2. TÓPICOS
• PAAF de Tireóide:
o Critérios ecográficos de malignidade
o Elaboração do relatório: sugestões de repunção ou punção de
outros nódulos.
o Mitos e Verdades
Dr. Emanuel R. Dantas
4. SINAIS ECOGRÁFICOS
SUGESTIVOS DE MALIGNIDADE
• Composição (sólido x misto x cístico)
• Ecogenicidade: Hipo x Hiper x Halo
• Tamanho;
• Calcificações grosseiras
• Doppler
Dr. Emanuel R. Dantas
5. SINAIS ECOGRÁFICOS
SUGESTIVOS DE MALIGNIDADE
• Composição Sólida:
o Maior critério de sensibilidade (↓ especificidade);
• Microcalcificações:
o Maior valor preditivo positivo
• Doppler:
o Apenas periférico: sugere benignidade
o Com componente central: sugere malignidade
Dr. Emanuel R. Dantas
10. Procedimento - Lembretes
• Anestesia Local:
o 1-2 mL de Lidocaína a 1%.
o Fazer sobre a cápsula tireoideana reduz disconforto
• Complicações:
o Pequeno sangramento intratireoideano limitado
o Dor local que irradia para orelha.
o Punção da Carótida por Agulha Fina:
• Hematoma Local, auto-limitado.
• Riscos de obstrução da via aérea por hematoma maior, exsangüinação, déficit
neurológico apenas com cateter de acesso central (8.5 F).
Dr. Emanuel R. Dantas
11. CORE DE TIREÓIDE
• Vantagens:
o Amostra ampla e satisfatória com arquitetura celular conservada.
o Alta acurácia
o Bem tolerada e com baixo risco de complicações.
• Desvantagens:
o Risco de complicações maior que a PAAF
o Apenas 1 ou 2 amostras podem ser adquiridas
• Indicação:
o PAAF´s não diagnósticas sucessivas
• Agulha: 18 Gauge
Dr. Emanuel R. Dantas
12. CORE DE TIREÓIDE
• Complicações:
o Hematoma local 2 – 4 cm ( + possível)
o Hemoptise autolimitada (raro, lesão traqueal);
• Obs.: Ausência de relatos meta no trajeto da
agulha.
Dr. Emanuel R. Dantas
14. REDUZINDO “PITFALLS”
• Enfoque US:
o Equipamento amplamente disponível;
o Permite acessibilidade a todas as áreas da mama;
o Visualização em tempo real da agulha;
o Menor custo;
o Maior conforto para paciente;
o Ausência de radiação ionizante.
o ......
Dr. Emanuel R. Dantas
20. REDUZINDO “PITFALLS”
• Uso de AAS ou Anticoagulante é contraindicação
ao procedimento?:
o Obviamente, importante não estar em uso.
o Porém, não considerado contra-indicação ao método.*
• Relatório – Sempre:
o Relatar e documentar em filme a imagem biopsiada;
o Follow-up em todas pacientes, porém recomendar / relatar no relatório
possíveis “Lesões discordantes” (BR 4 ou 5 com resultado negativo):
• Se PAAF Core
• Se Core Seguimento + / - repunção.
*Radiographics. 1998 Jul-Aug;18(4):867-77. US-guided core needle biopsy of the breast:
technique and pitfalls. Harvey JA, Moran RE.
Dr. Emanuel R. Dantas
22. BIÓPSIA HEPÁTICA
• Blinded:
o As bordas do fígado são acessadas por percussão;
o Lugar de punção: linha axilar média
• “Eco-assisted”:
o Marcação do sítio de punção com “X” pelo ....
• Guided:
o Agulha vista em tempo real;
o Permite punções de lesões focais;
o Evita com mais precisão atingir vasos, cólon, vesícula bilar, etc.
Dr. Emanuel R. Dantas
23. BIÓPSIA HEPÁTICA
• Indicações:
o Hepatites crônicas virais avaliar estratégia terapêutica.
o Funções hepáticas anormais inexplicadas
o Follow-up de transplantes
o Histopatológico de lesões focais.
Dr. Emanuel R. Dantas
24. BIÓPSIA HEPÁTICA
• Contraindicações:
o Plaquetas < 80.000
o INR > 1,3
o TS > 10 min
o Obstrução biliar extrahepática
o Colangite Bacteriana
o Relativo:
• Pacientes não cooperativos
• Ascite
Dr. Emanuel R. Dantas
25. BIÓPSIA HEPÁTICA
• Agulha:
o De 14 a 18 Gauge
o 14 Gauge:
• Pacientes hígidos, sem comorbidades, para avaliar parênquima
• Permite apenas um disparo se amostra boa.
o 18 Gauge:
• Pacientes com comorbidades (ascite, cirrose, coagulação limítrofe) e para
lesões focais
• Necessário mais de uma amostra.
Dr. Emanuel R. Dantas
26. BIÓPSIA HEPÁTICA
• Analgesia:
o Sedação x Anestesia:
• Preferindo por alguns
• De consenso geral para crianças
• Sevoflurano x Fentanil
o Anestesia Local:
• 2 – 6 mL de Lidocaína
• Não só botão anestésico, mas espaço intercostal e, principalmente,
cápsula hepática.
Dr. Emanuel R. Dantas
28. BIÓPSIA HEPÁTICA
• Antibioticoprofilaxia?
o De regra, não (bacteremia transitória – 5,8 a 13,5% dos pacientes).
o Exceções: dça valvar cardíaca, bacteremia prévia já documentada.
• Quantos fragmentos?
o Aumento de complicações gerais de 26,6% para 68% com, respectivamente, 1
passo e 2 – 3 passos*.
o Hepatopatias difusas com agulha de 14 Gauge com bom fragmento: apenas um
o Demais casos e lesões focais 2 – 3 fragmentos
*Rom J Gastroenterol. 2005 Dec;14(4):379-84. Complications after percutaneous liver biopsy in diffuse hepatopathies. Sparchez Z.
Dr. Emanuel R. Dantas
29. BIÓPSIA HEPÁTICA
• Principais Complicações:
o Menor - Dor:
• Principal complicação.
• Dor local com irradiação para as costas e ombro + / - hipotensão por reação vasovagal
• Lugar de punção influencia?
• Iniciar com N2O + O2 (reduzir ansiedade e dor)
o Maiores:
• Hemorragia: hematoma subcapsular (+ comum) ou sangramento intracavitário.
• Sangramento GI
• Icterícia e / ou perfuração de VB.
• ...... a depender do modo e operador.
Dr. Emanuel R. Dantas
30. BIÓPSIA HEPÁTICA
• Follow-up:
o Acompanhante
o Sala de repouso / observação 4-6 horas em decúbito a depender
do sítio de punção
o PA / Dor / Outras queixas
o Ausência de complicações: discharge.
o Complicações: tratar a depender.
Dr. Emanuel R. Dantas
32. LEMBRETES – PROFILAXIA
OU TRATAMENTO?
Actas Urol Esp. 2009 Sep;33(8):853-9. Antibiotic prophylaxis in transrectal prostate biopsy. Muñoz Vélez D, Vicens
Vicens A, Ozonas Moragues M. (Metanálise)
• Start time of antibiotic prophylaxis?
• The majority of authors administer the antibiotic before the biopsy, either
on the eve of the procedure or a few hours before.
• Lindstedt et al specifically analysing the moment of administration of the
antibiotic (single-dose, oral ciprofloxacin), found no differences in the rate of
symptomatic infections between taking the antibiotic 2 hours before or
immediately before the biopsy.
Dr. Emanuel R. Dantas
33. LEMBRETES – PROFILAXIA
OU TRATAMENTO?
Actas Urol Esp. 2009 Sep;33(8):853-9. Antibiotic prophylaxis in transrectal prostate biopsy. Muñoz Vélez D, Vicens
Vicens A, Ozonas Moragues M. (Metanálise)
• Long term, short term, or single-dose schedule?
• A schedule is considered long when treatment is administered over a period
≥ 4 days, short when administered during 1-3 days and, finally, there is the
unique or single dose.
• In recent years, a progressive abandonment of long schedules has taken
place in favour of short schedules or a single dose.
Dr. Emanuel R. Dantas
35. LEMBRETES -
ESQUEMAS
• Only the mean cancer detection rates of the 12-core scheme were
significantly different from those of the 24-core scheme (p= 0.047),
whereas the mean cancer detection rates of the 14-core scheme
were not statistically higher than those of the 24-core scheme (p=
0.156) – n = 670
• Finally, the sampling that allows the detection of 95% of cancers in
patients with a positive DRE was a combination of a 10-core biopsy
Eur Urol. 2010 Jan;57(1):1-8. Epub 2009 Aug 19. Biopsy schemes with the fewest cores for detecting 95% of the prostate cancers
detected by a 24-core biopsy. Scattoni V, Raber M, Abdollah F, Roscigno M, Dehò F, Angiolilli D, Maccagnano C, Gallina A, Capitanio U,
Freschi M, Doglioni C, Rigatti P, Montorsi F.
Dr. Emanuel R. Dantas
36. Eur Urol. 2010 Jan;57(1):1-8. Epub 2009 Aug 19. Biopsy schemes with the fewest cores for detecting 95% of the prostate cancers
detected by a 24-core biopsy. Scattoni V, Raber M, Abdollah F, Roscigno M, Dehò F, Angiolilli D, Maccagnano C, Gallina A, Capitanio U,
Freschi M, Doglioni C, Rigatti P, Montorsi F.
Dr. Emanuel R. Dantas
38. BIÓPSIA PULMONAR
• Enfoque Biópsia por Agulha Grossa
• Por que não PAAF?
o Necessidade de citopatologista no momento do procedimento
avaliar material / necessidade de repunção
o Na impossibilidade de obtenção de resultado core biopsy no
mesmo procedimento.
• Core Biopsy: Maior “objetividade”
Dr. Emanuel R. Dantas
39. BIÓPSIA PULMONAR
• Indicações:
o Quando não possível pela broncoscopia;
o Confirmação histológica pode mudar a estratégia terapêutica ou modificar TNM;
o Sua avaliação quanto a possibilidade – estudar trajeto da agulha:
• Lesões Periféricas x Centrais
• Tamanho
• Cooperação do paciente
• Pacientes de riscos com potencial de complicações (ex.: enfisematosos,
coagulopatias, hipertensão pulmonar, etc).
Dr. Emanuel R. Dantas
40. BIÓPSIA PULMONAR
• Contraindicações Hematológicas:
o INR > 1,3
o Plaquetas < 100.000
o Tempo de Sangramento > 10 minutos
Dr. Emanuel R. Dantas
41. BIÓPSIA PULMONAR
• Técnica:
o Agulha – 18 gauge – Single x Coaxial?
• Single:
o Lesões grandes de base pleural possibilidade de maior número de punções
pleurais sem determinar aumento do risco significativo de pneumotórax
o ↑ punções pleurais ↑ reposicionamento da agulha ↑risco de
pneumotórax
o Menor custo
• Coaxial:
o Sistema “guia” para a agulha de 18 gauge permite apenas uma punção
pleural e quantos fragmentos desejar
o Menor possibilidade de pneumotórax para lesões de menor tamanho não tão
periféricas.
Dr. Emanuel R. Dantas
43. BIÓPSIA PULMONAR
• Sala de Tomografia – Requisitos Mínimos:
o Monitor Multiparamétrico – Contemplar:
• ECG
• Oximetria
• PA
o Acesso venoso
• Principalmente para sedação e analgesia (fentanil + / midazolam).
o Material de “Reanimação”:
• Fonte de Oxigênio
• Ambu
• Sucção
Dr. Emanuel R. Dantas
44. BIÓPSIA PULMONAR
• Sala de Tomografia – Requisitos Mínimos:
o Material para eventuais complicações:
• Gelco 18 + torneira 3 vias + seringa 20 mL*
• Ambu + Fonte de Oxigênio
• Dreno de tórax small e large bores (se possível small-bore) – Wayne®:
o Válvula de Heimlich;
o Caro – liberado pelos planos de saúde nos casos de urgência /
emergência
o Grande vantagem: se preciso (↑ pneumos) passa na sala e
permite continuar o procedimento.
• Carro de parada*
Dr. Emanuel R. Dantas
45. BIÓPSIA PULMONAR
• Técnica:
o Colaboração do paciente:
• Instruções de respiração “detalhadas”:
oEnfatizar o papel do paciente no procedimento.
oPossíveis consequências (todas) na falha em seguir as
instruções (relatar em linguagem simples e relatório de
consentimento).
• Posição confortável evitar movimentos.
Dr. Emanuel R. Dantas
46. BIÓPSIA PULMONAR
1. Técnica – Prática:
1. Planejando a trajetória da agulha:
1. Evitar sempre áreas de pulmões aerados – buscar trajetos:
1. Lesões de base pleural
2. Pulmões atelectasiados ou consolidados
2. Ápices pulmonares e lesões perihilares: contraste EV identificar
eventuais vasos no trajeto.
3. Lesão mais centrais:
1. Regra geral, embora com restrições: menor trajeto
2. Evitar sempre:
1. Ultrapassar fissuras pneumo “bonito”.
2. Preferir acessos posteriores
Dr. Emanuel R. Dantas
47. BIÓPSIA PULMONAR
1. Técnica – Prática:
1. Planejando a trajetória da agulha:
1. Escolhe o padrão de respiração.
2. Marcação na pele
3. Com a agulha de anestesia local
1. Fazer a anestesia local até a pleura (avisar da dor quando for passar a pleura...).
2. Escolhe ponto exato de entrada (utilizada como guia).
4. Entrada com a coaxial:
1. Novo corte para avaliar trajetória da mesma antes da entrar na pleura evitar
reposicionamentos dentro do pulmão.
2. Posição longitudinal / horizontal da agulha: a mesma do gantry.
3. Dentro do pulmão: avançar pequenas distâncias (1-1,5 cm)
Dr. Emanuel R. Dantas
48. BIÓPSIA PULMONAR
1. Técnica – Prática:
1. Planejando a trajetória da agulha:
1. Entrada com a coaxial:
1. Novo corte para avaliar trajetória da mesma antes da entrar na pleura
evitar reposicionamentos dentro do pulmão.
2. Posição longitudinal / horizontal da agulha: a mesma do gantry.
3. Dentro do pulmão: avançar pequenas distâncias (1-1,5 cm) a cada corte
(permite realizar pequeno reposicionamentos necessários).
4. Reposiciomentos dentro pulmão: Retirada parcial da agulha (sem
ultrapassar a pleura) + novo posicionamento + avanço posterior.
Dr. Emanuel R. Dantas
54. BIÓPSIA PULMONAR
• Pós-Procedimento:
o Novo corte “amplo” avaliar eventuais complicações
o 1-2 horas de respouso decúbito a depender do ponto de punção
o Rx de tórax – Em expiração:
• Antes de liberar o paciente?
o NL casa
o Pequeno pneumotórax, porém sem necessidade de intervenção
acompanhar com novo Rx após 1 h (verificar possível expansão do
pneumo):
• Igual: casa com follow-up com Rx no dia seguinte
• Aumentou Intervir
Dr. Emanuel R. Dantas
55. BIÓPSIA PULMONAR
• Principais complicações:
o Pneumotórax;
o Hemoptise.
o Embolismo aéreo (raro).
Dr. Emanuel R. Dantas
Punctate echogenicities in thyroid nodules.(a)Sagittal US image of nodule (arrow-heads) containing multiple fine echogenicities (arrow) with no comet-tail artifact. These are
highly suggestive of malignancy. FNA and surgery confirmed papillary carcinoma.
Transverse US image of nodule (arrowheads) containing cystic areas with punctate echogenicities and
comet-tail artifact (arrow) consistent with colloid crystals in a benign nodule.
Addition of color Doppler mode shows marked internal vascularity,
indicating increased likelihood that nodule is malignant. This was a papillary carcinoma.
Addition of color Doppler mode demon-strates flow within mural component (arrowheads), confirming that it is tissue and not debris. US-guided FNA can be directed into this area. The lesion was benign at cytologic examination