2. AIDS
A infecção da Aids se dá pelo HIV,
vírus que ataca as células do sistema
imunológico, destruindo os glóbulos brancos.
A falta desses glóbulos brancos diminui a
capacidade do organismo de se defender de
doenças oportunistas, causadas por
microorganismos que normalmente não são
capazes de desencadear males em pessoas com
sistema imune normal.
O HIV pode ser transmitido pelo
sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite
materno, transfusão de sangue contaminado
ou a utilização de drogas injetáveis. O
portador do HIV, mesmo sem apresentar os
sintomas da Aids, pode transmitir o
vírus. Você pode conviver com uma pessoa
portadora do HIV ou da Aids, podendo
beijar, abraçar, dar carinho e compartilhar do
mesmo espaço físico sem ter medo de pegar o
vírus da Aids.
Para evitar a transmissão da AIDS,
recomenda-se uso de preservativo durante a
relação sexual, uso de seringas e agulhas
descartáveis, teste prévio no sangue a ser
transfundido e uso de luvas quando estiver
manipulando feridas potencialmente
contaminadas. As gestantes devem fazer o
teste de AIDS e começar o pré-natal o mais
cedo possível.
3. HPV
O HPV é conhecido também como
verruga genital, crista de galo, figueira ou
cavalo de crista, é uma doença sexualmente
transmissível (DST) causada pelo
Papilomavírus humano (HPV).
A principal forma de transmissão do
vírus do HPV é pela via sexual. Para ocorrer
o contágio, a pessoa infectada não precisa
apresentar sintomas. Mas, quando a verruga é
visível, o risco de transmissão é muito maior.
O uso da camisinha durante a relação sexual
geralmente impede a transmissão do HPV,
que também pode ser transmitido para o bebê
durante o parto.
Foram desenvolvidas duas vacinas
contra os tipos de HPV mais presentes no
câncer de colo do útero: a vacina bivalente e
a vacina quadrivalente. Essas vacinas, na
verdade, previnem contra a infecção por
HPV. Mas o real impacto da vacinação
contra o câncer de colo de útero só poderá ser
observado após décadas. Uma dessas vacinas
é quadrivalente, ou seja, previne contra
quatro tipos de HPV: o 16 e 18, presentes em
70% dos casos de câncer de colo do útero, e o
6 e 11, presentes em 90% dos casos de
verrugas genitais. A outra é específica para os
subtipos de HPV 16 e 18.
4. SÍFILIS
A sífilis é causada por uma bactéria
chamada Treponema pallidum, que é
geralmente transmitida via contato sexual e
que entra no corpo por meio de pequenos
cortes presentes na pele ou por membranas
mucosas.
Só é contagiosa nos estágios primário e
secundário e, às vezes, durante o início do
período latente. Raramente, a doença pode ser
transmitida pelo beijo, mas também pode ser
congênita, sendo passada de mãe para filho
durante a gravidez ou parto.
Uma vez curada, a sífilis não pode
reaparecer – a não ser que a pessoa seja
reinfectada por alguém que esteja
contaminado.
O único modo 100% seguro para evitar
a contaminação com sífilis é não ter nenhum
tipo de contato sexual. Ter relações sexuais
com pessoas distintas aumenta o risco de
contrair a doença, mas o mais importante é
sempre fazer uso do preservativo. A
camisinha é medida preventiva não só para
sífilis, mas também para todas as outras
doenças sexualmente transmissíveis (DST’s).
Você pode contrair a doença tendo contato
sexual com uma só pessoa, como também pode
contraí-la após entrar em contato sexual com
várias. Tudo vai depender mesmo do uso ou
não de preservativo.
5. GONORREIA
A gonorreia é causada pela
bactéria Neisseria gonorrhoeae, também
conhecida como gonococo. Qualquer indivíduo
que tenha qualquer prática sexual pode
contrair a gonorreia. A infecção pode ser
transmitida por contato oral, vaginal ou anal.
Usar preservativos na relação sexual é
o melhor método de se prevenir contra a
gonorreia. Use camisinha em todo e qualquer
tipo de contato sexual, seja ele vaginal, anal
ou oral.
6. HEPATITE C
Hepatite C é uma doença viral
que leva à inflamação do fígado e
raramente desperta sintomas. Na
verdade, a maioria das pessoas não
sabe que tem hepatite C, muitas vezes
descobrem através de uma doação de
sangue ou pela realização de exames de
rotina, ou quando aparecem os
sintomas de doença avançada do
fígado, o que geralmente acontece
décadas depois.
Proteja-se contra a infecção por
hepatite C tomando as seguintes
precauções:
– Não faça uso de drogas ilícitas;
– Seja cauteloso com piercings e tatuagens.
Procure sempre um local e um profissional
de confiança. Verifique se o equipamento
está limpo e se os funcionários usam
agulhas esterilizadas;
– Tenha seu material de manicure, ou
certifique-se que foi esterilizado quando
usar em salões de beleza, e;
– Proteja-se durante a relação sexual. Use
sempre preservativos.
Obs: Ainda não existe vacina
contra hepatite C.
7. HERPES GENITAL
O herpes genital é uma doença
sexualmente transmissível (DST) transmitida
por vírus e que ataca a pele ou as membranas
mucosas dos genitais. Dois vírus distintos
podem causar herpes genital:
– Vírus do herpes simples Tipo um (HSV-1)
– Vírus do herpes simples tipo dois (HSB-2)
A transmissão de herpes genital por
ambos os vírus acontece principalmente via
contato sexual desprotegido.
A melhor forma de se prevenir herpes
genital e outras doenças sexualmente
transmissíveis (DSTs) é fazendo uso de
preservativos durante atos sexuais. A única
forma 100% garantida de não se contrair
nenhum tipo de DST é não manter relações
sexuais, então quanto mais cuidados tiver
durante o ato, melhor.
9. CAMISINHA MASCULINA
A camisinha é feita também de
látex, material que tem certa
elasticidade. Ela é colocada no pênis
ereto do homem, com o objetivo de
barrar os espermatozoides logo após a
ejaculação. A camisinha, além de evitar
a gravidez, também evita a aquisição
de DSTs (doenças sexualmente
transmissíveis), como sífilis, gonorreia,
AIDS, etc. A sua eficácia fica em torno
de 96%, se utilizada corretamente.
Quem usa as camisinhas são os homens.
10. CAMISINHA FEMININA
É um "saco" feito de
mesmo material que a camisinha
masculina, que possui dois anéis
nas extremidades. Um serve para
facilitar a introdução da
camisinha na vagina, e o outro
serve para segurar a camisinha
na vulva, protegendo os
pequenos e grandes lábios
também. Evita a aquisição de
DSTs e AIDS. A eficácia contra
a gravidez é de
aproximadamente 97%.
11. DIAFRAGMA
É uma pequena cúpula feita
de látex ou silicone, que deve ser
introduzido na vagina momentos
antes da relação sexual. Ele se
encaixará na entrada do útero,
obstruindo-o. Essa obstrução evita
que os espermatozóides encontrem o
óvulo (ovócito secundário) é bom
usa-lá com pomada espermicida,
para aumentar a eficácia. Métodos
hormonais ou químicos.
12. MÉTODO INGETÁVEL
Com uma seringa são
injetados hormônios que evitam
a ovulação em certo período
(mensal ou trimestral). Após a
interrupção das injeções, é
possível engravidar seis meses
depois. Sua eficácia é de
aproximadamente 98,5%. Deve
ser utilizado com prescrição e
acompanhamento médico.
13. IMPLANTE
São implantados no braço
pequenos bastões que contêm
hormônios, que impedem a
ovulação e são liberados
gradativamente, por até 3 anos.
Após a interrupção do uso desse
método, é possível engravidar após
um ano.
14. PÍLULA DO DIA SEGUINTE
Contém grande quantidade de
hormônios (levonorgestrel), que cria
um ambiente desfavorável aos
espermatozóides e também evita a
ovulação. É utilizada em casos de
emergência, como um furo na
camisinha, ou vazamento de esperma,
etc. Não deve ser utilizada com
muita frequência, pois pode
desregular o ciclo menstrual. Eficácia
de 99,9%.
15. DIU – DISPOSITIVO INTRA-
UTERINO
É uma peça de plástico
banhada de cobre, material que
funciona como espermicida. O DIU é
colocado dentro do útero pelo médico,
durante o período menstrual, quando
o colo do útero está mais aberto. O
dispositivo pode ficar por muitos
anos no útero, mantendo a sua
eficácia, desde que tenha
acompanhamento do ginecologista.
Não protege contra DSTs, e em caso
de uma possível gravidez (eficácia de
98%), pode ter efeito abortivo.
16. COITO INTERROMPIDO
Consiste em retirar o
pênis de dentro da vagina
momentos antes da
ejaculação. Esse método é
bastante falho, pois antes
da ejaculação é expelido
outro líquido, lubrificante,
que também contém
espermatozoides capazes de
fecundar o óvulo.
17. TABELINHA
É uma tabela do ciclo
hormonal e fértil da mulher,
detectando assim, os dias
em que pode ter relações
sexuais com menor risco de
gravidez.
18. LAQUEADURA OU LIGAÇÃO DE
TROMPAS
É uma intervenção
cirúrgica, onde as trompas da
mulher são amarradas ou cortadas,
evitando com que o óvulo e os
espermatozóides se encontrem. É
um método definitivo, ou seja,
depois que a laqueadura é feita, é
impossível engravidar novamente.
19. VASECTOMIA
É uma cirurgia feita
na bolsa escrotal do homem,
por onde passa o canal
deferente. Esse canal é
cortado, impedindo que os
espermatozoides cheguem
ao esperma.