O documento apresenta uma oficina sobre análise de redes sociais com o software Gephi. A oficina discute conceitos como grafos, indicadores de rede e ferramentas do Gephi para visualização e análise de redes a partir de dados de interações entre atores.
1. Oficina – Análise de Redes Sociais com Gephi
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L3P - Laboratório de Políticas Públicas
Participativas – Luis Felipe Rosa de Oliveira
luisfelipeprf@gmail.com
2. Roteiro da Oficina
2° Parte
• Sobre o Gephi
• Introdução ao Software
• Instalação
• Interface
• Formato de Entrada
• Planilha – Edges e Nodes
• Parâmetros dos Nós
• Laboratório de Dados
• Parâmetros
• Filtragem
• Ferramentas
• Visão Geral
• Aparência/Distribuição/Grafo
• Contexto/Estatísticas/Filtros
• Visualização
• Parâmetros
• Exportação
1° Parte
• Apresentação Pessoal
• Nome
• Projeto/Atividades Realizadas
• Expectativas da Oficina
• Análise de Redes Sociais
• O que é ARS?
• Onde Estão as Redes?
• Grafos/Sociogramas
• Indicadores
• ARS na Ciência
• Observando as Relações
• Grupos
• Atores/Agentes
• Comportamento Social
• Problemas em Jogo
• Quem?
• Com quem?
• Como se relacionam?
• O Gephi
4. O que é ARS?
A Análise de Redes Sociais ou ARS, busca encontrar padrões de
relacionamento ao observar o fenômeno social a partir da percepção
em rede.
O conceito de rede se desenvolve a partir da perspectiva da identificação de
padrões de organização na formação dos sistemas orgânicos (do corpo) para
sistemas de organização humana como tráfego e composição de espaço. (Musso,
2004)
Ou seja, os objetos sociais são observados a partir das interações sociais dos
atores envolvidos, em busca de caracterizar a estrutura da rede em questão
(identificando a posição dos atores e o peso de suas relações).
11. Estrutura Visual da Rede – Sociograma
Um sociograma, é a “estrutura que
revela visualmente a estrutura de
conexão de um grupo de
atores.” (Martins, 2018, p.18)
A representação da Rede em si pode
enganar por trazer destaque visual à
análise, porém, os valores dos
indicadores de rede são tão ou
mais importantes para contribuir com a
interpretação.
12. Elementos de um Grafo
• NÓ
• Aresta (Direcional)
• Aresta (Não Direcional)
• Aresta (Bi-Direcional)
13. Indicadores de Rede
Os principais indicadores de rede podem ser observados na seguinte estrutura:
• Gerais:
• Densidade
• Diâmetro
• Caracterização de Nós:
• Grau de Centralidade
• Centralidade por Interposição (Betweness)
• Centralidade por Proximidade (Closeness)
• Comunidades/Subgrupos:
• Centro/Periferia
• Modularidade
14. Indicadores de Rede - Gerais
Os indicadores de rede gerais apresentam estatísticas que descrevem a estrutura
da rede como um todo.
Densidade – Indica o número de conexões presentes numa rede, dividida pelo
número máximo de conexões possíveis que poderiam ser realizadas se todos os
atores estivessem conectados entre si. (Martins, 2012, p. 33)
Fonte: https://l3p.fic.ufg.br/up/771/o/Aula_08_-_homofilia_e_densidade.pdf?1498477689
15. Indicadores de Rede - Gerais
O indicador de Diâmetro da Rede , versa sobre o caminho entre os nós. Ele
representa o tamanho do maior caminho existente entre dois nós.
Auxilia a mensurar a quantidade máxima de passos necessários, para a
transmissão de uma informação por exemplo. (Martins, 2012, p.33)
Fonte: https://friendsarena.wordpress.com/2014/12/11/18/
16. Indicadores de Rede – Caracterização de Nós
O Grau de Centralidade investiga quais são os atores mais importantes
presentes em uma rede a partir da quantidade de relações que ele mantém:
Fonte: https://friendsarena.wordpress.com/2014/12/11/18/
17. Indicadores de Rede – Caracterização de Nós
A centralidade por interposição (betweness) aponta a habilidade de um
indivíduo se conectar aos círculos importantes da rede:
Fonte: https://friendsarena.wordpress.com/2014/12/11/18/
18. Indicadores de Rede – Caracterização de Nós
A centralidade por proximidade, representa a habilidade de um indivíduo
monitorar o fluxo de informações e enxergar o que está acontecendo na rede:
Fonte: https://friendsarena.wordpress.com/2014/12/11/18/
19. Indicadores de Rede – Comunidades/Subgrupos
Os indicadores de rede sobre
comunidades/subgrupos são mais
expressivos ao visualizar a rede.
No primeiro modo, ao observar a
estrutura da rede, ela pode ter uma
concentração maior no meio e
menor (espaçada) na periferia,
indicando um conjunto de atores
que se relacionam com mais
frequência, e os demais que quase
não denotam nenhuma interação,
respectivamente.
MARTINS, 2012, p. 37
20. Indicadores de Rede – Comunidades/Subgrupos
Já a modularidade é o cálculo que
destaca os componentes/módulos
da rede.
“Os componentes são de uma rede
são partes da rede que se
encontram isoladas de todas as
demais.”
Apontam a variabilidade dos
grupos, se uma rede possui vários
módulos, ela não apresenta uma
comunidade concisa de atores.
Fonte: https://l3p.fic.ufg.br/up/771/o/Aula_08_-_homofilia_e_densidade.pdf
21. Layouts
Após inserir os dados, podemos
utilizar layouts para visualizar a
rede:
Fonte: https://gephi.org/users/tutorial-layouts/
22. Layouts
Cada tipo de layout é indicado para diferentes tipos de destaque
que se deseja na rede:
Fonte: https://gephi.org/users/tutorial-layouts/
24. Análise de Redes Sociais com Gephi
O Gephi é um dos softwares existentes que auxiliam na análise de redes sociais:
• É software livre (Open Source)
• Pode ser utilizado em Windows, Linux e Mac OS
• Não demanda necessariamente um computador potente
• Interface relativamente amigável
• Analisa uma rede através de Indicadores de Rede e apresenta uma
visualização gráfica de acordo com layouts.
25. Matriz de Dados
Para utilizar o Gephi é necessário utilizar uma matriz de dados, em formato de planilha ou no
formato gephi.
Source TargetID
ID Source Target
Azul Azul Verde
Verde Azul Laranja
Amarelo Azul Amarelo
Laranja Verde Amarelo
Cinza Verde Laranja
- Laranja Cinza
27. Referências da Apresentação
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• Gerais:
• MUSSO, Pierre. A Filosofia da Rede in PARENTE, André (org). Tramas da Rede: novas dimensões filosóficas,
estéticas e políticas da comunicação. Editora Sulina, 1ª Edição, 2004.
• MAFFESOLI, Michel. O tempo das tribos: o declínio do individualismo na sociedade de massa. Coleção Ensaio &
Teoria. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2ª Edição, 1998.
• JURKIEWICZ, S. – Apostila sobre Grafos: http://www.obmep.org.br/docs/apostila5.pdf.
• Informação e Comunicação:
• MARTINS, D. L. Análise de redes sociais de colaboração científica no ambiente de uma federação de bibliotecas
digitais. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – ECA, USP. São Paulo, p.255, 2012.
• MARTELETO, Regina Maria. Análise de redes sociais – aplicação nos estudos de transferência da informação. Ci.
Inf. v.30 n.1 Brasília jan./abr. 2001.
• ACIOLI, Sonia. Redes sociais e teoria social: revendo os fundamentos dos conceitos. Inf.Inf., Londrina, v. 12, n. esp.,
2007.
• RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet. Coleção Cibercultura. Porto Alegre. Sulina. 2009.
• Técnicas:
• CHERVEN, K. Mastering Gephi Network Visualization. Birmingham:Packt Publishing, 2015.
• BARNES, J.A. Social Networks. Cambridge: Module 26, p.1-29, 1972.