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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
          INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
            Campus Regional de Montes Claros
              Curso de Engenharia Florestal




 ECONOMIA FLORETAL

Prof. Luiz Paulo Fontes de Rezende

                  Aula 02
                23/10/2012
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                 PROJETO DE INVESTIMENTO




É um conjunto ordenado de antecedentes, pesquisas, suposições e
conclusões que permitem avaliar a conveniência (ou não) de se
destinarem em fatores e recursos para o estabelecimento de uma
unidade de produção de bens e serviços. Essas análises envolvem
um conjunto de informações de natureza quantitativa e qualitativa
que permitem estimar um cenário que pode confirmar ou não a
viabilidade do projeto em questão.
                                            CÔNSOLI at ell 2007.
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                       PROJETO DE INVESTIMENTO

Todo projeto de investimento tem um objetivo.
o Objetivo geral
     oRetornos financeiros do capital investido no processo produtivo (projeto
     de investimentos), ou seja, palavras obtenção de lucro.

o   Objetivos gerais
      •   O que será produzido?
      •   Onde será produzido?
      •   Quando será produzido?
      •   Para quem será produzido?
      •   Como será produzido?
      •   Quanto será produzido?
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   Projeto de investimento



                          PROJETO
                          - Estudos
                          - Pesquisas                Decisão
Oportunidades             - Análises
                          - Avaliações
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Etapas da análise de investimentos em projetos
Descrição da etapa
       Principais atividades                        Comentários
1 - ESTUDO DE MERCADO                   - Mercados potenciais internos
- Análise da oferta e demanda           e externos
- Projeção de demanda                   - Janelas de exportação
- Análise dos ambientes                 - Tendências de consumo
econômico, político, sociocultural      - Barreiras tarifárias e não-
e tecnológico                           tarifárias
- Análise de cenários e
segmentação de mercado
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       Principais atividades                        Comentários
2 - TAMANHO E LOCALIZAÇÃO - Características edafoclimáticas,
Análise dos fatores de influência       solo, topografia e disponibilidade
- Escolha de métodos de análise         de água
- Avaliação da possibilidade de         - Fatores que envolvem todos os
expansão                                elos     da   cadeia      produtiva:
- Definição de tamanho e capacidade     disponibilidade    de      insumos,
máxima e mínima (tamanhos de            sazonalidade da produção, modais
escalas de produção)                    logísticos,   disponibilidade     de
                                        energia, mão-de-obra, incentivos
                                        governamentais
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3- ENGENHARIA DE PROJETO                   - Possibilidade de integração física
- Definição dos processos de               e informacional como: sistema de
produção                                   informação, estrutura de
- Escolha de equipamentos e                carregamento padronizada,
tecnologias                                equipamentos e embalagens,
- Definição de arranjo físico e fluxos     além do projeto de logística de
- Projeto do trabalho, ergonomia e         entrada e saída para cada etapa
métodos                                    de produção na cadeia
- Planejamento e controle da
capacidade
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4 - CUSTOS E RECEITAS               - Custos:
- Estimativas dos custos de         Levantamento e estimativa dos custos e investimentos
investimentos (infraestrutura) e    relativos à atividades em questão
operacionais                        - Custos de produção, custos de transação e custos de
- Definição do método de custeio    comercialização
- Avaliação de alternativas de      - Realização de benchmarking (busca das melhores
financiamento e levantamento dos    práticas na indústria que conduzem ao desempenho
custos de capital                   superior e compa. O processo de comparação do
- Estimativa de receitas com base   desempenho entre dois ou mais sistemas) e
nos volumes e preços dos produtos   comparação também é uma boa opção para as
                                    estimativas desta etapa
                                    - Receitas:
                                    Análise cautelosa dos preços futuros esperados e
                                    históricos
                                    Considerar também as receitas de subprodutos e
                                    derivados como fatores de entrada no fluxo de caixa
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5 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS            - A estimativa do fluxo de caixa e
- Estimativa de prazo (período) e       análises financeiras mostrarão se
fluxo de caixa do projeto               o investimento é viável ou não.
- Análise de rentabilidade              - Estimativas das receitas:
- Análise financeira: VPL, TIR e        Quantidade demanda e
Payback                                 expectativas de preços
- Análise de risco e incerteza          - Considerar custos e despesas
- Cenários                              (administrativas e gerais),
                                        impostos e custo do capital (taxa
                                        de juros)
                                        - Utilizar cotações históricas e
                                        avaliar cenários com diferentes
                                        situações de mercado e câmbio
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6 - AVALIAÇÃO SOCIAL DE                           - Aproveitamento de recursos
PROJETOS                                          naturais (água, solo, vegetação).
- Análise de custo e benefício social,            - Minimizar os impactos
principalmente relacionado ao                     ambientais, sistemas de
trabalho, terra e outros custos sociais           tratamento e reutilização de
e ambientais                                      resíduos (líquidos, sólidos e
- Avaliação das externalidades                    gasosos)
(positivas e negativas)                           - Quantificação de aspectos como
- Desenvolvimento de                              geração de emprego e renda
responsabilidade social e balanço
social
Fonte: Cônsoli, Lopes e Neves (2007).
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               Análise Econômica
  Viabilidade econômica do projeto: custos e receitas
       • Mercado potencial, nível de preços dos produtos, custos de
         produção, as vantagens comparativas, tecnologia.
  Estimativas de custos e receitas
       • Estimativas dos custos totais desagregando-se em custos fixos,
         variáveis, custos comerciais e despesas administrativas
       • Estimativas de receitas – são obtidas com as vendas da
         produção a um determinado preço. Receita = quantidades x
         preços
o Avaliação Econômica
       • Avaliação econômica ou financeira do projeto: análise de custos
         e receitas sob ótica do setor privado (maximização do lucro)
       • Análise custo benefício – análise dos custos e receitas
         (benefícios) sob o ponto de vista social. (avaliação social de
         projetos)
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              Noções de Economia



  Mercado Área geograficamente definida onde compradores e
vendedores interagem e determinam o preço de um produto ou de
um conjunto de produtos. Um mercado diz respeito a um conjunto
de compradores e vendedores que interagem e a possibilidade de
compras e vendas resultantes dessa interação
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DEMANDA: A curva da demanda mostra a quantidade de
uma mercadoria que os consumidores estão dispostos a
comprar para cada preço unitário, considerando constantes
outros fatores que não sejam o preço. Essa relação entre
preço e quantidade pode ser representada pela equação:


OFERTA: A curva de oferta mostra a quantidade de uma
mercadoria que os produtores estão dispostos a vender a
um determinado preço, considerando constantes outros
fatores que possam afetar a quantidade ofertada. Essa
relação entre quantidade ofertada e preço pode ser
demonstrada pela equação:
A curva de demanda
                          A curva da demanda
       Preço                    A curva da demanda tem
(dólares por            inclinação negativa, demonstrando que
    unidade)              os consumidores estão dispostos a
          P2             comprar mais a um preço mais baixo,
                            à medida que o produto se torna
                              relativamente mais barato e
                         a renda real do consumidor aumenta.
               /




         P1


                                      D

                   Q1     Q2   Quantidade
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Outros determinantes da demanda além do
preço

   o   Renda
   o   Preferências do consumidor
   o   Preço de bens relacionados
         • Substitutos

         • Complementares
A curva de demanda
Deslocamento da demanda

                                P    D        D’
  Aumento da renda
    Ao preço P1, compra-se      P2
    Q2
    Ao preço P2, compra-se
    Q1                          P1
    A curva de demanda
    desloca-se para a direita
    Para qualquer preço, a
    quantidade comprada em
    D’ é maior do que em D

                                         Q0    Q1   Q2   Q
A curva de Oferta

                                                   A curva
       Preço
 (dólares por
    unidade)
                                        S          de oferta



          P2
                                   A curva de oferta tem inclinação
          P1                      positiva, demonstrando que, para
                                 preços mais elevados, as empresas
                                            produzirão mais




                Q1         Q2         Quantidade
                     Capítulo 2 ©2006 by Pearson
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Outros determinantes da oferta além do
preço

      o Custos de produção
         • Mão-de-obra
         • Capital
         • Matérias-primas
A curva de Oferta
 Deslocamento da oferta


   Queda no custo de               P
                                                   S       S’
   produção
      Ao preço P1, produz-se Q2
      Ao preço P2, produz-se Q1
                                   P1
      A curva da oferta desloca-
      se para a direita (S’)
                                   P2
      Para qualquer preço, a
      produção em S’ é maior
      do que em S


                                        Q0   Q1   Q2   Q
O mecanismo de mercado
  Oferta e demanda: preço de equilíbrio
       Preço
                               S
(dólares por
                   Excesso
    unidade)
                   de oferta
          P1
                                Se o preço estiver acima
                                do ponto de equilíbrio:
          P0                    1) O preço está acima do
                                 preço de equilíbrio
                                2) Qs > Qd
                                3) O preço cai para o preço
                                   de equilíbrio do mercado

                                    D

                    Q0         Quantidade
O mecanismo de mercado
Oferta e demanda
       Preço
                   Excesso        S
(dólares por
    unidade)       de oferta

          P1
                                   Suponha que o preço seja P1,
                                   então:
                                   1) Qs : Q2 > Qd : Q1
          P2                       2) O excesso de oferta é Q2 – Q1.
                                   3) Os produtores diminuem o
                                   preço.
                                   4) A quantidade ofertada diminui
                                   e a demandada aumenta.
                                   5) O ponto de equilíbrio se dá
                                   em P2 ,Q3
                                       D

               Q1      Q3      Q2 Quantidade
O mecanismo de mercado
                                            Oferta e demanda
       Preço                                   S
(dólares por
    unidade)                                       Suponha que o preço seja P2,
                                                   então:
                                                   1) Qd : Q2 > Qs : Q1
                                                   2) A escassez de oferta é Q2 –
                                                   Q1.
                                                   3) Os produtores elevam o
          P3                                       preço.
                                                   4) A quantidade ofertada
                                                   aumenta e a demandada
                                                   diminui.
          P2                                       5) O ponto de equilíbrio se dá
                                                   em P3, Q3
                    Escassez de Oferta ou
                    excesso de Demanda                D


               Q1             Q3            Q2 Quantidade
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Receita Total
   Quantia total que a empresa recebe pela venda de seus produtos.
   Receita Total = Preço de Venda x Quantidade Vendida


Custo Total
   Quantia total gasta pela firma ao comprar e utilizar insumos de
   produção, visando viabilizar a quantidade produzida.


Lucro Total
   É a diferença entre receita total e custo total.
   Lucro Total = Receita Total – Custo Total
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        RECEITA CUSTO E LUCROS
Determinação dos lucros
Lucro ( π ) = Receita total - Custo total
Receita total (R) = Pq
Custo total (C ) = C(q)


    π (q) = R(q) − C (q)
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               Receita total

Receita
                                                       R(q)




          0                                  Produção (Q)
CUSTO TOTAL


                              Custo total      C(q)
     Custo




Custos Fixos


               0
                                      Produção (q)
    Por que o custo é positivo quando q é zero?
LUCRO

Custo,
                                                   C(q)
receita
   e
 lucro
                                             D
                                                           R(q)

                                A


                                B   π (q) = R(q) − C (q)
              C




          0   q1               q*
                     Produção (unidades por ano)
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INTERPRETÇÃO: Comparando R(q) e C(q)

oPor que o lucro é negativo quando a produção é zero? Custos fixos (CF)

oNível de produção (0 - q1): C(q)> R(q) - Lucro negativo. O custo fixo (CF)
é alto, CF + CV > R(q) , portanto, exige um o nível de produção maior do
que o realizado no intervalo 0 e q1 (abaixo da escala mínima de
produção) – CF diminui quando a produção (q) aumenta

oNível de produção (q1 - q*): R(q) > C(q). O lucro crescente, este deve
aumentar com a expansão da produção.

oNível de produção (q*) Lucro máximo : Receita máxima (ponto A) e custo
de produção mínimo (ponto B) – nível ótimo de produção q* (escala ótima
de produção ou tamanho ótimo da firma)

oNível de produção maior que q*(ponto D) : lucro negativo. CF + CV >
R(q) – os custos variáveis tornam-se maiores que a receita, porque estes
crescem mais que proporcionalmente a produção (retornos decrescentes
de escala).
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INTERPRETÇÃO: Comparando           R(q) e C(q)
oPonto (D) lucro negativo: CF + CV > R(q) – os custos variáveis
tornam-se maiores que a receita, porque estes crescem mais que
proporcionalmente a produção (retornos decrescentes de escala).
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INTERPRETÇÃO: Comparando            R(q) e C(q)
o Por que o lucro diminui quando a produção se torna maior ou
  menor que q*?

o Lucro máximo (pontos A e B): Receita máxima (ponto A) e custo
  de produção mínimo (ponto B) – nível ótimo de produção q*
  (escala ótima de produção ou tamanho ótimo da firma)

o Acima do nível ótimo de produção (q*) – os custos variáveis atinge
  seu mínimo e a partir daí crescem, reduzindo o lucro (deseconomia
  de escala).

o    Abaixo do nível ótimo de produção (q*) – os custos variáveis
    crescem menos que proporcionalmente ao volume de produção
    (retornos crescentes de escala) , e os custos fixos sempre
    declinando com aumento da produção. O custo total menor que
    Receita, (CF + CV) < R(q) , o lucro crescendo (economia de
    escala).
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                     Receita, Custo e Lucro
Quantidade   Preço            Receita total     Custo total    Lucro

    0         25                   0                20         -20
    1         22                   22              22,8        -0,8
    2         20                   40               23          17
    3        18,3                54,9              23,3        31,6
    4        16,8                67,2              25,3        41,9
    5        15,4                  77              27,7        49,3
    6        13,9                83,4              31,2        52,2
    7        12,5                87,5              35,6        51,9
    8        11,2                89,6              41,8        47,8
    9         10                   90              50,6        39,4
   10        8,8                   88              63,8        24,2
   11        7,7                 84,7              83,6         1,1
   12        6,5                   78             107,8        -29,8
   13         5                    65            134,75       -69,75
   14         3                    42             154,8       -112,8
   15         2                    30            167,35       -137,35
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                                             Receita, Custo e Lucro


                          160

                          140

                          120

                          100

                           80
Receita, Custos e Lucro




                           60

                           40
                                                                                                              Receita total
                           20
                                                                                                              Custo total
                            0                                                                                 Lucro
                                 0   1   2   3     4   5   6     7    8     9   10   11   12   13   14   15
                           -20

                           -40

                           -60

                           -80

                          -100

                          -120

                          -140
                                                               Quantidade
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CÔNSOLI, M. A; LOPES, F. F; FAVA NEVES, M. Análise Financeira de
projetos em sistemas de alimentos e Bioenergia. Agronegócios e
desenvolvimento sustentável: uma agenda para liderança
mundial na produção de alimentos e bioernegia. Marcos Fava
Neves (org). São Paulo: Atlas, 2007.

MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: princípios de micro e
macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

MANKIW, N. G. Introdução à Economia. São Paulo: Cengage Learning,
2009.

PINDYCK, R. e RUBINFELD, D. Microeconomia. 5a Ed. São Paulo:
Makron, 2002.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

REZENDE, J. L. P; OLIVEIRA, A. D. Análise econômica e social de
projetos florestais. Viçosa: UFV, 2001.
RIANI, F. Economia: princípios básicos e introdução à microeconomia.
São Paulo: Pioneira, 1998

VARIAN, M. H. Teoria microeconomica: principios basicos. Rio de
Janeiro: Campus, 1999.

VASCONCELLOS, M.A .S. e OLIVEIRA, R. G. Manual de Microeconomia.
2a ed. São Paulo: Atlas, 2000.

VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas,
2002.

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  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso de Engenharia Florestal ECONOMIA FLORETAL Prof. Luiz Paulo Fontes de Rezende Aula 02 23/10/2012
  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal PROJETO DE INVESTIMENTO É um conjunto ordenado de antecedentes, pesquisas, suposições e conclusões que permitem avaliar a conveniência (ou não) de se destinarem em fatores e recursos para o estabelecimento de uma unidade de produção de bens e serviços. Essas análises envolvem um conjunto de informações de natureza quantitativa e qualitativa que permitem estimar um cenário que pode confirmar ou não a viabilidade do projeto em questão. CÔNSOLI at ell 2007.
  • 3. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal PROJETO DE INVESTIMENTO Todo projeto de investimento tem um objetivo. o Objetivo geral oRetornos financeiros do capital investido no processo produtivo (projeto de investimentos), ou seja, palavras obtenção de lucro. o Objetivos gerais • O que será produzido? • Onde será produzido? • Quando será produzido? • Para quem será produzido? • Como será produzido? • Quanto será produzido?
  • 4. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Projeto de investimento PROJETO - Estudos - Pesquisas Decisão Oportunidades - Análises - Avaliações
  • 5. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Etapas da análise de investimentos em projetos Descrição da etapa Principais atividades Comentários 1 - ESTUDO DE MERCADO - Mercados potenciais internos - Análise da oferta e demanda e externos - Projeção de demanda - Janelas de exportação - Análise dos ambientes - Tendências de consumo econômico, político, sociocultural - Barreiras tarifárias e não- e tecnológico tarifárias - Análise de cenários e segmentação de mercado
  • 6. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Etapas da análise de investimentos em projetos Descrição da etapa Principais atividades Comentários 2 - TAMANHO E LOCALIZAÇÃO - Características edafoclimáticas, Análise dos fatores de influência solo, topografia e disponibilidade - Escolha de métodos de análise de água - Avaliação da possibilidade de - Fatores que envolvem todos os expansão elos da cadeia produtiva: - Definição de tamanho e capacidade disponibilidade de insumos, máxima e mínima (tamanhos de sazonalidade da produção, modais escalas de produção) logísticos, disponibilidade de energia, mão-de-obra, incentivos governamentais
  • 7. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Etapas da análise de investimentos em projetos Descrição da etapa Principais atividades Comentários 3- ENGENHARIA DE PROJETO - Possibilidade de integração física - Definição dos processos de e informacional como: sistema de produção informação, estrutura de - Escolha de equipamentos e carregamento padronizada, tecnologias equipamentos e embalagens, - Definição de arranjo físico e fluxos além do projeto de logística de - Projeto do trabalho, ergonomia e entrada e saída para cada etapa métodos de produção na cadeia - Planejamento e controle da capacidade
  • 8. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Etapas da análise de investimentos em projetos Descrição da etapa Principais atividades Comentários 4 - CUSTOS E RECEITAS - Custos: - Estimativas dos custos de Levantamento e estimativa dos custos e investimentos investimentos (infraestrutura) e relativos à atividades em questão operacionais - Custos de produção, custos de transação e custos de - Definição do método de custeio comercialização - Avaliação de alternativas de - Realização de benchmarking (busca das melhores financiamento e levantamento dos práticas na indústria que conduzem ao desempenho custos de capital superior e compa. O processo de comparação do - Estimativa de receitas com base desempenho entre dois ou mais sistemas) e nos volumes e preços dos produtos comparação também é uma boa opção para as estimativas desta etapa - Receitas: Análise cautelosa dos preços futuros esperados e históricos Considerar também as receitas de subprodutos e derivados como fatores de entrada no fluxo de caixa
  • 9. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Etapas da análise de investimentos em projetos Descrição da etapa Principais atividades Comentários 5 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS - A estimativa do fluxo de caixa e - Estimativa de prazo (período) e análises financeiras mostrarão se fluxo de caixa do projeto o investimento é viável ou não. - Análise de rentabilidade - Estimativas das receitas: - Análise financeira: VPL, TIR e Quantidade demanda e Payback expectativas de preços - Análise de risco e incerteza - Considerar custos e despesas - Cenários (administrativas e gerais), impostos e custo do capital (taxa de juros) - Utilizar cotações históricas e avaliar cenários com diferentes situações de mercado e câmbio
  • 10. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Etapas da análise de investimentos em projetos Descrição da etapa Principais atividades Comentários 6 - AVALIAÇÃO SOCIAL DE - Aproveitamento de recursos PROJETOS naturais (água, solo, vegetação). - Análise de custo e benefício social, - Minimizar os impactos principalmente relacionado ao ambientais, sistemas de trabalho, terra e outros custos sociais tratamento e reutilização de e ambientais resíduos (líquidos, sólidos e - Avaliação das externalidades gasosos) (positivas e negativas) - Quantificação de aspectos como - Desenvolvimento de geração de emprego e renda responsabilidade social e balanço social Fonte: Cônsoli, Lopes e Neves (2007).
  • 11. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Análise Econômica Viabilidade econômica do projeto: custos e receitas • Mercado potencial, nível de preços dos produtos, custos de produção, as vantagens comparativas, tecnologia. Estimativas de custos e receitas • Estimativas dos custos totais desagregando-se em custos fixos, variáveis, custos comerciais e despesas administrativas • Estimativas de receitas – são obtidas com as vendas da produção a um determinado preço. Receita = quantidades x preços o Avaliação Econômica • Avaliação econômica ou financeira do projeto: análise de custos e receitas sob ótica do setor privado (maximização do lucro) • Análise custo benefício – análise dos custos e receitas (benefícios) sob o ponto de vista social. (avaliação social de projetos)
  • 12. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Noções de Economia Mercado Área geograficamente definida onde compradores e vendedores interagem e determinam o preço de um produto ou de um conjunto de produtos. Um mercado diz respeito a um conjunto de compradores e vendedores que interagem e a possibilidade de compras e vendas resultantes dessa interação
  • 13. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal DEMANDA: A curva da demanda mostra a quantidade de uma mercadoria que os consumidores estão dispostos a comprar para cada preço unitário, considerando constantes outros fatores que não sejam o preço. Essa relação entre preço e quantidade pode ser representada pela equação: OFERTA: A curva de oferta mostra a quantidade de uma mercadoria que os produtores estão dispostos a vender a um determinado preço, considerando constantes outros fatores que possam afetar a quantidade ofertada. Essa relação entre quantidade ofertada e preço pode ser demonstrada pela equação:
  • 14. A curva de demanda A curva da demanda Preço A curva da demanda tem (dólares por inclinação negativa, demonstrando que unidade) os consumidores estão dispostos a P2 comprar mais a um preço mais baixo, à medida que o produto se torna relativamente mais barato e a renda real do consumidor aumenta. / P1 D Q1 Q2 Quantidade
  • 15. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Outros determinantes da demanda além do preço o Renda o Preferências do consumidor o Preço de bens relacionados • Substitutos • Complementares
  • 16. A curva de demanda Deslocamento da demanda P D D’ Aumento da renda Ao preço P1, compra-se P2 Q2 Ao preço P2, compra-se Q1 P1 A curva de demanda desloca-se para a direita Para qualquer preço, a quantidade comprada em D’ é maior do que em D Q0 Q1 Q2 Q
  • 17. A curva de Oferta A curva Preço (dólares por unidade) S de oferta P2 A curva de oferta tem inclinação P1 positiva, demonstrando que, para preços mais elevados, as empresas produzirão mais Q1 Q2 Quantidade Capítulo 2 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 17
  • 18. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Outros determinantes da oferta além do preço o Custos de produção • Mão-de-obra • Capital • Matérias-primas
  • 19. A curva de Oferta Deslocamento da oferta Queda no custo de P S S’ produção Ao preço P1, produz-se Q2 Ao preço P2, produz-se Q1 P1 A curva da oferta desloca- se para a direita (S’) P2 Para qualquer preço, a produção em S’ é maior do que em S Q0 Q1 Q2 Q
  • 20. O mecanismo de mercado Oferta e demanda: preço de equilíbrio Preço S (dólares por Excesso unidade) de oferta P1 Se o preço estiver acima do ponto de equilíbrio: P0 1) O preço está acima do preço de equilíbrio 2) Qs > Qd 3) O preço cai para o preço de equilíbrio do mercado D Q0 Quantidade
  • 21. O mecanismo de mercado Oferta e demanda Preço Excesso S (dólares por unidade) de oferta P1 Suponha que o preço seja P1, então: 1) Qs : Q2 > Qd : Q1 P2 2) O excesso de oferta é Q2 – Q1. 3) Os produtores diminuem o preço. 4) A quantidade ofertada diminui e a demandada aumenta. 5) O ponto de equilíbrio se dá em P2 ,Q3 D Q1 Q3 Q2 Quantidade
  • 22. O mecanismo de mercado Oferta e demanda Preço S (dólares por unidade) Suponha que o preço seja P2, então: 1) Qd : Q2 > Qs : Q1 2) A escassez de oferta é Q2 – Q1. 3) Os produtores elevam o P3 preço. 4) A quantidade ofertada aumenta e a demandada diminui. P2 5) O ponto de equilíbrio se dá em P3, Q3 Escassez de Oferta ou excesso de Demanda D Q1 Q3 Q2 Quantidade
  • 23. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Receita Total Quantia total que a empresa recebe pela venda de seus produtos. Receita Total = Preço de Venda x Quantidade Vendida Custo Total Quantia total gasta pela firma ao comprar e utilizar insumos de produção, visando viabilizar a quantidade produzida. Lucro Total É a diferença entre receita total e custo total. Lucro Total = Receita Total – Custo Total
  • 24. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal RECEITA CUSTO E LUCROS Determinação dos lucros Lucro ( π ) = Receita total - Custo total Receita total (R) = Pq Custo total (C ) = C(q) π (q) = R(q) − C (q)
  • 25. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Receita total Receita R(q) 0 Produção (Q)
  • 26. CUSTO TOTAL Custo total C(q) Custo Custos Fixos 0 Produção (q) Por que o custo é positivo quando q é zero?
  • 27. LUCRO Custo, C(q) receita e lucro D R(q) A B π (q) = R(q) − C (q) C 0 q1 q* Produção (unidades por ano)
  • 28. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal INTERPRETÇÃO: Comparando R(q) e C(q) oPor que o lucro é negativo quando a produção é zero? Custos fixos (CF) oNível de produção (0 - q1): C(q)> R(q) - Lucro negativo. O custo fixo (CF) é alto, CF + CV > R(q) , portanto, exige um o nível de produção maior do que o realizado no intervalo 0 e q1 (abaixo da escala mínima de produção) – CF diminui quando a produção (q) aumenta oNível de produção (q1 - q*): R(q) > C(q). O lucro crescente, este deve aumentar com a expansão da produção. oNível de produção (q*) Lucro máximo : Receita máxima (ponto A) e custo de produção mínimo (ponto B) – nível ótimo de produção q* (escala ótima de produção ou tamanho ótimo da firma) oNível de produção maior que q*(ponto D) : lucro negativo. CF + CV > R(q) – os custos variáveis tornam-se maiores que a receita, porque estes crescem mais que proporcionalmente a produção (retornos decrescentes de escala).
  • 29. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal INTERPRETÇÃO: Comparando R(q) e C(q) oPonto (D) lucro negativo: CF + CV > R(q) – os custos variáveis tornam-se maiores que a receita, porque estes crescem mais que proporcionalmente a produção (retornos decrescentes de escala).
  • 30. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal INTERPRETÇÃO: Comparando R(q) e C(q) o Por que o lucro diminui quando a produção se torna maior ou menor que q*? o Lucro máximo (pontos A e B): Receita máxima (ponto A) e custo de produção mínimo (ponto B) – nível ótimo de produção q* (escala ótima de produção ou tamanho ótimo da firma) o Acima do nível ótimo de produção (q*) – os custos variáveis atinge seu mínimo e a partir daí crescem, reduzindo o lucro (deseconomia de escala). o Abaixo do nível ótimo de produção (q*) – os custos variáveis crescem menos que proporcionalmente ao volume de produção (retornos crescentes de escala) , e os custos fixos sempre declinando com aumento da produção. O custo total menor que Receita, (CF + CV) < R(q) , o lucro crescendo (economia de escala).
  • 31. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Receita, Custo e Lucro Quantidade Preço Receita total Custo total Lucro 0 25 0 20 -20 1 22 22 22,8 -0,8 2 20 40 23 17 3 18,3 54,9 23,3 31,6 4 16,8 67,2 25,3 41,9 5 15,4 77 27,7 49,3 6 13,9 83,4 31,2 52,2 7 12,5 87,5 35,6 51,9 8 11,2 89,6 41,8 47,8 9 10 90 50,6 39,4 10 8,8 88 63,8 24,2 11 7,7 84,7 83,6 1,1 12 6,5 78 107,8 -29,8 13 5 65 134,75 -69,75 14 3 42 154,8 -112,8 15 2 30 167,35 -137,35
  • 32. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Receita, Custo e Lucro 160 140 120 100 80 Receita, Custos e Lucro 60 40 Receita total 20 Custo total 0 Lucro 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 -20 -40 -60 -80 -100 -120 -140 Quantidade
  • 33. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CÔNSOLI, M. A; LOPES, F. F; FAVA NEVES, M. Análise Financeira de projetos em sistemas de alimentos e Bioenergia. Agronegócios e desenvolvimento sustentável: uma agenda para liderança mundial na produção de alimentos e bioernegia. Marcos Fava Neves (org). São Paulo: Atlas, 2007. MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MANKIW, N. G. Introdução à Economia. São Paulo: Cengage Learning, 2009. PINDYCK, R. e RUBINFELD, D. Microeconomia. 5a Ed. São Paulo: Makron, 2002.
  • 34. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: REZENDE, J. L. P; OLIVEIRA, A. D. Análise econômica e social de projetos florestais. Viçosa: UFV, 2001. RIANI, F. Economia: princípios básicos e introdução à microeconomia. São Paulo: Pioneira, 1998 VARIAN, M. H. Teoria microeconomica: principios basicos. Rio de Janeiro: Campus, 1999. VASCONCELLOS, M.A .S. e OLIVEIRA, R. G. Manual de Microeconomia. 2a ed. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2002.