SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 40
Baixar para ler offline
SIMULACRO
E SIMULAÇÃO
Matheus Mahoni (DRE: 118027732),
Luciana Vitória (DRE: 119143793) e
João Gabriel (DRE: 113103208)
JEAN BAUDRILLARD
Jean Baudrillard (1929)
começou sua carreira como
professor de sociologia na
Universidade de Nanterre, em
Paris. Em 1977, ganhou
projeção com a publicação do
livro Esquecer Foucault .
Veio a falecer em 2007.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1.
O SHOW DE TRUMAN
2.
OS SIGNOS
3.
INCONCLUSÃO
4.
Introdução
1
O IMPACTO DA OBRA DE JEAN
Em seu livro, ele utilizou uma linguagem
irônica que o tornou popular. Sua obra
inspirou filmes americanos, como: O Show de
Truman (1998) e a série Matrix (1999).
O autor em entrevistas admitiu não ter
gostado do filme Matrix.
Livro Simulacro e Simulação no
filme Matrix
—BAUDRILLARD
“Não creio na idéia de discurso de verdade, de uma realidade
única e inquestionável. Desenvolvo uma teoria irônica que tem
por fim formular hipóteses. Estas podem ajudar a revelar
aspectos impensáveis.
Procuro refletir por caminhos oblíquos. [...] Para simplificar,
examino a vida que acontece no momento, como um fotógrafo.
Aliás, sou um fotógrafo.”
É interessante pegarmos um
gancho nessa fala de Baudrillard.
A fotografia nada mais é do que
uma representação da realidade.
Por mais que seja uma retratação
fiel do que está do outro lado da
lente, ela não é, de fato, a
realidade, sendo apenas uma
simulação de uma situação.
Dependendo do ponto de vista,
podemos ter percepções
diferentes sobre aquela realidade.
O que é a fotografia?
E se a vida puder ser simulada, ou seja,
reduzida aos seus signos que o provam?
Seria ela uma realidade?
Signo = símbolo, representação, remete a
uma realidade que não está presente
O SHOW DE
TRUMAN
Análise do filme sobre a visão
filosófica do simulacro
2
História do filme
O personagem Truman nasceu e cresceu
dentro de um programa de reality-show, do
qual ele não sabia a existência.
Toda a vida dele sendo transmitida para
vários telespectadores, todos ao seu redor
eram meros atores que tinham seus papéis
na vida dele.
Truman
A vida de Truman era igual a qualquer
cidadão de classe média dos Estados
Unidos, mas tudo o que cercava ele não
passava de um simulacro.
—RADFAHER, Luli. 2020
“Simulacro é uma ideia muito antiga em filosofia. Platão já
falava disso na Alegoria das Cavernas, mas principalmente
Jean Baudrillard e os pós-modernos franceses trazem a
ideia de que os sistemas digitais, na época a TV, fazem você
viver uma experiência artificial.”
SIMULACRO
A partir dessa frase podemos entender um pouco de como Jean define o
simulacro, como sendo uma simulação.
Porém, o autor não trata a simulação como uma tentativa de imitar a realidade,
mas sim como uma forma de gerar uma realidade.
SIMULACRO
O Show de Truman é um perfeito simulacro,
um tanto exagerado por se tratar de uma
produção de Hollywood.
Ao mesmo tempo que ele utiliza de elementos
reais para incorporar no simulacro (objetos,
casas, moeda), todo o restante é hiper-real, ou
seja, foi gerado pelos modelos de um real (as
relações de Truman, família e amigos) sem
origem e nem realidade.
Uma simulação põe em causa a
diferença do <verdadeiro> e do <falso>,
do <real> e do <imaginário>.
E a história do filme gira ao redor disso, da busca do
Truman por essas diferenciações.
SIMULACRO
Quando Truman passa a desconfiar de sua
realidade, ele busca por comprovações e por fim
descobre que sua vida foi artificial e manipulada.
E com a descoberta, é revelado Christof, o
produtor do reality show, o simulador, que
manipulava os acontecimentos da vida de Truman
com a intenção de afastá-lo da verdade o manter
preso para continuar lucrando com ele.
TRUMAN SAINDO DO
SIMULACRO
O Simulacro está intimamente ligado com a
nossa forma de consumo, as mídias, com o
avanço da tecnologia e a globalização.
Um ótimo exemplo abordado por Jean em seu
livro é a Disneylândia, no parque de diversão que
propõe a fantasia de suas animações e filmes
naquele local.
No parque é presente a idealização de um
ambiente irreal, imaginário, escondendo toda a
América <real> que é a Disneylândia, fazendo
crer que o que a cerca é real, mas toda Los
Angeles e o país que a rodeiam como irreais.
—BAUDRILLARD
“O imaginário da Disneylândia não é verdadeiro e
nem falso, é uma máquina de dissuasão
encenada para regenerar no plano oposto da
ficção real.”
O mesmo ocorre no “Show de Truman” que cria um imaginário utilizando o american
way of life mexendo com os valores do americanos ao trazer arquétipos de uma
sociedade ideal norte-americana.
Truman, o cidadão modelo
A mãe carinhosa e
esposa dedicada
O pai protetor
Por se tratar de um reality show é natural que
haveria um aproveitamento do conteúdo para
divulgar produtos.
Cada personagem estava associado a uma
mercadoria que os definem e todos os
produtos vendidos aparecem compondo o
dia-a-dia da “família”.
OS SIGNOS
Análise da imagem e
dos signos.
3
Seria real um sequestro com uma
arma de brinquedo?
Ao organizar um assalto falso que não representa nenhum
perigo real, exibindo apenas uma arma de brinquedo, seria real?
Seria um exemplo de simulacro, onde o “assaltante” utiliza de signos como a arma,
causando medo aos presentes e ganhando uma repercussão de um evento real.
Porém, segundo a teoria de Baudrillard, simular é fingir ter o que não se tem
utilizando de signos reais para criar uma nova realidade.
OS SIGNOS
Em um delito falso, os signos seriam a
arma, a sensação de uma ameaça
eminente, os reféns e até o uso de máscara.
Os signos são basicamente elementos
representados que remetem a uma
realidade que não está presente.
—BAUDRILLARD
“ Os signos evoluíram, tomaram conta do mundo e hoje o dominam.
Os sistemas de signos operam no lugar dos objetos e progridem
exponencialmente em representações cada vez mais complexas.[...] ”
Teria, Deus, sido destronado pelos signos?
“ [...] em que é que se torna quando se divulga em ícones, quando se
desmultiplica em simulacros? Continua a ser a instância suprema
que simplesmente se encarna nas imagens, numa teologia visível?
Ou será que se volatiliza nos simulacros, que, só eles, ostentam o seu
fausto e poder de fascinação com o aparato visível dos ícones
substituindo-se à Ideia pura e inteligível de Deus?”
—BAUDRILLARD
Segundo Baudrillard, Deus pode ter sido arrancado do campo do
real e transformado totalmente em simulacro
Deus teria sido esquecido e os signos que o representavam ou almejavam
representa-lo teriam sido postos no lugar.
A ideia pura de deus teria sido fragmentada em inúmeros signos de modo que hoje
os próprios signos sejam cultuados e adorados. Deus se tornou uma grande
simulação em que as pessoas se conectam por meio dos simulacros, os signos.
Fases Sucessivas da Imagem:
1 - Ela é o
reflexo de
uma realidade
profunda;
2 - Ela
mascara e
deforma uma
realidade
profunda;
3 - Ela Mascara a
ausencia de uma
realidade
profunda
4 - Ela não tem
relação com
qualquer
realidade: Ela é o
seu próprio
simulacro puro
“No primeiro caso, a imagem é uma boa aparência — a
representação é do domínio do sacramento. No segundo, é uma má
aparência — do domínio do malefício. No terceiro, finge ser uma
aparência — é do domínio do sortilégio. No quarto, já não é de todo
do domínio da aparência, mas da simulação.”
—BAUDRILLARD
Baudrillard conclui que Deus já não existe mais
Segundo ele, hoje os signos dissimulam a existência de algo que não existe. As
imagens de Deus já estão totalmente no campo da simulação, elas são simulacros de
Deus, que só existe dentro da simulação.
Redes Sociais
Segundo as ideias acima, as coisas que
postamos nas redes sociais podem estar fazendo
conosco o mesmo que os signos que representam
Deus.
O que é a vida de uma celebridade se não
uma grande simulação? Pautada pelos seus
simulacros: os posts em redes sociais, notícias em
programas ou em blogs.
Um ótimo exemplo disso, é um
episódio da série Black Mirror
onde as pessoas vão
crescendo em uma escala
social, a partir do que postam
na internet. Quanto melhor a
interação, maior o status.
Ambição pelo irreal
Seguindo na linha das Redes
Sociais, podemos fazer uma
conexão com os dias de hoje,
onde as pessoas passam a
almejar aquela vida que
enxergam pela mídias.
O que é absolutamente
utópico se pararmos pra
pensar que aquilo que é
retratado virtualmente nada
mais é do que uma simulação
ou dissimulação da realidade
dessas celebridades.
INCONCLUSÃO
4
Nossa realidade hoje é uma simulação?
Hoje em dia, as redes sociais estão
profundamente integradas em nossas vidas.
Aliado a isso, os algoritmos estudam o modo
que agimos e funcionamos para
personalizar tudo ao nosso redor.
Dessa Forma, não estaríamos nós vivendo
uma grande simulação?
Simulação esta que tem como simulacros os canais
midiáticos e as redes sociais?
Simulação está cada dia mais altamente personalizada e
específica para cada um de nós.
Não estaríamos nós vivendo um grande Show de Truman,
em que por meio dos algoritmos se torne cada vez maior e
cada vez mais complexo.
Será que um dia a realidade, tal qual Deus, será expurgada
pelos signos e transformada completamente em simulação?
CREDITS: This presentation template was
created by Slidesgo, including icons by
Flaticon, infographics & images by Freepik.
Please keep this slide for attribution.
FIM?
REFERÊNCIAS
BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio d`Água, 1991.
Platão. A república. São Paulo: Edipro, 2019.
https://offlattes.com/archives/4233#
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2006/inic/inic/08/INIC0000153_ok.pdf
https://jornal.usp.br/radio-usp/nao-vivemos-na-matrix-mas-estamos-no-simulacro-afirma-c
olunista/#:~:text=%E2%80%9CSimulacro%20%C3%A9%20uma%20ideia%20muito,artificial%E
2%80%9D%2C%20comenta%20o%20colunista.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sociologia Aplicada às Organizações
Sociologia Aplicada às OrganizaçõesSociologia Aplicada às Organizações
Sociologia Aplicada às OrganizaçõesAna Rodrigues
 
Obras de Arte nas Imagens Publicitárias
Obras de Arte nas Imagens PublicitáriasObras de Arte nas Imagens Publicitárias
Obras de Arte nas Imagens Publicitáriascrisbirne
 
CAP 4. O cinema - setima arte e construçao do objeto em movimento.pptx
CAP 4. O cinema - setima arte e construçao do objeto em movimento.pptxCAP 4. O cinema - setima arte e construçao do objeto em movimento.pptx
CAP 4. O cinema - setima arte e construçao do objeto em movimento.pptxTATE9
 
Aula 02 Teoria Hipodérmica da Comunicação
Aula 02   Teoria Hipodérmica da ComunicaçãoAula 02   Teoria Hipodérmica da Comunicação
Aula 02 Teoria Hipodérmica da ComunicaçãoElizeu Nascimento Silva
 
Uma introdução ao multimédia: conceitos básicos
Uma introdução ao multimédia: conceitos básicosUma introdução ao multimédia: conceitos básicos
Uma introdução ao multimédia: conceitos básicosLuis Borges Gouveia
 
Produção Audiovisual - A função do som pdf
Produção Audiovisual - A  função do som pdfProdução Audiovisual - A  função do som pdf
Produção Audiovisual - A função do som pdfUNIP. Universidade Paulista
 
Semiótica peirceana
Semiótica peirceanaSemiótica peirceana
Semiótica peirceanavinivs
 
Apostila de Semiótica
Apostila de SemióticaApostila de Semiótica
Apostila de SemióticaLuci Bonini
 
Paradigmas da comunicacao
Paradigmas da comunicacaoParadigmas da comunicacao
Paradigmas da comunicacaoCauã Taborda
 
Comunicação dirigida escrita na empresa
Comunicação dirigida escrita na empresaComunicação dirigida escrita na empresa
Comunicação dirigida escrita na empresarickinha
 
Cultura Das Mídias
Cultura Das MídiasCultura Das Mídias
Cultura Das Mídiasguestfba26
 
Direção de Arte e Fotografia no Cinema
Direção de Arte e Fotografia no CinemaDireção de Arte e Fotografia no Cinema
Direção de Arte e Fotografia no CinemaMauricio Mallet Duprat
 

Mais procurados (20)

Sociologia Aplicada às Organizações
Sociologia Aplicada às OrganizaçõesSociologia Aplicada às Organizações
Sociologia Aplicada às Organizações
 
Workshop de Infografia
Workshop de InfografiaWorkshop de Infografia
Workshop de Infografia
 
Obras de Arte nas Imagens Publicitárias
Obras de Arte nas Imagens PublicitáriasObras de Arte nas Imagens Publicitárias
Obras de Arte nas Imagens Publicitárias
 
Conceitos de Design
Conceitos de DesignConceitos de Design
Conceitos de Design
 
CAP 4. O cinema - setima arte e construçao do objeto em movimento.pptx
CAP 4. O cinema - setima arte e construçao do objeto em movimento.pptxCAP 4. O cinema - setima arte e construçao do objeto em movimento.pptx
CAP 4. O cinema - setima arte e construçao do objeto em movimento.pptx
 
Aula 02 Teoria Hipodérmica da Comunicação
Aula 02   Teoria Hipodérmica da ComunicaçãoAula 02   Teoria Hipodérmica da Comunicação
Aula 02 Teoria Hipodérmica da Comunicação
 
Uma introdução ao multimédia: conceitos básicos
Uma introdução ao multimédia: conceitos básicosUma introdução ao multimédia: conceitos básicos
Uma introdução ao multimédia: conceitos básicos
 
Produção Audiovisual - A função do som pdf
Produção Audiovisual - A  função do som pdfProdução Audiovisual - A  função do som pdf
Produção Audiovisual - A função do som pdf
 
Semiótica peirceana
Semiótica peirceanaSemiótica peirceana
Semiótica peirceana
 
Cérebro x Mente
Cérebro x MenteCérebro x Mente
Cérebro x Mente
 
Apostila de Semiótica
Apostila de SemióticaApostila de Semiótica
Apostila de Semiótica
 
Paradigmas da comunicacao
Paradigmas da comunicacaoParadigmas da comunicacao
Paradigmas da comunicacao
 
Ciberespaço
CiberespaçoCiberespaço
Ciberespaço
 
Comunicação dirigida escrita na empresa
Comunicação dirigida escrita na empresaComunicação dirigida escrita na empresa
Comunicação dirigida escrita na empresa
 
Leis da Gestalt
Leis da GestaltLeis da Gestalt
Leis da Gestalt
 
Carl Gustav Jung
Carl Gustav JungCarl Gustav Jung
Carl Gustav Jung
 
DIAGRAMAÇÃO DE JORNAIS
DIAGRAMAÇÃO DE JORNAISDIAGRAMAÇÃO DE JORNAIS
DIAGRAMAÇÃO DE JORNAIS
 
Cultura Das Mídias
Cultura Das MídiasCultura Das Mídias
Cultura Das Mídias
 
Direção de Arte e Fotografia no Cinema
Direção de Arte e Fotografia no CinemaDireção de Arte e Fotografia no Cinema
Direção de Arte e Fotografia no Cinema
 
Place Branding
Place BrandingPlace Branding
Place Branding
 

Semelhante a Baudrillard e os signos da simulação

Design gráfico 2a aula
Design  gráfico   2a aulaDesign  gráfico   2a aula
Design gráfico 2a aulaUnip e Uniplan
 
No limiar da imaginação
No limiar da imaginaçãoNo limiar da imaginação
No limiar da imaginaçãoROBERTO MIRANDA
 
A filosofia por trás de Matrix.pptx
A filosofia por trás de Matrix.pptxA filosofia por trás de Matrix.pptx
A filosofia por trás de Matrix.pptxJubileu Onorário
 
Apresentação "Os contos de fada na Comunicação" Parte 3
Apresentação "Os contos de fada na Comunicação" Parte 3Apresentação "Os contos de fada na Comunicação" Parte 3
Apresentação "Os contos de fada na Comunicação" Parte 3GIMPPGCOM
 
Baudrillard aula
Baudrillard aulaBaudrillard aula
Baudrillard aulagueste70c8b
 
TCC Clarissa Spinello
TCC Clarissa Spinello TCC Clarissa Spinello
TCC Clarissa Spinello Diego Moreau
 
RESENHA CRÍTICA DO FILME "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA"
RESENHA CRÍTICA DO FILME "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA"RESENHA CRÍTICA DO FILME "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA"
RESENHA CRÍTICA DO FILME "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA"eveelang
 
Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)
Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)
Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)arthursaraiva
 
Semiótica trabalho 02 - modelo peirce - 001
Semiótica    trabalho 02 - modelo peirce - 001Semiótica    trabalho 02 - modelo peirce - 001
Semiótica trabalho 02 - modelo peirce - 001Mateus Ítor Charão
 
Fotografia expandida: percursos entre o passado e o presente
Fotografia expandida: percursos entre o passado e o presenteFotografia expandida: percursos entre o passado e o presente
Fotografia expandida: percursos entre o passado e o presenteIpsun
 
Analisando a "Vida em Directo"
Analisando a "Vida em Directo"Analisando a "Vida em Directo"
Analisando a "Vida em Directo"Paulo Martins
 
Baudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copy
Baudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copyBaudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copy
Baudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copyEsther Vieira Vieira
 
Constelações visuais
Constelações visuaisConstelações visuais
Constelações visuaisLuci Correia
 
Aula 01 saturação imagética
Aula 01 saturação imagética Aula 01 saturação imagética
Aula 01 saturação imagética ricardotheo
 
A sociedade do espetáculo
A sociedade do espetáculoA sociedade do espetáculo
A sociedade do espetáculoTiago Lopes
 
As redes sociais online e o virtual: a realidade deslocada por trás dos perfi...
As redes sociais online e o virtual: a realidade deslocada por trás dos perfi...As redes sociais online e o virtual: a realidade deslocada por trás dos perfi...
As redes sociais online e o virtual: a realidade deslocada por trás dos perfi...Tchelinux
 

Semelhante a Baudrillard e os signos da simulação (20)

SIMULACRO slid.pptx
SIMULACRO slid.pptxSIMULACRO slid.pptx
SIMULACRO slid.pptx
 
Design gráfico 2a aula
Design  gráfico   2a aulaDesign  gráfico   2a aula
Design gráfico 2a aula
 
No limiar da imaginação
No limiar da imaginaçãoNo limiar da imaginação
No limiar da imaginação
 
A filosofia por trás de Matrix.pptx
A filosofia por trás de Matrix.pptxA filosofia por trás de Matrix.pptx
A filosofia por trás de Matrix.pptx
 
Apresentação "Os contos de fada na Comunicação" Parte 3
Apresentação "Os contos de fada na Comunicação" Parte 3Apresentação "Os contos de fada na Comunicação" Parte 3
Apresentação "Os contos de fada na Comunicação" Parte 3
 
Black Mirror
Black MirrorBlack Mirror
Black Mirror
 
Jean Baudrillard
Jean BaudrillardJean Baudrillard
Jean Baudrillard
 
Baudrillard aula
Baudrillard aulaBaudrillard aula
Baudrillard aula
 
TCC Clarissa Spinello
TCC Clarissa Spinello TCC Clarissa Spinello
TCC Clarissa Spinello
 
RESENHA CRÍTICA DO FILME "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA"
RESENHA CRÍTICA DO FILME "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA"RESENHA CRÍTICA DO FILME "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA"
RESENHA CRÍTICA DO FILME "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA"
 
Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)
Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)
Os Paparazzi Na Sociedade ContemporâNea (ApresentaçãO)
 
Semiótica trabalho 02 - modelo peirce - 001
Semiótica    trabalho 02 - modelo peirce - 001Semiótica    trabalho 02 - modelo peirce - 001
Semiótica trabalho 02 - modelo peirce - 001
 
Fotografia expandida: percursos entre o passado e o presente
Fotografia expandida: percursos entre o passado e o presenteFotografia expandida: percursos entre o passado e o presente
Fotografia expandida: percursos entre o passado e o presente
 
Analisando a "Vida em Directo"
Analisando a "Vida em Directo"Analisando a "Vida em Directo"
Analisando a "Vida em Directo"
 
Baudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copy
Baudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copyBaudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copy
Baudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copy
 
Constelações visuais
Constelações visuaisConstelações visuais
Constelações visuais
 
Aula 01 saturação imagética
Aula 01 saturação imagética Aula 01 saturação imagética
Aula 01 saturação imagética
 
A sociedade do espetáculo
A sociedade do espetáculoA sociedade do espetáculo
A sociedade do espetáculo
 
O Mito
O MitoO Mito
O Mito
 
As redes sociais online e o virtual: a realidade deslocada por trás dos perfi...
As redes sociais online e o virtual: a realidade deslocada por trás dos perfi...As redes sociais online e o virtual: a realidade deslocada por trás dos perfi...
As redes sociais online e o virtual: a realidade deslocada por trás dos perfi...
 

Último

D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 

Último (20)

D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 

Baudrillard e os signos da simulação

  • 1. SIMULACRO E SIMULAÇÃO Matheus Mahoni (DRE: 118027732), Luciana Vitória (DRE: 119143793) e João Gabriel (DRE: 113103208)
  • 2. JEAN BAUDRILLARD Jean Baudrillard (1929) começou sua carreira como professor de sociologia na Universidade de Nanterre, em Paris. Em 1977, ganhou projeção com a publicação do livro Esquecer Foucault . Veio a falecer em 2007.
  • 3. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1. O SHOW DE TRUMAN 2. OS SIGNOS 3. INCONCLUSÃO 4.
  • 5. O IMPACTO DA OBRA DE JEAN Em seu livro, ele utilizou uma linguagem irônica que o tornou popular. Sua obra inspirou filmes americanos, como: O Show de Truman (1998) e a série Matrix (1999). O autor em entrevistas admitiu não ter gostado do filme Matrix. Livro Simulacro e Simulação no filme Matrix
  • 6. —BAUDRILLARD “Não creio na idéia de discurso de verdade, de uma realidade única e inquestionável. Desenvolvo uma teoria irônica que tem por fim formular hipóteses. Estas podem ajudar a revelar aspectos impensáveis. Procuro refletir por caminhos oblíquos. [...] Para simplificar, examino a vida que acontece no momento, como um fotógrafo. Aliás, sou um fotógrafo.”
  • 7. É interessante pegarmos um gancho nessa fala de Baudrillard. A fotografia nada mais é do que uma representação da realidade. Por mais que seja uma retratação fiel do que está do outro lado da lente, ela não é, de fato, a realidade, sendo apenas uma simulação de uma situação. Dependendo do ponto de vista, podemos ter percepções diferentes sobre aquela realidade. O que é a fotografia?
  • 8. E se a vida puder ser simulada, ou seja, reduzida aos seus signos que o provam? Seria ela uma realidade? Signo = símbolo, representação, remete a uma realidade que não está presente
  • 9. O SHOW DE TRUMAN Análise do filme sobre a visão filosófica do simulacro 2
  • 10. História do filme O personagem Truman nasceu e cresceu dentro de um programa de reality-show, do qual ele não sabia a existência. Toda a vida dele sendo transmitida para vários telespectadores, todos ao seu redor eram meros atores que tinham seus papéis na vida dele. Truman
  • 11. A vida de Truman era igual a qualquer cidadão de classe média dos Estados Unidos, mas tudo o que cercava ele não passava de um simulacro.
  • 12. —RADFAHER, Luli. 2020 “Simulacro é uma ideia muito antiga em filosofia. Platão já falava disso na Alegoria das Cavernas, mas principalmente Jean Baudrillard e os pós-modernos franceses trazem a ideia de que os sistemas digitais, na época a TV, fazem você viver uma experiência artificial.”
  • 13. SIMULACRO A partir dessa frase podemos entender um pouco de como Jean define o simulacro, como sendo uma simulação. Porém, o autor não trata a simulação como uma tentativa de imitar a realidade, mas sim como uma forma de gerar uma realidade.
  • 14. SIMULACRO O Show de Truman é um perfeito simulacro, um tanto exagerado por se tratar de uma produção de Hollywood. Ao mesmo tempo que ele utiliza de elementos reais para incorporar no simulacro (objetos, casas, moeda), todo o restante é hiper-real, ou seja, foi gerado pelos modelos de um real (as relações de Truman, família e amigos) sem origem e nem realidade.
  • 15. Uma simulação põe em causa a diferença do <verdadeiro> e do <falso>, do <real> e do <imaginário>. E a história do filme gira ao redor disso, da busca do Truman por essas diferenciações.
  • 16. SIMULACRO Quando Truman passa a desconfiar de sua realidade, ele busca por comprovações e por fim descobre que sua vida foi artificial e manipulada. E com a descoberta, é revelado Christof, o produtor do reality show, o simulador, que manipulava os acontecimentos da vida de Truman com a intenção de afastá-lo da verdade o manter preso para continuar lucrando com ele. TRUMAN SAINDO DO SIMULACRO
  • 17. O Simulacro está intimamente ligado com a nossa forma de consumo, as mídias, com o avanço da tecnologia e a globalização. Um ótimo exemplo abordado por Jean em seu livro é a Disneylândia, no parque de diversão que propõe a fantasia de suas animações e filmes naquele local. No parque é presente a idealização de um ambiente irreal, imaginário, escondendo toda a América <real> que é a Disneylândia, fazendo crer que o que a cerca é real, mas toda Los Angeles e o país que a rodeiam como irreais.
  • 18. —BAUDRILLARD “O imaginário da Disneylândia não é verdadeiro e nem falso, é uma máquina de dissuasão encenada para regenerar no plano oposto da ficção real.”
  • 19. O mesmo ocorre no “Show de Truman” que cria um imaginário utilizando o american way of life mexendo com os valores do americanos ao trazer arquétipos de uma sociedade ideal norte-americana. Truman, o cidadão modelo A mãe carinhosa e esposa dedicada O pai protetor
  • 20. Por se tratar de um reality show é natural que haveria um aproveitamento do conteúdo para divulgar produtos. Cada personagem estava associado a uma mercadoria que os definem e todos os produtos vendidos aparecem compondo o dia-a-dia da “família”.
  • 21. OS SIGNOS Análise da imagem e dos signos. 3
  • 22. Seria real um sequestro com uma arma de brinquedo?
  • 23.
  • 24. Ao organizar um assalto falso que não representa nenhum perigo real, exibindo apenas uma arma de brinquedo, seria real? Seria um exemplo de simulacro, onde o “assaltante” utiliza de signos como a arma, causando medo aos presentes e ganhando uma repercussão de um evento real. Porém, segundo a teoria de Baudrillard, simular é fingir ter o que não se tem utilizando de signos reais para criar uma nova realidade.
  • 25. OS SIGNOS Em um delito falso, os signos seriam a arma, a sensação de uma ameaça eminente, os reféns e até o uso de máscara. Os signos são basicamente elementos representados que remetem a uma realidade que não está presente.
  • 26. —BAUDRILLARD “ Os signos evoluíram, tomaram conta do mundo e hoje o dominam. Os sistemas de signos operam no lugar dos objetos e progridem exponencialmente em representações cada vez mais complexas.[...] ”
  • 27. Teria, Deus, sido destronado pelos signos?
  • 28. “ [...] em que é que se torna quando se divulga em ícones, quando se desmultiplica em simulacros? Continua a ser a instância suprema que simplesmente se encarna nas imagens, numa teologia visível? Ou será que se volatiliza nos simulacros, que, só eles, ostentam o seu fausto e poder de fascinação com o aparato visível dos ícones substituindo-se à Ideia pura e inteligível de Deus?” —BAUDRILLARD
  • 29. Segundo Baudrillard, Deus pode ter sido arrancado do campo do real e transformado totalmente em simulacro Deus teria sido esquecido e os signos que o representavam ou almejavam representa-lo teriam sido postos no lugar. A ideia pura de deus teria sido fragmentada em inúmeros signos de modo que hoje os próprios signos sejam cultuados e adorados. Deus se tornou uma grande simulação em que as pessoas se conectam por meio dos simulacros, os signos.
  • 30. Fases Sucessivas da Imagem: 1 - Ela é o reflexo de uma realidade profunda; 2 - Ela mascara e deforma uma realidade profunda; 3 - Ela Mascara a ausencia de uma realidade profunda 4 - Ela não tem relação com qualquer realidade: Ela é o seu próprio simulacro puro
  • 31. “No primeiro caso, a imagem é uma boa aparência — a representação é do domínio do sacramento. No segundo, é uma má aparência — do domínio do malefício. No terceiro, finge ser uma aparência — é do domínio do sortilégio. No quarto, já não é de todo do domínio da aparência, mas da simulação.” —BAUDRILLARD
  • 32. Baudrillard conclui que Deus já não existe mais Segundo ele, hoje os signos dissimulam a existência de algo que não existe. As imagens de Deus já estão totalmente no campo da simulação, elas são simulacros de Deus, que só existe dentro da simulação.
  • 33. Redes Sociais Segundo as ideias acima, as coisas que postamos nas redes sociais podem estar fazendo conosco o mesmo que os signos que representam Deus. O que é a vida de uma celebridade se não uma grande simulação? Pautada pelos seus simulacros: os posts em redes sociais, notícias em programas ou em blogs.
  • 34. Um ótimo exemplo disso, é um episódio da série Black Mirror onde as pessoas vão crescendo em uma escala social, a partir do que postam na internet. Quanto melhor a interação, maior o status. Ambição pelo irreal Seguindo na linha das Redes Sociais, podemos fazer uma conexão com os dias de hoje, onde as pessoas passam a almejar aquela vida que enxergam pela mídias. O que é absolutamente utópico se pararmos pra pensar que aquilo que é retratado virtualmente nada mais é do que uma simulação ou dissimulação da realidade dessas celebridades.
  • 36. Nossa realidade hoje é uma simulação?
  • 37. Hoje em dia, as redes sociais estão profundamente integradas em nossas vidas. Aliado a isso, os algoritmos estudam o modo que agimos e funcionamos para personalizar tudo ao nosso redor.
  • 38. Dessa Forma, não estaríamos nós vivendo uma grande simulação? Simulação esta que tem como simulacros os canais midiáticos e as redes sociais? Simulação está cada dia mais altamente personalizada e específica para cada um de nós. Não estaríamos nós vivendo um grande Show de Truman, em que por meio dos algoritmos se torne cada vez maior e cada vez mais complexo. Será que um dia a realidade, tal qual Deus, será expurgada pelos signos e transformada completamente em simulação?
  • 39. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, infographics & images by Freepik. Please keep this slide for attribution. FIM?
  • 40. REFERÊNCIAS BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio d`Água, 1991. Platão. A república. São Paulo: Edipro, 2019. https://offlattes.com/archives/4233# http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2006/inic/inic/08/INIC0000153_ok.pdf https://jornal.usp.br/radio-usp/nao-vivemos-na-matrix-mas-estamos-no-simulacro-afirma-c olunista/#:~:text=%E2%80%9CSimulacro%20%C3%A9%20uma%20ideia%20muito,artificial%E 2%80%9D%2C%20comenta%20o%20colunista.