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Caso 1: Muitas dúvidas. (Resumo)

Objetivos de aprendizagem:

1. Definir aprendizagem.

2. Explicar as principais bases epistemológicas para os modelos de ensino (Racionalismo,
Empirismo, Construtivismo e Humanismo).

3. Analisar a relação do sujeito para com o objeto de conhecimento.

Epistemologia: reflexão geral para delimitar o conhecimento humano; teoria do conhecimento;
estudo dos postulados, conclusões e métodos dos diferentes ramos do saber científico, ou das
teorias e práticas em geral, avaliadas em sua validade cognitiva, ou descritas em suas trajetórias
evolutivas, seus paradigmas estruturais ou suas relações com a sociedade e a história; teoria da
ciência.

Aprendizagem: pode ser definida como uma influência relativamente permanente no
comportamento, conhecimento e no raciocínio, adquirida por meio da experiência. Nem tudo
o que sabemos é aprendido, pois herdamos algumas capacidades - congênitas ou inatas, não
aprendidas, como por exemplo, o ato de engolir. No entanto, a maioria dos comportamentos
humanos não envolve apenas a hereditariedade. O escopo da aprendizagem é amplo. Envolve
comportamentos acadêmicos e não-acadêmicos. Ocorre nas escolas e em todos os
lugares onde as crianças vivenciam seu mundo.
A aprendizagem é o foco central da Psicologia Educacional.

Bases epistemológicas:

Racionalismo: 

A primeira teoria elaborada sobre a aprendizagem de que temos notícia devemos a Platão que,
no século IV a.C., escreveu A República, livro no qual expôs o mito da caverna. Segundo essa
teoria, o conhecimento é sempre a sombra, o reflexo de algumas ideias inatas, que constituem
nossa racionalidade humana. Dessa forma, no racionalismo clássico de Platão, a
aprendizagem tem uma função muito limitada; na realidade, não aprendemos nada
realmente novo, a única coisa que podemos fazer é refletir, usar a razão, para descobrir
esses conhecimentos inatos que jazem dentro de nós, sem sabermos.

Num sentido literal, o racionalismo platônico nega a relevância à aprendizagem. São as Ideias
Puras e não nossa experiência que nos proporcionam as categorias fundamentais do
conhecimento. A aprendizagem para Platão tem um caráter inato (apriorismo) e inerte.
As posições racionalistas contemporâneas em Psicologia, como as de Chomsky (1980) ou
Fodor (1983), vêm insistir na irrelevância da aprendizagem como processo psicológico. Fodor é o
mais radical, ao afirmar que não seria possível existir qualquer teoria da aprendizagem, no
sentido de que, no gerar de conhecimentos realmente novos, já que todo saber novo está pré-
formado, apenas estaria em estado embrionário num saber precedente. O argumento de
Fodor se vê refutado por nossa experiência, que nos diz que continuamente surgem
conhecimentos novos.

A teoria da aprendizagem racionalista também pode ser chamada de ensino direto, e é uma
abordagem centrada no professor, caracterizada pela sua orientação e controle,
expectativas elevadas do professor para o progresso do estudante, máximo tempo gasto
pelos estudantes em tarefas acadêmicas e esforços do professor para manter um mínimo
de aspecto negativo. O papel do professor é fazer o aluno refletir sobre o conhecimento interno.
Já o aluno, é dito como apto ou não para o conhecimento, tendo que suprir as expectativas do
professor.
Empirismo:

No extremo do pêndulo oposto ao racionalismo situa-se a teoria empirista. E curiosamente é
Aristóteles, aluno destacado da Academia de Platão, que inicia a tradição empirista.
Aristóteles gostava de observar e inclusive fazer experiências com a natureza, adquirindo
conhecimentos que não tinha anteriormente. 

Para Aristóteles, a origem do conhecimento estava na experiência sensorial, que nos permite
formar ideias a partir da associação entre as imagens proporcionadas pelos sentidos. Ao
contrário de Platão, Aristóteles achava que ao nascermos somos uma tábula rasa. É nossa
experiência que vai criando impressões sobre a tábua, impressões que, ao se unirem, acabam
dando lugar às ideias, que constituem o verdadeiro conhecimento. Segundo sua teoria,
existiriam processos mediante os quais adquiriríamos conhecimento a partir dessas sensações
primordiais, seriam eles as leis da associação, que segundo Aristóteles eram a contiguidade (o
que acontece junto tende a produzir uma marca comum na tábua), a similitude (o semelhante
tende a se associar) e o contraste (o diferente também se associa).

Essas leis de aprendizagem associativa foram se reformulando e se precisando mais com o
tempo, em parte pelos filósofos empiristas britânicos, como Locke ou Hume (séc. XVII-XVIII) e
principalmente, no século XX, pelas teorias psicológicas da aprendizagem, em especial o
comportamentalismo. Essa concepção de aprendizagem, retomada pela psicologia científica,
se baseia na chamada “teoria da cópia”, segundo a qual o conhecimento aprendido não é senão
uma cópia da estrutura real do mundo, a marca que as sensações deixam na tábua inicialmente
imaculada. Em termos mais recentes, diríamos que é uma aprendizagem baseada na extração
de regularidades no meio ambiente, aprendendo que coisas tendem a acontecer juntas e que
consequências costumam seguir as nossas condutas. O comportamentalismo pode ser
entendido como um associacionismo comportamental, no qual o que se associam são
estímulos e respostas.

Aprender, de acordo com a teoria da cópia, é reproduzir a estrutura do mundo, Portanto, a
instrução se baseará em apresentar da melhor maneira possível a realidade, para que seja
copiada ou reproduzida pelo aprendiz.
No empirismo, os processos de aprendizagem são centrados no objeto de conhecimento,
que vai ser depositado no aluno. Esse aluno não é ativo, mas sim passivo, sendo apenas um
depositário. Há, dessa forma, uma memorização de forma mecânica.
Construtivismo: 

A abordagem construtivista é uma abordagem centrada no estudante que enfatiza a
importância de o indivíduo construir ativamente o conhecimento e a compreensão com a
orientação do professor. Na visão construtivista, os professores não devem tentar
simplesmente despejar informações nas mentes das crianças. Em vez disso, as crianças devem
ser encorajadas a explorar seu mundo, descobrir conhecimento, refletir e pensar
criticamente com monitoramento cuidadoso e orientação significativa do professor.
Hoje o construtivismo pode incluir uma ênfase na colaboração - as crianças trabalham umas
com as outras tentando conhecer e compreender.

Piaget (1979), um dos pais do construtivismo em Psicologia, considerava a evolução do
conhecimento científico ao longo da história como uma refutação do paradoxo de Fodor,
segundo o qual só aprendemos o que já sabemos. Um bom número de investigações
psicológicas mostra o potencial de aprendizagem da espécie humana, capaz de gerar e adquirir
muitos conhecimentos e habilidades novas, que dificilmente poderiam estar programadas em
nossos genes, como alguns estudos tentam argumentar.
Os processos de aprendizagem humana não são apenas produto da evolução da espécie, mas
também da cultura. Esses processos que nos diferenciam claramente dos outros animais
são condutas tipicamente humanas que constituem precisamente nosso acervo cultural
(linguagem simbólica, desejos e intenções, humor e ironia, criação artística e científica, etc.).
Esses processos são os que o enfoque construtivista da aprendizagem estuda. A
complexidade de nosso mundo social e cultural só pode ser adquirida mediante um sistema de
aprendizagem completo, dotado de diversos processos de aprendizagem úteis para metas e fins
distintos.

O conhecimento, para as teorias construtivistas da aprendizagem, se trata de um modelo
construído ou elaborado a partir de nossa experiência, mas não tirado diretamente dela.

Se para o racionalismo nosso conhecimento é só o reflexo de estruturas inatas, e aprender é
atualizar o que desde sempre, sem sabê-lo, sabemos; para o empirismo nosso conhecimento é
só o reflexo da estrutura do ambiente, e aprender é reproduzir a informação que recebemos. Em
troca, para o construtivismo o conhecimento é sempre uma interação entre a nova informação
que nos é apresentada e o que já sabemos, e aprender é construir modelos parar interpretar a
informação que recebemos.

Num primeiro momento, o construtivismo foi definido pela teoria de construção estática do
conhecimento, a qual Piaget chamava de assimilação, e é muito compatível com o
racionalismo. Para ele, assimila-se uma nova informação às estruturas de conhecimento já
existentes. No entanto, as teorias construtivistas da aprendizagem assumem cada vez mais uma
construção dinâmica do conhecimento, que consiste basicamente numa restruturação dos
conhecimentos anteriores, mais que na substituição de alguns conhecimentos por outros.
Não é que mudemos o mapa, é que reorganizamos certos elementos que fazem parte dele
para tentar nos movem numa parte nova do território.

Ao contrário das posições racionalistas, há verdadeira aprendizagem, verdadeira mudança.
Mas, diferente das posições associacionistas, não se trata de uma mudanças apenas
quantitativa (na probabilidade da resposta), mas qualitativa (no significado dessa resposta);
não se trata apenas de reproduzir respostas já preparadas, mas na própria necessidade interna
de reestruturar nossos conhecimentos, ou de corrigir seus desequilíbrios; não mudam os
elementos isolados (estímulos e respostas), mas as estruturas de que fazem parte (teorias e
modelos); enfim, não é uma mudança mecânica, e sim que requer um envolvimento ativo,
baseado na reflexão e na tomada de consciência, por parte do aprendiz. 

A aprendizagem humana dispõe de dois tipos de processos: processos cíclicos, reversíveis,
acumulativos, baseados na repetição e ligados à manutenção da estabilidade
(aprendizagem por associação) e processos evolutivos, irreversíveis, que produzem uma
reorganização e um incremento da complexidade (aprendizagem por reestruturação).
Ambos os tipos de processos estão integrados hierarquicamente, constituindo de fato níveis
alternativos de análise de uma mesma atividade de aprendizagem. Sem a acumulação de
informação não poderia haver reestruturação, que por sua vez tornará possível a aquisição de
nova informação.

Associacionismo Construtivismo
Unidade de análise Elementos Estruturas
Sujeito Reprodutivo

Estático
Produtivo

Dinâmico
Origem da mudança Externa Interna
Natureza da mudança Quantitativa Qualitativa
Aprendizagem por Associação Reestruturação
Humanismo:

Carl Ransom Rogers (1902-1987) é considerado o mais influente teórico no campo das teorias
humanísticas e da personalidade, também chamada de terceira força em Psicologia.

Rogers (1985) afirma que é pelo contato que se educa e que o professor deve ser um
educador-facilitador, uma pessoa realmente presente para seus alunos. O educador não deve
adotar um modelo único de facilitar o aprendizado, precisa colocar os interesses dos alunos
em primeiro lugar, esse método consiste em o aluno seguir, aprendendo a aprender e o
professor, sendo um facilitador dessa aprendizagem de forma singular e livre, com
autenticidade, aceitação, confiança tanto em si como no aluno e compreensão empática.
Sugere ainda a não padronização e a universalização dos comportamentos e sim a
singularização e o respeito às diferenças, a relação aluno-professor deve transcender a sala
de aula porque a educação sem atuação é comparada ao adestramento, na prática educativa o
aluno precisa ser ator do seu processo de aprendizagem, refletindo, questionando e fazendo
escolhas.

O educador-facilitador deve ajudar seu aluno a entrar em contato com os seus interesses,
objetivos e expectativas, incentivando-o a ser um agente da sua própria aprendizagem. O
aluno deve ser estimulado a buscar o sucesso na sua busca por conhecimento para não se
tornar um mero acumulador de informações.

Conforme Rogers (1985), o professor necessita exprimir, também, seus interesses, suas
percepções e seu desejo sincero de ensinar, utilizando métodos estimulantes para colocar
os conteúdos proposto e situar-se na sala de aula. A diferença principal que Rogers sugere é
que o espaço da aula e do professor não seja previamente estabelecido, porém que venha sendo
construído por um conjunto de pessoas autênticas que se comunicam e se relacionam entre si.
A aprendizagem autoiniciada proposta por Rogers envolve a pessoa do aprendiz de forma
holística, unindo sentimento e intelecto, desta forma se tornando ainda mais duradoura. A
chamada aprendizagem socialmente útil deve fazer parte da vida do aluno moderno, o qual
deve incorporar dentro de si um processo de mudança, aprendendo a aprender, estando aberto a
novas experiências e busca de conhecimento.

Rogers enfatiza que o ensino e aprendizagem dependem do conhecimento autodescoberto,
tornando-se uma verdade assimilada pela experiência pessoal do aluno, nessa forma de
aprendizagem na qual o sujeito é orientado a se colocar mais aberto as suas experiências, ele
pode vivencia-las de forma integralizada. Ao abordar as perspectivas sobre as influências das
aulas no comportamento humano constatou, com base nas suas próprias experiências que, tudo
que é aprendido de forma significante é o que se torna consciente e que alcançar a
congruência é fundamental para elaborar um conteúdo aprendido em conteúdo consciente,
interferindo e causando mudanças significativas na personalidade do estudante.
As ideias de Rogers sobre o ensino centrado no estudante, baseado no conceito de “não-
diretividade” oriunda das suas experiências na clínica, sugere que os professores devem
adotar uma postura similar ao terapeuta na sua relação com o aluno, aplicando técnicas de
empatia profundo respeito e principalmente autenticidade, nesse processo o professor
precisa ser capaz de acolher e compreender seu aluno com estima, partilhando os
sentimentos de temor, desânimo e expectativa de forma empática, sempre experienciando junto
com eles as descobertas de novos materiais, desta forma vai se consolidando uma
aprendizagem autêntica e verdadeira.

Qualquer pessoa independente da sua limitação cognitiva ou biológica, sendo instruída no
modelo autoiniciado, que aprende de forma significante, com a aprendizagem centrada na
pessoa, se torna capaz de se adaptar às mudanças que ocorrem durante a sua vida de
forma contínua, afinal a vida é um processo de mudança, tudo que hoje está estabelecido
como sendo o certo, o ideal, pode mudar a qualquer momento, onde houver um ser
fenomenológico, haverá mudanças, não existe um ser estático.
A ACP de Carl Rogers, compreende que o ato de aprender é individual, singular e peculiar
de cada sujeito, de forma que a vivência subjetiva deve ser considerada, pois o aluno retém
somente o que lhe convém, o que acredita ser muito importante e que se relaciona com
seu contexto.
As concepções de Rogers sobre educação inclusiva possuem seus fundamentos nas
necessidades da criança por completo, e não somente enquanto estudante. Sendo assim, é
dever da escola assegurar uma educação adequada e dirigida para o desenvolvimento das
competências da criança, compreendendo os níveis físico, emocional, social e afetivo.
Corresponde a uma metodologia educativa que englobe o desenvolvimento pessoal do estudante
e não apenas o intelectual.

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Modelos de ensino e bases epistemológicas

  • 1. Caso 1: Muitas dúvidas. (Resumo) Objetivos de aprendizagem: 1. Definir aprendizagem. 2. Explicar as principais bases epistemológicas para os modelos de ensino (Racionalismo, Empirismo, Construtivismo e Humanismo). 3. Analisar a relação do sujeito para com o objeto de conhecimento. Epistemologia: reflexão geral para delimitar o conhecimento humano; teoria do conhecimento; estudo dos postulados, conclusões e métodos dos diferentes ramos do saber científico, ou das teorias e práticas em geral, avaliadas em sua validade cognitiva, ou descritas em suas trajetórias evolutivas, seus paradigmas estruturais ou suas relações com a sociedade e a história; teoria da ciência. Aprendizagem: pode ser definida como uma influência relativamente permanente no comportamento, conhecimento e no raciocínio, adquirida por meio da experiência. Nem tudo o que sabemos é aprendido, pois herdamos algumas capacidades - congênitas ou inatas, não aprendidas, como por exemplo, o ato de engolir. No entanto, a maioria dos comportamentos humanos não envolve apenas a hereditariedade. O escopo da aprendizagem é amplo. Envolve comportamentos acadêmicos e não-acadêmicos. Ocorre nas escolas e em todos os lugares onde as crianças vivenciam seu mundo. A aprendizagem é o foco central da Psicologia Educacional. Bases epistemológicas: Racionalismo: A primeira teoria elaborada sobre a aprendizagem de que temos notícia devemos a Platão que, no século IV a.C., escreveu A República, livro no qual expôs o mito da caverna. Segundo essa teoria, o conhecimento é sempre a sombra, o reflexo de algumas ideias inatas, que constituem nossa racionalidade humana. Dessa forma, no racionalismo clássico de Platão, a aprendizagem tem uma função muito limitada; na realidade, não aprendemos nada realmente novo, a única coisa que podemos fazer é refletir, usar a razão, para descobrir esses conhecimentos inatos que jazem dentro de nós, sem sabermos. Num sentido literal, o racionalismo platônico nega a relevância à aprendizagem. São as Ideias Puras e não nossa experiência que nos proporcionam as categorias fundamentais do conhecimento. A aprendizagem para Platão tem um caráter inato (apriorismo) e inerte. As posições racionalistas contemporâneas em Psicologia, como as de Chomsky (1980) ou Fodor (1983), vêm insistir na irrelevância da aprendizagem como processo psicológico. Fodor é o mais radical, ao afirmar que não seria possível existir qualquer teoria da aprendizagem, no sentido de que, no gerar de conhecimentos realmente novos, já que todo saber novo está pré- formado, apenas estaria em estado embrionário num saber precedente. O argumento de Fodor se vê refutado por nossa experiência, que nos diz que continuamente surgem conhecimentos novos. A teoria da aprendizagem racionalista também pode ser chamada de ensino direto, e é uma abordagem centrada no professor, caracterizada pela sua orientação e controle, expectativas elevadas do professor para o progresso do estudante, máximo tempo gasto pelos estudantes em tarefas acadêmicas e esforços do professor para manter um mínimo de aspecto negativo. O papel do professor é fazer o aluno refletir sobre o conhecimento interno. Já o aluno, é dito como apto ou não para o conhecimento, tendo que suprir as expectativas do professor.
  • 2. Empirismo: No extremo do pêndulo oposto ao racionalismo situa-se a teoria empirista. E curiosamente é Aristóteles, aluno destacado da Academia de Platão, que inicia a tradição empirista. Aristóteles gostava de observar e inclusive fazer experiências com a natureza, adquirindo conhecimentos que não tinha anteriormente. Para Aristóteles, a origem do conhecimento estava na experiência sensorial, que nos permite formar ideias a partir da associação entre as imagens proporcionadas pelos sentidos. Ao contrário de Platão, Aristóteles achava que ao nascermos somos uma tábula rasa. É nossa experiência que vai criando impressões sobre a tábua, impressões que, ao se unirem, acabam dando lugar às ideias, que constituem o verdadeiro conhecimento. Segundo sua teoria, existiriam processos mediante os quais adquiriríamos conhecimento a partir dessas sensações primordiais, seriam eles as leis da associação, que segundo Aristóteles eram a contiguidade (o que acontece junto tende a produzir uma marca comum na tábua), a similitude (o semelhante tende a se associar) e o contraste (o diferente também se associa). Essas leis de aprendizagem associativa foram se reformulando e se precisando mais com o tempo, em parte pelos filósofos empiristas britânicos, como Locke ou Hume (séc. XVII-XVIII) e principalmente, no século XX, pelas teorias psicológicas da aprendizagem, em especial o comportamentalismo. Essa concepção de aprendizagem, retomada pela psicologia científica, se baseia na chamada “teoria da cópia”, segundo a qual o conhecimento aprendido não é senão uma cópia da estrutura real do mundo, a marca que as sensações deixam na tábua inicialmente imaculada. Em termos mais recentes, diríamos que é uma aprendizagem baseada na extração de regularidades no meio ambiente, aprendendo que coisas tendem a acontecer juntas e que consequências costumam seguir as nossas condutas. O comportamentalismo pode ser entendido como um associacionismo comportamental, no qual o que se associam são estímulos e respostas. Aprender, de acordo com a teoria da cópia, é reproduzir a estrutura do mundo, Portanto, a instrução se baseará em apresentar da melhor maneira possível a realidade, para que seja copiada ou reproduzida pelo aprendiz. No empirismo, os processos de aprendizagem são centrados no objeto de conhecimento, que vai ser depositado no aluno. Esse aluno não é ativo, mas sim passivo, sendo apenas um depositário. Há, dessa forma, uma memorização de forma mecânica. Construtivismo: A abordagem construtivista é uma abordagem centrada no estudante que enfatiza a importância de o indivíduo construir ativamente o conhecimento e a compreensão com a orientação do professor. Na visão construtivista, os professores não devem tentar simplesmente despejar informações nas mentes das crianças. Em vez disso, as crianças devem ser encorajadas a explorar seu mundo, descobrir conhecimento, refletir e pensar criticamente com monitoramento cuidadoso e orientação significativa do professor. Hoje o construtivismo pode incluir uma ênfase na colaboração - as crianças trabalham umas com as outras tentando conhecer e compreender. Piaget (1979), um dos pais do construtivismo em Psicologia, considerava a evolução do conhecimento científico ao longo da história como uma refutação do paradoxo de Fodor, segundo o qual só aprendemos o que já sabemos. Um bom número de investigações psicológicas mostra o potencial de aprendizagem da espécie humana, capaz de gerar e adquirir muitos conhecimentos e habilidades novas, que dificilmente poderiam estar programadas em nossos genes, como alguns estudos tentam argumentar.
  • 3. Os processos de aprendizagem humana não são apenas produto da evolução da espécie, mas também da cultura. Esses processos que nos diferenciam claramente dos outros animais são condutas tipicamente humanas que constituem precisamente nosso acervo cultural (linguagem simbólica, desejos e intenções, humor e ironia, criação artística e científica, etc.). Esses processos são os que o enfoque construtivista da aprendizagem estuda. A complexidade de nosso mundo social e cultural só pode ser adquirida mediante um sistema de aprendizagem completo, dotado de diversos processos de aprendizagem úteis para metas e fins distintos. O conhecimento, para as teorias construtivistas da aprendizagem, se trata de um modelo construído ou elaborado a partir de nossa experiência, mas não tirado diretamente dela. Se para o racionalismo nosso conhecimento é só o reflexo de estruturas inatas, e aprender é atualizar o que desde sempre, sem sabê-lo, sabemos; para o empirismo nosso conhecimento é só o reflexo da estrutura do ambiente, e aprender é reproduzir a informação que recebemos. Em troca, para o construtivismo o conhecimento é sempre uma interação entre a nova informação que nos é apresentada e o que já sabemos, e aprender é construir modelos parar interpretar a informação que recebemos. Num primeiro momento, o construtivismo foi definido pela teoria de construção estática do conhecimento, a qual Piaget chamava de assimilação, e é muito compatível com o racionalismo. Para ele, assimila-se uma nova informação às estruturas de conhecimento já existentes. No entanto, as teorias construtivistas da aprendizagem assumem cada vez mais uma construção dinâmica do conhecimento, que consiste basicamente numa restruturação dos conhecimentos anteriores, mais que na substituição de alguns conhecimentos por outros. Não é que mudemos o mapa, é que reorganizamos certos elementos que fazem parte dele para tentar nos movem numa parte nova do território. Ao contrário das posições racionalistas, há verdadeira aprendizagem, verdadeira mudança. Mas, diferente das posições associacionistas, não se trata de uma mudanças apenas quantitativa (na probabilidade da resposta), mas qualitativa (no significado dessa resposta); não se trata apenas de reproduzir respostas já preparadas, mas na própria necessidade interna de reestruturar nossos conhecimentos, ou de corrigir seus desequilíbrios; não mudam os elementos isolados (estímulos e respostas), mas as estruturas de que fazem parte (teorias e modelos); enfim, não é uma mudança mecânica, e sim que requer um envolvimento ativo, baseado na reflexão e na tomada de consciência, por parte do aprendiz. A aprendizagem humana dispõe de dois tipos de processos: processos cíclicos, reversíveis, acumulativos, baseados na repetição e ligados à manutenção da estabilidade (aprendizagem por associação) e processos evolutivos, irreversíveis, que produzem uma reorganização e um incremento da complexidade (aprendizagem por reestruturação). Ambos os tipos de processos estão integrados hierarquicamente, constituindo de fato níveis alternativos de análise de uma mesma atividade de aprendizagem. Sem a acumulação de informação não poderia haver reestruturação, que por sua vez tornará possível a aquisição de nova informação. Associacionismo Construtivismo Unidade de análise Elementos Estruturas Sujeito Reprodutivo Estático Produtivo Dinâmico Origem da mudança Externa Interna Natureza da mudança Quantitativa Qualitativa Aprendizagem por Associação Reestruturação
  • 4. Humanismo: Carl Ransom Rogers (1902-1987) é considerado o mais influente teórico no campo das teorias humanísticas e da personalidade, também chamada de terceira força em Psicologia. Rogers (1985) afirma que é pelo contato que se educa e que o professor deve ser um educador-facilitador, uma pessoa realmente presente para seus alunos. O educador não deve adotar um modelo único de facilitar o aprendizado, precisa colocar os interesses dos alunos em primeiro lugar, esse método consiste em o aluno seguir, aprendendo a aprender e o professor, sendo um facilitador dessa aprendizagem de forma singular e livre, com autenticidade, aceitação, confiança tanto em si como no aluno e compreensão empática. Sugere ainda a não padronização e a universalização dos comportamentos e sim a singularização e o respeito às diferenças, a relação aluno-professor deve transcender a sala de aula porque a educação sem atuação é comparada ao adestramento, na prática educativa o aluno precisa ser ator do seu processo de aprendizagem, refletindo, questionando e fazendo escolhas. O educador-facilitador deve ajudar seu aluno a entrar em contato com os seus interesses, objetivos e expectativas, incentivando-o a ser um agente da sua própria aprendizagem. O aluno deve ser estimulado a buscar o sucesso na sua busca por conhecimento para não se tornar um mero acumulador de informações. Conforme Rogers (1985), o professor necessita exprimir, também, seus interesses, suas percepções e seu desejo sincero de ensinar, utilizando métodos estimulantes para colocar os conteúdos proposto e situar-se na sala de aula. A diferença principal que Rogers sugere é que o espaço da aula e do professor não seja previamente estabelecido, porém que venha sendo construído por um conjunto de pessoas autênticas que se comunicam e se relacionam entre si. A aprendizagem autoiniciada proposta por Rogers envolve a pessoa do aprendiz de forma holística, unindo sentimento e intelecto, desta forma se tornando ainda mais duradoura. A chamada aprendizagem socialmente útil deve fazer parte da vida do aluno moderno, o qual deve incorporar dentro de si um processo de mudança, aprendendo a aprender, estando aberto a novas experiências e busca de conhecimento. Rogers enfatiza que o ensino e aprendizagem dependem do conhecimento autodescoberto, tornando-se uma verdade assimilada pela experiência pessoal do aluno, nessa forma de aprendizagem na qual o sujeito é orientado a se colocar mais aberto as suas experiências, ele pode vivencia-las de forma integralizada. Ao abordar as perspectivas sobre as influências das aulas no comportamento humano constatou, com base nas suas próprias experiências que, tudo que é aprendido de forma significante é o que se torna consciente e que alcançar a congruência é fundamental para elaborar um conteúdo aprendido em conteúdo consciente, interferindo e causando mudanças significativas na personalidade do estudante. As ideias de Rogers sobre o ensino centrado no estudante, baseado no conceito de “não- diretividade” oriunda das suas experiências na clínica, sugere que os professores devem adotar uma postura similar ao terapeuta na sua relação com o aluno, aplicando técnicas de empatia profundo respeito e principalmente autenticidade, nesse processo o professor precisa ser capaz de acolher e compreender seu aluno com estima, partilhando os sentimentos de temor, desânimo e expectativa de forma empática, sempre experienciando junto com eles as descobertas de novos materiais, desta forma vai se consolidando uma aprendizagem autêntica e verdadeira. Qualquer pessoa independente da sua limitação cognitiva ou biológica, sendo instruída no modelo autoiniciado, que aprende de forma significante, com a aprendizagem centrada na pessoa, se torna capaz de se adaptar às mudanças que ocorrem durante a sua vida de forma contínua, afinal a vida é um processo de mudança, tudo que hoje está estabelecido
  • 5. como sendo o certo, o ideal, pode mudar a qualquer momento, onde houver um ser fenomenológico, haverá mudanças, não existe um ser estático. A ACP de Carl Rogers, compreende que o ato de aprender é individual, singular e peculiar de cada sujeito, de forma que a vivência subjetiva deve ser considerada, pois o aluno retém somente o que lhe convém, o que acredita ser muito importante e que se relaciona com seu contexto. As concepções de Rogers sobre educação inclusiva possuem seus fundamentos nas necessidades da criança por completo, e não somente enquanto estudante. Sendo assim, é dever da escola assegurar uma educação adequada e dirigida para o desenvolvimento das competências da criança, compreendendo os níveis físico, emocional, social e afetivo. Corresponde a uma metodologia educativa que englobe o desenvolvimento pessoal do estudante e não apenas o intelectual.