SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
Baixar para ler offline
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
          INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
            Campus Regional de Montes Claros
              Curso de Engenharia Florestal




ECONOMIA FLORESTAL
  Prof. Helder dos Anjos Augusto
Prof. Luiz Paulo Fontes de Rezende

      Aulas 01; 02; 03 e 04
           16/10/2012
           23/10/2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                      INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                        Campus Regional de Montes Claros
                           Curso Engenharia Florestal


                 PROJETO DE INVESTIMENTO




É um conjunto ordenado de antecedentes, pesquisas, suposições e
conclusões que permitem avaliar a conveniência (ou não) de se
destinarem em fatores e recursos para o estabelecimento de uma
unidade de produção de bens e serviços. Essas análises envolvem
um conjunto de informações de natureza quantitativa e qualitativa
que permitem estimar um cenário que pode confirmar ou não a
viabilidade do projeto em questão.
                                            CÔNSOLI at ell 2007.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                            INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                              Campus Regional de Montes Claros
                                 Curso Engenharia Florestal


                       PROJETO DE INVESTIMENTO

Todo projeto de investimento tem um objetivo.
o Objetivo geral
     oRetornos financeiros do capital investido no processo produtivo (projeto
     de investimentos), ou seja, palavras obtenção de lucro.

o   Objetivos gerais
      •   O que será produzido?
      •   Onde será produzido?
      •   Quando será produzido?
      •   Para quem será produzido?
      •   Como será produzido?
      •   Quanto será produzido?
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                  Campus Regional de Montes Claros
                     Curso Engenharia Florestal




   Projeto de investimento



                          PROJETO
                          - Estudos
                          - Pesquisas                Decisão
Oportunidades             - Análises
                          - Avaliações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                      INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                        Campus Regional de Montes Claros
                           Curso Engenharia Florestal



Etapas da análise de investimentos em projetos
Descrição da etapa
       Principais atividades                        Comentários
1 - ESTUDO DE MERCADO                   - Mercados potenciais internos
- Análise da oferta e demanda           e externos
- Projeção de demanda                   - Janelas de exportação
- Análise dos ambientes                 - Tendências de consumo
econômico, político, sociocultural      - Barreiras tarifárias e não-
e tecnológico                           tarifárias
- Análise de cenários e
segmentação de mercado
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                      INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                        Campus Regional de Montes Claros
                           Curso Engenharia Florestal



Etapas da análise de investimentos em projetos
Descrição da etapa
       Principais atividades                        Comentários
2 - TAMANHO E LOCALIZAÇÃO - Características edafoclimáticas,
Análise dos fatores de influência       solo, topografia e disponibilidade
- Escolha de métodos de análise         de água
- Avaliação da possibilidade de         - Fatores que envolvem todos os
expansão                                elos     da   cadeia      produtiva:
- Definição de tamanho e capacidade     disponibilidade    de      insumos,
máxima e mínima (tamanhos de            sazonalidade da produção, modais
escalas de produção)                    logísticos,   disponibilidade     de
                                        energia, mão-de-obra, incentivos
                                        governamentais
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                         INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                           Campus Regional de Montes Claros
                              Curso Engenharia Florestal



Etapas da análise de investimentos em projetos
Descrição da etapa
        Principais atividades                          Comentários
3- ENGENHARIA DE PROJETO                   - Possibilidade de integração física
- Definição dos processos de               e informacional como: sistema de
produção                                   informação, estrutura de
- Escolha de equipamentos e                carregamento padronizada,
tecnologias                                equipamentos e embalagens,
- Definição de arranjo físico e fluxos     além do projeto de logística de
- Projeto do trabalho, ergonomia e         entrada e saída para cada etapa
métodos                                    de produção na cadeia
- Planejamento e controle da
capacidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                            INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                              Campus Regional de Montes Claros
                                 Curso Engenharia Florestal



  Etapas da análise de investimentos em projetos
Descrição da etapa
    Principais atividades                              Comentários
4 - CUSTOS E RECEITAS               - Custos:
- Estimativas dos custos de         Levantamento e estimativa dos custos e investimentos
investimentos (infraestrutura) e    relativos à atividades em questão
operacionais                        - Custos de produção, custos de transação e custos de
- Definição do método de custeio    comercialização
- Avaliação de alternativas de      - Realização de benchmarking (busca das melhores
financiamento e levantamento dos    práticas na indústria que conduzem ao desempenho
custos de capital                   superior e compa. O processo de comparação do
- Estimativa de receitas com base   desempenho entre dois ou mais sistemas) e
nos volumes e preços dos produtos   comparação também é uma boa opção para as
                                    estimativas desta etapa
                                    - Receitas:
                                    Análise cautelosa dos preços futuros esperados e
                                    históricos
                                    Considerar também as receitas de subprodutos e
                                    derivados como fatores de entrada no fluxo de caixa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                      INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                        Campus Regional de Montes Claros
                           Curso Engenharia Florestal



Etapas da análise de investimentos em projetos
Descrição da etapa
       Principais atividades                        Comentários
5 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS            - A estimativa do fluxo de caixa e
- Estimativa de prazo (período) e       análises financeiras mostrarão se
fluxo de caixa do projeto               o investimento é viável ou não.
- Análise de rentabilidade              - Estimativas das receitas:
- Análise financeira: VPL, TIR e        Quantidade demanda e
Payback                                 expectativas de preços
- Análise de risco e incerteza          - Considerar custos e despesas
- Cenários                              (administrativas e gerais),
                                        impostos e custo do capital (taxa
                                        de juros)
                                        - Utilizar cotações históricas e
                                        avaliar cenários com diferentes
                                        situações de mercado e câmbio
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                                INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                                  Campus Regional de Montes Claros
                                     Curso Engenharia Florestal



Etapas da análise de investimentos em projetos
Descrição da etapa
           Principais atividades                              Comentários
6 - AVALIAÇÃO SOCIAL DE                           - Aproveitamento de recursos
PROJETOS                                          naturais (água, solo, vegetação).
- Análise de custo e benefício social,            - Minimizar os impactos
principalmente relacionado ao                     ambientais, sistemas de
trabalho, terra e outros custos sociais           tratamento e reutilização de
e ambientais                                      resíduos (líquidos, sólidos e
- Avaliação das externalidades                    gasosos)
(positivas e negativas)                           - Quantificação de aspectos como
- Desenvolvimento de                              geração de emprego e renda
responsabilidade social e balanço
social
Fonte: Cônsoli, Lopes e Neves (2007).
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                           INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                             Campus Regional de Montes Claros
                                Curso Engenharia Florestal


                 Análise Econômica
   Viabilidade econômica do projeto: custos e receitas
       • Mercado potencial, nível de preços dos produtos, custos de
         produção, as vantagens comparativas, tecnologia.
 Estimativas de custos e receitas

       • Estimativas dos custos totais desagregando-se em custos fixos,
         variáveis, custos comerciais e despesas administrativas
       • Estimativas de receitas – são obtidas com as vendas da
         produção a um determinado preço. Receita = quantidades x
         preços
o Avaliação Econômica
       • Avaliação econômica ou financeira do projeto: análise de custos
         e receitas sob ótica do setor privado (maximização do lucro)
       • Análise custo benefício – análise dos custos e receitas
         (benefícios) sob o ponto de vista social. (avaliação social de
         projetos)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                      INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                        Campus Regional de Montes Claros
                           Curso Engenharia Florestal


              Noções de Economia



 Mercado Área geograficamente definida onde compradores e
vendedores interagem e determinam o preço de um produto ou de
um conjunto de produtos. Um mercado diz respeito a um conjunto
de compradores e vendedores que interagem e a possibilidade de
compras e vendas resultantes dessa interação
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                       INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                         Campus Regional de Montes Claros
                            Curso Engenharia Florestal


   DEMANDA: A curva da demanda mostra a quantidade de
    uma mercadoria que os consumidores estão dispostos a
    comprar para cada preço unitário, considerando constantes
    outros fatores que não sejam o preço. Essa relação entre
    preço e quantidade pode ser representada pela equação:


   OFERTA: A curva de oferta mostra a quantidade de uma
    mercadoria que os produtores estão dispostos a vender a
    um determinado preço, considerando constantes outros
    fatores que possam afetar a quantidade ofertada. Essa
    relação entre quantidade ofertada e preço pode ser
    demonstrada pela equação:
A curva de demanda
                          A curva da demanda
       Preço                     A curva da demanda tem
(dólares por            inclinação negativa, demonstrando que
    unidade)               os consumidores estão dispostos a
          P2              comprar mais a um preço mais baixo,
                            à medida que o produto se torna
                               relativamente mais barato e
                         a renda real do consumidor aumenta.
               /




         P1


                                      D

                   Q1     Q2   Quantidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                  INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                    Campus Regional de Montes Claros
                       Curso Engenharia Florestal



Outros determinantes da demanda além do
preço

   o   Renda
   o   Preferências do consumidor
   o   Preço de bens relacionados
         • Substitutos

         • Complementares
A curva de demanda
Deslocamento da demanda


   Aumento da renda                P    D        D’

       Ao preço P1, compra-se      P2
        Q2
       Ao preço P2, compra-se
        Q1                          P1
       A curva de demanda
        desloca-se para a direita
       Para qualquer preço, a
        quantidade comprada em
        D’ é maior do que em D

                                             Q0    Q1   Q2   Q
A curva de Oferta

                                                   A curva
       Preço
 (dólares por
    unidade)
                                        S          de oferta



          P2
                                   A curva de oferta tem inclinação
          P1                      positiva, demonstrando que, para
                                 preços mais elevados, as empresas
                                            produzirão mais




                Q1         Q2         Quantidade
                     Capítulo 2 ©2006 by Pearson
                          Education do Brasil               Slide 17
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
               INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                 Campus Regional de Montes Claros
                    Curso Engenharia Florestal



Outros determinantes da oferta além do
preço

      o Custos de produção
         • Mão-de-obra
         • Capital
         • Matérias-primas
A curva de Oferta
 Deslocamento da oferta


  Queda no custo de               P
                                                   S       S’
   produção
     Ao preço P1, produz-se Q2
     Ao preço P2, produz-se Q1
                                   P1
     A curva da oferta desloca-
      se para a direita (S’)
                                   P2
     Para qualquer preço, a
      produção em S’ é maior
      do que em S


                                        Q0   Q1   Q2   Q
O mecanismo de mercado
  Oferta e demanda: preço de equilíbrio
       Preço
                               S
(dólares por
                   Excesso
    unidade)
                   de oferta
          P1
                                Se o preço estiver acima
                                do ponto de equilíbrio:
          P0                    1) O preço está acima do
                                 preço de equilíbrio
                                2) Qs > Qd
                                3) O preço cai para o preço
                                   de equilíbrio do mercado

                                    D

                    Q0         Quantidade
O mecanismo de mercado
Oferta e demanda
       Preço
                   Excesso        S
(dólares por
    unidade)       de oferta

          P1
                                      Suponha que o preço seja P1,
                                      então:
                                      1) Qs : Q2 > Qd : Q1
          P2                          2) O excesso de oferta é Q2 – Q1.
                                      3) Os produtores diminuem o
                                      preço.
                                      4) A quantidade ofertada diminui
                                      e a demandada aumenta.
                                      5) O ponto de equilíbrio se dá
                                      em P2 ,Q3
                                          D

               Q1      Q3      Q2 Quantidade
O mecanismo de mercado
                                            Oferta e demanda
       Preço                                   S
(dólares por
    unidade)                                       Suponha que o preço seja P2,
                                                   então:
                                                   1) Qd : Q2 > Qs : Q1
                                                   2) A escassez de oferta é Q2 –
                                                   Q1.
                                                   3) Os produtores elevam o
          P3                                       preço.
                                                   4) A quantidade ofertada
                                                   aumenta e a demandada
                                                   diminui.
          P2                                       5) O ponto de equilíbrio se dá
                                                   em P3, Q3
                    Escassez de Oferta ou
                    excesso de Demanda                D


               Q1             Q3            Q2 Quantidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                           INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                             Campus Regional de Montes Claros
                                Curso Engenharia Florestal


   Receita Total
     Quantia total que a empresa recebe pela venda de seus produtos.
     Receita Total = Preço de Venda x Quantidade Vendida


   Custo Total
       Quantia total gasta pela firma ao comprar e utilizar insumos de
        produção, visando viabilizar a quantidade produzida.


   Lucro Total
     É a diferença entre receita total e custo total.
     Lucro Total = Receita Total – Custo Total
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                  INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                    Campus Regional de Montes Claros
                       Curso Engenharia Florestal



          RECEITA CUSTO E LUCROS
 Determinação dos lucros
 Lucro (  ) = Receita total - Custo total
 Receita total (R) = Pq
 Custo total (C ) = C(q)



       (q)  R(q)  C (q)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                  INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                    Campus Regional de Montes Claros
                       Curso Engenharia Florestal



               Receita total

Receita
                                                       R(q)




          0                                  Produção (Q)
CUSTO TOTAL


                              Custo total      C(q)
     Custo




Custos Fixos


               0
                                      Produção (q)
    Por que o custo é positivo quando q é zero?
LUCRO

Custo,
                                                   C(q)
receita
   e
 lucro
                                             D
                                                          R(q)

                                A


                                B    (q)  R(q)  C(q)
              C                     Lucro máximo RMg(q)  CMg(q)




          0   q1               q*
                     Produção (unidades por ano)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                         INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                           Campus Regional de Montes Claros
                              Curso Engenharia Florestal

INTERPRETÇÃO: Comparando R(q) e C(q)

oPor que o lucro é negativo quando a produção é zero? Custos fixos (CF)

oNível de produção (0 - q1): C(q)> R(q) - Lucro negativo. O custo fixo (CF)
é alto, CF + CV > R(q) , portanto, exige um o nível de produção maior do
que o realizado no intervalo 0 e q1 (abaixo da escala mínima de
produção) – CF diminui quando a produção (q) aumenta

oNível de produção (q1 - q*): R(q) > C(q). O lucro crescente, este deve
aumentar com a expansão da produção.

oNível de produção (q*) Lucro máximo : Receita máxima (ponto A) e custo
de produção mínimo (ponto B) – nível ótimo de produção q* (escala ótima
de produção ou tamanho ótimo da firma)

oNível de produção maior que q*(ponto D) : lucro negativo. CF + CV >
R(q) – os custos variáveis tornam-se maiores que a receita, porque estes
crescem mais que proporcionalmente a produção (retornos decrescentes
de escala).
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                        INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                          Campus Regional de Montes Claros
                             Curso Engenharia Florestal


INTERPRETÇÃO: Comparando R(q) e C(q)

oPonto (D) lucro negativo: CF + CV > R(q) – os custos variáveis
tornam-se maiores que a receita, porque estes crescem mais que
proporcionalmente a produção (retornos decrescentes de escala).

o   Os lucros são maximizados quando

                    R   C
                                             0
                 q   q   q

                    RMg  CMg  0

                    RMg(q)  CMg(q)


o sendo RMg e CMg respectivamente, receita marginal e custo
marginal
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                        INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                          Campus Regional de Montes Claros
                             Curso Engenharia Florestal


INTERPRETÇÃO: Comparando R(q) e C(q)

o Por que o lucro diminui quando a produção se torna maior ou
  menor que q*?

o Lucro máximo (pontos A e B): Receita máxima (ponto A) e custo
  de produção mínimo (ponto B) – nível ótimo de produção q*
  (escala ótima de produção ou tamanho ótimo da firma)

o Acima do nível ótimo de produção (q*) – os custos variáveis atinge
  seu mínimo e a partir daí crescem, reduzindo o lucro (deseconomia
  de escala).

o    Abaixo do nível ótimo de produção (q*) – os custos variáveis
    crescem menos que proporcionalmente ao volume de produção
    (retornos crescentes de escala) , e os custos fixos sempre
    declinando com aumento da produção. O custo total menor que
    Receita, (CF + CV) < R(q) , o lucro crescendo (economia de
    escala).
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                       INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                         Campus Regional de Montes Claros
                            Curso Engenharia Florestal

                     Receita, Custo e Lucro
Quantidade   Preço            Receita total     Custo total    Lucro

    0         25                   0                20          -20
    1         22                   22              22,8        -0,8
    2         20                   40               23          17
    3        18,3                54,9              23,3        31,6
    4        16,8                67,2              25,3        41,9
    5        15,4                  77              27,7        49,3
    6        13,9                83,4              31,2        52,2
    7        12,5                87,5              35,6        51,9
    8        11,2                89,6              41,8        47,8
    9         10                   90              50,6        39,4
   10        8,8                   88              63,8        24,2
   11        7,7                 84,7              83,6         1,1
   12        6,5                   78             107,8        -29,8
   13         5                    65             134,75      -69,75
   14         3                    42             154,8       -112,8
   15         2                    30             167,35      -137,35
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                                                     INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                                                       Campus Regional de Montes Claros
                                                          Curso Engenharia Florestal

                                             Receita, Custo e Lucro


                          160

                          140

                          120

                          100

                           80
Receita, Custos e Lucro




                           60

                           40
                                                                                                              Receita total
                           20
                                                                                                              Custo total
                            0                                                                                 Lucro
                                 0   1   2   3     4   5   6     7    8     9   10   11   12   13   14   15
                           -20

                           -40

                           -60

                           -80

                          -100

                          -120

                          -140
                                                               Quantidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                       INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                         Campus Regional de Montes Claros
                            Curso Engenharia Florestal


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CÔNSOLI, M. A; LOPES, F. F; FAVA NEVES, M. Análise Financeira de
projetos em sistemas de alimentos e Bioenergia. Agronegócios e
desenvolvimento sustentável: uma agenda para liderança
mundial na produção de alimentos e bioernegia. Marcos Fava
Neves (org). São Paulo: Atlas, 2007.

MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: princípios de micro e
macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

MANKIW, N. G. Introdução à Economia. São Paulo: Cengage Learning,
2009.

PINDYCK, R. e RUBINFELD, D. Microeconomia. 5a Ed. São Paulo:
Makron, 2002.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                        INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
                          Campus Regional de Montes Claros
                             Curso Engenharia Florestal


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

REZENDE, J. L. P; OLIVEIRA, A. D. Análise econômica e social de
projetos florestais. Viçosa: UFV, 2001.
RIANI, F. Economia: princípios básicos e introdução à microeconomia.
São Paulo: Pioneira, 1998

VARIAN, M. H. Teoria microeconomica: principios basicos. Rio de
Janeiro: Campus, 1999.

VASCONCELLOS, M.A .S. e OLIVEIRA, R. G. Manual de Microeconomia.
2a ed. São Paulo: Atlas, 2000.

VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas,
2002.

Mais conteúdo relacionado

Destaque (8)

Aula 3 ppgdee.ppt
Aula 3 ppgdee.pptAula 3 ppgdee.ppt
Aula 3 ppgdee.ppt
 
Aula 7, 8, 9 e 10 econmiainternacional
Aula 7, 8, 9 e 10  econmiainternacionalAula 7, 8, 9 e 10  econmiainternacional
Aula 7, 8, 9 e 10 econmiainternacional
 
Aula 11 e 12 econmiainternacional-capitulo141
Aula 11 e 12  econmiainternacional-capitulo141Aula 11 e 12  econmiainternacional-capitulo141
Aula 11 e 12 econmiainternacional-capitulo141
 
Epe hunt cap 8
Epe hunt cap 8Epe hunt cap 8
Epe hunt cap 8
 
Aula 15e 16 econmiainternacional-capitulo1
Aula 15e 16  econmiainternacional-capitulo1Aula 15e 16  econmiainternacional-capitulo1
Aula 15e 16 econmiainternacional-capitulo1
 
Microsoft power point aulas - regional -teoriasdesenvolvimento regional [mo...
Microsoft power point   aulas - regional -teoriasdesenvolvimento regional [mo...Microsoft power point   aulas - regional -teoriasdesenvolvimento regional [mo...
Microsoft power point aulas - regional -teoriasdesenvolvimento regional [mo...
 
Revisãodeprova
RevisãodeprovaRevisãodeprova
Revisãodeprova
 
Questoes respondidas custos
Questoes respondidas custosQuestoes respondidas custos
Questoes respondidas custos
 

Semelhante a Microsoft power point aula1-economia florestal-luiz [modo de compatibilidade]

Apresentação Final - CESS Nov 2016fv
Apresentação Final - CESS Nov 2016fvApresentação Final - CESS Nov 2016fv
Apresentação Final - CESS Nov 2016fvNewton Narciso Pereira
 
1º a ser lido egen da produçao
1º a ser lido egen da produçao1º a ser lido egen da produçao
1º a ser lido egen da produçaoFlávia Britto
 
Aula 1 Disciplina Tecnologias Sustentáveis para o Semiárido
Aula 1 Disciplina Tecnologias Sustentáveis para o SemiáridoAula 1 Disciplina Tecnologias Sustentáveis para o Semiárido
Aula 1 Disciplina Tecnologias Sustentáveis para o SemiáridoWilson Pereira
 
Agropecuria projetos agropecurios_4
Agropecuria projetos agropecurios_4Agropecuria projetos agropecurios_4
Agropecuria projetos agropecurios_4Carlos Zacarin
 
Curso - 18-19-21-outubro 2011 -- fatec -- lgconsulting -- sp -- administraçã...
Curso  - 18-19-21-outubro 2011 -- fatec -- lgconsulting -- sp -- administraçã...Curso  - 18-19-21-outubro 2011 -- fatec -- lgconsulting -- sp -- administraçã...
Curso - 18-19-21-outubro 2011 -- fatec -- lgconsulting -- sp -- administraçã...Luciano Santos
 
Bibliografia introdução tc
Bibliografia introdução tcBibliografia introdução tc
Bibliografia introdução tcSandra Cezar
 
CV Eric Soares Cruz_
CV Eric Soares Cruz_CV Eric Soares Cruz_
CV Eric Soares Cruz_Eric Soares
 
CV Eric Soares Cruz_
CV Eric Soares Cruz_CV Eric Soares Cruz_
CV Eric Soares Cruz_Eric Soares
 
Projetos na Industria Quimica
Projetos na Industria QuimicaProjetos na Industria Quimica
Projetos na Industria QuimicaFrancisco Chaves
 
Currículo do candidato Leandro Figueiredo Alves CPF 222.967.118-98
Currículo do candidato Leandro Figueiredo Alves CPF 222.967.118-98Currículo do candidato Leandro Figueiredo Alves CPF 222.967.118-98
Currículo do candidato Leandro Figueiredo Alves CPF 222.967.118-98Centro Universitário da FEI
 
Desafios no desenvolvimento de aplicações científicas comerciais
Desafios no desenvolvimento de aplicações científicas comerciaisDesafios no desenvolvimento de aplicações científicas comerciais
Desafios no desenvolvimento de aplicações científicas comerciaisAgremis Barbosa
 
Instituto SENAI de Tecnologia
Instituto SENAI de TecnologiaInstituto SENAI de Tecnologia
Instituto SENAI de TecnologiaInfo157
 
Simulação para suporte a decisão com incerteza
Simulação para suporte a decisão com incertezaSimulação para suporte a decisão com incerteza
Simulação para suporte a decisão com incertezaalvaroBBuoro
 
Engenharia custos aplicada_a_construcao_civil
Engenharia custos aplicada_a_construcao_civilEngenharia custos aplicada_a_construcao_civil
Engenharia custos aplicada_a_construcao_civilFelipe Gustavo de Abreu
 
Carta de Apresentação
Carta de ApresentaçãoCarta de Apresentação
Carta de Apresentaçãosapaixao
 
I EPA SOLIDÁRIO - SLIDES PALESTRAS - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E ENGENHARIA DE P...
I EPA SOLIDÁRIO - SLIDES PALESTRAS - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E ENGENHARIA DE P...I EPA SOLIDÁRIO - SLIDES PALESTRAS - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E ENGENHARIA DE P...
I EPA SOLIDÁRIO - SLIDES PALESTRAS - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E ENGENHARIA DE P...Thays J. Perassoli Boiko
 

Semelhante a Microsoft power point aula1-economia florestal-luiz [modo de compatibilidade] (20)

Apresentação Final - CESS Nov 2016fv
Apresentação Final - CESS Nov 2016fvApresentação Final - CESS Nov 2016fv
Apresentação Final - CESS Nov 2016fv
 
1º a ser lido egen da produçao
1º a ser lido egen da produçao1º a ser lido egen da produçao
1º a ser lido egen da produçao
 
Aula 1 Disciplina Tecnologias Sustentáveis para o Semiárido
Aula 1 Disciplina Tecnologias Sustentáveis para o SemiáridoAula 1 Disciplina Tecnologias Sustentáveis para o Semiárido
Aula 1 Disciplina Tecnologias Sustentáveis para o Semiárido
 
Agropecuria projetos agropecurios_4
Agropecuria projetos agropecurios_4Agropecuria projetos agropecurios_4
Agropecuria projetos agropecurios_4
 
Currículo Antônio M. Ferreira
Currículo Antônio M. FerreiraCurrículo Antônio M. Ferreira
Currículo Antônio M. Ferreira
 
Curso - 18-19-21-outubro 2011 -- fatec -- lgconsulting -- sp -- administraçã...
Curso  - 18-19-21-outubro 2011 -- fatec -- lgconsulting -- sp -- administraçã...Curso  - 18-19-21-outubro 2011 -- fatec -- lgconsulting -- sp -- administraçã...
Curso - 18-19-21-outubro 2011 -- fatec -- lgconsulting -- sp -- administraçã...
 
Bibliografia introdução tc
Bibliografia introdução tcBibliografia introdução tc
Bibliografia introdução tc
 
CV Eric Soares Cruz_
CV Eric Soares Cruz_CV Eric Soares Cruz_
CV Eric Soares Cruz_
 
CV Eric Soares Cruz_
CV Eric Soares Cruz_CV Eric Soares Cruz_
CV Eric Soares Cruz_
 
Projetos na Industria Quimica
Projetos na Industria QuimicaProjetos na Industria Quimica
Projetos na Industria Quimica
 
Currículo do candidato Leandro Figueiredo Alves CPF 222.967.118-98
Currículo do candidato Leandro Figueiredo Alves CPF 222.967.118-98Currículo do candidato Leandro Figueiredo Alves CPF 222.967.118-98
Currículo do candidato Leandro Figueiredo Alves CPF 222.967.118-98
 
Desafios no desenvolvimento de aplicações científicas comerciais
Desafios no desenvolvimento de aplicações científicas comerciaisDesafios no desenvolvimento de aplicações científicas comerciais
Desafios no desenvolvimento de aplicações científicas comerciais
 
Raimundo sm
Raimundo smRaimundo sm
Raimundo sm
 
Instituto SENAI de Tecnologia
Instituto SENAI de TecnologiaInstituto SENAI de Tecnologia
Instituto SENAI de Tecnologia
 
Simulação para suporte a decisão com incerteza
Simulação para suporte a decisão com incertezaSimulação para suporte a decisão com incerteza
Simulação para suporte a decisão com incerteza
 
Planejamento Tático de Produção
Planejamento Tático de ProduçãoPlanejamento Tático de Produção
Planejamento Tático de Produção
 
Modelos quantitativos para a tomada de decisão.
Modelos quantitativos para a tomada de decisão.Modelos quantitativos para a tomada de decisão.
Modelos quantitativos para a tomada de decisão.
 
Engenharia custos aplicada_a_construcao_civil
Engenharia custos aplicada_a_construcao_civilEngenharia custos aplicada_a_construcao_civil
Engenharia custos aplicada_a_construcao_civil
 
Carta de Apresentação
Carta de ApresentaçãoCarta de Apresentação
Carta de Apresentação
 
I EPA SOLIDÁRIO - SLIDES PALESTRAS - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E ENGENHARIA DE P...
I EPA SOLIDÁRIO - SLIDES PALESTRAS - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E ENGENHARIA DE P...I EPA SOLIDÁRIO - SLIDES PALESTRAS - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E ENGENHARIA DE P...
I EPA SOLIDÁRIO - SLIDES PALESTRAS - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E ENGENHARIA DE P...
 

Mais de Luiz Paulo Fontes Rezende

Mais de Luiz Paulo Fontes Rezende (7)

Epe hunt cap10
Epe hunt cap10Epe hunt cap10
Epe hunt cap10
 
Aulas 19, 20 hotelling regional 17-09-2012
Aulas 19, 20 hotelling  regional 17-09-2012Aulas 19, 20 hotelling  regional 17-09-2012
Aulas 19, 20 hotelling regional 17-09-2012
 
Aulas 17,18. losch regional 21-09-2012
Aulas 17,18. losch   regional 21-09-2012Aulas 17,18. losch   regional 21-09-2012
Aulas 17,18. losch regional 21-09-2012
 
Aulas 13,14,15,16 von thunen
Aulas 13,14,15,16   von thunenAulas 13,14,15,16   von thunen
Aulas 13,14,15,16 von thunen
 
Aulas 7,8,9,10, 11 e 12 teorias de weber
Aulas 7,8,9,10, 11 e 12   teorias de weberAulas 7,8,9,10, 11 e 12   teorias de weber
Aulas 7,8,9,10, 11 e 12 teorias de weber
 
Aulas 19, 20 hotelling regional 17-09-2012
Aulas 19, 20 hotelling  regional 17-09-2012Aulas 19, 20 hotelling  regional 17-09-2012
Aulas 19, 20 hotelling regional 17-09-2012
 
TEORIA WEBERIANA DE LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL
TEORIA WEBERIANA DE LOCALIZAÇÃO INDUSTRIALTEORIA WEBERIANA DE LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL
TEORIA WEBERIANA DE LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL
 

Microsoft power point aula1-economia florestal-luiz [modo de compatibilidade]

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso de Engenharia Florestal ECONOMIA FLORESTAL Prof. Helder dos Anjos Augusto Prof. Luiz Paulo Fontes de Rezende Aulas 01; 02; 03 e 04 16/10/2012 23/10/2012
  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal PROJETO DE INVESTIMENTO É um conjunto ordenado de antecedentes, pesquisas, suposições e conclusões que permitem avaliar a conveniência (ou não) de se destinarem em fatores e recursos para o estabelecimento de uma unidade de produção de bens e serviços. Essas análises envolvem um conjunto de informações de natureza quantitativa e qualitativa que permitem estimar um cenário que pode confirmar ou não a viabilidade do projeto em questão. CÔNSOLI at ell 2007.
  • 3. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal PROJETO DE INVESTIMENTO Todo projeto de investimento tem um objetivo. o Objetivo geral oRetornos financeiros do capital investido no processo produtivo (projeto de investimentos), ou seja, palavras obtenção de lucro. o Objetivos gerais • O que será produzido? • Onde será produzido? • Quando será produzido? • Para quem será produzido? • Como será produzido? • Quanto será produzido?
  • 4. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Projeto de investimento PROJETO - Estudos - Pesquisas Decisão Oportunidades - Análises - Avaliações
  • 5. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Etapas da análise de investimentos em projetos Descrição da etapa Principais atividades Comentários 1 - ESTUDO DE MERCADO - Mercados potenciais internos - Análise da oferta e demanda e externos - Projeção de demanda - Janelas de exportação - Análise dos ambientes - Tendências de consumo econômico, político, sociocultural - Barreiras tarifárias e não- e tecnológico tarifárias - Análise de cenários e segmentação de mercado
  • 6. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Etapas da análise de investimentos em projetos Descrição da etapa Principais atividades Comentários 2 - TAMANHO E LOCALIZAÇÃO - Características edafoclimáticas, Análise dos fatores de influência solo, topografia e disponibilidade - Escolha de métodos de análise de água - Avaliação da possibilidade de - Fatores que envolvem todos os expansão elos da cadeia produtiva: - Definição de tamanho e capacidade disponibilidade de insumos, máxima e mínima (tamanhos de sazonalidade da produção, modais escalas de produção) logísticos, disponibilidade de energia, mão-de-obra, incentivos governamentais
  • 7. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Etapas da análise de investimentos em projetos Descrição da etapa Principais atividades Comentários 3- ENGENHARIA DE PROJETO - Possibilidade de integração física - Definição dos processos de e informacional como: sistema de produção informação, estrutura de - Escolha de equipamentos e carregamento padronizada, tecnologias equipamentos e embalagens, - Definição de arranjo físico e fluxos além do projeto de logística de - Projeto do trabalho, ergonomia e entrada e saída para cada etapa métodos de produção na cadeia - Planejamento e controle da capacidade
  • 8. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Etapas da análise de investimentos em projetos Descrição da etapa Principais atividades Comentários 4 - CUSTOS E RECEITAS - Custos: - Estimativas dos custos de Levantamento e estimativa dos custos e investimentos investimentos (infraestrutura) e relativos à atividades em questão operacionais - Custos de produção, custos de transação e custos de - Definição do método de custeio comercialização - Avaliação de alternativas de - Realização de benchmarking (busca das melhores financiamento e levantamento dos práticas na indústria que conduzem ao desempenho custos de capital superior e compa. O processo de comparação do - Estimativa de receitas com base desempenho entre dois ou mais sistemas) e nos volumes e preços dos produtos comparação também é uma boa opção para as estimativas desta etapa - Receitas: Análise cautelosa dos preços futuros esperados e históricos Considerar também as receitas de subprodutos e derivados como fatores de entrada no fluxo de caixa
  • 9. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Etapas da análise de investimentos em projetos Descrição da etapa Principais atividades Comentários 5 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS - A estimativa do fluxo de caixa e - Estimativa de prazo (período) e análises financeiras mostrarão se fluxo de caixa do projeto o investimento é viável ou não. - Análise de rentabilidade - Estimativas das receitas: - Análise financeira: VPL, TIR e Quantidade demanda e Payback expectativas de preços - Análise de risco e incerteza - Considerar custos e despesas - Cenários (administrativas e gerais), impostos e custo do capital (taxa de juros) - Utilizar cotações históricas e avaliar cenários com diferentes situações de mercado e câmbio
  • 10. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Etapas da análise de investimentos em projetos Descrição da etapa Principais atividades Comentários 6 - AVALIAÇÃO SOCIAL DE - Aproveitamento de recursos PROJETOS naturais (água, solo, vegetação). - Análise de custo e benefício social, - Minimizar os impactos principalmente relacionado ao ambientais, sistemas de trabalho, terra e outros custos sociais tratamento e reutilização de e ambientais resíduos (líquidos, sólidos e - Avaliação das externalidades gasosos) (positivas e negativas) - Quantificação de aspectos como - Desenvolvimento de geração de emprego e renda responsabilidade social e balanço social Fonte: Cônsoli, Lopes e Neves (2007).
  • 11. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Análise Econômica  Viabilidade econômica do projeto: custos e receitas • Mercado potencial, nível de preços dos produtos, custos de produção, as vantagens comparativas, tecnologia.  Estimativas de custos e receitas • Estimativas dos custos totais desagregando-se em custos fixos, variáveis, custos comerciais e despesas administrativas • Estimativas de receitas – são obtidas com as vendas da produção a um determinado preço. Receita = quantidades x preços o Avaliação Econômica • Avaliação econômica ou financeira do projeto: análise de custos e receitas sob ótica do setor privado (maximização do lucro) • Análise custo benefício – análise dos custos e receitas (benefícios) sob o ponto de vista social. (avaliação social de projetos)
  • 12. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Noções de Economia  Mercado Área geograficamente definida onde compradores e vendedores interagem e determinam o preço de um produto ou de um conjunto de produtos. Um mercado diz respeito a um conjunto de compradores e vendedores que interagem e a possibilidade de compras e vendas resultantes dessa interação
  • 13. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal  DEMANDA: A curva da demanda mostra a quantidade de uma mercadoria que os consumidores estão dispostos a comprar para cada preço unitário, considerando constantes outros fatores que não sejam o preço. Essa relação entre preço e quantidade pode ser representada pela equação:  OFERTA: A curva de oferta mostra a quantidade de uma mercadoria que os produtores estão dispostos a vender a um determinado preço, considerando constantes outros fatores que possam afetar a quantidade ofertada. Essa relação entre quantidade ofertada e preço pode ser demonstrada pela equação:
  • 14. A curva de demanda A curva da demanda Preço A curva da demanda tem (dólares por inclinação negativa, demonstrando que unidade) os consumidores estão dispostos a P2 comprar mais a um preço mais baixo, à medida que o produto se torna relativamente mais barato e a renda real do consumidor aumenta. / P1 D Q1 Q2 Quantidade
  • 15. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Outros determinantes da demanda além do preço o Renda o Preferências do consumidor o Preço de bens relacionados • Substitutos • Complementares
  • 16. A curva de demanda Deslocamento da demanda  Aumento da renda P D D’  Ao preço P1, compra-se P2 Q2  Ao preço P2, compra-se Q1 P1  A curva de demanda desloca-se para a direita  Para qualquer preço, a quantidade comprada em D’ é maior do que em D Q0 Q1 Q2 Q
  • 17. A curva de Oferta A curva Preço (dólares por unidade) S de oferta P2 A curva de oferta tem inclinação P1 positiva, demonstrando que, para preços mais elevados, as empresas produzirão mais Q1 Q2 Quantidade Capítulo 2 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 17
  • 18. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Outros determinantes da oferta além do preço o Custos de produção • Mão-de-obra • Capital • Matérias-primas
  • 19. A curva de Oferta Deslocamento da oferta  Queda no custo de P S S’ produção  Ao preço P1, produz-se Q2  Ao preço P2, produz-se Q1 P1  A curva da oferta desloca- se para a direita (S’) P2  Para qualquer preço, a produção em S’ é maior do que em S Q0 Q1 Q2 Q
  • 20. O mecanismo de mercado Oferta e demanda: preço de equilíbrio Preço S (dólares por Excesso unidade) de oferta P1 Se o preço estiver acima do ponto de equilíbrio: P0 1) O preço está acima do preço de equilíbrio 2) Qs > Qd 3) O preço cai para o preço de equilíbrio do mercado D Q0 Quantidade
  • 21. O mecanismo de mercado Oferta e demanda Preço Excesso S (dólares por unidade) de oferta P1 Suponha que o preço seja P1, então: 1) Qs : Q2 > Qd : Q1 P2 2) O excesso de oferta é Q2 – Q1. 3) Os produtores diminuem o preço. 4) A quantidade ofertada diminui e a demandada aumenta. 5) O ponto de equilíbrio se dá em P2 ,Q3 D Q1 Q3 Q2 Quantidade
  • 22. O mecanismo de mercado Oferta e demanda Preço S (dólares por unidade) Suponha que o preço seja P2, então: 1) Qd : Q2 > Qs : Q1 2) A escassez de oferta é Q2 – Q1. 3) Os produtores elevam o P3 preço. 4) A quantidade ofertada aumenta e a demandada diminui. P2 5) O ponto de equilíbrio se dá em P3, Q3 Escassez de Oferta ou excesso de Demanda D Q1 Q3 Q2 Quantidade
  • 23. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal  Receita Total  Quantia total que a empresa recebe pela venda de seus produtos.  Receita Total = Preço de Venda x Quantidade Vendida  Custo Total  Quantia total gasta pela firma ao comprar e utilizar insumos de produção, visando viabilizar a quantidade produzida.  Lucro Total  É a diferença entre receita total e custo total.  Lucro Total = Receita Total – Custo Total
  • 24. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal RECEITA CUSTO E LUCROS  Determinação dos lucros  Lucro (  ) = Receita total - Custo total  Receita total (R) = Pq  Custo total (C ) = C(q)  (q)  R(q)  C (q)
  • 25. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Receita total Receita R(q) 0 Produção (Q)
  • 26. CUSTO TOTAL Custo total C(q) Custo Custos Fixos 0 Produção (q) Por que o custo é positivo quando q é zero?
  • 27. LUCRO Custo, C(q) receita e lucro D R(q) A B  (q)  R(q)  C(q) C Lucro máximo RMg(q)  CMg(q) 0 q1 q* Produção (unidades por ano)
  • 28. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal INTERPRETÇÃO: Comparando R(q) e C(q) oPor que o lucro é negativo quando a produção é zero? Custos fixos (CF) oNível de produção (0 - q1): C(q)> R(q) - Lucro negativo. O custo fixo (CF) é alto, CF + CV > R(q) , portanto, exige um o nível de produção maior do que o realizado no intervalo 0 e q1 (abaixo da escala mínima de produção) – CF diminui quando a produção (q) aumenta oNível de produção (q1 - q*): R(q) > C(q). O lucro crescente, este deve aumentar com a expansão da produção. oNível de produção (q*) Lucro máximo : Receita máxima (ponto A) e custo de produção mínimo (ponto B) – nível ótimo de produção q* (escala ótima de produção ou tamanho ótimo da firma) oNível de produção maior que q*(ponto D) : lucro negativo. CF + CV > R(q) – os custos variáveis tornam-se maiores que a receita, porque estes crescem mais que proporcionalmente a produção (retornos decrescentes de escala).
  • 29. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal INTERPRETÇÃO: Comparando R(q) e C(q) oPonto (D) lucro negativo: CF + CV > R(q) – os custos variáveis tornam-se maiores que a receita, porque estes crescem mais que proporcionalmente a produção (retornos decrescentes de escala). o Os lucros são maximizados quando  R C    0 q q q RMg  CMg  0 RMg(q)  CMg(q) o sendo RMg e CMg respectivamente, receita marginal e custo marginal
  • 30. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal INTERPRETÇÃO: Comparando R(q) e C(q) o Por que o lucro diminui quando a produção se torna maior ou menor que q*? o Lucro máximo (pontos A e B): Receita máxima (ponto A) e custo de produção mínimo (ponto B) – nível ótimo de produção q* (escala ótima de produção ou tamanho ótimo da firma) o Acima do nível ótimo de produção (q*) – os custos variáveis atinge seu mínimo e a partir daí crescem, reduzindo o lucro (deseconomia de escala). o Abaixo do nível ótimo de produção (q*) – os custos variáveis crescem menos que proporcionalmente ao volume de produção (retornos crescentes de escala) , e os custos fixos sempre declinando com aumento da produção. O custo total menor que Receita, (CF + CV) < R(q) , o lucro crescendo (economia de escala).
  • 31. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Receita, Custo e Lucro Quantidade Preço Receita total Custo total Lucro 0 25 0 20 -20 1 22 22 22,8 -0,8 2 20 40 23 17 3 18,3 54,9 23,3 31,6 4 16,8 67,2 25,3 41,9 5 15,4 77 27,7 49,3 6 13,9 83,4 31,2 52,2 7 12,5 87,5 35,6 51,9 8 11,2 89,6 41,8 47,8 9 10 90 50,6 39,4 10 8,8 88 63,8 24,2 11 7,7 84,7 83,6 1,1 12 6,5 78 107,8 -29,8 13 5 65 134,75 -69,75 14 3 42 154,8 -112,8 15 2 30 167,35 -137,35
  • 32. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal Receita, Custo e Lucro 160 140 120 100 80 Receita, Custos e Lucro 60 40 Receita total 20 Custo total 0 Lucro 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 -20 -40 -60 -80 -100 -120 -140 Quantidade
  • 33. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CÔNSOLI, M. A; LOPES, F. F; FAVA NEVES, M. Análise Financeira de projetos em sistemas de alimentos e Bioenergia. Agronegócios e desenvolvimento sustentável: uma agenda para liderança mundial na produção de alimentos e bioernegia. Marcos Fava Neves (org). São Paulo: Atlas, 2007. MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MANKIW, N. G. Introdução à Economia. São Paulo: Cengage Learning, 2009. PINDYCK, R. e RUBINFELD, D. Microeconomia. 5a Ed. São Paulo: Makron, 2002.
  • 34. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Campus Regional de Montes Claros Curso Engenharia Florestal REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: REZENDE, J. L. P; OLIVEIRA, A. D. Análise econômica e social de projetos florestais. Viçosa: UFV, 2001. RIANI, F. Economia: princípios básicos e introdução à microeconomia. São Paulo: Pioneira, 1998 VARIAN, M. H. Teoria microeconomica: principios basicos. Rio de Janeiro: Campus, 1999. VASCONCELLOS, M.A .S. e OLIVEIRA, R. G. Manual de Microeconomia. 2a ed. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2002.