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Estudos comparativos em análise de redes
Prof. Dalton Martins
dmartins@gmail.com
FATEC – São Paulo
Depto. de Tecnologia da Informação
Aula 05 – Projeto de Redes de Computadores
Objetivo de comparar redes
● Comparar redes permite colocarmos em perspectiva os seus
padrões de conexão, evidenciando características particulares
daquelas redes e de seu histórico de formação;
● As redes apresentam características que podem ser muito
úteis quando comparadas entre si;
● Comparar redes permite entender suas diferenças e buscar
contextualizá-las em termos das:
– História de formação e estratégias de criação dessas redes;
– Contexto social e político no qual elas se encontram;
– Identificar elementos que não conseguimos explicar pela análise
quantitativa, mas que apontam características que podem melhor
analisadas em pesquisas qualitativas;
– Entender diferenças de padrões entre redes e buscar entender que
fatores podem causar essas diferenças.
O que podemos comparar (i)
● Primeiramente, descrever as principais
características de uma rede ajuda a
conhecermos algumas de suas propriedades:
– O que representa um nó;
– O que representa um link;
– O número de nós;
– O número de links;
O que podemos comparar (ii)
● Estrutura das redes:
– O grau médio, a densidade do grafo e o
diâmetro da rede dão uma visão bastante restrita e
limitada sobre o que se pode concluir;
● No entanto, são medidas que ajudam a caracterizar uma rede
quando compostas com outras informações de comparação;
– Por exemplo, o grau médio ser alto ou baixo pode ser
algo:
● Que diz do número de conexões em média que existem entre
os nós;
● Ou é um valor influenciado por alguns poucos nós com muitas
conexões, criando um viés nessa média.
● Para afirmar isso, precisaríamos conhecer a distribuição de
grau dos nós.
O que podemos comparar (iii)
● Estrutura das redes:
– Logo, algo que ajuda muito a caracterizar uma
rede é analisar algumas de suas distribuições:
● Distribuição de grau de conectividade;
● Distribuição de centralidade:
– Intermediação
– Proximidade;
– Hubs;
– Autoridade;
– Page rank;
– Eigenvector.
Distribuições de grau
Distribuições de grau
O que podemos comparar (iv)
● Estrutura das redes:
– Comparar a modularidade entre redes pode
mostrar o quão diferentes podem ser em termos
de estrutura de subgrupos que podem conter;
O que podemos comparar (v)
● Estrutura das redes:
– Comparar a componentes entre redes pode
mostrar a diferença de fragmentação em termos
de “ilhas” de nós presentes nessas redes.
O que podemos comparar (vi)
● Estrutura das redes:
– Comparar a coeficiente médio de
grupalização entre redes pode mostrar a maior
ou menor tendência de uma rede a articular suas
conexões entre si, ou seja, sua maior tendência a
que um nó apresente outros dois com os quais já
tem conexão direta.
O que podemos comparar (vi)
● Nós
– Outro elemento de comparação entre redes e
mesmo para uma mesma rede podem ser os seus
nós;
– Podemos utilizar uma métrica de centralidade que
for conveniente para comparação e
● Para uma mesma rede:
– Comparar quais nós são mais ou menos centrais segundo as
diferentes métricas que utilizarmos;
– Isso pode nos mostrar como os papéis que os nós ocupam
podem variar conforme a métrica utilizada;
● Para redes diferentes:
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posições similares.

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Comparação de métricas e estruturas em redes

  • 1. Estudos comparativos em análise de redes Prof. Dalton Martins dmartins@gmail.com FATEC – São Paulo Depto. de Tecnologia da Informação Aula 05 – Projeto de Redes de Computadores
  • 2. Objetivo de comparar redes ● Comparar redes permite colocarmos em perspectiva os seus padrões de conexão, evidenciando características particulares daquelas redes e de seu histórico de formação; ● As redes apresentam características que podem ser muito úteis quando comparadas entre si; ● Comparar redes permite entender suas diferenças e buscar contextualizá-las em termos das: – História de formação e estratégias de criação dessas redes; – Contexto social e político no qual elas se encontram; – Identificar elementos que não conseguimos explicar pela análise quantitativa, mas que apontam características que podem melhor analisadas em pesquisas qualitativas; – Entender diferenças de padrões entre redes e buscar entender que fatores podem causar essas diferenças.
  • 3. O que podemos comparar (i) ● Primeiramente, descrever as principais características de uma rede ajuda a conhecermos algumas de suas propriedades: – O que representa um nó; – O que representa um link; – O número de nós; – O número de links;
  • 4. O que podemos comparar (ii) ● Estrutura das redes: – O grau médio, a densidade do grafo e o diâmetro da rede dão uma visão bastante restrita e limitada sobre o que se pode concluir; ● No entanto, são medidas que ajudam a caracterizar uma rede quando compostas com outras informações de comparação; – Por exemplo, o grau médio ser alto ou baixo pode ser algo: ● Que diz do número de conexões em média que existem entre os nós; ● Ou é um valor influenciado por alguns poucos nós com muitas conexões, criando um viés nessa média. ● Para afirmar isso, precisaríamos conhecer a distribuição de grau dos nós.
  • 5. O que podemos comparar (iii) ● Estrutura das redes: – Logo, algo que ajuda muito a caracterizar uma rede é analisar algumas de suas distribuições: ● Distribuição de grau de conectividade; ● Distribuição de centralidade: – Intermediação – Proximidade; – Hubs; – Autoridade; – Page rank; – Eigenvector.
  • 8. O que podemos comparar (iv) ● Estrutura das redes: – Comparar a modularidade entre redes pode mostrar o quão diferentes podem ser em termos de estrutura de subgrupos que podem conter;
  • 9. O que podemos comparar (v) ● Estrutura das redes: – Comparar a componentes entre redes pode mostrar a diferença de fragmentação em termos de “ilhas” de nós presentes nessas redes.
  • 10. O que podemos comparar (vi) ● Estrutura das redes: – Comparar a coeficiente médio de grupalização entre redes pode mostrar a maior ou menor tendência de uma rede a articular suas conexões entre si, ou seja, sua maior tendência a que um nó apresente outros dois com os quais já tem conexão direta.
  • 11. O que podemos comparar (vi) ● Nós – Outro elemento de comparação entre redes e mesmo para uma mesma rede podem ser os seus nós; – Podemos utilizar uma métrica de centralidade que for conveniente para comparação e ● Para uma mesma rede: – Comparar quais nós são mais ou menos centrais segundo as diferentes métricas que utilizarmos; – Isso pode nos mostrar como os papéis que os nós ocupam podem variar conforme a métrica utilizada; ● Para redes diferentes: – Utilizar a mesma métrica e analisar quais nós ocupam posições similares.