O documento descreve um curso de capacitação profissional oferecido pelo Instituto Brasileiro de Gestão e Ensino (IBRAGESP) sobre gestão estratégica. O curso tem duração de 120 horas e aborda temas como análise do ambiente externo e interno, formulação de estratégias, ferramentas de planejamento estratégico e casos práticos. O docente, Luiz Fernando de Lima Paulo, tem experiência acadêmica e profissional na área de segurança pública e gestão empresarial.
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
Cursos em videoaulas modelo power point
1. Instituto Brasileiro
de Gestão e Ensino
Av. Paulista, nº 726, 17º andar, conj. 1707, Bela Vista, São Paulo/SP
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Telefone: (11) 4949-9523
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TEMA:
2. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Objetivos
Aprimorar as ferramentas para a gestão estratégica em empresas que atuam no ramo da
segurança privada e de facilities (portaria, limpeza, zeladoria, síndico, etc);
Proporcionar os conhecimentos teóricos necessários para o desenvolvimento de estratégias
competitivas e cooperativas com base na teoria dos jogos;
Demonstrar a importância da análise do ambiente externo e interno para a elaboração do
planejamento estratégico empresarial;
Demonstrar, por meio de ferramentas eficientes, as aplicações práticas da gestão estratégica
Assegurar o crescimento e a continuidade dos negócios, por meio da aplicação da gestão
estratégica;
Carga horária: 120 horas (6 dias) + atividades complementares
3. Conteúdo programático
Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Motivações para a estratégia
Desafios para a estratégia
Conceitos básicos
Gestão estratégica
Transformação estratégica
Análise do ambiente externo
Análise da turbulência e da vulnerabilidade
Análise do ambiente interno
Análise de atratividade e competitividade
Formulação das estratégias
Capacitação estratégica
Plano estratégica
Metodologia do planejamento estratégico
Workshop de planejamento estratégico
Implantação da gestão estratégica
Ferramentas para planejamento e gestão estratégica
Aplicações e práticas da gestão estratégica
Formulação de estratégias via teoria dos jogos
Estratégia de Pareto
Estratégia Minimax
Ferramentas para planejamento e gestão estratégica
Monitoramento da implantação da Gestão Estratégica
– Balanced Scorecard (BSC)
Gestão estratégica de projetos
Diagnóstico da situação estratégica, de prontidão,
competitiva, do portfólio, de capacitação, de
flexibilidade, vulnerabilidade, de vigilância estratégica
ESTUDO DE CASO – Sistema para Gestão Estratégica
4. Docente
Luiz Fernando de Lima Paulo
Resumo curricular:
Bacharel em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pelaAcademia de Polícia Militar do Barro Branco
(Oficial da Polícia Militar); Bacharel em Direito;
Bacharel e licenciatura em Educação Física; Mestrado em Saúde Coletiva, com pesquisa relacionada aos agentes
de segurança pública; Doutorando com pesquisa relacionada a violência e segurança; Curso de Gestão de
Projetos; Curso de planejamento estratégico; Curso de Gerenciamento de Crises; Curso de Uso Progressivo da
Força; Curso de Gestão de empresas de Segurança e Serviços; Curso de Uso da Informação naGestão da
Segurança; Curso de Ocorrências com Bombas e Artefatos Explosivos;Curso de Operações de Manutenção da
Paz e Policiamento Internacional;
Curso de ForçaTática;Curso de Docente emTiro Defensivo “Método Giraldi”;Curso Uso de equipamentos e
Técnicas Não Letais, Curso de Segurança e Proteção de Autoridades realizado pelo Exército Brasileiro; Curso de
Didática eTécnicas de Ensino,Autor do livro “Projeto de Segurança: gestão, elaboração e execução”; Autor do
livro “O Retrato Social: reflexões sobre violência, segurança e sociedade”; Autor do livro “Gerenciamento de
conflitos e crises na Segurança Privada”;Atua no ramo da Segurança há 14 anos exercendo funções de
supervisão operacional, coordenação operacional e planejamento operacional.
Maiores informações sobre o docente: contato@ibragesp.com.br
Lattes: http://lattes.cnpq.br/7761421254039401
Curso de capacitação profissional IBRAGESP
6. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Introdução
Gestão estratégica: processo de transformação organizacional voltado para o futuro,
liderado, conduzido e executado pela mais alta administração da entidade, com a colaboração
da média gerência, dos supervisores, dos funcionários e demais colaboradores;
Objetivo: assegurar o crescimento, a continuidade e a sobrevivência das empresas a longo
prazo;
Etapas:
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Diagnósticos
(identificar
deficiências e
lacunas)
Reflexão
estratégica
(dirigentes e
pessoas-chave)
Respostas as
deficiências e
lacunas
7. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Introdução
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Respostas as
deficiências e
lacunas
Estabelecer diretrizes;
Linhas de ação, com objetivos claros e bem
definidos;
Metas e mecanismos de mensuração de
resultados (qualitativas e quantitativas);
Planos de ação detalhados (ações práticas e
objetivas);
Implantar, avaliar e acompanhar;
8. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Motivações para a estratégia
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Frases comuns:
“Pelas demandas e problemas para solucionar, não tenho tempo nem disposição para refletir sobre o futuro.”
Diante dessa afirmação comum, porque o futuro da empresa será promissor? Quem planejou? Como saber?
A resposta de muitos se baseia nas ações bem sucedidas do ontem, porém, o mercado muda
constantemente, logo, o futuro poderá obter resultados bem diferentes dos alcançados no passado;
As experiências adquiridas devem servir para delinear as ações do presente e do futuro, lembrando que é do
futuro que surgirão as grandes oportunidades a aproveitar as grandes ameaças a enfrentar;
Diante disso, há necessidade de um equilíbrio: o futuro nem sempre é uma repetição do passado, contudo, o
passado não deve ser ignorado. Buscar um meio termo.
9. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Motivações para a estratégia
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Atitude estratégica (futuro desejado): Fundamental imaginar, criar – “O que deve ser feito no
presente para que o idealizado no futuro se concretize?”
Fundamental que os executivos das empresas utilizem parte do tempo para a construção de uma
visão compartilhada do futuro, que é o elemento fundamental para a condução do bom
encaminhamento estratégico da empresa. Alterar a mentalidade imediatista (miopia estratégica
– enxerga bem de perto e o curto prazo, mas sem visão do médio e longo prazo);
Mentalidade operacional x mentalidade estratégica: a primeira é baseada nos fatos do cotidiano
e nas demandas para que tudo ocorra normalmente. A mentalidade estratégica necessita de uma
construção da visão do futuro, abstraindo-se do presente momento, transportando a visão para
5, 10 anos, posicionando-se de um perspectiva global a partir do futuro desejado;
Os dirigentes precisam discernir claramente as 2 mentalidades;
A gestão estratégica e o planejamento estratégico não são garantias absolutas de sucesso
empresarial;
11. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Desafios para a estratégia
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Dificuldade de percepção – impedem a visualização dos riscos e das oportunidades;
As oportunidades não esperam pela percepção, principalmente diante dos concorrentes
atentos e perspicazes;
Por que determinados riscos não são percebidos? Nunca aconteceu, nunca ocorreu com
ninguém ou não querermos que ocorra? A resposta em todos os casos: falsa sensação de
segurança;
Como vai a cultura da sua empresa? Cultura: “verdades” perenes e práticas consagradas,
que ninguém se lembra ou não tem coragem de questionar. É o modo que se resolvem os
problemas na organização;
Regras de sucesso: coisas que deram certo no passado e que, acredita-se, devem ser
mantidas como padrão;
Tabus: deram errado no passado, portanto, desestimuladas, banidas, proibidas;
12. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Desafios para a estratégia
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Cuidado com a estrutura da organização: estruturas rígidas dificultam uma visão crítica e
objetiva com relação ao futuro. Organizações assim, normalmente, permeiam-se pelo
passado, bloqueando inovações;
Burocracias: fundamental para estruturar e estabilizar organizações por conta da
formalização de procedimentos, na divisão do trabalho, contudo, quando o carimbo, a
forma de se fazer, as rotinas passam a ser a preocupação dominante, CUIDADO, pois,
deixou de lado o propósito da atividade em si valorizando o “como fazer as coisas”. Esse
tipo de organização tem enorme dificuldade de visualizar o futuro;
Atenção com a concorrência/adversários: gera enorme desgaste organizacional, uma vez
que se torna muito difícil construir uma visão compartilhada e unificada da organização;
Outros desafio para a estratégia – estilo gerencial da empresa (formas de agir, decidir, fixar
prioridades, dar ordens, formas de acompanhar os resultados, de remunerar, de premiar os
colaboradores, etc);
13. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Desafios para a estratégia
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Administração espasmódica: a mania de modismos é um obstáculo difícil de transpor para
um caminhar firme, persistente e pertinaz em relação ao futuro desejado;
Traumas organizacionais: “não se pode falar de corda em casa de enforcado”. Logo,
iniciativas criativas e inovadoras passam a ser olhadas com desdém, desconfiança ou até
com medo. Assim, pessoas mais criativas, que tentam atalhos diferentes e novas formas de
agir, passam a ser vistas com suspeitas ou de modo negativo e depreciativo. Isso não
significa que a organização precisa correr riscos, mas há situações que assumir riscos acaba
sendo necessário, seguindo-se os princípios e diretrizes da ISO31000;
15. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Conceitos básicos de estratégia
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Alicerces estratégicos de uma organização (propósito ou identidade da organização):
visão, missão, abrangência, princípios e valores e opção estratégica;
A identidade da organização caracteriza aquilo que a organização gostaria de ser no
futuro, a sua vontade, o seu desejo, sua auto-imagem no futuro. Sem isso, a organização
fica como um “barco sem motor”;
Visão: O que a organização quer no futuro; como ela gostaria de se ver no futuro
(realizável). Definida de maneira simples e objetiva, compreensível para todos,
compartilhada pelos dirigentes e disseminada a todos os colaboradores. Importante para
dar um sentido de direção a empresa, facilita a balização das estratégias;
Missão: a razão de sua existência. Qual a necessidade básica ela pretende suprir? Que
diferença faz a existência da empresa? Para que serve? Por que e para que surgiu?
16. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Conceitos básicos de estratégia
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Abrangência da organização: qualificar e especificar, por exemplo, grupos
socioeconômicos alvo, faixas etárias, necessidades específicas que a empresa queira
atender;
Princípios: tópicos os quais a organização não está disposta a mudar, aconteça o que
acontecer. Um código de ética pode ser criado na empresa. Não há meio termo – princípios
obedecidos ou desobedecidos. Caso se admita a possibilidade contrária, será uma política
adotada pela empresa e não um princípio. Exemplo de princípio: honestidade, lisura nos
negócios, fidelidade, etc;
Valores: são as virtudes, as qualidades, atributos importantes;
Opção estratégica: concentração do foco em uma das opções – trilema estratégico:
1) Fornecimento de produtos e serviços de ponta;
2) Busca da excelência operacional;
3) Estreitamento de seu relacionamento e de sua intimidade com os seus clientes;
17. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Conceitos básicos de estratégia
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
A escolha de 1 dos trilemas resulta na opção estratégica, que vai condicionar as estratégias
futuras, os programas necessários, os investimentos, etc;
Muitos mencionam que é necessário ser excelente nas três opções, mas pense no seguinte:
“Os que querem ser bons em tudo acabam não sendo realmente os melhores em nada.”
A escolha da opção estratégica não significa menosprezar as demais opções, devendo a
empresa manter um nível médio de mercado;
Triângulo estratégico:
Propósito (missão, visão, valores, abrangência, princípios, opção estratégica)
Ambiente externo: o que nos é permitido fazer?
Capacitação: o que nós sabemos fazer?
19. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Estratégias para a construção do futuro
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Também chamado de diretrizes estratégicas;
Exemplo: O seu carro caiu em um buraco e para repará-lo é necessário que você altere o
caminho, a forma de dirigir, a manutenção do piso que possui o buraco, ou seja, medidas
para que o evento não se repita. Dessa maneira, para chegar a essa conclusão houve um
diagnóstico, um planejamento e a aplicação do que fora definido para que o evento não
ocorra novamente no futuro;
Formulação das estratégias: contruir um futuro desejado. Para tanto, verificar a
capacitação, os custos de implantação, os riscos (ambiente interno e externo).
Especificar os prazos para a implantação e as condições.
Análise das estratégias formuladas e do ambiente interno: mudanças culturais
dificilmente ocorrem sem conflitos e sem um longo período de crise;
20. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Diagnóstico empresarial e conceito de gestão estratégica
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Visa avaliar a situação e elaborar projetos de mudanças estratégicas, acompanhando e
gerenciando os passos de implementação. A gestão estratégica assegura o crescimento, a
continuidade e a sobrevivência da Instituição, adaptando-se continuamente (capacitação,
estrutura, processos), antecipando-se aos eventuais problemas no futuro;
Diagnóstico empresarial: analisar, avaliar e readequar as estratégias vigentes na organização.
Quesitos importantes do diagnóstico: competitividade, portfólio de produtos e serviços,
flexibilidade para mudanças, vulnerabilidades, os processos de desenvolvimento e de
inovação, tudo visando projetar o futuro da organização;
Conceito de gestão estratégica: processo sistemático, planejado, gerenciado, executado e
acompanhado sob a liderança da alta administração da Instituição, envolvendo e
comprometendo todos os gerentes e colaboradores;
22. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Gestão estratégica
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
GESTÃO ESTRATÉGICACOMPETITIVA
Busca constante pela preferência dos clientes;
Busca pelos melhores recursos – matéria-prima, pessoas, etc;
Benchmarking: permite avaliar o produto, serviço ou o processo comparando-os aos melhores
do mercado, o que permitirá, dentro de uma gestão estratégica, a alteração nos cenários
futuros, por meio de mudanças de atitudes que atendam as necessidades do mercado;
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PORTFÓLIO
Combinação do produto/serviço frente ao público-alvo, traçando estratégias específicas para
as adequações ou novos produtos/serviços diante da alteração de cenários;
GESTÃO DA FLEXIBILIDADE E DAVULNERABILIDADE
Verificar as ameaças e riscos, atribuindo o grau de vulnerabilidade frente aos fatores
negativos;
24. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Vigilância, mudança e análise do ambiente externo
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Vigilância estratégica: monitoramento de todos os pontos negativos diagnosticados, a fim de
antecipar-se e propor as respostas adequadas. Para tanto é fundamental a transformação
contínua;
Mudanças estratégicas: geram novas perspectivas e, para alguns, constrangimentos,
resistências, aborrecimentos, medos.
A gestão estratégica eficaz tem a ver com o longo prazo, mas a busca por um futuro que
começa hoje;
Análise do ambiente externo: condicionam a construção do sucesso futuro da organização.
Alicerçam e embasam o ambiente da organização. Para um rápida análise ad situação da
empresa, sugere-se a análise de SWOT.
A análise do ambiente externo permite a identificação de tendências, para onde sopram os
ventos, para onde vão soprar?
26. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Tendências, análise dos concorrentes, da concorrência e os Stakeholders
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
As tendências podem afetar positivamente ou negativamente as empresas. Dependerá da
análise feita em momentos anteriores. O futuro pode estar repleto de oportunidades ou
ameaças; dependerá da sua estratégia hoje, agora!
Análise dos concorrentes e da concorrência: jamais agir como se fosse única. Fundamental:
verificar o portfólio de produtos ou serviços, buscar inovações que atendam as necessidades
do mercado, a sua participação no mercado (marketshare), a opinião dos clientes, que são as
partes interessadas (stakeholders).
Stakeholder (sustentador, sustentáculo) é uma extensão do conceito clássico de shareholder
(proprietário, dono do negócio). Eles não podem ser afetados pelos serviços prestados pela
empresa;
Fundamental a construção de cenários, por meio de hipóteses tangíveis e medidas quanti-
qualitativas;
27. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
Análise de cenários alternativos, brainstorming e ambiente interno
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Realizar, constantemente, a análise de cenários alternativos, levando-se em conta cenários
otimistas e pessimistas, para adequação do planejamento estratégico e, consequentemente, dos
planos de ação;
Brainstorming: ótima ferramenta para aumentar a quantidade de informações e possíveis
soluções;
Analisar constantemente a probabilidade e os impactos de eventos indesejados, propondo as
soluções adequadas caso ocorram (plano de gerenciamento de crises);
Análise do ambiente interno: Sócrates já dizia – “Conhece-te a ti mesmo.” A identificação das
forças e fraquezas constroem as melhores estratégias competitivas;
Dificuldades de detectar pontos fracos, enfrenta-los e melhorá-los são decorrentes, às vezes, da
rigidez de paradigmas estabelecidos há anos. Tornaram-se verdades absolutas. Algumas mudanças
podem demorar anos, mas precisam constar no plano estratégico.
29. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Pontos fortes, fracos e diagnóstico estratégico
Pontos fortes: favorecem o cumprimento do propósito organizacional;
Pontos fracos: prejudicam o cumprimento dos propósitos;
Utilizar o benchmarking para ter como referência, os melhores processos conhecidos (inclusive
internacionais);
Os 10 Ms do autodiagnostico: management (gestão), mão-de-obra, máquinas, marketing, materiais, meio
ambiente, meio físico, mensagens, métodos, Money.
Atributos:
management (gestão, supervisão e liderança) – administração e processos decisórios, gestão estratégica,
gestão de marketing, operacional, logística, recursos humanos, stakeholders, tecnologias;
Mão-de-obra (capacitação e motivação): nível de capacitação e necessidades (operacionais, gerencia e
supervisão), comprometimento, remuneração, reconhecimento, recompensa, satisfação;
30. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Pontos fortes, fracos e diagnóstico estratégico
Atributos:
Máquinas (equipamentos, sistemas): desde a informatização, sistemas até os equipamentos utilizados
pelos recursos humanos, intranet, etc – GESOPER;
Marketing (produtos e serviços): conhecimento do mercado, concorrentes, flexibilidade, pós-venda,
satisfação dos clientes;
Materiais (suprimento e fornecedores): parcerias, estoques, especificações, qualidade;
Meio ambiente (reciclagem, economia): licenciamentos, programas de economia de energia, de água e
insumos, reciclagem;
Meio físico (instalações, conforto): circulação interna, estacionamentos, limpeza, proteção, sinalização;
Mensagens (transparência, divulgação, integridade): comunicação com os clientes, gerentes, supervisores,
de direção;
Métodos (documentação, qualidade, organização): fluxograma dos processos produtivos e
administrativos, normas, padrões e procedimentos, garantia da qualidade;
31. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Pontos fortes, fracos e diagnóstico estratégico
Atributos:
Money (fluxo de caixa, lucratividade, relatórios gerenciais, contabilidade): acompanhamento de
resultados, fluxo de caixa, contas a pagar e a receber, faturamento, lucratividade, investimentos
estratégicos, orçamentos e acompanhamento;
33. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Fatores diferenciadores de segmentação
Relacionamento e confiança – o fornecimento de produtos e serviços caminham para a dependência
de relacionamento e confiança;
Analisar de competitividade: competitividade e atratividade
cumprimento de prazos e pontualidade;
Funcionalidade e confiabilidade;
Cordialidade no atendimento;
Tratamento personalizado;
Busca constante por novos mercados, serviços e produtos, novas formas de atuação;
Diante de tantas ideias e recursos financeiros escassos, selecionar aquelas que possuem a maior
probabilidade de sucesso a médio e longo prazo, avaliando os investimentos necessários.
Pessoas com espírito pioneiro, criativas, inovadoras, dispostas a trabalhar para que as estratégias
traçadas sejam alcançadas;
A escolha do profissional adequado faz toda a diferença para a condução das estratégias;
34. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Formulação das estratégias
Não é uma ciência exata, logo, não há uma única possibilidade;
Workshops internos de planejamento estratégico: para sugerir, provocar o pensamento
criativo;
As estratégias precisam ser simples, clara e objetiva para a manutenção do foco;
ESTRATÉGIASCOMPETITIVAS
Custos mais baixos são viáveis apenas quanto há grande quantidade de clientes ou em ações
pontuais, promocionais.Outros elementos: pronta-entrega, atendimento personalizado,
qualidade assegurada, assistência pós-venda.
Buscar ferramentas para tornar os serviços únicos, diferente dos demais, adicionando
facilidades, sofisticando-lhe, uma apresentação atraente, que transmita confiança, serviços
amigáveis, personalizados, profissionais capacitados, com qualidade superior aos
concorrentes;
35. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Formulação das estratégias
ESTRATÉGIASCOMPETITIVAS
Divulgar eventos especiais e sazonalidades, explorar a aproximação com o cliente para
customizar o serviço;
Alterar processos para respeitar e preservar a natureza, que respeitem os critérios de
cidadania, com assistência técnica insuperável.Associar o serviço a uma “causa nobre”.
ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO COMPETITIVA
Busca pela inovação contínua;
Estabelecer metas e objetivos ambiciosos, porém, possíveis;
Realizar lançamentos contínuos;
Crie novas formas de vender (redes sociais, e-commerce, aplicativos, outdoors, etc);
Busca constante de novas necessidades do público-alvo, novas formas de relacionamento
com os clientes, etc;
36. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Formulação das estratégias
ESTRATÉGIAS BASEADAS EM RECURSOS
Gestão eficaz dos recursos;
Recurso mais importante: recurso humano – alta capacidade de gerar valor;
ESTRATÉGIAS DE DIVERSIFICAÇÃO
Busca de novas oportunidades de atuação;
Agregar o serviço ao know-how acumulado, servindo de referência para novos clientes;
Busca por novos serviços para oferecer a mesma clientela;
ESTRATÉGIAS DE ALIANÇAS E PARCERIAS
Busque oportunidades de cooperação, de parcerias, de aliança, mas com cuidado,
principalmente se a outra empresa possui incompatibilidades de cultura, modus operandi,
estratégia, etc;
As diferenças podem também ser a oportunidade para complementarem as atividades das 2
emrpesas;
37. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Formulação das estratégias
ESTRATÉGIAS DE ALIANÇAS E PARCERIAS
Busque oportunidades de cooperação, de parcerias, de aliança, mas com cuidado, principalmente se
a outra empresa possui incompatibilidades de cultura, modus operandi, estratégia, etc;
As diferenças podem também ser a oportunidade para complementarem as atividades das 2
empresas;
Parcerias e alianças geram ganhos de produtividade, redução nos custos de produção;
Para parcerias sólidas é fundamental a empatia entre os dirigentes das organizações;
ESTRATÉGIAS DETRATAMENTOAO CLIENTE E DE QUALIDADE
Sempre ouvir o cliente, encantar e surpreender, aproveitar as modificações de suas preferências;
Bandeira da qualidade (externa e internamente);
Buscar o que há de melhor e fazer o benchmarking;
Apurar os custos e investimentos para melhor qualidade;
Obs: qualidade é o que o cliente diz que é; ela visa a satisfação do cliente e precisa ser medida;
38. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Formulação das estratégias
ESTRATÉGIAS DE OPERAÇÃO EM REDE, DE CONCENTRAÇÃO E FOCO
Visar sempre a excelência operacional;
Cautela nas diversificações;
Organizar-se em rede de entidades ou empresas;
Buscar criteriosamente novas oportunidades;
ESTRATÉGIAS DE LIQUIDEZ, RAPIDEZ E SIMPLICIDADE
Alugar ao invés de comprar;
Nenhum ou baixa dívida;
Comprar ao invés de fazer em casa;
Alinhamento e realinhamento constante da organização: missão, princípios, valores, estratégias;
Implantar 2 estruturas na empresa: uma para operar e a outra para transformar;
Mantê-la com poucos níveis hierárquicos;
39. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Formulação das estratégias
ESTRATÉGIAS DE LIQUIDEZ, RAPIDEZ E SIMPLICIDADE
Alugar ao invés de comprar;
Nenhum ou baixa dívida;
Comprar ao invés de fazer em casa;
Alinhamento e realinhamento constante da organização: missão, princípios, valores, estratégias;
Implantar 2 estruturas na empresa: uma para operar e a outra para transformar;
Mantê-la com poucos níveis hierárquicos;
Implantar a ideologia de aprendizado, inovação e busca constante pelo conhecimento;
Organizar a empresa por processo e não por função;
Busque lideranças com bom relacionamento interpessoal e dispostos a aprender e a ensinar
continuamente
41. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Plano estratégico de capacitação
São ações de preparação da organização para alavancar as estratégias estabelecidas;
Propicia a redução de riscos de imagem ou outras injunções financeiras e até judiciais;
Pergunta constante: que pontos de capacitação precisam ser implementados para garantir sucesso
nessa empreitada? A resposta deverá ser capaz de identificar as áreas críticas que necessitam de
melhor capacitação para que as estratégias sejam atingidas na plenitude;
42. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Organização por processo
Maior chance de sucesso quando forem organizadas por processo e não por função;
Vantagens:
cada processo possui 1 pessoa responsável;
permite a eliminação de atividades intermediárias e improdutivas;
Redução de situações nas quais não se sabe claramente de quem é a responsabilidade;
As pessoas tornam-se com maior iniciativa
PROCESSO: conjunto de recursos e atividades inter-relacionados que passam por um processo inicial e
final (saída do produto/serviço);
Os planos de ação nas organizações por processo precisam ser elaborados por profissionais de
diversas funções para identificação de cada etapa do processo;
43. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Plano estratégico
Obrigatoriamente conter desafios, com objetivos e metas, com o prazo determinado.
Ex: Obter a certificação ISO9001 até 25 de agosto de determinado ano;
Ex:Aumentar as vendas em 28% até o final do ano;
Ex: Manter o nível de satisfação dos clientes em 95% nas análises trimestrais;
A fixação de valores, objetivos e metas dependerá das estratégias estabelecidas pela empresa;
Os objetivos e metas devem ser fixados de modo a motivar as pessoas a alcançarem, através de um
grande esforço.
Fundamental ter ferramentas para mensuração das metas e objetivos;
Para isso: documento que sintetize as estratégias, metas, objetivos e planos de ação;
44. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Plano estratégico
MODELO DO PLANO ESTRATÉGICO
1) Premissas básicas: propósito, visão, missão, princípios e valores;
2) Estratégias corporativas: diretrizes estratégicas, estratégias de diversificação, alianças, parcerias, de
expansão;
3) Portfólio: áreas estratégias atuais e novas, mapeamento de portfólio, rotação de portfólio;
4) Objetivos e metas;
5) Planos de ação: para mudanças no ambiente, capacitação;
6) Programa de implantação: gestão estratégica, investimentos estratégicos, orçamento, cronograma
de implantação
APÊNDICE DO PLANO ESTRATÉGICOS
1) Diagnósticos e avaliações: competitividade, flexibilidade, vulnerabilidade, ambiente externo, interno,
portfólio
45. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Plano estratégico
MODELO DO PLANO ESTRATÉGICO
Planos específicos – recursos humanos, recursos financeiros, logística,TI, qualidade, segurança, infra-
estrutura, comunicação social, responsabilidade social;
Planos de ação – estabelecer objetivos e metas. Para cada objetivo e meta deverá ter um plano de ação;
As despesas e investimentos necessários devem ser orçados e liberados para a utilização. Para elaborar um
plano de ação é fundamental responder a algumas questões: o que? (utilizar gráfico de Gantt para visualizar a
interdependência das tarefas) Depende de que? Quem? Por que? Como? Até quando? Quanto custa?
Recursos necessários?
PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO – técnicas do Balanced Scorecard são extremamente úteis na fase de
implantação das estratégias (aula específica sobre o assunto);
Investimentos estratégicos: mencionar claramente a relação custo-benefício, riscos envolvidos, estimativa de
retorno do investimento.
46. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Plano estratégico
Plano de investimento – nome do projeto, descrição sumária, justificativa, escopo, áreas envolvidas, recursos
necessários, orçamento e cronograma de desembolsos, avaliação de retorno, cronograma de implantação,
cronograma de resultados, riscos e dificuldades de implementação, fontes de recursos.
Os investimentos deverá cobrir as despesas a médio e longo prazo;
Em pequenas empresas, uma agenda bem organizada e acompanhada será capaz de controlar com
efetividade as estratégias estabelecidas;
48. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
EliezerArantes da Costa, 2007 adaptado.
Metodologia de planejamento estratégico
A implantação da gestão estratégica deve ser progressiva, em etapas;
Criar um ambiente propício a criação e a inovação. Estimular o “pensar no impensável.”
Estimular o trabalho em equipe, com autonomias para ações. Acompanhar através das mensurações das
metas e objetivos previstas nos planos de ação;
Iniciar o “olhar estratégico” de fora para dentro, ou seja, os clientes, os concorrentes e depois a parte interna;
Ciclo completo de implantação da gestão estratégica – preparação (diagnóstico e motivação da alta e média
chefias), workshop (análise e avaliação do ambiente externo, turbulências, vulnerabilidades, propósito da
instituição, visão, missão, valores, princípios), detalhamento (planos de ação e projetos específicos,
investimento, orçamento e cronograma de implantação), implantação (execução, sempre no momento
adequado, acompanhar por meio de relatórios, reuniões, entrevistas) e revisão (normalmente é anual, revisar
e verificar os resultados obtidos. A revisão deve gerar sugestões, providências e medidas para
aprimoramento);
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Metodologia de planejamento estratégico
A implantação da gestão estratégica requer grande disposição, energia, recursos e atenção, principalmente
porque muitas atividades devem ser feitas simultaneamente;
Algumas estratégias traçadas apresentarão resultados após 10, 20 meses, ou até anos!
Lembre-se: trabalho sem acompanhamento e sem revisão tende a se perder no tempo e no espaço.
Lembre-se: O futuro da empresa depende desta construção estratégica e ao ficar em segundo plano, a alta
direção precisa responder o que mais é importante?
A gestão estratégica deve seguir o movimento top-down (de cima para baixo) para direcionar, alinhar e
sensibilizar.Após o alinhamento o movimento bottom-up (de baixo para cima) poderá ser utilizado para a
coleta de informações/proposições dos colaboradores a alta direção. Novamente, de cima para baixo virão as
decisões e determinações, devendo a base implementar, acompanhar e realimentar a alta administração
com os resultados obtidos;
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Metodologia de planejamento estratégico
A implantação da gestão estratégica não ocorre a curto prazo, contudo, ocorre a médio e longo prazo, visto
que altera a cultura da empresa, as habilidades necessárias para alcançar as metas estabelecidas, a maneira
de lidar com as oportunidades e ameaças do futuro;
Fundamental na gestão estratégica que todos saibam das pretensões da empresa a longo prazo (de 5 a 10
anos);
O cronograma macro precisa estabelecer: quem vai fazer, o que será feito, datas e prazos para a execução,
prazo para apresentação dos resultados, periodicidade – ciclo PDCA;
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Workshop de planejamento estratégico
Também chamado de seminário interno;
Envolve a alta e média direção, com o objetivo de pensar e formular, em equipes, um projeto para o futuro da
organização e gerar as bases do seu plano estratégico;
Importante construir, pensar e formular, em equipes, um projeto para o futuro da empresa, gerando a base
para o plano estratégico;
Compartilhar o propósito da empresa é fundamental: princípios, visão, missão, valores, diretrizes
estratégicas, objetivos e metas.
O workshop precisa ser rápido e estruturado – de 1 a 4 dias;
Objetivo principal é obter o apoio e comprometimento da alta e média direção para a implantação do
planejamento estratégico da empresa;
Iniciar o evento com um congraçamento, em um local preferencialmente do cotidiano de trabalho das
pessoas, com conforto mínimo
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Workshop de planejamento estratégico
A formação em “U” ou “V” facilita a participação e a interação;
Material deverá ser disponibilizado antes das apresentações;
Excelente momento para estabelecer objetivos e metas;
As mudanças estratégicas não devem ser postas a “ferro e fogo”. Implantar a gestão estratégica utilizando o
ciclo PDCA, dessa maneira, os ciclos sucessivos serão planejados, feitos, checados e ajustados;
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Implantação da gestão estratégica
Após um excelente diagnóstico;
Observar a “miopia estratégica” – resultados não são imediatos;
Fundamental que seja verdadeiramente uma alteração, para não criar um ceticismo crônico;
Comprometimento da alta direção e média gerência;
Metodologia adequada e consensual;
Análises, síntese e ação;
Flexibilidade no processo;
Vincular os investimentos com o orçamento operacional;
Liderança atuante;
Lembre-se que é um processo evolutivo;
Preciso sabedoria, paciência e perseverança para capacitar as pessoas envolvidas, alterar a cultura da
empresa, as estratégias competitivas, etc;
56. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
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Implantação da gestão estratégica
Melhorias contínuas e ajustes necessários diante dos cenários apresentados;
Medidas drásticas podem ser realizadas, mas devem ser bem avaliadas e realizadas quando extremamente
necessárias;
Comunicar-se claramente e pautado na verdade, principalmente no que se refere ao quadro de pessoal, para
infundir confiança e segurança;
Disposição real para mudar;
Metodologia adequada e aconselhamento externo;
Estabelecer ciclos semestrais de revisão;
Utilizar o Balanced Score Card – metodologia de acompanhamento de implantação (aula específica);
Gestão estratégica não pode ser encarada como um projeto (começo, meio e fim), nem de uma equipe
exclusiva;
Após um grande esforço para implantar uma transformação estratégica é provável que a alta direção volte-se
novamente e exclusivamente para os interesses comerciais, gerenciais e operacionais, esquecendo do futuro.
57. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
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Implantação da gestão estratégica
Fundamental que após a implantação haja a continuidade do pensamento estratégico, buscando a melhoria
dos processos, da metodologia, da gestão estratégica, a cada ciclo ou quando for necessário;
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Formulação de estratégias via teoria dos jogos
Conflito de interesses: dois ou mais agentes, com interesses próprios e distintos descobrem que podem ser
afetados por ações ou decisões. Diante de um conflito de interesses, alguns empresários acreditam que o
tempo solucionará. Por vezes isso realmente ocorre, mas nem sempre é a melhor estratégia.Vamos
compreender os motivos pela teoria dos jogos;
Quando há boa fé e fidelidade a solução baseia-se na cooperação, que permeia-se na cessão de algo em troca
de uma compensação que interesse a ambos.As partes fixam suas posições de máximo recuo, sem revelar ao
antagonista. Isso gera idas e vindas, visando um ponto minimamente aceitável para ambos;
Para a cooperação, é necessário que cada um ceda um pouco para que cheguem a um acordo, lembrando
que normalmente, os mais fortes e mais pacientes geralmente cede menos; as mais fracas e mais apressadas
acabam cedendo mais;
Importante: não há uma fórmula mágica para as estratégias.Cada passo é importante.
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Formulação de estratégias via teoria dos jogos
A melhor estratégia depende da situação de força entre os antagonistas, das atitudes (importância da
observação) e da negociação;
Cuidado com o “blefe”;
CONCEITO DA ÁRVORE DECISÃO
Consiste em mapear as decisões alternativas possíveis, todas as possibilidades representadas em um
diagrama em forma de árvore, onde cada ramo representa o resultado de uma decisão possível;
A sequência de decisões que deverão ser tomadas para a otimização dos resultados, para atingir o objetivo;
COOPERAROU COMPETIR?
A melhor estratégia é sempre a cooperação, contudo, é fundamental a boa-fé, a fidelidade e a confiança;
É importante saber o momento certo para cooperar e competir;
A cooperação será a melhor opção se há plena convicção de que o resultado total tem condições de
aumentar para todos os jogadores;
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Formulação de estratégias via teoria dos jogos
Jogos cooperativos;
Jogos não cooperativos de soma variável: hipóteses de boa-fé e fidelidade não são satisfeitas.O mercado da
segurança privada e de facilities enquadram-se perfeitamente neste tipo de jogo (muitos concorrentes e
muitos fornecedores competitivos);
Jogos estratégicos retaliatórios – estratégia minimax: o ganho para um implica em perda para os demais.
Ações defensivas para minimizar resultados desfavoráveis;
Estratégia de Pareto: compartilhamento de informações sobre as respectivas condições e interesses,
encontrando um ponto de equilíbrio chamado de “ótimo de Pareto”. Ganha-ganha.O resultado pode
melhorar sem que as suas ações prejudiquem o resultado dos outros;
Matriz de eficácia estratégica: perfeita combinação entre a forma de jogar e a escolha do jogo a ser jogado.
Veja no próximo slide:
62. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
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Formulação de estratégias via teoria dos jogos
Frustração Sucesso
Fracasso Aprendizado
MEE
Formasdejogarojogo
Escolha do jogo a ser jogado
Qual jogo jogar?
Não há padrão;
Avaliar cada situação;
Examinar a situação de
boa-fé e fidelidade;
Escolher a estratégia mais
adequada.
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Ferramentas para planejamento e para Gestão Estratégica
GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE
Qualidade é item obrigatório para qualquer sistema de planejamento e gestão estratégica;
Programa 5S: surgiu no Japão, após a 2ªGM para combater a sujeira no ambiente de trabalho .
Objetivo: no nível operacional, melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, diminuir desperdícios,
reduzir custos, aumentar a produtividade, criar e manter um ambiente de trabalho saudável;
O programa 5S promove 5 conceitos japoneses – “seiri”- 0 senso de utilização; “seiton”- senso de
ordenação; “seisou”- senso de limpeza; “seiketsu”- sendo de saúde; “shitsuke”- senso de autodisciplina;
Círculos da qualidade: grupo de funcionários de uma mesma área que, voluntariamente, desenvolvem
atividades a fim de melhorar a qualidade dos seus produtos ou serviços;
Gestão da Qualidade – Normas ISO9000 – criada em 1994 para promover normas e padrões que
permitem a melhoria da qualidade, a eficiência operacional a produtividade e reduzir os custos dos
produtos e serviços
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Ferramentas para planejamento e para Gestão Estratégica
GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE
Qualidade naGestão Ambiental – ISO14000: responsabilidade ambiental, consumo de recursos
naturais e da energia, emissões e eliminação de outros resíduos;
Gestão da QualidadeTotal: melhoria contínua, a meta é a satisfação do cliente, exceder as suas
expectativas, produzir serviços de primeira classe;
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Ferramentas para planejamento e para Gestão Estratégica
MONITORAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA
Kaplan e Norton (Pais do BSC) – é um modelo de análise e acompanhamento, diante de avaliações
mais amplas do desempenho da empresa, não se baseando apenas nos resultados financeiros, visto
que o BSC utiliza também medidas não econômicas, como a satisfação do cliente, aperfeiçoamento
pessoal, com o intuito de ter uma visão balanceada da empresa;
O MODELO DO BSC:
É fundamentado nas relações de causa e efeito entre os vários indicadores, o que permite a integração
qualitativa e quantitativa, permitindo correções mais precisas, transformando a estratégia em ação;
O desempenho da organização possuem um enfoque em 4 perspectivas: enfoque financeiro, enfoque
no cliente, enfoque nos processos internos e enfoque no crescimento e aprendizagem;
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Ferramentas para planejamento e para Gestão Estratégica
O MODELO DO BSC:
Finanças
“Para sermos bem sucedidos como
deveríamos ser vistos?”
Processos internos
“Para satisfazermos nossos
acionistas e clientes, em que
processos de negócios devemos
alcançar a excelência?”
Aprendizado e crescimento
“Para alcançarmos nossa visão,
como sustentaremos nossa
capacidade de mudar e melhorar?
Clientes
“Para alcançarmos nossa visão,
como deveríamos ser vistos por
nossos clientes?
Visão e estratégia
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Ferramentas para planejamento e para Gestão Estratégica
O MODELO DO BSC:
Enfoque financeiro: medidas como Retorno sobre o investimento (ROI) e valor ecoômico agragado
(EVA) são excelentes indicadores;
As organizações apresentam 3 ciclos de vida: crescimento, sustentação, maturidade, que exige
objetivos financeiros distintos:
Crescimento: possuem produtos e serviços com potenciais de crescimento, mas demandam maiores
investimentos para aumentar a participação no mercado;
Sustentação: maiores retornos sobre o capital investido e, ao mesmo tempo, o aumento de sua
participação no mercado a cada ano;
Maturidade: a empresa deseja colher o retorno dos investimentos feitos nas fases anteriores
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Ferramentas para planejamento e para Gestão Estratégica
O MODELO DO BSC:
Enfoque no cliente: é a base para criação de valor. Kaplan e Norton estabeleceram 5 indicadores para esse
enfoque:
Participação no mercado: medir a proporção de um negócio em um determinado mercado em relação ao
mercado total, tais como unidades vendidas, número de clientes, valores financeiros negociados;
Aquisição de novos clientes: se um negócio retém e mantém relações contínuas com seus clientes, como o
percentual de renovação de contratos e o número de clientes;
Retenção de novos clientes: retenção e manutenção das relações contínuas com seus clientes, como o
percentual de renovação de contratos e o número de clientes;
Satisfação dos clientes: nível de satisfação ára um critério específico como o tempo, a qualidade, a
manutenção e os custos;
Rentabilidade dos clientes: mede o lucro diretamente associado a um cliente específico ou a um grupo de
clientes.
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Ferramentas para planejamento e para Gestão Estratégica
O MODELO DO BSC:
Enfoque nos processos internos: as empresas precisam criar 3 processos que criam valor – processo de
inovação, processo de operações e processo de serviço pós venda;
Processo de inovação: pesquisas de mercado e visualização de novos mercados e oportunidades. Exemplos
de indicadores utilizados neste processo – percentual de vendas gerado por novos produtos e por produtos
atuais;
Processo de operações: engloba desde a aquisição dos recursos até a entrega do serviço ao cliente.
Exemplo de indicador – a qualidade e o tempo de ciclo;
Processo de serviço pós-venda: garantiras, consertos, ajustes. Exemplo de indicador – nível de atendimento
no pós-venda
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Ferramentas para planejamento e para Gestão Estratégica
O MODELO DO BSC:
Enfoque no crescimento e no aprendizado: a empresa precisa adaptar-se internamente por meio de
procedimentos visando o ambiente externo (macroambiente), observando 3 aspectos principais:
Pessoas: capacidade dos funcionários criarem valor para a empresa, ou seja, aumento de valor para os
clientes. Exemplo de indicadores – grau de satisfação dos funcionários, retenção de funcionários,
produtividade por funcionários;
Sistemas: os sistemas de informações são fundamentais para qualquer empresa, pela enorme demanda de
informações;
Procedimentos organizacionais: relaciona-se a cultura da organização;
A implantação do BSC permite que as metas e objetivos da organização se alinhem em todos os níveis, ou
seja, permite a visão compartilhada;
72. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
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Ferramentas para planejamento e para Gestão Estratégica
INDICADORES DO BSC:
Serve para a medição, gestão e estratégia a ser adotada;
Possibilita o controle total da empresa;
Serve, principalmente para responder a 2 perguntas:
1) Estamos atingindo os nossos objetivos?
2) Atingiremos os nossos objetivos?
Outro conceito de medida do BSC é o vetor, que se refere a fatores que impulsiona, o desempenho dos
indicadores, como tempo, qualidade e preço. Exemplo: o tempo de resposta diante dos pedidos de clientes
afeta o indicador de retenção de clientes e o indicador de pesquisa de satisfação de clientes;
74. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
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Ferramentas para planejamento e para Gestão Estratégica
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PROJETOS:
Metodologia preconizada pelo Project Management Institute (PMI)
Fundamental as adaptações ao caso específico de gestão estratégica, colocando-a como um
macroprojeto, composto por vários projetos específicos e menores, ajustados com escopo, tempo e
orçamento;
Escopo: incluir todos os serviços e atividades necessários.O gerente do projeto precisa garantir que
estejam escritas as macroatividades, atividades e microatividades;
Tempo: para assegurar a conclusão do projeto no prazo combinado. Monitorar o andamento de cada
atividade;
Orçamento (custo): sempre de acordo com o que fora planejado no projeto para que possa ser concluído;
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Aplicações práticas da Gestão Estratégica
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ESTRATÉGICA:
Como está a competitividade da organização?
Como está o portfólio de serviços?
Como está o grau de vulnerabilidade em relação as ameaças?
Como está a flexibilidade para as mudanças?
Como está a capacitação para construir as transformações necessárias?
Como está a estrutura de liderança?
Como são acompanhados e tratados problemas estratégicos e operacionais?
Existe algum processo forma para projetar e construir o futuro da empresa? É efetivo?
DIAGNÓSTICO DA PRONTIDÃO ESTRATÉGICA:
Dirigentes possuem boa percepção e sensibilidade para oportunidades e riscos?
Dirigentes dedicam-se a grandes mudanças estratégicas?
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Aplicações práticas da Gestão Estratégica
DIAGNÓSTICO DA PRONTIDÃO ESTRATÉGICA:
Há obstáculos institucionais para os pensamentos e ações estratégicas?
Há obstáculos culturais que bloqueiam a percepção de oportunidades e ameaças?
A empresa está sempre disposta a questionar e rever as suas verdades do passado? E as do presente?
A empresa toma iniciativas eficientes em situações emergenciais?
A empresa possui cultura gerencial de persistência na busca por metas e objetivos de longo prazo?
As comunicações internas fluem com rapidez?
O sistema de recompensas da empresa reforçam os princípios, os valores, a visão, a missão e as estratégias
da empresa?
As necessidades dos clientes são identificadas e respondidas rapidamente pela empresa?
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Aplicações práticas da Gestão Estratégica
DIAGNÓSTICOS DA ESTRATÉGIACOMPETITIVA:
Hà mudanças drásticas no ambiente competitivo?
Existem novos concorrentes?
Os profissionais são capacitados verdadeiramente para tender os novos cenários?
Há mudanças nas preferências ou hábitos dos clientes?
São lançados novos serviços no mercado?
A empresa aumentou a sua participação no mercado?
DIAGNÓSTICO DA ESTRATÉGIA DO PORTFÓLIO
As perspectivas de obtenção de resultados a longo prazo são boas?
Existem novas oportunidades que demandam escolhas difíceis para investimentos em novas
oportunidades?
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Aplicações práticas da Gestão Estratégica
DIAGNÓSTICO DA CAPACITAÇÃO ESTRATÉGICA
Há dificuldades na competência do corpo dirigente?
Existem programas em andamento para capacitar a alta direção e a gerência? E para os demais
funcionários?
As instalações físicas estão na quantidade e qualidade? E a atualização tecnológica?
Existem métodos, processos e sistemas detalhados para executar as atividades?
DIAGNÓSTICO DA FLEXIBILIDADE E DAVULNERABILIDADE
Há novas leis e regulamentações?
Existem riscos potenciais no ambiente externo?
Existe plano de contingente?
Há grandes oportunidades no horizonte?
Os colaboradores tem perfil polivalente, que permita rápida mudança;
A organização está estruturada para atuar em projetos e processos?
80. Curso de capacitação profissional IBRAGESP
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Aplicações práticas da Gestão Estratégica
DIAGNÓSTICO DAVIGILÂNCIA ESTRATÉGICA
Quais as principais macromudanças (tendências);
Existem planos de ação para tratar os eventos mais graves?
Quais são os eventos futuros mais importantes, com impacto potencial positivo?
83. Sollução Informática
• 30 anos desenvolvendo sistemas corporativos
• Experiência em gestão administrativa
• 22 anos com clientes na área de segurança e correlatas
• Desde 2000 com foco na área
• + de 200 empresas como a sua atendidas
• Clientes em 23 estados
• Utiliza o “estado da arte” no desenvolvimento
• 2012 – Certificação ISO 9001:2008
84.
85. Fluxo (comercial/operacional)
PostosClientes Funcionários Orçamento Administração
Gestão de Contratos
Não Conformidades
Escalas e Operações
Manutenção
Escalas
Transferência
Materiais
Transferência
Patrimônios
Livro de
Ocorrências
Demandas
Clientes
Auditoria
Folha e Benefícios Análise de Resultados Dados Faturamento
BenefíciosCarga Horária Restrições Materiais Equipamentos
Apoio Operações
Prospecção, Vendas e Licitações
172. Referências bibliográficas
COSTA, ELIEZER ARANTES DA. Gestão
estratégica: da empresa que temos para a
empresa que queremos. Editora Saraiva: 2007,
2ª edição, São Paulo.
Curso de capacitação profissional IBRAGESP