SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
CentroTécnicoMacêdode Amorim
CursoTécnicoemEnfermagem
Disciplina:Saúde Pública
Docente:Isabella Alvares
Discente:Laura Emanuella
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são
muito frequentes em nosso meio, bastando dizer que, de
cada dez consultas realizadas no Brasil, duas são
relacionadas a esse tipo de doença.
As DSTs são doenças que passam de uma pessoa para
outra através da relação sexual sem preservativo, seja de
homem com mulher, homem com homem ou mulher com
mulher. Qualquer pessoa pode contrair essas doenças.
Portanto, fique atento.
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão
entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o
mundo.
Nos países industrializados ocorre um novo caso de
DST em cada 100 pessoas por ano, e nos países em
desenvolvimento, as DST estão entre as 5 principais causas
de procura por serviços de saúde.
Por que as DSTs devem ser priorizadas?
Porquê ao contrário do que muitos pensam, as DSTs podem
causar doenças graves, podendo causar problemas sexuais,
esterilidade, aborto, nascimento de bebês prematuros,
deficiência física ou mental nos bebês de grávidas
contaminadas e alguns tipos de câncer.
Além disso, quando uma pessoa apresenta uma DST tem
uma chance maior de pegar outra DST, inclusive a Aids.
São quatro os critérios para a priorização de agravos em
saúde pública:
-Magnitude,
-Transcendência,
-Vulnerabilidade
-Factibilidade
É a realização de estimativas que
concluem pela elevada frequência
das DST em nosso País.
Isto, associado ao alto índice de
automedicação, torna o problema
ainda maior, já que muitos dos
casos não recebem a orientação e
tratamento adequados, ficando
subclínicas, permanecendo
transmissores e mantendo-se como
os elos fundamentais na cadeia de
transmissão das doenças.
As DST são o principal fator
facilitador da transmissão sexual do
HIV;
As DST causam também grande
impacto social, que se traduz em
custos indiretos para a economia do
País e que, somados aos enormes
custos diretos decorrentes das
internações e procedimentos
necessários para o tratamento de
suas complicações, elevam
dramaticamente esses custos totais.
As DST, por suas características
epidemiológicas, são agravos
vulneráveis a ações de prevenção
primária, como por exemplo a
utilização de preservativos, de
forma adequada, em todas as
relações sexuais.
Além disso, com exceção das
DST causadas por vírus, existem
tratamentos eficazes para todas
elas.
O controle das DST é possível,
desde que existam bons programas
preventivos e uma rede de serviços
básicos resolutivos, ou seja,
unidades de saúde acessíveis para
pronto atendimento, com
profissionais preparados, não só
para o diagnóstico e tratamento,
mas também para o adequado
acolhimento e aconselhamento dos
portadores de DST e de seus
parceiros sexuais, e que tenham a
garantia de um fluxo contínuo de
medicamentos e preservativos.
 CANCRO DURO (SÍFILIS)
 CANCRO MOLE
 CANDIDÍASE
 HERPES SIMPLES GENITAL
 GONORRÉIA
 CONDILOMA
ACUMINADO/HPV
 LINFOGRANULOMA
VENÉRIO
 GRANULOMA INGNAL
 PEDICULOSE DO PÚBIS
 HEPATITES B e C
 AIDS
 VAGINOSES BACTERIANAS
 INFECÇÃO POR CLAMÍDIA
 INFECÇÃO POR TRICHOMONAS
 INFECÇÃO POR UREAPLASMA
 INFECÇÃO POR GARDNERELLA
 MOLUSCO CONTAGIOSO
 INFECÇÃO NÃO GONOCÓCICA
 DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA
(DIP)
 TRICOMONÍASE
 URETRITE GONOCÓCICA
 URETRITE NÃO GONOCÓCICA
I. CANCRO DURO (SÍFILIS)
II. CANCRO MOLE
III. CANDIDÍASE
IV. HERPES SIMPLES GENITAL
V. GONORRÉIA
VI. CONDILOMA ACUMINADO/HPV
VII. HEPATITES B e C
VIII.AIDS
I. CANCRO DURO (SÍFILIS)
É uma infecção bacteriana. No homem e na mulher, 20 a 30 dias após o contato sexual,
surge uma pequena úlcera em nos órgãos genitais.
SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO
Primário: Cerca de duas a
três semanas após o contágio,
formam-se feridas indolores.
Secundário: Apresenta dores
musculares, febre, dor de
garganta e dificuldade para
deglutir.
Latente: Esse é o período
correspondente ao estágio
inativo da sífilis, em que não
há sintomas.
Terciária: A infecção se
espalha para áreas como
cérebro, sistema nervoso,
pele, ossos, articulações,
olhos, artérias, fígado e até o
coração.
Causada pela bactéria
Treponema pallidum.
Só é contagiosa nos
estágios primário e
secundário e, às vezes,
durante o início do
período latente.
Raramente, a doença
pode ser transmitida pelo
beijo, mas também pode
ser congênita, sendo
passada de mãe para
filho durante a gravidez
ou parto.
É a base de Penicilina
inclusive para grávidas. No
primeiro dia de tratamento,
o paciente poderá sentir
uma série de sintomas,
como febre, calafrios,
náuseas, dores nas
articulações e dor de
cabeça que duram 1 dia. É
necessária a realização de
exames de sangue de
acompanhamento após
três, seis, 12 e 24 meses e
o de HIV para garantir que
não há mais infecção.
I. CANCRO DURO (SÍFILIS)
SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO
Nesse caso, surgem
várias feridas nos órgãos
genitais (que são
doloridas) e na virilha,
além de dor de cabeça,
febre e fraqueza após o
6º ou 10º dia da infecção.
É causado pela bactéria
Haemophilus ducrey.
A secreção dessas
feridas pode contaminar
diretamente, sem ter
relações sexuais, outras
pessoas e outras partes
do corpo.
Considerado o uso de
fármacos, higiene local e
aplicações de compressas
com permanganato de
potássio diluído ou água
boricada. Caso haja
inflamações purulentas, o
líquido é retirado
cirurgicamente. O paciente
deve ser acompanhado por
cerca de três meses, a fim de
verificar se a cura foi efetiva.
SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO
Produz corrimento
semelhante a leite
coalhado, que causa muita
coceira e ardencia, afeta
20 a 30% das mulheres
jovens e adultas. Os
sintomas em mulheres
incluem:Coceira na área
vaginal,Dor e vermelhidão
na área vaginal,Corrimento
vaginal branco e agrupado,
parecido com queijo
cottage, Relações sexuais
dolorosas.Os sintomas
nos homens incluem:
Erupção no pênis, Coceira
ou ardência na ponta do
pênis
Pode não ser uma doença
adquirida por transmissão
sexual.
É a infecção causada por
micose ou fungo chamada
de Candida albicans que
pode ser transmitida
sexualmente.
O tratamento da
candidíase irá depender do
local em que ela está se
manifestando. No geral, a
candidíase é tratada com
medicamentos
antimicóticos e pomadas
antifúngicas – ambas de
uso local. Caso o sintoma
persista, pode ser que o
médico prescreva um
medicamento de uso oral
por tempo prolongado, de
forma a evitar que a
candidíase retorne.
SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO
Em ambos os sexos surgem
pequenas bolhas que se
rompem e causam ardência ou
queimação, e cicatrizam
sozinhas. Dores e irritação
que surgem de dois a dez
dias após o contágio.
Manchas vermelhas e
pequenas bolhas
esbranquiçadas que
costumam surgir dias após
a infecção. Úlceras na
região dos genitais, que
podem até mesmo sangrar
e causar dor ao urinar.
É causado pelo vírus.
O contágio sexual só ocorre
quando as bolhas estão no
pênis, vagina ou boca na
fase ativa, também pode
contrair herpes a partir do
contato com a pele de uma
pessoa infectada mesmo
quando NÃO há lesões
visíveis (e a pessoa pode
nem saber que está
infectada) ou pelo contato
com a saliva ou com fluidos
da vagina de uma pessoa
infectada.
Não tem cura, porém um
tratamento é feito
basicamente por meio de
medicamentos antivirais,
que aliviam a dor e o
desconforto causados
durante uma crise, curando
as lesões com maior
rapidez.
SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO
Nos homens: Sangue na
urina e no sêmen, Ardência e
dor ao urinar (disúria)
Secreção no pênis,
febre(rara) Micção frequente
e urgente coceira,
sensibilidade ou inchaço do
pênis ou área da virilha, dor
na relação sexual ou durante
a ejaculação.
Nas mulheres: Dor
abdominal, Queimação ao
urinar, febre e calafrios
Micção frequente e urgente
Dor pélvica e secreção
vaginal.
Causada pela
bactéria Nesseria
gonorrheae, pode
desenvolver-se também na
faringe e no canal do ânus
O tratamento para uretrite
depende única e
exclusivamente da causa
exata. No caso de infecção
viral, o médico prescreverá
medicamentos antivirais e,
no caso de infecção
bacteriana, o uso de
antibióticos será
recomendado.
SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO
Inicialmente, é
caracterizado por
pequenas verrugas nos
órgãos genitais tanto do
homem como da mulher.
É causado pelo HPV, uma
virose que está
relacionada ao câncer de
colo do útero e ao câncer
do pênis. Atualmente,
existem mais de 100 tipos
de HPV - alguns deles
podendo causar câncer,
principalmente no colo do
útero e no ânus.
O tratamento deve ser
realizado em conjunto
pelo casal.
Condiloma peniano e vaginal
SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO
Os sintomas de hepatite
B podem ser ligeiros,
moderados ou graves.
Os sintomas mais
frequentes de hepatite B
são: Cansaço, perda de
apetite náuseas ou
indisposição gástrica, dor
de estômago, perda de
peso, coloração amarela
da pele e do branco dos
olhos (icterícia) urina
escura, fezes cor de
argila ou esbranquiçadas,
dor nas articulações
Transmitida pelo Vírus B, é
uma doença infecciosa
também chamada de soro-
homóloga. Como o VHB está
presente no sangue, no
esperma e no leite materno, a
hepatite B é considerada uma
doença sexualmente
transmissível. Entre as causas
e transmissão estão: por
relações sexuais sem
camisinha com uma pessoa
infectada, da mãe para o filho,
ou por agulhas com sangue
infectado e pode progredir
para cirrose hepática ou
cancro do fígado
(hepatocarcinoma).
AGUDA: Não tem
tratamento específico
para hepatite B, mas pode
tomar medicamentos para
reduzir quaisquer
sintomas.
CRÔNICA: Medicamentos
antivirais; Nos casos de
cirrose avançada pode ser
necessária a realização
de um transplante de
fígado.
SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO
Dor abdominal
Inchaço abdominal
Sangramento no
esôfago ou no estômago
Urina escura
Fadiga
Febre
Coceira
Icterícia
Perda de apetite
Náuseas e Vômito
é causada pelo vírus C,
transmitido pela via
sanguínea (transfusões,
hemofílicos,
toxicômanos, pacientes
que realizam
hemodiálise, relação
sexual ou pela via
placentária, este último
mais raro). A incubação
varia de 30 a 100 dias.
Tratada com uma
combinação de
medicamentos antivirais
a serem tomados ao
longo de várias
semanas, que tem como
objetivo eliminar o vírus
do corpo do paciente.
SINTOMAS
Os primeiros fenômenos observáveis para Aids são fraqueza, febre,
emagrecimento, diarreia prolongada sem causa aparente.
Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos
pulmões, diarreia e dificuldades no desenvolvimento.
Fase sintomática inicial da Aids: Candidíase oral, sensação constante de
cansaço, aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço, diarreia, febre,
fraqueza orgânica, transpirações noturnas e perda de peso superior a 10%.
Infecção aguda da Aids: sintomas de infecção viral como febre, afecções dos
gânglios linfáticos, faringite, dores musculares e nas articulações; ínguas e
manchas na pele que desaparecem após alguns dias; feridas na área da boca,
esôfago e órgãos genitais; falta de apetite; estado de prostração; dores de
cabeça; sensibilidade à luz; perda de peso; náuseas e vômitos.
TRANSMISSÃO TRATAMENTO
A infecção da Aids se dá pelo HIV
vírus que ataca as células do sistema
imunológico, destruindo os glóbulos
brancos (linfócitos T CD4+).
O HIV pode ser transmitido pelo
sangue, esperma e secreção vaginal,
pelo leite materno, ou transfusão de
sangue contaminado. O portador do
HIV, mesmo sem apresentar os
sintomas da Aids, pode transmitir o
vírus, por isso, a importância do uso
de preservativo em todas as relações
sexuais.
A Aids não tem cura, mas os
portadores do HIV dispõem de
tratamento oferecido gratuitamente
pelo Governo. Ao procurar ajuda
médica, em um dos hospitais
especializados em DST/AIDS, o
paciente terá acesso ao tratamento
anti-retroviral.
Os objetivos do tratamento são
prolongar a sobrevida e melhorar a
qualidade de vida do paciente com
Aids, pela redução da carga viral e
reconstituição do sistema
imunológico.
Art. 1o Constitui crime punível com reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e
multa, as seguintes condutas discriminatórias contra o portador do HIV e o
doente de aids, em razão da sua condição de portador ou de doente:
I - recusar, procrastinar, cancelar ou segregar a inscrição ou impedir que
permaneça como aluno em creche ou estabelecimento de ensino de qualquer
curso ou grau, público ou privado;
II - negar emprego ou trabalho;
III - exonerar ou demitir de seu cargo ou emprego;
IV - segregar no ambiente de trabalho ou escolar;
V - divulgar a condição do portador do HIV ou de doente de aids, com intuito
de ofender a dignidade;
VI - recusar ou retardar atendimento de saúde.
Define o crime de discriminação dos portadores do vírus da
imunodeficiência humana (HIV) e doentes de aids.
LEI Nº 12.984, DE 2 DE JUNHO DE 2014.
Estende aos portadores da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida -
SIDA/AIDS os benefícios que especifica e dá outras providências.
LEI No 7.670, DE 8 DE SETEMBRO DE 1988.
Art. 1º A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA/AIDS fica considerada,
para os efeitos legais, causa que justifica:
I - a concessão de:
a) licença para tratamento de saúde
b) aposentadoria
c) reforma militar
d) pensão especial
e) auxílio-doença ou aposentadoria, independentemente do período de carência,
para o segurado que, após filiação à Previdência Social, vier a manifestá-la, bem
como a pensão por morte aos seus dependentes;
II - levantamento dos valores correspondentes ao Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço - FGTS, independentemente de rescisão do contrato individual de trabalho
ou de qualquer outro tipo de pecúlio a que o paciente tenha direito.
Parágrafo único. O exame pericial para os fins deste artigo será realizado no local
em que se encontre a pessoa, desde que impossibilitada de se locomover.
DST

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

DoençAs Sexualmente TransmissíVeis Power Poit
DoençAs Sexualmente TransmissíVeis Power PoitDoençAs Sexualmente TransmissíVeis Power Poit
DoençAs Sexualmente TransmissíVeis Power Poit
edsaude
 
DoençAs Sexualmente Transmissiveis (2)
DoençAs Sexualmente Transmissiveis (2)DoençAs Sexualmente Transmissiveis (2)
DoençAs Sexualmente Transmissiveis (2)
Fernanda Gonçalves
 
Doenças sexualmente transmissíveis 1.ppsx
Doenças sexualmente transmissíveis 1.ppsxDoenças sexualmente transmissíveis 1.ppsx
Doenças sexualmente transmissíveis 1.ppsx
mariafernandes
 
DoençAs S[1]..
DoençAs S[1]..DoençAs S[1]..
DoençAs S[1]..
tiafer96
 
Dst telma, mafalda, teresa e mariana
Dst  telma, mafalda, teresa e marianaDst  telma, mafalda, teresa e mariana
Dst telma, mafalda, teresa e mariana
BESL
 
As doenças sexualmente transmíssíveis
As doenças sexualmente transmíssíveisAs doenças sexualmente transmíssíveis
As doenças sexualmente transmíssíveis
pedrobrandao39
 
Doenças sexualmente transmissiveis dst
Doenças sexualmente transmissiveis dstDoenças sexualmente transmissiveis dst
Doenças sexualmente transmissiveis dst
Mariana Rei Ferreira
 

Mais procurados (20)

DoençAs Sexualmente TransmissíVeis Power Poit
DoençAs Sexualmente TransmissíVeis Power PoitDoençAs Sexualmente TransmissíVeis Power Poit
DoençAs Sexualmente TransmissíVeis Power Poit
 
DST
DSTDST
DST
 
Infecções Sexualmente Transmissíveis
Infecções Sexualmente TransmissíveisInfecções Sexualmente Transmissíveis
Infecções Sexualmente Transmissíveis
 
DoençAs Sexualmente Transmissiveis (2)
DoençAs Sexualmente Transmissiveis (2)DoençAs Sexualmente Transmissiveis (2)
DoençAs Sexualmente Transmissiveis (2)
 
DST
DSTDST
DST
 
DST / IST - Infecções Sexualmente Transmissíves
DST / IST - Infecções Sexualmente TransmissívesDST / IST - Infecções Sexualmente Transmissíves
DST / IST - Infecções Sexualmente Transmissíves
 
Doenças sexualmente transmissíveis 1.ppsx
Doenças sexualmente transmissíveis 1.ppsxDoenças sexualmente transmissíveis 1.ppsx
Doenças sexualmente transmissíveis 1.ppsx
 
Dst aids para adolescentes
Dst   aids para adolescentesDst   aids para adolescentes
Dst aids para adolescentes
 
Dst’s
Dst’sDst’s
Dst’s
 
Apresentação dst
Apresentação dstApresentação dst
Apresentação dst
 
Apresentação aids
Apresentação aidsApresentação aids
Apresentação aids
 
DoençAs S[1]..
DoençAs S[1]..DoençAs S[1]..
DoençAs S[1]..
 
Dst telma, mafalda, teresa e mariana
Dst  telma, mafalda, teresa e marianaDst  telma, mafalda, teresa e mariana
Dst telma, mafalda, teresa e mariana
 
Hpv
HpvHpv
Hpv
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis ( Aula Professora Zilmara)
Doenças Sexualmente Transmissíveis ( Aula Professora Zilmara)Doenças Sexualmente Transmissíveis ( Aula Professora Zilmara)
Doenças Sexualmente Transmissíveis ( Aula Professora Zilmara)
 
Aids
AidsAids
Aids
 
As doenças sexualmente transmíssíveis
As doenças sexualmente transmíssíveisAs doenças sexualmente transmíssíveis
As doenças sexualmente transmíssíveis
 
As ist´s e as suas consequências
As ist´s e as suas consequênciasAs ist´s e as suas consequências
As ist´s e as suas consequências
 
Doenças sexualmente transmissiveis dst
Doenças sexualmente transmissiveis dstDoenças sexualmente transmissiveis dst
Doenças sexualmente transmissiveis dst
 
HIV / AIDS
HIV / AIDSHIV / AIDS
HIV / AIDS
 

Destaque

Vacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe Técnico
Vacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe TécnicoVacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe Técnico
Vacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe Técnico
Laís Lucas
 
Dst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveisDst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveis
Juliana Maciel
 
Manual de controle das dst pelos acs
Manual de controle das dst pelos acsManual de controle das dst pelos acs
Manual de controle das dst pelos acs
Alinebrauna Brauna
 
As DST como problema de saúde pública
As DST como problema de saúde públicaAs DST como problema de saúde pública
As DST como problema de saúde pública
Maria da Silva
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
Loune93
 
Apostila dst eps dr.jefferson oliveira
Apostila dst eps dr.jefferson oliveiraApostila dst eps dr.jefferson oliveira
Apostila dst eps dr.jefferson oliveira
drjeffersontst
 

Destaque (20)

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTsDOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
 
Dst
DstDst
Dst
 
DST
DSTDST
DST
 
Dst's
Dst'sDst's
Dst's
 
Aula 01 dst
Aula 01  dstAula 01  dst
Aula 01 dst
 
DSTs
DSTsDSTs
DSTs
 
Saúde Coletiva - 3. doenças sexualmente transmissíveis
Saúde Coletiva - 3. doenças sexualmente transmissíveisSaúde Coletiva - 3. doenças sexualmente transmissíveis
Saúde Coletiva - 3. doenças sexualmente transmissíveis
 
DST
DSTDST
DST
 
DST - Métodos
DST - Métodos DST - Métodos
DST - Métodos
 
Vacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe Técnico
Vacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe TécnicoVacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe Técnico
Vacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe Técnico
 
Abordagem sindrômica das ds ts 26.9
Abordagem sindrômica das ds ts 26.9Abordagem sindrômica das ds ts 26.9
Abordagem sindrômica das ds ts 26.9
 
DST
DSTDST
DST
 
Dst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveisDst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveis
 
30anos | Os desafios da Politica Pública de Aids | Fabio Mesquita
30anos | Os desafios da Politica Pública de Aids | Fabio Mesquita30anos | Os desafios da Politica Pública de Aids | Fabio Mesquita
30anos | Os desafios da Politica Pública de Aids | Fabio Mesquita
 
Manual de controle das dst pelos acs
Manual de controle das dst pelos acsManual de controle das dst pelos acs
Manual de controle das dst pelos acs
 
As DST como problema de saúde pública
As DST como problema de saúde públicaAs DST como problema de saúde pública
As DST como problema de saúde pública
 
Hiv treinamento no jubim
Hiv treinamento no jubimHiv treinamento no jubim
Hiv treinamento no jubim
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
 
Apostila dst eps dr.jefferson oliveira
Apostila dst eps dr.jefferson oliveiraApostila dst eps dr.jefferson oliveira
Apostila dst eps dr.jefferson oliveira
 
Ist
IstIst
Ist
 

Semelhante a DST

Apresentacaodst11 110620070941-phpapp02 (1)
Apresentacaodst11 110620070941-phpapp02 (1)Apresentacaodst11 110620070941-phpapp02 (1)
Apresentacaodst11 110620070941-phpapp02 (1)
Alina del Carmen Cowen
 
Dst apresentacao [salvo automaticamente]
Dst apresentacao [salvo automaticamente]Dst apresentacao [salvo automaticamente]
Dst apresentacao [salvo automaticamente]
paulinhavelten
 
Doenassexualmentetransmissiveis2 100404123423-phpapp02
Doenassexualmentetransmissiveis2 100404123423-phpapp02Doenassexualmentetransmissiveis2 100404123423-phpapp02
Doenassexualmentetransmissiveis2 100404123423-phpapp02
Pelo Siro
 
Cartilha_Infeccoes_Sexualmente_Transmissiveis_IST_compressed20200610132403(1)...
Cartilha_Infeccoes_Sexualmente_Transmissiveis_IST_compressed20200610132403(1)...Cartilha_Infeccoes_Sexualmente_Transmissiveis_IST_compressed20200610132403(1)...
Cartilha_Infeccoes_Sexualmente_Transmissiveis_IST_compressed20200610132403(1)...
enferikarodrigues
 

Semelhante a DST (20)

dst parte 1. DOENÇA SEXUALEMTE TRANSMISSIVEL
dst parte 1. DOENÇA SEXUALEMTE TRANSMISSIVELdst parte 1. DOENÇA SEXUALEMTE TRANSMISSIVEL
dst parte 1. DOENÇA SEXUALEMTE TRANSMISSIVEL
 
Apresentacaodst11 110620070941-phpapp02 (1)
Apresentacaodst11 110620070941-phpapp02 (1)Apresentacaodst11 110620070941-phpapp02 (1)
Apresentacaodst11 110620070941-phpapp02 (1)
 
DST
DSTDST
DST
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
 
Dst
DstDst
Dst
 
Tudo Sobre Dst
Tudo Sobre DstTudo Sobre Dst
Tudo Sobre Dst
 
DST-AIDS.pptx
DST-AIDS.pptxDST-AIDS.pptx
DST-AIDS.pptx
 
Dst apresentacao [salvo automaticamente]
Dst apresentacao [salvo automaticamente]Dst apresentacao [salvo automaticamente]
Dst apresentacao [salvo automaticamente]
 
AULA+5+Mod.+II-+ISTS+e+HIV-AIDS_compressed.pdf
AULA+5+Mod.+II-+ISTS+e+HIV-AIDS_compressed.pdfAULA+5+Mod.+II-+ISTS+e+HIV-AIDS_compressed.pdf
AULA+5+Mod.+II-+ISTS+e+HIV-AIDS_compressed.pdf
 
Slide doenças sexualmente transmissíveis (dst)
Slide doenças sexualmente transmissíveis (dst)Slide doenças sexualmente transmissíveis (dst)
Slide doenças sexualmente transmissíveis (dst)
 
Dst
DstDst
Dst
 
Ist inês e carla
Ist inês e carlaIst inês e carla
Ist inês e carla
 
Trabalho Sobre DST's
Trabalho Sobre DST'sTrabalho Sobre DST's
Trabalho Sobre DST's
 
Dst
DstDst
Dst
 
Doenassexualmentetransmissiveis2 100404123423-phpapp02
Doenassexualmentetransmissiveis2 100404123423-phpapp02Doenassexualmentetransmissiveis2 100404123423-phpapp02
Doenassexualmentetransmissiveis2 100404123423-phpapp02
 
Cartilha_Infeccoes_Sexualmente_Transmissiveis_IST_compressed20200610132403(1)...
Cartilha_Infeccoes_Sexualmente_Transmissiveis_IST_compressed20200610132403(1)...Cartilha_Infeccoes_Sexualmente_Transmissiveis_IST_compressed20200610132403(1)...
Cartilha_Infeccoes_Sexualmente_Transmissiveis_IST_compressed20200610132403(1)...
 
Ds ts
Ds tsDs ts
Ds ts
 
PALESTRA SOBRE DST.pdf
PALESTRA SOBRE DST.pdfPALESTRA SOBRE DST.pdf
PALESTRA SOBRE DST.pdf
 
DSTs
DSTsDSTs
DSTs
 
DST
DSTDST
DST
 

Mais de LAURA EMANUELLA MARINHO (8)

DVA's utilizadas na emergência
DVA's utilizadas na emergênciaDVA's utilizadas na emergência
DVA's utilizadas na emergência
 
Sentido da olfação
Sentido da olfaçãoSentido da olfação
Sentido da olfação
 
Saúde e segurança
Saúde e segurançaSaúde e segurança
Saúde e segurança
 
Câncer de pele
Câncer de peleCâncer de pele
Câncer de pele
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
TEA
TEATEA
TEA
 
Anemia e sindrome nefrótica
Anemia e sindrome nefróticaAnemia e sindrome nefrótica
Anemia e sindrome nefrótica
 
Alterações fisiológicas durante a gestação, aleitamento e (1)
Alterações fisiológicas durante a gestação, aleitamento e (1)Alterações fisiológicas durante a gestação, aleitamento e (1)
Alterações fisiológicas durante a gestação, aleitamento e (1)
 

Último

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
Leila Fortes
 

Último (10)

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 

DST

  • 2. As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são muito frequentes em nosso meio, bastando dizer que, de cada dez consultas realizadas no Brasil, duas são relacionadas a esse tipo de doença. As DSTs são doenças que passam de uma pessoa para outra através da relação sexual sem preservativo, seja de homem com mulher, homem com homem ou mulher com mulher. Qualquer pessoa pode contrair essas doenças. Portanto, fique atento.
  • 3. As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo. Nos países industrializados ocorre um novo caso de DST em cada 100 pessoas por ano, e nos países em desenvolvimento, as DST estão entre as 5 principais causas de procura por serviços de saúde.
  • 4. Por que as DSTs devem ser priorizadas? Porquê ao contrário do que muitos pensam, as DSTs podem causar doenças graves, podendo causar problemas sexuais, esterilidade, aborto, nascimento de bebês prematuros, deficiência física ou mental nos bebês de grávidas contaminadas e alguns tipos de câncer. Além disso, quando uma pessoa apresenta uma DST tem uma chance maior de pegar outra DST, inclusive a Aids.
  • 5. São quatro os critérios para a priorização de agravos em saúde pública: -Magnitude, -Transcendência, -Vulnerabilidade -Factibilidade
  • 6. É a realização de estimativas que concluem pela elevada frequência das DST em nosso País. Isto, associado ao alto índice de automedicação, torna o problema ainda maior, já que muitos dos casos não recebem a orientação e tratamento adequados, ficando subclínicas, permanecendo transmissores e mantendo-se como os elos fundamentais na cadeia de transmissão das doenças. As DST são o principal fator facilitador da transmissão sexual do HIV; As DST causam também grande impacto social, que se traduz em custos indiretos para a economia do País e que, somados aos enormes custos diretos decorrentes das internações e procedimentos necessários para o tratamento de suas complicações, elevam dramaticamente esses custos totais.
  • 7. As DST, por suas características epidemiológicas, são agravos vulneráveis a ações de prevenção primária, como por exemplo a utilização de preservativos, de forma adequada, em todas as relações sexuais. Além disso, com exceção das DST causadas por vírus, existem tratamentos eficazes para todas elas. O controle das DST é possível, desde que existam bons programas preventivos e uma rede de serviços básicos resolutivos, ou seja, unidades de saúde acessíveis para pronto atendimento, com profissionais preparados, não só para o diagnóstico e tratamento, mas também para o adequado acolhimento e aconselhamento dos portadores de DST e de seus parceiros sexuais, e que tenham a garantia de um fluxo contínuo de medicamentos e preservativos.
  • 8.  CANCRO DURO (SÍFILIS)  CANCRO MOLE  CANDIDÍASE  HERPES SIMPLES GENITAL  GONORRÉIA  CONDILOMA ACUMINADO/HPV  LINFOGRANULOMA VENÉRIO  GRANULOMA INGNAL  PEDICULOSE DO PÚBIS  HEPATITES B e C  AIDS  VAGINOSES BACTERIANAS  INFECÇÃO POR CLAMÍDIA  INFECÇÃO POR TRICHOMONAS  INFECÇÃO POR UREAPLASMA  INFECÇÃO POR GARDNERELLA  MOLUSCO CONTAGIOSO  INFECÇÃO NÃO GONOCÓCICA  DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP)  TRICOMONÍASE  URETRITE GONOCÓCICA  URETRITE NÃO GONOCÓCICA
  • 9. I. CANCRO DURO (SÍFILIS) II. CANCRO MOLE III. CANDIDÍASE IV. HERPES SIMPLES GENITAL V. GONORRÉIA VI. CONDILOMA ACUMINADO/HPV VII. HEPATITES B e C VIII.AIDS
  • 10. I. CANCRO DURO (SÍFILIS) É uma infecção bacteriana. No homem e na mulher, 20 a 30 dias após o contato sexual, surge uma pequena úlcera em nos órgãos genitais. SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO Primário: Cerca de duas a três semanas após o contágio, formam-se feridas indolores. Secundário: Apresenta dores musculares, febre, dor de garganta e dificuldade para deglutir. Latente: Esse é o período correspondente ao estágio inativo da sífilis, em que não há sintomas. Terciária: A infecção se espalha para áreas como cérebro, sistema nervoso, pele, ossos, articulações, olhos, artérias, fígado e até o coração. Causada pela bactéria Treponema pallidum. Só é contagiosa nos estágios primário e secundário e, às vezes, durante o início do período latente. Raramente, a doença pode ser transmitida pelo beijo, mas também pode ser congênita, sendo passada de mãe para filho durante a gravidez ou parto. É a base de Penicilina inclusive para grávidas. No primeiro dia de tratamento, o paciente poderá sentir uma série de sintomas, como febre, calafrios, náuseas, dores nas articulações e dor de cabeça que duram 1 dia. É necessária a realização de exames de sangue de acompanhamento após três, seis, 12 e 24 meses e o de HIV para garantir que não há mais infecção.
  • 11. I. CANCRO DURO (SÍFILIS)
  • 12. SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO Nesse caso, surgem várias feridas nos órgãos genitais (que são doloridas) e na virilha, além de dor de cabeça, febre e fraqueza após o 6º ou 10º dia da infecção. É causado pela bactéria Haemophilus ducrey. A secreção dessas feridas pode contaminar diretamente, sem ter relações sexuais, outras pessoas e outras partes do corpo. Considerado o uso de fármacos, higiene local e aplicações de compressas com permanganato de potássio diluído ou água boricada. Caso haja inflamações purulentas, o líquido é retirado cirurgicamente. O paciente deve ser acompanhado por cerca de três meses, a fim de verificar se a cura foi efetiva.
  • 13. SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO Produz corrimento semelhante a leite coalhado, que causa muita coceira e ardencia, afeta 20 a 30% das mulheres jovens e adultas. Os sintomas em mulheres incluem:Coceira na área vaginal,Dor e vermelhidão na área vaginal,Corrimento vaginal branco e agrupado, parecido com queijo cottage, Relações sexuais dolorosas.Os sintomas nos homens incluem: Erupção no pênis, Coceira ou ardência na ponta do pênis Pode não ser uma doença adquirida por transmissão sexual. É a infecção causada por micose ou fungo chamada de Candida albicans que pode ser transmitida sexualmente. O tratamento da candidíase irá depender do local em que ela está se manifestando. No geral, a candidíase é tratada com medicamentos antimicóticos e pomadas antifúngicas – ambas de uso local. Caso o sintoma persista, pode ser que o médico prescreva um medicamento de uso oral por tempo prolongado, de forma a evitar que a candidíase retorne.
  • 14. SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO Em ambos os sexos surgem pequenas bolhas que se rompem e causam ardência ou queimação, e cicatrizam sozinhas. Dores e irritação que surgem de dois a dez dias após o contágio. Manchas vermelhas e pequenas bolhas esbranquiçadas que costumam surgir dias após a infecção. Úlceras na região dos genitais, que podem até mesmo sangrar e causar dor ao urinar. É causado pelo vírus. O contágio sexual só ocorre quando as bolhas estão no pênis, vagina ou boca na fase ativa, também pode contrair herpes a partir do contato com a pele de uma pessoa infectada mesmo quando NÃO há lesões visíveis (e a pessoa pode nem saber que está infectada) ou pelo contato com a saliva ou com fluidos da vagina de uma pessoa infectada. Não tem cura, porém um tratamento é feito basicamente por meio de medicamentos antivirais, que aliviam a dor e o desconforto causados durante uma crise, curando as lesões com maior rapidez.
  • 15. SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO Nos homens: Sangue na urina e no sêmen, Ardência e dor ao urinar (disúria) Secreção no pênis, febre(rara) Micção frequente e urgente coceira, sensibilidade ou inchaço do pênis ou área da virilha, dor na relação sexual ou durante a ejaculação. Nas mulheres: Dor abdominal, Queimação ao urinar, febre e calafrios Micção frequente e urgente Dor pélvica e secreção vaginal. Causada pela bactéria Nesseria gonorrheae, pode desenvolver-se também na faringe e no canal do ânus O tratamento para uretrite depende única e exclusivamente da causa exata. No caso de infecção viral, o médico prescreverá medicamentos antivirais e, no caso de infecção bacteriana, o uso de antibióticos será recomendado.
  • 16. SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO Inicialmente, é caracterizado por pequenas verrugas nos órgãos genitais tanto do homem como da mulher. É causado pelo HPV, uma virose que está relacionada ao câncer de colo do útero e ao câncer do pênis. Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e no ânus. O tratamento deve ser realizado em conjunto pelo casal. Condiloma peniano e vaginal
  • 17. SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO Os sintomas de hepatite B podem ser ligeiros, moderados ou graves. Os sintomas mais frequentes de hepatite B são: Cansaço, perda de apetite náuseas ou indisposição gástrica, dor de estômago, perda de peso, coloração amarela da pele e do branco dos olhos (icterícia) urina escura, fezes cor de argila ou esbranquiçadas, dor nas articulações Transmitida pelo Vírus B, é uma doença infecciosa também chamada de soro- homóloga. Como o VHB está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível. Entre as causas e transmissão estão: por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada, da mãe para o filho, ou por agulhas com sangue infectado e pode progredir para cirrose hepática ou cancro do fígado (hepatocarcinoma). AGUDA: Não tem tratamento específico para hepatite B, mas pode tomar medicamentos para reduzir quaisquer sintomas. CRÔNICA: Medicamentos antivirais; Nos casos de cirrose avançada pode ser necessária a realização de um transplante de fígado.
  • 18.
  • 19. SINTOMAS TRANSMISSÃO TRATAMENTO Dor abdominal Inchaço abdominal Sangramento no esôfago ou no estômago Urina escura Fadiga Febre Coceira Icterícia Perda de apetite Náuseas e Vômito é causada pelo vírus C, transmitido pela via sanguínea (transfusões, hemofílicos, toxicômanos, pacientes que realizam hemodiálise, relação sexual ou pela via placentária, este último mais raro). A incubação varia de 30 a 100 dias. Tratada com uma combinação de medicamentos antivirais a serem tomados ao longo de várias semanas, que tem como objetivo eliminar o vírus do corpo do paciente.
  • 20.
  • 21. SINTOMAS Os primeiros fenômenos observáveis para Aids são fraqueza, febre, emagrecimento, diarreia prolongada sem causa aparente. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos pulmões, diarreia e dificuldades no desenvolvimento. Fase sintomática inicial da Aids: Candidíase oral, sensação constante de cansaço, aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço, diarreia, febre, fraqueza orgânica, transpirações noturnas e perda de peso superior a 10%. Infecção aguda da Aids: sintomas de infecção viral como febre, afecções dos gânglios linfáticos, faringite, dores musculares e nas articulações; ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias; feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais; falta de apetite; estado de prostração; dores de cabeça; sensibilidade à luz; perda de peso; náuseas e vômitos.
  • 22. TRANSMISSÃO TRATAMENTO A infecção da Aids se dá pelo HIV vírus que ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais. A Aids não tem cura, mas os portadores do HIV dispõem de tratamento oferecido gratuitamente pelo Governo. Ao procurar ajuda médica, em um dos hospitais especializados em DST/AIDS, o paciente terá acesso ao tratamento anti-retroviral. Os objetivos do tratamento são prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente com Aids, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico.
  • 23.
  • 24. Art. 1o Constitui crime punível com reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, as seguintes condutas discriminatórias contra o portador do HIV e o doente de aids, em razão da sua condição de portador ou de doente: I - recusar, procrastinar, cancelar ou segregar a inscrição ou impedir que permaneça como aluno em creche ou estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado; II - negar emprego ou trabalho; III - exonerar ou demitir de seu cargo ou emprego; IV - segregar no ambiente de trabalho ou escolar; V - divulgar a condição do portador do HIV ou de doente de aids, com intuito de ofender a dignidade; VI - recusar ou retardar atendimento de saúde. Define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e doentes de aids. LEI Nº 12.984, DE 2 DE JUNHO DE 2014.
  • 25. Estende aos portadores da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA/AIDS os benefícios que especifica e dá outras providências. LEI No 7.670, DE 8 DE SETEMBRO DE 1988. Art. 1º A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA/AIDS fica considerada, para os efeitos legais, causa que justifica: I - a concessão de: a) licença para tratamento de saúde b) aposentadoria c) reforma militar d) pensão especial e) auxílio-doença ou aposentadoria, independentemente do período de carência, para o segurado que, após filiação à Previdência Social, vier a manifestá-la, bem como a pensão por morte aos seus dependentes; II - levantamento dos valores correspondentes ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, independentemente de rescisão do contrato individual de trabalho ou de qualquer outro tipo de pecúlio a que o paciente tenha direito. Parágrafo único. O exame pericial para os fins deste artigo será realizado no local em que se encontre a pessoa, desde que impossibilitada de se locomover.