual ou
Laceração maior sem lesão ductal ou perda teciudual
Contusão: observação
Laceração: desbridamento e ampla
drenagem com sucção fechada
III *Transecção distal ou lesão parenquimatosa com lesão
ductal
Pancreatectomia distal e ampla
drenagem com sucção fechada
IV Transecção proximal ou lesão parenquimatosa
envolvendo ampola
Debridamento e ampla drenagem com
sucção fechada (jejunostomia
alimentar)
Envolvimento de ampola/duodeno:
Duodenopancreatectomia (Whipple)
Controle de danos
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TRAUMA PANCREÁTICO - COMPLICAÇÕES
• Fístula pancreática: a mais comum
• Pancreatite pós-traumática
• Abscesso intracavitário
• Pseudocisto pancreático
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TRAUMA PANCREÁTICO - COMPLICAÇÕES
PSEUDOCISTO PANCREÁTICO
• Indicações cirúrgicas: pacientes sintomáticos,, pseudocistos de crescimento
rápido, sangramento e infecção.
• Tratamento de escolha: drenagem endoscópica, uma cistogastrostomia A
coleção de fluidos deve estar madura (ou seja, parede bem definida e
conteúdo principalmente líquido)
• Critérios:
✓A parede da coleção de fluidos está aderente ao estômago ou duodeno
✓A coleção de fluidos deve estar madura
✓A coleta de fluido deve ter pelo menos 6 cm de tamanho
• Na falha ou na indisponibilidade do tratamento endoscópico de pseudocisto
pancreático pode ser feita a técnica cirúrgica, uma cistojejunostomia em Y de
Roux (aberta ou laparoscópica).
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Cai na Prova
Juliano, durante jogo de futebol, sofre um traumatismo abdominal contuso.
Quinze horas depois procura atendimento no pronto-socorro com queixa de
dor abdominal difusa e parada de eliminação de gases. Ao exame clínico,
detecta-se dor abdominal difusa com defesa voluntária. Toque retal presença
de creptações em fundo de saco posterior. Hemograma hematócrito de 35%
e hemoglobina de 11g%, 23.400 leucócitos com 9% de bastões. Amilasimia de
240mg/dL. A série de radiografias para abdome agudo está normal. USG de
abdome total: vesícula repleta sem cálculos, fígado homogêneo sem
alterações, pâncreas não visualizado devido a distensão gasosa. Ausência de
líquido livre na cavidade abdominal. Qual o diagnóstico mais provável para
este caso?
a) Pancreatite aguda traumática.
b) Rotura duodenal.
c) Rotura de baço em dois tempos.
d) Obstrução mecânica funcional com translocação bacteriana.
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Nos traumas abdominais, a lesão pancreática é diagnosticada com maior
sensibilidade por
a) dor epigástrica.
b) dosagem da amilasemia sérica.
c) laparotomia explorátoria no trauma fechado de abdômen.
d) tomografia computadorizada.
e) ultrassonografia.
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Motorista, 30 anos, sexo feminino, vítima de acidente automobilístico, sofreu
traumatismo abdominal com transecção pancreática distal e lesão ductal. O
tratamento indicado é
a) conduta expectante.
b) pancreatojejunostomia.
c) pancreatectomia distal.
d) reparo da lesão ductal e drenagem.
e) Wirsung-jejunostomia e drenagem.
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TRAUMA UROLÓGICO
• 15% dos traumas abdominais
• Renal
• Ureter
• Bexiga
• Uretra
• Genitais externos
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TRAUMA RENAL
• O rim é o órgão mais acometido do trato geniturinário
superior
• Trauma contuso – 80%
• Mecanismo do trauma: desaceleração rápida, golpe direto
nas costas ou flancos, ferimento penetrante em flanco ou
dorso
• Sintomas mais frequentes: hematúria, dor e equimose no
flanco e/ou dorso e fratura de arcos costais inferiores.
O GRAU DE HEMATÚRIA NÃO TEM RELAÇÃO COM A
GRAVIDADE DA LESÃO RENAL
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TRAUMA RENAL - DIAGNÓSTICO
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA COM CONTRASTE ENDOVENOSO
(fase arterial, venosa e excretora tardia)
• Trauma abdominal penetrante (com trajeto próximo aos rins): qualquer grau de
hematúria
• Adulto com trauma abdominal contuso: hematúria macroscópica ou hematúria
microscópica (≥ 5 hemácias / cga) e PA < 90 mmHg em algum momento após o
trauma
• Trauma com alto índice de suspeita de lesão renal: Trauma direto no
dorso/flancos, múltiplas lesões abdominais, equimoses no dorso/flancos, lesões
por desaceleração, fratura de arcos costais inferiores e posteriores.
• Crianças: hematúria macro ou microscópica
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GRAU ASPECTO TOMOGRÁFICO
I
Contusão renal e/ou presença de hematoma subcapsular contido, sem
laceração renal
II Laceração cortical < 1 cm, sem extravasamento urinário.
Hematoma perirrenal contido no retroperitônio.
III Laceração cortical > 1 cm, sem extravasamento urinário.
Hematoma perirrenal contido no retroperitônio.
IV Laceração extensa, do córtex renal, medula e sistema coletor.
Lesão vascular da artéria ou veia renal principal, com hematoma contido.
V Fragmentação total do rim ou
Lesão (avulsão) do pedículo renal
Trombose arterial que desvasculariza o rim
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TRAUMA RENAL
HEMATÚRIA E CHOQUE = SUSPEITAR DE LESÃO RENAL GRAVE (IV E V)
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GRAU ASPECTO TOMOGRÁFICO TRATAMENTO
I
Contusão renal e/ou presença de hematoma subcapsular
contido, sem laceração renal
Conservador
II Laceração cortical < 1 cm, sem extravasamento urinário.
Hematoma perirrenal contido no retroperitônio.
Conservador
III Laceração cortical > 1 cm, sem extravasamento urinário.
Hematoma perirrenal contido no retroperitônio.
Conservador
IV Laceração extensa, do córtex renal, medula e sistema
coletor.
Lesão vascular da artéria ou veia renal principal, com
hematoma contido.
Cirurgia ou
Embolização por arteriografia
(se disponível)
V Fragmentação total do rim ou
Lesão (avulsão) do pedículo renal
Trombose arterial que desvasculariza o rim
Tratamento cirúrgico (nefrectomia)
TRAUMA RENAL - TRATAMENTO
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TRAUMA RENAL - TRATAMENTO
TRAUMA
RENAL
Paciente
estável
Lesão grau I, II, e III = Observação
Lesão vascular grau IV, com
extravasamento ativo de contraste =
embolização seletiva
Lesão grau IV / V =
Reconstrução renal / NEFRECTOMIA
Paciente instável
Irritação peritoneal
Outras lesões cirúrgicas
abdominais
Falha no tratamento não
cirúrgico
Laparotomia
Indicação absoluta de exploração:
Trauma penetrante
Hematoma em expansão ou pulsátil
hemorragia renal persistente
Indicação relativa de exploração:
Extravasamento urinário persistente
Inviabilidade do parênquima renal
Estadiamento incompleto da lesão renal
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Cai na Prova
Em relação ao trauma renal, deve-se realizar estudo por métodos de imagens
nos seguintes casos:
A) Traumatismo abdominal ou do flanco em todas as crianças (hematúria
micro ou macroscópica).
B) Contusão abdominal em adultos com hematúria macroscópica.
C) Lesão por desaceleração.
D) Hematúria microscópica em adultos com história de hipotensão após
trauma.
E) Todas as respostas estão corretas.
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Cai na Prova
Quanto ao manejo do trauma renal, assinale a alternativa correta.
A) Hematoma retroperitoneal pulsátil é uma indicação relativa para
exploração cirúrgica.
B) Lacerações renais grau III, mesmo em estabilidade hemodinâmica, é
indicação de exploração cirúrgica.
C) A presença de hematúria, independentemente da intensidade, não está
diretamente relacionada à gravidade da lesão.
D) A arteriografia é o exame de escolha para avaliação do trauma renal.
E) O extravasamento de urina é indicação formal para exploração cirúrgica.
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Cai na Prova
Homem de 36 anos de idade é vítima de acidente automobilístico (colisão
entre dois automóveis de passeio). Chega ao pronto-socorro de um hospital
terciário imobilizado por colar cervical e com vias aéreas protegidas. No
exame clínico, está hemodinamicamente estável. Pontuação na escala de
coma de Glasgow = 15; apresenta dor à palpação do flanco esquerdo. O
resultado do FAST na sala de emergência é negativo. A tomografia
computadorizada de abdome e pelve evidenciou volumoso hematoma
perirrenal à esquerda e extravasamento de contraste na fase arterial. Qual é
a conduta para o caso?
A) Nefrectomia total esquerda.
B) Embolização por arteriografia.
C) Laparotomia exploradora e controle de danos.
D) Observação clínica em terapia intensiva.
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TRAUMA URETERAL
• Raro (1-2,5% dos traumas urológicos)
• Trauma penetrante (FAF) e de ureter proximal
• A ausência de hematúria não exclui lesão ureteral
• Diagnóstico tardio: ascite urinária, urinoma, íleo (náuseas, vômitos,
constipação), abscesso periureteral, sepse, fístula ou estenose ureteral.
• Melhor exame: tomografia computadorizada com contraste endovenoso
(fase excretora, 20’ após injeção do contraste)
✓Não visualização do ureter distal;
✓Extravasamento de contraste do ureter;
✓Hidronefrose ipsilateral;
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TRAUMA URETERAL
Grau* Tipo de lesão Descrição da lesão
I Hematoma Contusão ou hematoma sem desvascularização
II Laceração < 50% de transecção
III Laceração ≥ 50% de transecção
IV Laceração Transecção completa com desvascularização < 2 cm
V Laceração Avulsão com > 2 cm de desvascularização
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TRAUMA URETERAL - TRATAMENTO
• Lesão ureteral contusa ou parcial (incompleta): stent ureteral
• Lesão ureteral completa: reconstrução ureteral
✓Lesões de ureter proximal e médio: fechamento primário ou
ureteroureterostomia espatulada. Também é descrita
anastomose com o ureter contralateral, chamada de
transuretero-uretero anastomose.
✓Lesões do ureter distal (distais aos vasos ilíacos): reimplante
ureterovesical.
** Controle de danos: ligadura ureteral com nefrostomia
percutânea, ou colocação de um stent no ureter com
exteriorização percutânea ou o ureter pode ser exteriorizado
diretamente na pele ("estoma“). Posterior reconstrução
ureteral (precoce ou tardia)
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TRAUMA URETERAL - TRATAMENTO
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TRAUMA URETERAL - TRATAMENTO
Trauma
ureteral
Lesão
aguda
Lesão contusa ou
incompleta: cateter de duplo
J
Lesão completa
sempre colocar cateter
ureteral
Ureter proximal e médio: fechamento
primário, ureteroureteroanastomose
espatulada
Ureter distal: reimplante uretero-
vesical
**Psoas Hitch
*Retalho de Boari
Trauma
ureteral
Damage
control
Ligadura
ureter
+
Nefrostomia
percutânea
Reconstrução
precoce (7 dias)
Reconstrução
tardia
(3 a 6 meses)
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Cai na Prova
As lesões de ureter distal por arma de fogo em pacientes estáveis do ponto de
vista hemodinâmico são preferencialmente tratadas por meio de:
A) ligadura ureteral
B) reimplante ureteral na bexiga
C) desbridamento e sutura simples
D) desbridamento e anastomose término-terminal
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TRAUMA DE BEXIGA
• 10% dos traumas urológicos, segundo mais frequente
• Trauma contuso: 85%
• Fratura pélvica concomitante (83-95%): ramos púbicos/anel obturador
Hematúria macroscópica
Dor suprapúbica
Incapacidade ou dificuldade em urinar
* Peritonite pode estar presente nos casos de lesão
intraperitoneal.
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TRAUMA DE BEXIGA - DIAGNÓSTICO
• LAPAROTOMIA
• CISTOGRAFIA RETRÓGRADA
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TRAUMA DE BEXIGA - DIAGNÓSTICO
TC com líquido livre sem lesão de víscera maciça + hematúria
=
pensar em lesão intraperitoneal
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TRAUMA DE BEXIGA - TRATAMENTO
• Lesão intraperitoneal: reparo cirúrgico imediato (fios
absorvíveis)
• Lesão extraperitoneal: Cateter vesical por 2 a 3 semanas
*Lesões extraperitoneais por trauma penetrante e lesões
complexas.
❖ Corpo estranho ou fragmento ósseo na bexiga;
❖ Hematúria persistente com formação de coágulos que impedem a
drenagem adequada da bexiga (não usar irrigação vesical).
❖ Lesão concomitante de órgãos pélvicos (por exemplo: lesões retais e
vaginais).
❖ Lesão no colo da bexiga (onde se abre a uretra);
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TRAUMA DE BEXIGA - TRATAMENTO
LOCAL DE LESÃO TRATAMENTO
Intraperitoneal Laparotomia e rafia primária da lesão
Cateter vesical por 2 a 3 semanas
Cistografia antes de retirar cateter
Extraperitoneal Cateter vesical de demora por 2 a 3 semanas
Cistografia antes de retirar cateter
Extraperitoneal
penetrante e
complexa
Reparo cirúrgico precoce
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Paciente com 50 anos é levado pelo SAMU à Emergência de seu hospital
depois de um acidente auto x moto em que ele era o motociclista. Fazia uso
de capacete. Está hemodinamicamente estável no momento. Chama atenção,
ao realizar a sondagem vesical, hematúria macroscópica. Realizada
tomografia computadorizada com contraste endovenoso: evidenciado
extravasamento de contraste na fase tardia, a partir da bexiga, para a
goteira parieto-cólica direita. Qual seria a conduta?
(A) Cistostomia suprapúbica.
(B) Conservadora, mantendo apenas sonda vesical de demora.
(C) Laparotomia com rafia da lesão vesical intraperitoneal.
(D) Realizar uretrocistografia retrógrada.
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Homem, 59 anos de idade, foi vítima de atropelamento por automóvel com
velocidade estimada em 40km/h. Admitido no serviço com: A: via aérea
pérvia, saturação de 97% ar ambiente; B: ausculta e expansibilidade
pulmonar simétricas; C: FC: 80bpm; PA: 110 x 70mmHg; D: Glasgow de 15.
Sem alterações de pupilas; E: Dor abdominal na fossa ilíaca direita e supra-
púbica. Presença de hematúria. Dor na região coxo-femoral direita com
deformidade do membro inferior direito. Realizada tomografia do abdome
com os seguintes achados: Qual é a melhor conduta no trauma abdominal?
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Qual é a melhor conduta no trauma abdominal?
(A) Cistoscopia.
B) Laparoscopia.
C) Embolização.
D) Sondagem vesical.
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Cai na Prova
Paciente vítima de acidente de automóvel contra um anteparo fixo é atendido
na sala de emergência. Ele refere dor em região pélvica. A passagem da sonda
vesical mostra hematúria. A cistografia é mostrada a seguir. O diagnóstico
correto é
A) lesão de uretra bulbar.
B) lesão de trígono vesical.
C) lesão de bexiga intraperitoneal.
D) lesão de bexiga extraperitoneal.
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TRAUMA DE URETRA
• 4% dos traumas urológicos
• Trauma contuso: 90%
• Uretra anterior: fossa navicular,
uretra peniana e uretra bulbar
(85% dos traumas uretrais são na
uretra bulbar). O tipo mais
comum de trauma é a "queda a
cavaleiro“.
• Uretra posterior: uretra
membranosa e uretra prostática.
As lesões geralmente ocorrem na
uretra membranosa e estão
associadas à fratura pélvica.
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TRAUMA DE URETRA - CLÍNICA
✓ Tríade clássica: uretrorragia (sangue no meato uretral),
incapacidade de urinar e globo vesical palpável (”bexigoma”).
✓ Hematoma perineal ou “em forma de borboleta”
✓ Próstata flutuante ao toque retal (deslocamento cranial) – na lesão
de uretra posterior*
✓ Trauma direto ou queda a cavaleiro: uretra anterior (bulbar é mais
comum)
✓ Fratura pélvica instável – uretra posterior
✓ Diagnóstico: uretrocistografia retógrada
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TRAUMA URETRAL
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TRAUMA DE URETRA – HEMATOMA PERINEAL
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TRAUMA DE URETRA – FRATURAS PÉLVICAS
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TRAUMA DE URETRA - DIAGNÓSTICO
• URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA
• NÃO SONDAR!!!!
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TRAUMA DE URETRA- TRATAMENTO
• IMEDIATO: CISTOSTOMIA (POR PUNÇÃO OU ABERTA)
• DEFINITIVO: após 3 a 6 meses (pela Urologia)
Somente as lesões penetrantes
na uretra anterior têm indicação
de exploração e reparo
primário, exceto se o paciente
estiver instável.
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Cai na Prova
Homem, 29 anos de idade, vítima de acidente de moto, com trauma de
períneo contra o tanque de combustível. Atendido em pronto-socorro, de
acordo com as diretrizes da American Thoracic Society – ATLS:
hemodinamicamente estável, sem sinais de fratura de bacia e sem alteração
ao exame inicial. Durante avaliação secundária o paciente desejou urinar,
porém apresentou dificuldade para iniciar micção. Ao exame do períneo foi
encontrado hematoma e discreta uretrorragia. A principal hipótese
diagnóstica e a conduta são, respectivamente:
A) Trauma de uretra peniana. Realizar sondagem vesical com sonda Foley
fina.
B) Trauma de bexiga. Realizar laparotomia exploradora.
C) Trauma de uretra membranosa. Realizar cistostomia.
D) Trauma de uretra bulbar. Realizar uretrocistografia retrógrada.
E) Trauma de uretra bulbar. Realizar cistostomia.
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Cai na Prova
Um paciente com 23 anos de idade, do sexo masculino, vítima de acidente
automobilístico, foi trazido ao setor de Trauma pela equipe de suporte
avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Apresenta
vias aéreas pérvias, ausculta pulmonar normal, PA = 100 x 60 mmHg, FC = 100
bpm, FR = 24 irpm, Glasgow = 14. Durante a inspeção, nota-se equimose
perineal. O paciente está com sonda vesical de duas vias com débito de 40
mL de sangue vivo. Queixa-se de dor intensa em hipogástrio, onde se nota
abaulamento extremamente doloroso à palpação que vai do púbis até cerca
de 5 cm abaixo da cicatriz umbilical. Nesse caso, o diagnóstico e a conduta
médica inicial para esse paciente são
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Nesse caso, o diagnóstico e a conduta médica inicial para esse paciente são
A) trauma renal e tomografia computadorizada de abdome com contraste
endovenoso.
B) trauma de bexiga e colocação de sonda vesical em três vias para irrigação
contínua.
C) trauma de uretra e retirada da sonda vesical com cistostomia percutânea.
D) obstrução da sonda vesical e desobstrução com irrigação sob pressão.
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Paciente do sexo masculino, de 45 anos de idade, dá entrada no Pronto
Socorro com suspeita de lesão de uretra bulbar, após queda a cavaleiro.
Dentre os achados do exame físico, o único que contradiz esse diagnóstico é
a) uretrorragia.
b) elevação da próstata no toque retal.
c) retenção urinária.
d) hematoma perineal.
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Homem de 40 anos, deu entrada no serviço de emergência de hospital de alta
complexidade com diagnóstico de fratura de bacia instável, rotacional e
verticalmente. Não apresentou uretrorragia ou micção espontânea. Ao toque
retal a próstata está apagada e não apresenta sangue no reto.
Uretrocistografia retrógrada evidenciou extravasamento de contraste ao
nível da uretra membranosa sem identificação vesical. Paciente com fixação
da fratura de bacia indicada, será encaminhado à cirurgia. Aparentemente,
apresenta abaulamento suprapúbico à palpação. Qual a melhor conduta para
acesso vesical e quantificação da diurese?
A) Cistostomia suprapúbica por punção.
B) Cateterismo uretral retrógrado.
C) Vesicostomia.
D) Cistostomia suprapúbica via aberta.
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CRM: 109.768
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TRAUMA TESTICULAR
✓ Equimose escrotal e edema ou dificuldade em identificar
os contornos do testículo
✓ USG: perda de continuidade da túnica albugínea,
ruptura testicular, heterogenecidade do parênquima
testicular, hematocele ou hematoma testicular =
Tratamento cirúrgico
✓ Tratamento:
• Lacerações superficiais do escroto: fechamento com suturas
absorvíveis.
• Traumatismo escrotal penetrante, que atravesse a fáscia de
Dartos: desbridamento, limpeza e fechamento da túnica
albugínea.
• Lesões testiculares complexas, sem parênquima viável:
orquiectomia
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TRAUMA PENIANO
✓ Diagnóstico clínico/USG: fratura dos corpos cavernosos
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TRAUMA PENIANO
✓ Lesões penetrantes: 40-50% tem lesão uretral associada. Reparo
imediato da túnica albugínea e da uretra.
✓ Lesões contusas:
• Degloving: perda parcial, circunferencial ou completa da pele
peniana. Tratamento com enxerto/retalho.
• Amputação peniana: lesão rara. Tratamento: reimplante
(imediatamente após a lesão). Se não for possível o replantio,
uma uretrostomia perineal ou cistostomia são opções para o
desvio urinário.
• Fratura peniana: lesão incomum que pode ocorrer quando a há
ruptura da túnica albugínea que reveste o corpo cavernoso.
Ocorre durante o ato sexual. Pode resultar em lesão da uretra
anterior concomitante (20% dos pacientes
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FRATURAS PÉLVICAS
✓ Traumas de alta energia
✓ Lesão do trato urinário interior (bexiga, uretra posterior)
✓ Lesão do plexo venoso e vasos ilíacos
✓ Lesão retal e vaginal
✓ Lesão perineal e nervosa.
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FRATURAS PÉLVICAS – MECANISMO DE TRAUMA
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FRATURAS PÉLVICAS
✓ Instabilidade hemodinâmica no cenário de fratura pélvica: devido a
hemorragia do plexo venoso pélvico pré-sacral e das superfícies abertas
do osso – 85%.
A estabilidade da pelve é avaliada pelo exame físico e
radiográfico
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FRATURAS PÉLVICAS – TRATAMENTO
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FRATURAS PÉLVICAS – LESÕES PERINEAIS
1) Limpeza da lesão e desbridamento de todos os tecidos
desvitalizados. Deixar a ferida aberta para fechamento por segunda
intenção, programação de curativos seriados,.
2) Antibioticoterapia de amplo espectro.
3) Derivação do trânsito intestinal e cateterismo vesical (ou
cistostomia)
4) Tratamento adequado das fraturas.
5) Revisão programada em 48 a 72h.
6) Reconstrução: apenas quando os tecidos estiverem todos
viáveis, na ausência de infecção e as condições clínicas do
paciente permitam. Portanto, o fechamento da ferida com
rotação de retalho miocutâneo nos traumas pelve-perineais
complexos está contraindicado nesse primeiro momento do
tratamento devido ao alto risco de infecção.
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Cai na Prova
Um homem de 35 anos, vítima de queda de moto, chega ao pronto-socorro
cerca de 25 minutos após a queda. Está falando e sabe o que aconteceu. Após
ter recebido 1000 mL de solução fisiológica e duas bolsas de sangue tipo O
negativo, seus dados vitais são: FC: 140 bpm; FR: 32 irpm; PA: 80 x 60 mmHg.
Queixa-se de dor abdominal. A radiografia de tórax é normal e a radiografia
de bacia mostra fratura dos quatro ramos da pelve e diástase de sínfise
púbica 2,5 cm, além de disjunção sacroilíaca 1 cm. Conduta subsequente
mais adequada:
A) Tomografia de corpo inteiro.
(B) Arteriografia para embolização das artérias hipogástricas.
(C) FAST (focused assessment with sonography for trauma), tamponamento
pélvico pré-peritoneal e fixação externa de bacia.
(D) Laparotomia exploradora com ligadura das artérias ilíacas internas.
(E) Laparotomia exploradora xifopúbica.
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Cai na Prova
Homem, 30 anos, vítima de colisão moto x anteparo, é trazido ao pronto-
socorro. Apresenta via aérea pérvia; colar cervical; murmúrios vesiculares
presentes e simétricos; saturação = 97%; pressão arterial = 130 x 85 mmHg;
frequência cardíaca = 110 bpm; tempo de enchimento capilar normal; pupilas
isocóricas e fotorreagentes e Glasgow = 15. O exame perineal é apresentado.
Além da limpeza da ferida, qual é a conduta?
a) Desbridamento e colostomia.
b) Desbridamento e retalho cutâneo.
c) Sutura primária e antibiótico.
d) Retalho cutâneo e colostomia.
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  • 1. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br ESTRATÉGIA MED medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 2. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva CRM: 109.768 medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 3. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ ESTATÍSTICA Renatha Paiva 20% 26% 29% 4% 7% 10% 4% TRAUMA Atendimento inicial Trauma torácico Trauma abdominal e pélvico Trauma face/cervical TCE Trauma ortopédico Outros medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 4. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ ATLS - ABCDE Renatha Paiva MNEMÔNICO DE AVALIAÇÃO INICIAL – ATLS "A” (AIRWAY) Proteção das vias aéreas + imobilização da coluna cervical "B"(BREATHING) Respiração e ventilação "C" (CIRCULATION) CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DE HEMORRAGIA "D" (DISABILITY) Estado neurológico "E“ (EXPOSURE AND ENVIROMENTAL CONTROL) Exposição e controle ambiental (evitando hipotermia) medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 5. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Trauma abdominal e pélvico Renatha Paiva TRAUMA ABDOMINAL FECHADO TRAUMA PENETRANTE ARMA BRANCA ARMA DE FOGO ACIDENTE DE TRÂNSITO, AGRESSÃO FÍSICA, QUEDAS DE ALTURA medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 6. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ ANATOMIA Renatha Paiva Abdome anterior Região toracoabdominal Flanco Dorso Pelve medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 7. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA ABDOMINAL FECHADO • Impacto direto, desaceleração ou por cisalhamento • O BAÇO É O ÓRGÃO MAIS ACOMETIDO NO TRAUMA ABDOMINAL FECHADO (40 a 55%), • FÍGADO com 35% a 45% • Intestino delgado com 5 a 10%. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 8. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA ABDOMINAL FECHADO INDICAÇÃO DE LAPAROTOMIA IMEDIATA • Trauma abdominal com dor e irritação abdominal; • Paciente instável com FAST ou LPD positivos; • Pneumopetriônio; retropneumoperitônio • Evidência de ruptura diafragmática; • Sangramento gastrointestinal persistente e significativo observado na drenagem nasogástrica ou vômito (hematêmese) ou sangramento retal; • TC de abdome revelando lesão do trato gastrointestinal, lesão vesical intraperitoneal, lesão de pedículo renal e lesão parenquimatosa grave. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 9. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA ABDOMINAL FECHADO TRAUMA ABDOMINAL FECHADO Paciente instável FAST Laparotomia LPD Laparotomia Paciente estável Tomografia computadorizada medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 10. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva FAST - Focused Assessment with Sonography for Trauma ESPAÇOS EXAMINADOS NO FAST • Saco pericárdio: hemopericárdio e tamponamento cardíaco • Espaço hepatorrenal ou espaço de Morrison: líquido intra-abdominal • Espaço esplenorrenal: líquido intra- abdominal • Pelve ou fundo de saco de Douglas: líquido intra-abdominal • 5 e 6 Torácica: pneumotórax e hemotórax (E-FAST) medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 11. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva FAST PACIENTE INSTÁVEL COM FAST POSITIVO = LAPAROTOMIA EXPLORADORA medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 12. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva FAST • Contraindicação: necessidade de cirurgia imediata, por exemplo, a presença de peritonite. • Vantagens: exame não invasivo, de rápida execução, não expõe o paciente à radiação ionizante, tem baixo custo e pode ser repetido sempre que necessário. • Desvantagens: ✓“Examinador-dependente”; ✓Distorção das imagens por gases, enfisema subcutâneo (ondas sonoras não se deslocam bem pelo ar); ✓Limitado na avaliação de pacientes obesos, na presença de fraturas pélvicas extensas, na detecção lesões diafragmáticas, retroperitoneais, de vísceras ocas, de mesentério, pequena quantidade de líquido livre (< 200 ml) e não poder diferenciar sangue de ascite e urina. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 13. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA ABDOMINAL FECHADO TRAUMA ABDOMINAL FECHADO Paciente instável FAST Laparotomia LPD Laparotomia Paciente estável Tomografia computadorizada medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 14. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva LAVADO PERITONEAL DIAGNÓSTICO (LPD) ✓ Aspiração de pelo menos 10 ml de sangue ou conteúdo gastrointestinal; ✓ Hemácias > 100.000/mm³; ✓ Leucócitos > 500/mm³; ✓ Amilase > 17,5 UI/L (ou 175 UI/dL)*; ✓ Conteúdo gastrointestinal, pesquisa positiva para bile, fibras alimentares ou bactérias. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 15. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva LAVADO PERITONEAL DIAGNÓSTICO (LPD) • Contraindicação: necessidade de cirurgia imediata, por exemplo, a presença de peritonite. • Vantagens: rápida execução, não expõe o paciente à radiação ionizante, baixo custo, altamente sensível para o diagnóstico de perfuração do trato gastrointestinal. • Desvantagens: ✓Procedimento invasivo; ✓Possíveis erros técnicos causando lesão em órgãos intra-abdominais; ✓Não detectar lesões retroperitoneais, diafragmáticas; ✓Não pode determinar a fonte ou a gravidade (apesar de ser altamente sensível à presença de sangue na cavidade). ✓Não pode ser repetido e interfere na interpretação do FAST ou tomografia realizados posteriormente. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 16. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA ABDOMINAL FECHADO INDICAÇÃO DE LAPAROTOMIA IMEDIATA • Trauma abdominal com dor e irritação abdominal; • Paciente instável com FAST ou LPD positivos; • Pneumopetriônio; retropneumoperitônio • Evidência de ruptura diafragmática; • Sangramento gastrointestinal persistente e significativo observado na drenagem nasogástrica ou vômito (hematêmese) ou sangramento retal; • TC de abdome revelando lesão do trato gastrointestinal, lesão vesical intraperitoneal, lesão de pedículo renal e lesão parenquimatosa grave. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 17. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ TRAUMA ABDOMINAL FECHADO Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 18. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA ABDOMINAL FECHADO • Reposição volêmica com cristaloide (1000 ml de solução aquecida); • Transfusão sanguínea precoce (choque classe III e IV). • LAPAROTOMIA MEDIANA medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 19. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Motociclista com história de queda em alta velocidade chega ao departamento de emergência entubado, hipotenso apesar de 2 L de infusão de cristalóide, com pupila fixa e dilatada em olho direito. Rx de Tórax e pelve sem alterações e FAST positivo. Qual é a primeira prioridade na gestão do caso? A) Tomografia de Crânio. B) Craniotomia do lado direito. C) Laparotomia. D) Tomografia de abdome e Pelve. E) Manitol. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 20. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Paciente 32 anos, masculino, vítima de politrauma, evento carro x carro em rodovia, sem cinto de segurança, chega ao hospital com colar e prancha, com vias aéreas prévias, ausculta pulmonar preservada, PA 130 x 90 mmHg e FC 87 bat/min. Pulsos preservados e bacia estável. Dor abdominal à palpação e hematoma na região, com US FAST positivo em loja esplenorrenal (hipocôndrio esquerdo). A conduta correta é: (A) Tomografia de abdome total com contraste EV. (B) Analgesia e observação por 24h. (C) Lavado peritoneal diagnóstico e, se positivo, indicar laparotomia exploradora. (D) Devido ao FAST positivo e mecanismo de trauma, indicar laparotomia exploradora. (E) Devido ao FAST positivo, indicar videolaparoscopia diagnóstica. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 21. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova A unidade de suporte avançado do SAMU 192 chega na Sala de Emergência do Hospital de Trauma com um doente ocupante de veículo de passeio que capotou após uma curva em uma estrada federal. Ele encontra-se alerta, com restrição de movimento da coluna, abrasões no tórax direito e região do flanco direito do abdome, leve taquipneia, sem crepitação e enfisema na palpação do tórax, murmúrio vesicular diminuído na base do tórax direito, saturação de 95% com oxigênio suplementar, pele corada e seca, pulso radial palpável. Na palpação abdominal apresenta sensibilidade evidente e descompressão dolorosa difusa, sem alteração no exame da pelve, Glasgow 14 (4+4+6) com hálito alcóolico e ossos longos sem evidência de fraturas. Sinais vitais: FR 23 irpm, FC 96 bpm, PA 102 x 70 mmHg, temperatura 36,5ºC. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 22. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Com base nesses achados da avaliação inicial, qual a tomada de decisão na abordagem desse doente? A) Indicar cirurgia de emergência, neste caso uma laparotomia exploradora. B) Realizar ultrassonografia focada no trauma (FAST) e se positivo indicar laparotomia. C) Realizar tomografia abdominal com contraste para decidir entre tratamento conservador ou cirurgia. D) Exames radiológicos habituais da avaliação primária (radiografia do tórax, pelve e eFAST) e exame físico seriado. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 23. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE • ARMA DE FOGO: ✓intestino delgado (50%) ✓cólon (40%) ✓fígado (30%) ✓estruturas vasculares abdominais (25%). ARMA BRANCA: ✓fígado (40%) ✓intestino delgado (30%), ✓diafragma (20%) ✓cólon (15%) medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 24. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE INDICAÇÃO DE LAPAROTOMIA IMEDIATA • Ferimento por arma de fogo na região abdominal anterior (trajeto transperitoneal) • Instabilidade hemodinâmica • Evisceração • Irritação peritoneal • Sangramento gastrointestinal (observado na sonda nasogástrica ou retal) ou do trato geniturinário medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 25. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ FERIMENTO NA PAREDE ANTERIOR DO ABDOME Renatha Paiva Ferida penetrante no abdome anterior Choque Peritonite Evisceração Laparotomia exploradora Iniciar dieta Alta hospitalar Diminuição da hemoglobina >3g/dL Leucocitose Peritonite Instabilidade Internar para observação: Exames físicos seriados Hemoglobina a cada 8 horas Exploração local da ferida Alta hospitalar Laparotomia exploradora Laparotomia exploradora Considerar TC ou LPD Sim Sim Sim Negativa Não Não Não Positiva ou equívoca medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 26. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ FERIMENTO NO FLANCO OU DORSO Renatha Paiva TOMOGRAFIA COM DUPLO OU TRIPLO CONTRASTE medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 27. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva HIPOTENSÃO PERMISSIVA • Abordagem inicial do paciente instável, vítima de trauma abdominal penetrante, seguida do controle imediato da causa do sangramento. • Minimizar o uso de cristaloides e transfundir hemoderivados (sangue, plasma e plaquetas) precocemente • Objetivo: reanimação e controle de danos, controlar a hemorragia rapidamente e prevenir a coagulopatia • PAS: 70 a 80 mmHg. Apenas para manter a perfusão tecidual adequada sem provocar aumento do sangramento. • Contraindicado nas vítimas de TCE (PAS deve ser mantida ≥ 100 mmHg) medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 28. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Paciente de 63 anos, sexo masculino, é trazido ao hospital nível I de trauma por familiares, vítima de ferimento por arma branca em região epigástrica. Ao exame, vias aéreas pérvias, sem colar cervical e tábua rígida; MV bilateral positivo, sem ruídos adventícios e expansibilidade torácica preservada, com saturação de O₂ em ar ambiente de 97%; bulhas cardíacas rítmicas e normofonéticas, pulsos periféricos presentes, com frequência cardíaca de 122 bpm e PA de 90 x 50 mmHg; Glasgow de 15, pupilas isofotorreagentes; e ferimento corto-contuso em região epigástrica de 3 cm de extensão. Assinale a alternativa que apresenta a conduta inicial correta: Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 29. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Assinale a alternativa que apresenta a conduta inicial correta: A) Máscara de O₂ 10 L/min, reposição de cristaloide e tomografia computadorizada de abdome e pelve; e se presença de pneumoperitônio, laparotomia. B) Intubação orotraqueal, reposição de cristaloide e hemocomponentes e raios X simples de abdome. C) Máscara de O₂ 10 L/min, reposição de cristaloide e hemocomponentes e laparotomia. D) Máscara de O₂ 10 L/min, reposição de cristaloide e hemocomponentes e exploração local de ferida abdominal; e se positivo, laparotomia. E) Intubação orotraqueal, reposição de cristaloide e hemocomponentes e laparoscopia. Nome do professor medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 30. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Paciente de 35 anos, do sexo masculino, dá entrada no pronto atendimento trazido por familiares, com queixa de "ferimento por faca na barriga". Ao exame, encontra-se lúcido e orientado, estável hemodinamicamente, sem sinal de irritação peritoneal, com queixa de dor no ferimento, localizado em flanco esquerdo, com cerca de 3 cm. Glasgow 15. Diante do exposto, qual é a conduta indicada? A) Tomografia computadorizada de abdome com triplo contraste (oral, venoso e retal). B) Exploração digital do ferimento, após anestesia local, assepsia e antissepsia. C) Ultrassonografia na sala de trauma (FAST). D) Laparotomia exploradora. E) Expectar a evolução do paciente. Nome do professor medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 31. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Paciente 59 anos deu entrada na emergência apresentando ferimento arma branca 1cm em flanco esquerdo que não sangrava, após briga em bar. Apresentava-se visivelmente alcoolizado e não colaborativo. Seus sinais vitais eram PA = 110/70 mmhg; FC = 82 bpm; FR = 14 irpm. No exame físico apresentava leve dor abdominal ao redor do ferimento. Toque retal com tônus do esfíncter preservado sem espicula óssea e com presença de sangue na luva ao retirar. A próxima conduta é: A) Realizar FAST para avaliar sangramento. B) Laparotomia exploradora. C) Realizar tomografia do abdome com contraste oral para avaliar extravasamento. D) Explorar o ferimento para avaliar penetração na cavidade abdominal. E) Observação clínica em função da estabilidade hemodinâmica. Nome do professor medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 32. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS EVITAR A TRÍADE LETAL 1- Controle da hemorragia: realizado através de ressecções de órgão não vitais (por exemplo o baço), empacotamento abdominal (colocação de compressas), reparo ou ligadura de vasos abdominais. 2- Controle da contaminação: reparo rápido ou ressecção intestinal (de preferência com grampeadores). Não realizar anastomoses. 3- Fechamento abdominal temporário (peritoneostomia). Nome do professor ACIDOSE METABÓLICA COAGULOPATIA HIPOTERMIA medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 33. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ CCD - PERITONEOSTOMIA Nome do professor medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 34. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova A cirurgia de controle de danos no trauma abdominal tem como princípios: A) Abreviar a laparotomia inicial para controle da hemorragia e da contaminação intestinal normalizando os parâmetros fisiológicos para, posteriormente, concluir a correção cirúrgica das lesões. B) Abreviar a laparotomia inicial quando se instala a "tríade letal" para posteriormente concluir a correção cirúrgica das lesões. C) Abreviar a laparotomia inicial para controle da hemorragia e da contanimação intestinal normalizando os parâmetros fisiolológicos para, posteriormente, reoperar o paciente se for necessário. D) Concluir a laparotomia inicial e após o procedimento normalizar os parâmetros fisiológicos. E) Concluir a laparotomia inicial e após o procedimento normalizar os parâmetros fisiológicos, programando a cirurgia para 24-48horas depois. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 35. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Um rapaz de 25 anos sofre ferimentos por projéteis de arma de fogo em abdome. A laparotomia exploradora revela lesão estrelada extensa de lobo anatômico direito do fígado, além de lacerações de cólon ascendente, junto à válvula ileocecal e ao ângulo hepático do cólon. A pressão arterial é 70 × 30 mmHg, sob ação de drogas vasoativas. Ocorre sangramento contínuo, violáceo, sem formação de coágulos, difusamente, de todos os ferimentos. A temperatura esofágica é 34 graus Celsius e o pH sanguíneo é 7,20. Medidas que devem ser tomadas imediatamente, para aumentar a probabilidade de sobrevida: Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 36. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Medidas que devem ser tomadas imediatamente, para aumentar a probabilidade de sobrevida: A) exploração da face cruenta hepática e hemostasia com sutura dos vasos e selante sintético, além de ressecção do segmento cólico destruído e maturação precoce dos dois cotos intestinais. B) pinçamento do hilo hepático (manobra de Pringle), administração de plasma fresco e laparorrafia, com drenagem da cavidade peritoneal. C) embolização intra-arterial hepática e exteriorização dos ferimentos do cólon por múltiplas ostomias. D) exploração do ferimento hepático por digitoclasia e sutura dos vasos sangrantes, seguida de colectomia direita com anastomose primária. E) ressecção sumária do segmento cólico destruído com suturas mecânicas, sem anastomose, tamponamento do ferimento Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 37. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Em paciente com trauma abdominal fechado, submetido à laparotomia exploradora e Damage Control (DC), está CORRETO afirmar que: A) Uma vez utilizado o DC, obriga a uma reoperação nas próximas 12 horas. B) Deve ser utilizado o DC nas lesões hepáticas grau Ia. C) A reoperação está afastada antes do quinto dia após o procedimento. D) Pode ser feito o DC em casos de lesões associadas graves em pacientes em choque hipovolêmico. E) Modernamente, todo o trauma abdominal grave tem sido abordado através de DC. hepático com compressas e fechamento da pele, eventualmente com sutura contínua. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 38. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 39. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva CRM: 109.768 medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 40. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA ESPLÊNICO • O baço é o órgão mais acometido no trauma abdominal fechado; • Mecanismo do trauma; • Dor abdominal no QSE, fratura de arcos costais inferiores à esquerda • SINAL DE KEHR – Sinal de Ballance • TRATAMENTO? CIRÚRGICO? CONSERVADOR? medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 41. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ GRAU LESÃO DESCRIÇÃO DA LESÃO I Hematoma Laceração Hematoma subcapsular < 10% da superfície. Laceração capsular, < 1 cm de profundidade no parênquima. II Hematoma Laceração Hematoma subcapsular de 10 a 50% da superfície; hematoma intraparenquimatoso < 5 cm de diâmetro. Laceração capsular, de 1 a 3 cm de profundidade no parênquima que não envolve vaso trabecular. III Hematoma Laceração Hematoma subcapsular > 50% da área superficial ou em expansão; hematoma subcapsular ou intraparenquimatoso em ruptura, hematoma intraparenquimatoso ≥ 5 cm ou em expansão. Laceração parenquimatosa > 3 cm de profundidade ou envolvendo vasos trabeculares. IV Laceração Presença de lesão vascular esplênica ou sangramento ativo confinado dentro da cápsula esplênica. Laceração parenquimatosa envolvendo vasos segmentares ou hilares que produzem > 25% de desvascularização do baço. V Vascular Presença de lesão hilar com desvascularização esplênica. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 42. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA ESPLÊNICO medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 43. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA ESPLÊNICO TRAUMA ESPLÊNICO Paciente estável Lesão grau I, II, e III = Observação Lesão grau III e IV, com extravasamento ativo de contraste = embolização esplênica *controverso para lesão IV Lesão grau IV e V = laparotomia Paciente instável Irritação peritoneal Outras lesões cirúrgicas abdominais Falha no tratamento não cirúrgico LAPAROTOMIA = ESPLENECTOMIA medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 44. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA ESPLÊNICO TRAUMA ESPLÊNICO Paciente estável Lesão grau I, II, e III = Observação Lesão grau III e IV, com extravasamento ativo de contraste = embolização esplênica *controverso para lesão IV Lesão grau IV e V = laparotomia Paciente instável Irritação peritoneal Outras lesões cirúrgicas abdominais Falha no tratamento não cirúrgico LAPAROTOMIA = ESPLENECTOMIA medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 45. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA ESPLÊNICO - COMPLICAÇÕES • Sangramento pós-operatório, • “Hemorragia em dois tempos” - período de Baudet • Pancreatite aguda e fístula pancreática • Perfuração gástrica • Trombocitose e trombose vascular • Abscesso intracavitário • Fístula arteriovenosa • Sepse pós-esplenectomia: imunização contra encapsulados, pelo menos 14 dias após a cirurgia. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 46. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Um paciente de 45 anos, vítima de queda de andaime, é atendido no serviço de urgência. A tomografia de corpo inteiro mostra trauma esplênico, com extravasamento de contraste na fase arterial (blush). O paciente não tem outras lesões, a não ser fratura fechada de ambos os antebraços, com boa perfusão e pulsos distais normais. Glasgow 15, pulso: 102 bpm, PA: 100 x 75 mmHg, saturação de oxigênio em ar ambiente: 95%, tempo de enchimento capilar: 3 segundos. Recebeu já 1 litro de soro fisiológico aquecido. Intervenção indicada, em havendo disponibilidade de todos os recursos: a) Embolização por arteriografia (radiologia intervencionista). b) Laparoscopia para avaliar melhor o sangramento esplênico e possível hemostasia. c) Esplenectomia por laparotomia. d) Observação em unidade de terapia intensiva, com controle seriado de hemoglobina. e) Sutura esplênica por laparotomia (operação com conservação do baço). Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 47. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Mulher de 24 anos, vítima de atropelamento por motocicleta, é admitida em centro hospitalar de trauma. Encontra-se com via aérea pérvia, murmúrios vesiculares presentes e simétricos, frequência cardíaca 90 bpm, pressão arterial 115 x 75 mmHg, tempo de enchimento capilar normal, consciente, orientada, pupilas isocóricas e fotorreagentes. Dor abdominal em flanco e hipocôndrio esquerdos. Realizada tomografia de abdome, demonstrada a seguir. As demais fases do exame não trouxeram informações adicionais. Qual a conduta? Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 48. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Qual a conduta? a) Laparotomia para esplenectomia. b) Laparotomia para "controle de danos". c) Tratamento não operatório. d) Laparoscopia para hemostasia. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 49. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA HEPÁTICO • O fígado é o órgão mais acometido no trauma abdominal penetrante por arma branca (40%) e o segundo no trauma contuso (35 A 45%). • Mecanismo do trauma; • Dor abdominal no QSD, fratura de arcos costais inferiores à direita • TRATAMENTO? CIRÚRGICO? CONSERVADOR? medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 50. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva GRAU LESÃO DESCRIÇÃO DA LESÃO I Hematoma Laceração Hematoma subcapsular < 10% da superfície. Ruptura capsular com laceração parenquimatosa < 1 cm de profundidade. II Hematoma Laceração Hematoma subcapsular de 10 a 50% da superfície; Hematoma intraparenquimatoso < 10 cm de diâmetro. Ruptura capsular com laceração parenquimatosa de 1 a 3 cm de profundidade e comprimento ≤ 10 cm III Hematoma Laceração Hematoma subcapsular > 50% da área superficial ou em expansão; Ruptura de hematoma subcapsular ou parenquimatoso; Hematoma intraparenquimatoso > 10 cm ou em expansão. Laceração > 3 cm de profundidade do parênquima. Presença de lesão vascular do fígado ou sangramento ativo contido no parênquima hepático. IV Laceração Ruptura parenquimatosa envolvendo 25 a 75% de um lobo hepático ou 1 a 3 segmentos de Couinaud. Sangramento ativo que se estende além do parênquima hepático até o peritônio. V Laceração Vascular Ruptura parenquimatosa de > 75% de um lobo hepático ou > 3 segmentos de Couinaud em um único lobo. Lesão venosa justa-hepática ( veia cava retro-hepática e veias hepáticas principais centrais) medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 51. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA HEPÁTICO medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 52. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA HEPÁTICO TRAUMA HEPÁTICO Paciente estável Lesões de baixo grau = Observação Lesão com extravasamento ativo de contraste (grau III, IV, V) = embolização hepática Paciente instável Irritação peritoneal Outras lesões cirúrgicas abdominais Falha no tratamento não cirúrgico Laparotomia Instável no intra- operatório: Damage control - empacotamento hepático Estável no intra- operatório: Tratamento definitivo da lesão hepática medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 53. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA HEPÁTICO – CONTROLE DE DANOS PERITONEOSTOMIA medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 54. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA HEPÁTICO – MANOBRA DE PRINGLE medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 55. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA HEPÁTICO Shunt atriocaval (Schrock) medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 56. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA HEPÁTICO – FAF medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 57. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA HEPÁTICO • Compressão manual ou com compressas • Uso de agentes hemostáticos tópicos • Hemostasia com eletrocautério convencional ou de argônio • Ligaduras de vasos e/ou sutura hepática primária • Lesão veias retro-hepáticas: Bypass venovenoso / Shunt atriocaval • Lesão grau VI (avulsão): Hepatectomia/anastomose porto- cava/transplante imediato medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 58. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA HEPÁTICO - COMPLICAÇÕES • Abscesso peri-hepático • Ruptura da árvore biliar • Complicações isquêmicas relacionadas à angioembolização • HEMOBILIA: ✓Tríade de Sandbloom ✓Diagnóstico: angio TC ✓Arteriografia com embolização da artéria hepática medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 59. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Homem, 57 anos, vítima de colisão moto x carro em rodovia, trazido pelo SAMU, chega à sala de trauma de um hospital de referência em 25 minutos após o evento, com colar cervical, em prancha longa, ansioso. Durante o atendimento pré-hospitalar e transporte, recebeu 2 L de solução cristaloide. Exame físico: saturação de O2 = 98%; frequência respiratória = 20 irpm; frequência cardíaca = 90 bpm; pressão arterial = 110 x 70 mmHg; escala de coma de Glasgow = 14. Foi submetido à tomografia computadorizada de corpo todo que evidenciou grande quantidade de líquido intraperitoneal, lesão hepática grau IV com extravasamento de contraste livre para a cavidade abdominal. Logo após o exame de imagem, apresentou rebaixamento do nível de consciência, frequência cardíaca = 145 bpm e pressão arterial = 60 x 50 mmHg. A melhor conduta é: Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 60. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova A melhor conduta é: A) Laparotomia exploradora e tratamento definitivo das lesões. B) Arteriografia e embolização hepática. C) Laparotomia exploradora com controle de danos seguida de embolização hepática. D) Iniciar protocolo de transfusão maciça seguido de embolização hepática. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 61. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Homem, 21 anos, vítima de acidente motociclístico em alta velocidade, deu entrada no pronto socorro consciente, sem evidências de fraturas. Exame físico: FC = 80 bpm; FR = 16 irpm; PA = 122 x 80 mmHg; apresenta escoriações em hipocôndrio e flanco direito e dor local. Htc = 40% e Hb = 13,0 g/dL. Tomografia computadorizada de abdome: lesão hepática grau II e líquido livre no espaço hepatorrenal e cavidade pélvica. Internado em UTI para monitorização. No controle de 12 horas de internação: FC= 84 bpm; FR= 18 irpm; PA= 118 x 76 mmHg; Htc= 30% e Hb= 9,7 g/dL. A CONDUTA É: A) Repetir a tomografia computadorizada do abdome. B) Tratamento conservador não cirúrgico. C) Indicar transfusão sanguínea. D) Indicar laparatomia exploradora Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 62. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Paciente de 28 anos, sexo masculino, vítima de ferimento abdominal por arma branca em hipocôndrio direito, é admitido chocado no Pronto-Socorro. Realizam-se expansão volêmica, transfusão sanguínea, e o paciente é encaminhado para cirurgia. Foi identificada grande quantidade de sangue na cavidade, decorrente de lesão hepática, a qual se mantinha com sangramento ativo mesmo após empacotamento com compressas, além de 1 perfuração de 1 cm em alça de delgado. Ante a essa situação, qual a conduta cirúrgica correta? Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 63. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Ante a essa situação, qual a conduta cirúrgica correta? A) Rafia da perfuração da alça do delgado, colocação de mais compressas, peritoneostomia, encaminhar paciente para UTI para estabilização clínica. B) Sutura hepática e de alça de delgado. C) Mobilização hepática ampla, com liberação dos ligamentos hepáticos para melhor avaliação da lesão e rafia da alça do delgado. D) Realização imediata da manobra de Pringle para rafia hepática, e rafia da alça de delgado. E) Realização imediata da manobra de Pringle para rafia hepática, e enterectomia com ileostomia. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 64. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Paciente vítima de ferimento abdominal por arma de fogo é submetido à laparotomia exploradora que revela um ferimento hepático de 5,0 cm, profundo e não sangrante localizado no seguimento 4. Após 8 meses da cirurgia o paciente volta a procurá-lo. Está ictérico, referindo episódios de dor em cólica no hipocôndrio direito e três episódios recentes de melena, sendo que no último precisou ser internado porque apresentou hipotensão. Qual seria o seu primeiro diagnóstico para este quadro clínico? A) Episódios de cólica biliar B) Coledocolitíase C) Úlcera gástrica hemorrágica D) Hemobilia Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 65. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 66. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva CRM: 109.768 medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 67. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA GASTROINTESTINAL • Estômago • Intestino delgado • Cólon e reto • O diagnóstico de lesão de víscera oca pode ser difícil, pois não costuma cursar com sangramento significativo. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 68. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA GASTROINTESTINAL • FAST: baixa sensibilidade para lesões intestinais isoladas • LPD : altamente sensível para o diagnóstico de perfuração do trato gastrointestinal. Um teste positivo = laparotomia • Radiografia simples de abdome: pneumoperitônio • Tomografia computadorizada com contraste endovenoso e oral: ✓Espessamento da parede intestinal (> 3 mm) ✓Pneumoperitônio/Retropneumoperitônio ✓Extravasamento de contraste entérico ✓Presença de liquido livre na ausência de lesão de víscera maciça são indicativos de lesão do trato gastrointestinal. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 69. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA GASTROINTESTINAL medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 70. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA GASTROINTESTINAL Na cirurgia de controle de danos ou “damage control” está contraindicada anastomoses intestinais. O objetivo principal é controle da hemorragia e da infecção! Basta ressecção e sepultamento dos cotos intestinais ou ostomia. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 71. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA GÁSTRICO • Os traumatismos penetrantes são a causa mais comum • Trauma contuso : aumento súbito da pressão intraluminal • Lesões associadas • Tratamento: desbridamento e rafia simples/ gastrectomia medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 72. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DO INTESTINO DELGADO • Sinal do cinto de segurança: equimoses lineares e transversas e Fratura de Chance (fratura transversal lombar com desvio ) • Tratamento: desbridamento e rafia simples/ enterectomia (fechar o mesentério) • O intestino delgado é o primeiro órgão mais acometido no trauma abdominal penetrante por arma de fogo (50%) e o segundo nos ferimentos por arma branca (30%) • Trauma contuso: esmagamento, ruptura, desaceleração brusca/cisalhamento medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 73. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DO INTESTINO DELGADO medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 74. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA COLORRETAL • O cólon é o segundo órgão mais acometido no trauma abdominal penetrante por arma de fogo (40%) • Trauma contuso: raro • Lesões de cólon e reto: mais baixa mortalidade (12.3%) medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 75. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA COLORRETAL ESCALA DE LESÃO DE CÓLON ASSOCIAÇÃO AMERICANA PARA A CIRURGIA DO TRAUMA (AAST) Estrutura lesada Grau AAST Descrição da lesão Cólon I Contusão ou hematoma; laceração de espessura parcial II Laceração pequena (<50% da circunferência) III Laceração grande (≥50% da circunferência) IV Transecção V Transecção com perda de tecido; segmento desvascularizado medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 76. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA COLORRETAL LESÃO COLORRETAL • Lesão < 50% da circunferência = desbridamento e rafia primária da lesão. • Lesão > 50% da circunferência = ressecção e anastomose primária, sem colostomia de proteção. • Não fazer anastomose (ressecar e fazer uma colostomia - Hartmann ou fístula mucosa): ✓comorbidades significativas, ✓> 6 unidades de transfusão de sangue, choque, ✓atraso na operação (> 4 a 6 horas) ✓contaminação fecal pesada • Lesão de reto extraperitoneal: colostomia em alça de proteção. Pode ser feita sutura primária e drenagem pré-sacral medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 77. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ TRAUMA COLORRETAL Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 78. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ TRAUMA COLORRETAL Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 79. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA COLORRETAL LESÃO COLORRETAL • Lesão < 50% da circunferência = desbridamento e rafia primária da lesão. • Lesão > 50% da circunferência = ressecção e anastomose primária, sem colostomia de proteção. • Não fazer anastomose (ressecar e fazer uma colostomia - Hartmann ou fístula mucosa): ✓comorbidades significativas, ✓> 6 unidades de transfusão de sangue, choque, ✓atraso na operação (> 4 a 6 horas) ✓contaminação fecal pesada • Lesão de reto extraperitoneal: colostomia em alça de proteção. Pode ser feita sutura primária e drenagem pré-sacral medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 80. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ TRAUMA COLORRETAL Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 81. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Homem, 24a, vítima de acidente automobilístico (carro versus poste) e que estava no banco do passageiro com cinto de segurança, chega ao pronto- socorro após 6 horas do trauma com história de dor abdominal difusa. Exame físico: abdome: equimose em faixa abaixo da cicatriz umbilical e dor à palpação difusa. Tomografia computadorizada de abdome: presença de líquido livre em cavidade e sem lesões de baço e fígado. A hipótese diagnóstica e conduta são: A) Lesão de intestino delgado, laparotomia. B) Lesão de bexiga, cistostomia. C) Lesão de rim, tratamento não operatório. D) Lesão de pâncreas, laparoscopia. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 82. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Qual a melhor conduta cirúrgica a ser tomada em paciente vítima de ferimento por arma branca, com lesão de 45% da circunferência do cólon transverso estável hemodinamicamente, após 2 horas do momento do trauma? a) Rafia primária da lesão. b) Colectomia segmentar a estoma proximal. c) Ressecção segmentar e anastomose primária. d) Rafia primária e colostomia proximal protetora. e) Confecção de fístula mucosa no local da lesão. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 83. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Homem de 65 anos, coronariopata, vítima de acidente de carro com colisão abdominal severa. Deu entrada na emergência com sinais de choque hipovolêmico e foi levado de urgência para laparotomia exploradora que identificou volumoso hemoperitoneo no qual recebeu 6 concentrados de hemácias e lesão traumática com perfuração do colon esquerdo. Qual a melhor conduta? a) Exteriorização da lesão. b) Operação de Hartmann. c) Colectomia esquerda com anastomose primária. d) Rafia do colon e drenagem da cavidade. e) Operação para controle do dano e peritoniostomia com revisão da cavidade em 24h. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 84. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 85. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva CRM: 109.768 medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 86. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA RETROPERITONEAL • Duodeno e pâncreas • Grandes vasos abdominais • Rins e vias urinárias • Tomografia computadorizada de abdome contrastada medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 87. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA RETROPERITONEAL • Zona I: É o retroperitônio central, linha média supra e inframesocólica. Contém a aorta, a veia cava inferior, as origens dos vasos renais e viscerais principais, uma porção do duodeno e do pâncreas. • Zona II: é o retroperitônio lateral, Contém as glândulas supra-renais, os rins, os vasos renais, os ureteres e o cólon ascendente (direita) e descendente (esquerda). Goteiras parietocólicas. • Zona III: inferior à bifurcação aórtica e inclui as artérias e veias ilíacas internas e externas direita e esquerda, o ureter distal, o cólon sigmoide distal e o reto. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 88. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ TRAUMA RETROPERITONEAL Renatha Paiva ZONAS TRAUMA PENETRANTE TRAUMA CONTUSO I Explorar Explorar II Explorar Explorar se: choque, hematoma pulsátil, hematoma em expansão, sangramento renal persistente III Explorar Não explorar *exceção se houver hemorragia exsanguinante óbvia. O que fazer: controle da hemorragia, incluindo tamponamento pré-peritoneal ou angioembolização intra-operatória medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 89. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DOS GRANDES VASOS ABDOMINAIS • Retroperitônio/mesentério • Trauma penetrante é o mais comum • Trauma contuso: fraturas pélvicas • Diagnóstico: Tomografia contrastada (extravasamento de contraste) ou na laparotomia • Tratamento: cirúrgico / endovascular medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 90. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DOS GRANDES VASOS ABDOMINAIS MANOBRA DE MATTOX Rotação medial das vísceras que estão à esquerda no abdome, com abertura do peritônio na goteira parietocólica esquerda. Melhor acesso para lesões do andar supramesocólico, ou seja, lesões da aorta proximal e seus ramos, como o tronco celíaco, artéria mesentérica superior proximal, vasos renais e ilíacos à esquerda. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 91. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DOS GRANDES VASOS ABDOMINAIS MANOBRA DE CATTELL-BRAASCH Rotação medial das vísceras que estão à direita do abdome, com liberação e dissecção do ceco, do cólon ascendente e do intestino delgado para cima e para esquerda. Melhor acesso às lesões do andar inframesocólico. Pode ser associar a manobra de Kocher (rotação duodenal), com exposição da veia cava inferior, vasos mesentéricos superiores e vasos renais bilaterais e ilíacos à direita. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 92. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DOS GRANDES VASOS ABDOMINAIS MANOBRA DE KOCHER Rotação medial do duodeno, feita com a dissecção das ligações peritoneais laterais do duodeno. Expõe a primeira, a segunda e a terceira porção do duodeno e a cabeça e o pescoço do pâncreas. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 93. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Paciente, sexo masculino, dá entrada no pronto-socorro com ferimento por arma branca em flanco esquerdo. Aparentemente alcoolizado, mas hemodinamicamente estável, com dor abdominal à palpação mas sem sinais de irritação peritoneal. Foi realizada exploração digital do ferimento que mostrou se tratar de um ferimento penetrante da cavidade abdominal sendo indicada a laparotomia exploradora. Como achados cirúrgicos, obtiveram-se: moderada quantidade de sangue em cavidade, hematoma retroperitoneal de zona II à esquerda e lesão de cólon esquerdo. Sobre este hematoma de zona II, a melhor conduta é: a) Só deve ser explorado se for pulsátil ou estiver em expansão. b) Não explorar, afinal o paciente está hemodinamicamente estável. c) Exploração sistemática do hematoma. d) A exploração não ser realizada, haja vista o risco de contaminação pela lesão de cólon. e) Exploração sistemática somente se houver hematúria. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 94. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Paciente masculino de 33 anos vítima de ferimento por arma branca em hipocôndrio esquerdo, com penetração na cavidade, chega estável hemodinamicamente em Hospital secundário com equipe cirúrgica e é encaminhado para laparotomia de emergência. Durante a cirurgia evidencia-se, após o acesso do espaço retrogástrico pela abertura do grande omento junto ao cólon transverso, um hematoma volumoso de linha média, posterior ao peritônio e anterior a aorta, qual a melhor conduta? a) Toracotomia para controle proximal da aorta, manobra de Mattox e exploração do hematoma. b) Comprimir o hematoma com compressas e manter paciente em peritoniostomia, internado em centro de terapia intensiva, com reabordagem programada após 48 horas. c) Manobra de Mattox, controle proximal de aorta e controle distal pré- bifurcação, exploração de hematoma. d) Compressão manual de aorta supracelíaca, Manobra de Cattell-Braasch exploração direta de hematoma. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 95. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 96. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva CRM: 109.768 medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 97. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DUODENAL E PANCREÁTICO • Difícil diagnóstico e tratamento • Trauma penetrante é o mais comum • Trauma contuso: “esmagamento” dos órgãos retroperitoneais entre a coluna vertebral e o volante ou o cinto de segurança. Queda, agressões e acidentes de bicicleta e motocicleta, quando o guidão “golpeia” o abdome superior. • PATI (Índice de Trauma Abdominal Penetrante): duodeno e o pâncreas são os órgãos com maior gravidade e risco de complicações pós-operatórias. • Diagnóstico: tomografia computadorizada contrastada medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 98. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DUODENAL E PANCREÁTICO medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 99. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DUODENAL E PANCREÁTICO RETROPNEUMOPERITÔNIO = LAPAROTOMIA EXPLORADORA medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 100. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DUODENAL E PANCREÁTICO • Aumento da dor e da sensibilidade abdominal; • Vômitos persistentes e não aceitação da dieta oral; • Hipotensão inexplicável; • Aumento importante da amilase e leucocitose; • Sinais de obstrução intestinal alta (compressão extrínseca do duodeno por hematoma); • Rx contrastado: imagem mola em espiral é sugestiva de hematoma intramural duodenal medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 101. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DUODENAL GRAU ASPECTO TOMOGRÁFICO I Hematoma Laceração Hematoma envolvendo uma única porção do duodeno ou Laceração de espessura parcial, sem perfuração II Hematoma Laceração Hematoma envolvendo mais de uma porção ou Ruptura < 50% da circunferência III Laceração Ruptura de 50 a 75% da circunferência da segunda porção ou Ruptura da circunferência de 50 a 100% da primeira, terceira e quarta porção. IV Laceração Ruptura > 75% da circunferência da segunda porção ou Envolvendo ampola ou ducto biliar distal V Laceração Vascular Laceração maciça com ruptura do complexo duodenopancreático ou Devascularização do duodeno medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 102. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DUODENAL - TRATAMENTO • Na laparotomia: hematomas duodenais não devem ser explorados de forma intencional, a menos que exista suspeita de lesão transmural ou seja grande o suficiente para causar obstrução à saída gástrica. • Lesões contundentes de baixo grau (I e II) devido a hematomas: observação • Lesões por laceração de baixo grau (I e II): a maioria requer apenas sutura primária • Lacerações maiores (grau III): se não for possível o fechamento primário, pode ser necessária a ressecção e anastomose: ✓Duodenoduodenoanastomose: para lesões que não envolvam a papila e o segmento comprometido seja curto ✓Duodenojejunoanastomose em Y de Roux: segmentos mais longos de lesão duodenal ou áreas adjacentes à papila medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 103. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DUODENAL - TRATAMENTO • Lesões mais graves, que acometem a ampola de Vater/ papila duodenal (grau IV): colocação de stent, esfincteroplastia, reimplante ductal e anastomose bileodigestiva. • Lesões grau V, com ruptura do complexo duodenopancreático: duodenopancreatectomia ou cirurgia de Whipple. • Outras cirurgias: exclusão pilórica de Vaughan, descompressão duodenal, diverticulização duodenal. • Controle de danos: deve ser feito o controle da hemorragia e contaminação, e a cirurgia definitiva, posteriormente. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 104. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DUODENAL - TRATAMENTO medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 105. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DUODENAL - TRATAMENTO medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 106. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DUODENAL GRAU ASPECTO TOMOGRÁFICO TRATAMENTO I Hematoma Laceração Hematoma envolvendo uma única porção do duodeno Laceração de espessura parcial, sem perfuração Hematoma: observação Laceração: Rafia primária/omentoplastia II Hematoma Laceração Hematoma envolvendo mais de uma porção Ruptura < 50% da circunferência Hematoma: observação Ruptura: desbridamento, rafia primária ou ressecção e anastomose Considerar associar exclusão pilórica de Vaughan Se ressecar 2ª porção: reimplante ductal/bileodigestiva Lesão isolada ampola: stent ou esfincteroplastia, reimplante ductal/bileodigestiva III Laceração Ruptura de 50 a 75% da circunferência da segunda porção ou Ruptura da circunferência de 50 a 100% da primeira, terceira e quarta porção. IV Laceração Ruptura > 75% da circunferência da segunda porção ou Envolvendo ampola ou ducto biliar distal V Laceração Laceração maciça com ruptura do complexo duodenopancreático ou Devascularização do duodeno Duodenopancreatectomia (Whipple) Controle de danos medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 107. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DUODENAL - COMPLICAÇÕES • Abscesso intra-cavitário: mais comum • Pancreatite pós-traumática • Fístula duodenal: complicação mais fatal. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 108. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ TRAUMA PANCREÁTICO GRAU ASPECTO TOMOGRÁFICO I Hematoma Laceração Contusão menor sem lesão ductal ou Laceração superficial sem lesão ductal II Hematoma Laceração Contusão maior sem lesão ductal ou perda tecidual ou Laceração maior sem lesão ductal ou perda teciudual III Laceração *Transecção distal ou lesão parenquimatosa com lesão ductal IV Laceração Transecção proximal ou lesão parenquimatosa envolvendo ampola V Laceração Destruição maciça da cabeça do pâncreas *Transecção distal e proximal em relação aos vasos mesentéricos superiores medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 109. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA PANCREÁTICO - TRATAMENTO SEM lesão ductal: • Contusão e laceração superficial (grau I e II): observação clínica • Laceração mais profunda (grau II): desbridamento/rafia, hemostasia e drenagem externa com sucção fechada para controlar possíveis fístulas pancreáticas. COM lesão ductal distal (à esquerda dos vasos mesentéricos superiores): pancreatectomia distal (corpocaudal), com ou sem esplenectomia e drenagem externa com sucção fechada. COM lesão ductal proximal (à direita dos vasos mesentéricos superiores): • Desbridamento e drenagem externa com sucção fechada (fazer jejunostomia para alimentação). • Se lesão duodenal combinada (com destruição da ampola de Vater ou o ducto biliar comum intrapancreático) ou desvitalização da cabeça do pâncreas: duodenopancreatectomia (Whipple). • Outras opções: pancreatectomia distal prolongada, pancreatectomia central com pancreaticojejunostomia distal em Y de Roux medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 110. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA PANCREÁTICO - TRATAMENTO medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 111. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA PANCREÁTICO - TRATAMENTO medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 112. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA PANCREÁTICO - TRATAMENTO medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 113. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA PANCREÁTICO - TRATAMENTO COLOCAÇÃO DE STENT POR CPRE EM DUCTO PANCREÁTICO Lesões isoladas da ampola de Vater (papila duodenal) ou tratamento complementar à drenagem externa de lesões proximais: Descomprimir a via biliar e auxiliar no fechamento de uma fístula pancreática que possa ocorrer. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 114. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA PANCREÁTICO – CONTROLE DE DANOS Controle da hemorragia e contaminação + drenagem ampla Lesão ductal distal: Pancreatectomia distal Lesão complexo duodenopancreático: Ressecção sem anastomose (Whipple) Peritoneostomia UTI reabordagem em 24-48 horas CONTROLE DE DANOS DA LESÃO PANCREÁTICA Controle hemorrágico, drenagem externa, fechamento abdominal temporário para re-exploração posterior medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 115. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA PANCREÁTICO - TRATAMENTO medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 116. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA PANCREÁTICO GRAU ASPECTO TOMOGRÁFICO TRATAMENTO I Contusão menor sem lesão ductal ou Laceração superficial sem lesão ductal Observação II Contusão maior sem lesão ductal ou perda tecidual ou Laceração maior sem lesão ductal ou perda teciudual Contusão: observação Laceração: desbridamento e ampla drenagem com sucção fechada III *Transecção distal ou lesão parenquimatosa com lesão ductal Pancreatectomia distal e ampla drenagem com sucção fechada IV Transecção proximal ou lesão parenquimatosa envolvendo ampola Debridamento e ampla drenagem com sucção fechada (jejunostomia alimentar) Envolvimento de ampola/duodeno: Duodenopancreatectomia (Whipple) Controle de danos medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 117. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 118. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA PANCREÁTICO - COMPLICAÇÕES • Fístula pancreática: a mais comum • Pancreatite pós-traumática • Abscesso intracavitário • Pseudocisto pancreático medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 119. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA PANCREÁTICO - COMPLICAÇÕES PSEUDOCISTO PANCREÁTICO • Indicações cirúrgicas: pacientes sintomáticos,, pseudocistos de crescimento rápido, sangramento e infecção. • Tratamento de escolha: drenagem endoscópica, uma cistogastrostomia A coleção de fluidos deve estar madura (ou seja, parede bem definida e conteúdo principalmente líquido) • Critérios: ✓A parede da coleção de fluidos está aderente ao estômago ou duodeno ✓A coleção de fluidos deve estar madura ✓A coleta de fluido deve ter pelo menos 6 cm de tamanho • Na falha ou na indisponibilidade do tratamento endoscópico de pseudocisto pancreático pode ser feita a técnica cirúrgica, uma cistojejunostomia em Y de Roux (aberta ou laparoscópica). medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 120. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Juliano, durante jogo de futebol, sofre um traumatismo abdominal contuso. Quinze horas depois procura atendimento no pronto-socorro com queixa de dor abdominal difusa e parada de eliminação de gases. Ao exame clínico, detecta-se dor abdominal difusa com defesa voluntária. Toque retal presença de creptações em fundo de saco posterior. Hemograma hematócrito de 35% e hemoglobina de 11g%, 23.400 leucócitos com 9% de bastões. Amilasimia de 240mg/dL. A série de radiografias para abdome agudo está normal. USG de abdome total: vesícula repleta sem cálculos, fígado homogêneo sem alterações, pâncreas não visualizado devido a distensão gasosa. Ausência de líquido livre na cavidade abdominal. Qual o diagnóstico mais provável para este caso? a) Pancreatite aguda traumática. b) Rotura duodenal. c) Rotura de baço em dois tempos. d) Obstrução mecânica funcional com translocação bacteriana. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 121. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Nos traumas abdominais, a lesão pancreática é diagnosticada com maior sensibilidade por a) dor epigástrica. b) dosagem da amilasemia sérica. c) laparotomia explorátoria no trauma fechado de abdômen. d) tomografia computadorizada. e) ultrassonografia. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 122. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Motorista, 30 anos, sexo feminino, vítima de acidente automobilístico, sofreu traumatismo abdominal com transecção pancreática distal e lesão ductal. O tratamento indicado é a) conduta expectante. b) pancreatojejunostomia. c) pancreatectomia distal. d) reparo da lesão ductal e drenagem. e) Wirsung-jejunostomia e drenagem. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 123. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 124. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva CRM: 109.768 medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 125. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA UROLÓGICO • 15% dos traumas abdominais • Renal • Ureter • Bexiga • Uretra • Genitais externos medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 126. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA RENAL • O rim é o órgão mais acometido do trato geniturinário superior • Trauma contuso – 80% • Mecanismo do trauma: desaceleração rápida, golpe direto nas costas ou flancos, ferimento penetrante em flanco ou dorso • Sintomas mais frequentes: hematúria, dor e equimose no flanco e/ou dorso e fratura de arcos costais inferiores. O GRAU DE HEMATÚRIA NÃO TEM RELAÇÃO COM A GRAVIDADE DA LESÃO RENAL medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 127. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA RENAL - DIAGNÓSTICO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA COM CONTRASTE ENDOVENOSO (fase arterial, venosa e excretora tardia) • Trauma abdominal penetrante (com trajeto próximo aos rins): qualquer grau de hematúria • Adulto com trauma abdominal contuso: hematúria macroscópica ou hematúria microscópica (≥ 5 hemácias / cga) e PA < 90 mmHg em algum momento após o trauma • Trauma com alto índice de suspeita de lesão renal: Trauma direto no dorso/flancos, múltiplas lesões abdominais, equimoses no dorso/flancos, lesões por desaceleração, fratura de arcos costais inferiores e posteriores. • Crianças: hematúria macro ou microscópica medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 128. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ GRAU ASPECTO TOMOGRÁFICO I Contusão renal e/ou presença de hematoma subcapsular contido, sem laceração renal II Laceração cortical < 1 cm, sem extravasamento urinário. Hematoma perirrenal contido no retroperitônio. III Laceração cortical > 1 cm, sem extravasamento urinário. Hematoma perirrenal contido no retroperitônio. IV Laceração extensa, do córtex renal, medula e sistema coletor. Lesão vascular da artéria ou veia renal principal, com hematoma contido. V Fragmentação total do rim ou Lesão (avulsão) do pedículo renal Trombose arterial que desvasculariza o rim medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 129. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA RENAL HEMATÚRIA E CHOQUE = SUSPEITAR DE LESÃO RENAL GRAVE (IV E V) medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 130. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ GRAU ASPECTO TOMOGRÁFICO TRATAMENTO I Contusão renal e/ou presença de hematoma subcapsular contido, sem laceração renal Conservador II Laceração cortical < 1 cm, sem extravasamento urinário. Hematoma perirrenal contido no retroperitônio. Conservador III Laceração cortical > 1 cm, sem extravasamento urinário. Hematoma perirrenal contido no retroperitônio. Conservador IV Laceração extensa, do córtex renal, medula e sistema coletor. Lesão vascular da artéria ou veia renal principal, com hematoma contido. Cirurgia ou Embolização por arteriografia (se disponível) V Fragmentação total do rim ou Lesão (avulsão) do pedículo renal Trombose arterial que desvasculariza o rim Tratamento cirúrgico (nefrectomia) TRAUMA RENAL - TRATAMENTO medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 131. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ TRAUMA RENAL - TRATAMENTO TRAUMA RENAL Paciente estável Lesão grau I, II, e III = Observação Lesão vascular grau IV, com extravasamento ativo de contraste = embolização seletiva Lesão grau IV / V = Reconstrução renal / NEFRECTOMIA Paciente instável Irritação peritoneal Outras lesões cirúrgicas abdominais Falha no tratamento não cirúrgico Laparotomia Indicação absoluta de exploração: Trauma penetrante Hematoma em expansão ou pulsátil hemorragia renal persistente Indicação relativa de exploração: Extravasamento urinário persistente Inviabilidade do parênquima renal Estadiamento incompleto da lesão renal medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 132. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Em relação ao trauma renal, deve-se realizar estudo por métodos de imagens nos seguintes casos: A) Traumatismo abdominal ou do flanco em todas as crianças (hematúria micro ou macroscópica). B) Contusão abdominal em adultos com hematúria macroscópica. C) Lesão por desaceleração. D) Hematúria microscópica em adultos com história de hipotensão após trauma. E) Todas as respostas estão corretas. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 133. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Quanto ao manejo do trauma renal, assinale a alternativa correta. A) Hematoma retroperitoneal pulsátil é uma indicação relativa para exploração cirúrgica. B) Lacerações renais grau III, mesmo em estabilidade hemodinâmica, é indicação de exploração cirúrgica. C) A presença de hematúria, independentemente da intensidade, não está diretamente relacionada à gravidade da lesão. D) A arteriografia é o exame de escolha para avaliação do trauma renal. E) O extravasamento de urina é indicação formal para exploração cirúrgica. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 134. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Homem de 36 anos de idade é vítima de acidente automobilístico (colisão entre dois automóveis de passeio). Chega ao pronto-socorro de um hospital terciário imobilizado por colar cervical e com vias aéreas protegidas. No exame clínico, está hemodinamicamente estável. Pontuação na escala de coma de Glasgow = 15; apresenta dor à palpação do flanco esquerdo. O resultado do FAST na sala de emergência é negativo. A tomografia computadorizada de abdome e pelve evidenciou volumoso hematoma perirrenal à esquerda e extravasamento de contraste na fase arterial. Qual é a conduta para o caso? A) Nefrectomia total esquerda. B) Embolização por arteriografia. C) Laparotomia exploradora e controle de danos. D) Observação clínica em terapia intensiva. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 135. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA URETERAL • Raro (1-2,5% dos traumas urológicos) • Trauma penetrante (FAF) e de ureter proximal • A ausência de hematúria não exclui lesão ureteral • Diagnóstico tardio: ascite urinária, urinoma, íleo (náuseas, vômitos, constipação), abscesso periureteral, sepse, fístula ou estenose ureteral. • Melhor exame: tomografia computadorizada com contraste endovenoso (fase excretora, 20’ após injeção do contraste) ✓Não visualização do ureter distal; ✓Extravasamento de contraste do ureter; ✓Hidronefrose ipsilateral; medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 136. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA URETERAL Grau* Tipo de lesão Descrição da lesão I Hematoma Contusão ou hematoma sem desvascularização II Laceração < 50% de transecção III Laceração ≥ 50% de transecção IV Laceração Transecção completa com desvascularização < 2 cm V Laceração Avulsão com > 2 cm de desvascularização medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 137. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA URETERAL - TRATAMENTO • Lesão ureteral contusa ou parcial (incompleta): stent ureteral • Lesão ureteral completa: reconstrução ureteral ✓Lesões de ureter proximal e médio: fechamento primário ou ureteroureterostomia espatulada. Também é descrita anastomose com o ureter contralateral, chamada de transuretero-uretero anastomose. ✓Lesões do ureter distal (distais aos vasos ilíacos): reimplante ureterovesical. ** Controle de danos: ligadura ureteral com nefrostomia percutânea, ou colocação de um stent no ureter com exteriorização percutânea ou o ureter pode ser exteriorizado diretamente na pele ("estoma“). Posterior reconstrução ureteral (precoce ou tardia) medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 138. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA URETERAL - TRATAMENTO medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 139. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ TRAUMA URETERAL - TRATAMENTO Trauma ureteral Lesão aguda Lesão contusa ou incompleta: cateter de duplo J Lesão completa sempre colocar cateter ureteral Ureter proximal e médio: fechamento primário, ureteroureteroanastomose espatulada Ureter distal: reimplante uretero- vesical **Psoas Hitch *Retalho de Boari Trauma ureteral Damage control Ligadura ureter + Nefrostomia percutânea Reconstrução precoce (7 dias) Reconstrução tardia (3 a 6 meses) medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 140. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova As lesões de ureter distal por arma de fogo em pacientes estáveis do ponto de vista hemodinâmico são preferencialmente tratadas por meio de: A) ligadura ureteral B) reimplante ureteral na bexiga C) desbridamento e sutura simples D) desbridamento e anastomose término-terminal Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 141. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 142. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva CRM: 109.768 medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 143. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DE BEXIGA • 10% dos traumas urológicos, segundo mais frequente • Trauma contuso: 85% • Fratura pélvica concomitante (83-95%): ramos púbicos/anel obturador Hematúria macroscópica Dor suprapúbica Incapacidade ou dificuldade em urinar * Peritonite pode estar presente nos casos de lesão intraperitoneal. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 144. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DE BEXIGA - DIAGNÓSTICO • LAPAROTOMIA • CISTOGRAFIA RETRÓGRADA medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 145. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DE BEXIGA - DIAGNÓSTICO TC com líquido livre sem lesão de víscera maciça + hematúria = pensar em lesão intraperitoneal medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 146. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DE BEXIGA - TRATAMENTO • Lesão intraperitoneal: reparo cirúrgico imediato (fios absorvíveis) • Lesão extraperitoneal: Cateter vesical por 2 a 3 semanas *Lesões extraperitoneais por trauma penetrante e lesões complexas. ❖ Corpo estranho ou fragmento ósseo na bexiga; ❖ Hematúria persistente com formação de coágulos que impedem a drenagem adequada da bexiga (não usar irrigação vesical). ❖ Lesão concomitante de órgãos pélvicos (por exemplo: lesões retais e vaginais). ❖ Lesão no colo da bexiga (onde se abre a uretra); medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 147. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DE BEXIGA - TRATAMENTO LOCAL DE LESÃO TRATAMENTO Intraperitoneal Laparotomia e rafia primária da lesão Cateter vesical por 2 a 3 semanas Cistografia antes de retirar cateter Extraperitoneal Cateter vesical de demora por 2 a 3 semanas Cistografia antes de retirar cateter Extraperitoneal penetrante e complexa Reparo cirúrgico precoce medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 148. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Paciente com 50 anos é levado pelo SAMU à Emergência de seu hospital depois de um acidente auto x moto em que ele era o motociclista. Fazia uso de capacete. Está hemodinamicamente estável no momento. Chama atenção, ao realizar a sondagem vesical, hematúria macroscópica. Realizada tomografia computadorizada com contraste endovenoso: evidenciado extravasamento de contraste na fase tardia, a partir da bexiga, para a goteira parieto-cólica direita. Qual seria a conduta? (A) Cistostomia suprapúbica. (B) Conservadora, mantendo apenas sonda vesical de demora. (C) Laparotomia com rafia da lesão vesical intraperitoneal. (D) Realizar uretrocistografia retrógrada. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 149. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Homem, 59 anos de idade, foi vítima de atropelamento por automóvel com velocidade estimada em 40km/h. Admitido no serviço com: A: via aérea pérvia, saturação de 97% ar ambiente; B: ausculta e expansibilidade pulmonar simétricas; C: FC: 80bpm; PA: 110 x 70mmHg; D: Glasgow de 15. Sem alterações de pupilas; E: Dor abdominal na fossa ilíaca direita e supra- púbica. Presença de hematúria. Dor na região coxo-femoral direita com deformidade do membro inferior direito. Realizada tomografia do abdome com os seguintes achados: Qual é a melhor conduta no trauma abdominal? Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 150. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Qual é a melhor conduta no trauma abdominal? (A) Cistoscopia. B) Laparoscopia. C) Embolização. D) Sondagem vesical. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 151. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Paciente vítima de acidente de automóvel contra um anteparo fixo é atendido na sala de emergência. Ele refere dor em região pélvica. A passagem da sonda vesical mostra hematúria. A cistografia é mostrada a seguir. O diagnóstico correto é A) lesão de uretra bulbar. B) lesão de trígono vesical. C) lesão de bexiga intraperitoneal. D) lesão de bexiga extraperitoneal. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 152. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DE URETRA • 4% dos traumas urológicos • Trauma contuso: 90% • Uretra anterior: fossa navicular, uretra peniana e uretra bulbar (85% dos traumas uretrais são na uretra bulbar). O tipo mais comum de trauma é a "queda a cavaleiro“. • Uretra posterior: uretra membranosa e uretra prostática. As lesões geralmente ocorrem na uretra membranosa e estão associadas à fratura pélvica. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 153. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DE URETRA - CLÍNICA ✓ Tríade clássica: uretrorragia (sangue no meato uretral), incapacidade de urinar e globo vesical palpável (”bexigoma”). ✓ Hematoma perineal ou “em forma de borboleta” ✓ Próstata flutuante ao toque retal (deslocamento cranial) – na lesão de uretra posterior* ✓ Trauma direto ou queda a cavaleiro: uretra anterior (bulbar é mais comum) ✓ Fratura pélvica instável – uretra posterior ✓ Diagnóstico: uretrocistografia retógrada medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 154. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA URETRAL medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 155. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DE URETRA – HEMATOMA PERINEAL medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 156. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DE URETRA – FRATURAS PÉLVICAS medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 157. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DE URETRA - DIAGNÓSTICO • URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA • NÃO SONDAR!!!! medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 158. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA DE URETRA- TRATAMENTO • IMEDIATO: CISTOSTOMIA (POR PUNÇÃO OU ABERTA) • DEFINITIVO: após 3 a 6 meses (pela Urologia) Somente as lesões penetrantes na uretra anterior têm indicação de exploração e reparo primário, exceto se o paciente estiver instável. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 159. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Homem, 29 anos de idade, vítima de acidente de moto, com trauma de períneo contra o tanque de combustível. Atendido em pronto-socorro, de acordo com as diretrizes da American Thoracic Society – ATLS: hemodinamicamente estável, sem sinais de fratura de bacia e sem alteração ao exame inicial. Durante avaliação secundária o paciente desejou urinar, porém apresentou dificuldade para iniciar micção. Ao exame do períneo foi encontrado hematoma e discreta uretrorragia. A principal hipótese diagnóstica e a conduta são, respectivamente: A) Trauma de uretra peniana. Realizar sondagem vesical com sonda Foley fina. B) Trauma de bexiga. Realizar laparotomia exploradora. C) Trauma de uretra membranosa. Realizar cistostomia. D) Trauma de uretra bulbar. Realizar uretrocistografia retrógrada. E) Trauma de uretra bulbar. Realizar cistostomia. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 160. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Um paciente com 23 anos de idade, do sexo masculino, vítima de acidente automobilístico, foi trazido ao setor de Trauma pela equipe de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Apresenta vias aéreas pérvias, ausculta pulmonar normal, PA = 100 x 60 mmHg, FC = 100 bpm, FR = 24 irpm, Glasgow = 14. Durante a inspeção, nota-se equimose perineal. O paciente está com sonda vesical de duas vias com débito de 40 mL de sangue vivo. Queixa-se de dor intensa em hipogástrio, onde se nota abaulamento extremamente doloroso à palpação que vai do púbis até cerca de 5 cm abaixo da cicatriz umbilical. Nesse caso, o diagnóstico e a conduta médica inicial para esse paciente são Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 161. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Nesse caso, o diagnóstico e a conduta médica inicial para esse paciente são A) trauma renal e tomografia computadorizada de abdome com contraste endovenoso. B) trauma de bexiga e colocação de sonda vesical em três vias para irrigação contínua. C) trauma de uretra e retirada da sonda vesical com cistostomia percutânea. D) obstrução da sonda vesical e desobstrução com irrigação sob pressão. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 162. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Paciente do sexo masculino, de 45 anos de idade, dá entrada no Pronto Socorro com suspeita de lesão de uretra bulbar, após queda a cavaleiro. Dentre os achados do exame físico, o único que contradiz esse diagnóstico é a) uretrorragia. b) elevação da próstata no toque retal. c) retenção urinária. d) hematoma perineal. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 163. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Homem de 40 anos, deu entrada no serviço de emergência de hospital de alta complexidade com diagnóstico de fratura de bacia instável, rotacional e verticalmente. Não apresentou uretrorragia ou micção espontânea. Ao toque retal a próstata está apagada e não apresenta sangue no reto. Uretrocistografia retrógrada evidenciou extravasamento de contraste ao nível da uretra membranosa sem identificação vesical. Paciente com fixação da fratura de bacia indicada, será encaminhado à cirurgia. Aparentemente, apresenta abaulamento suprapúbico à palpação. Qual a melhor conduta para acesso vesical e quantificação da diurese? A) Cistostomia suprapúbica por punção. B) Cateterismo uretral retrógrado. C) Vesicostomia. D) Cistostomia suprapúbica via aberta. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 164. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 165. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva CRM: 109.768 medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 166. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA TESTICULAR ✓ Equimose escrotal e edema ou dificuldade em identificar os contornos do testículo ✓ USG: perda de continuidade da túnica albugínea, ruptura testicular, heterogenecidade do parênquima testicular, hematocele ou hematoma testicular = Tratamento cirúrgico ✓ Tratamento: • Lacerações superficiais do escroto: fechamento com suturas absorvíveis. • Traumatismo escrotal penetrante, que atravesse a fáscia de Dartos: desbridamento, limpeza e fechamento da túnica albugínea. • Lesões testiculares complexas, sem parênquima viável: orquiectomia medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 167. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA PENIANO ✓ Diagnóstico clínico/USG: fratura dos corpos cavernosos medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 168. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva TRAUMA PENIANO ✓ Lesões penetrantes: 40-50% tem lesão uretral associada. Reparo imediato da túnica albugínea e da uretra. ✓ Lesões contusas: • Degloving: perda parcial, circunferencial ou completa da pele peniana. Tratamento com enxerto/retalho. • Amputação peniana: lesão rara. Tratamento: reimplante (imediatamente após a lesão). Se não for possível o replantio, uma uretrostomia perineal ou cistostomia são opções para o desvio urinário. • Fratura peniana: lesão incomum que pode ocorrer quando a há ruptura da túnica albugínea que reveste o corpo cavernoso. Ocorre durante o ato sexual. Pode resultar em lesão da uretra anterior concomitante (20% dos pacientes medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 169. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva FRATURAS PÉLVICAS ✓ Traumas de alta energia ✓ Lesão do trato urinário interior (bexiga, uretra posterior) ✓ Lesão do plexo venoso e vasos ilíacos ✓ Lesão retal e vaginal ✓ Lesão perineal e nervosa. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 170. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva FRATURAS PÉLVICAS – MECANISMO DE TRAUMA medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 171. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva FRATURAS PÉLVICAS ✓ Instabilidade hemodinâmica no cenário de fratura pélvica: devido a hemorragia do plexo venoso pélvico pré-sacral e das superfícies abertas do osso – 85%. A estabilidade da pelve é avaliada pelo exame físico e radiográfico medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 172. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ FRATURAS PÉLVICAS – TRATAMENTO medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 173. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Renatha Paiva FRATURAS PÉLVICAS – LESÕES PERINEAIS 1) Limpeza da lesão e desbridamento de todos os tecidos desvitalizados. Deixar a ferida aberta para fechamento por segunda intenção, programação de curativos seriados,. 2) Antibioticoterapia de amplo espectro. 3) Derivação do trânsito intestinal e cateterismo vesical (ou cistostomia) 4) Tratamento adequado das fraturas. 5) Revisão programada em 48 a 72h. 6) Reconstrução: apenas quando os tecidos estiverem todos viáveis, na ausência de infecção e as condições clínicas do paciente permitam. Portanto, o fechamento da ferida com rotação de retalho miocutâneo nos traumas pelve-perineais complexos está contraindicado nesse primeiro momento do tratamento devido ao alto risco de infecção. medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 174. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Um homem de 35 anos, vítima de queda de moto, chega ao pronto-socorro cerca de 25 minutos após a queda. Está falando e sabe o que aconteceu. Após ter recebido 1000 mL de solução fisiológica e duas bolsas de sangue tipo O negativo, seus dados vitais são: FC: 140 bpm; FR: 32 irpm; PA: 80 x 60 mmHg. Queixa-se de dor abdominal. A radiografia de tórax é normal e a radiografia de bacia mostra fratura dos quatro ramos da pelve e diástase de sínfise púbica 2,5 cm, além de disjunção sacroilíaca 1 cm. Conduta subsequente mais adequada: A) Tomografia de corpo inteiro. (B) Arteriografia para embolização das artérias hipogástricas. (C) FAST (focused assessment with sonography for trauma), tamponamento pélvico pré-peritoneal e fixação externa de bacia. (D) Laparotomia exploradora com ligadura das artérias ilíacas internas. (E) Laparotomia exploradora xifopúbica. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 175. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ Cai na Prova Homem, 30 anos, vítima de colisão moto x anteparo, é trazido ao pronto- socorro. Apresenta via aérea pérvia; colar cervical; murmúrios vesiculares presentes e simétricos; saturação = 97%; pressão arterial = 130 x 85 mmHg; frequência cardíaca = 110 bpm; tempo de enchimento capilar normal; pupilas isocóricas e fotorreagentes e Glasgow = 15. O exame perineal é apresentado. Além da limpeza da ferida, qual é a conduta? a) Desbridamento e colostomia. b) Desbridamento e retalho cutâneo. c) Sutura primária e antibiótico. d) Retalho cutâneo e colostomia. Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 176. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥
  • 177. medvideos.com Cópia não é roubo ♥ med.estrategiaeducacional.com.br Renatha Paiva medvideos.com Cópia não é roubo ♥