SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
12 FATOS IMPORTANTES SOBRE
O MANEJO INTEGRADO DA
BROCA-DO-CAFÉ
(Hypothenemus hampei)
Apoio:
1. PREJUÍZOS
4. QUANDO MONITORAR
5. COMO MONITORAR
2. SOBRE A PRAGA
Além de provocar a queda prematura dos grãos, o
ataque da broca traz perdas significativas do peso
dos grãos brocados. As perdas em peso podem
chegar a 20% em momentos de alta infestação.
Verifica-se também a perda qualitativa, devido
ao aumento do número de grãos brocados, o que
deprecia o produto durante a classificação física.
Além dos furos tornarem porta de entrada para
microrganismos
O monitoramento deve ocorrer de forma preventiva
no “período de trânsito” da praga, que ocorre de 80
a 90 dias após a floração.
Recomenda-se o monitoramento mensal da
praga. Porém, em períodos de alta infestação o
monitoramento deverá ocorrer quinzenalmente.
O monitoramento da broca pode ser feito por meio da contagem de frutos ou utilizando armadilhas. O
monitoramento contando frutos é feito pela avaliação de 20 plantas/hectare, em “zigue-zague”. Ao avaliar as
plantas, deve-se coletar uma amostra de 100 frutos/planta e realizar a contagem dos grãos brocados e não
brocados. Já no monitoramento por armadilha, deve-se utilizar 1 armadilha/hectare com cairomônio.
A broca-do-cafeeiro (Hypothenemus hampei) é
um besouro (Coleoptera: Scolytidae). As fêmeas
adultas medem aproximadamente 1,7mm de
comprimento e 0,7mm de largura e são elas que
atacam a coroa do fruto, perfuram os grãos e
ali depositam seus ovos. As larvas que nascem
desses ovos se alimentam dos grãos do café,
o que os danifica ou destrói completamente.
3. ÉPOCA DE INFESTAÇÃO
EXEMPLO DE MONITORAMENTO EM ZIGUE-ZAGUE
A intensidade de infestação da broca é maior no
período com ocorrência de frutos “chumbão”
na planta, o que muda de região para região a
depender da época de floração.
6. NÍVEL DE CONTROLE
O controle será feito caso o percentual de frutos brocados exceda a 3%, para o método de contagem. Já para
o método de amostragem por armadilha, ele será feito caso seja verificada uma média de insetos adultos/
armadilha superior a 100.
PRAGA UNIDADE AMOSTRAL CARACTERÍSTICA AVALIADA NÍVEL DE CONTROLE
Broca-do-café
100 frutos/planta ou 1 armadilha com
carimônios/ha
% de frutos atacados ou nº de
adultos/armadilha
3% de grãos brocados ou 100
adultos/armadilha
7. IMPORTÂNCIA DAS ANOTAÇÕES
11. CONTROLE BIOLÓGICO
9. CONTROLE COMPORTAMENTAL
8. CONDIÇÕES AMBIENTAIS QUE
FAVORECEM A PRAGA
12. MANEJO CULTURAL DA LAVOURA
“O MANEJO ADEQUADO
DA LAVOURA É O MELHOR
MÉTODO DE CONTROLE DA
BROCA-DO-CAFÉ”
10. CONTROLE QUÍMICO CONVENCIONAL
Deve-se manter atualizadas as informações
de todos os talhões da propriedade. Com o
monitoramento constante, o controle poderá ser
feito talhão por talhão, ao passo que o ataque
não ocorre de forma homogênea em toda a área,
reduzindo assim os custos de controle.
Os tratos culturais e práticas de cultivo que
favorecem a manutenção dos inimigos naturais
beneficiam o controle da praga. Para os sistemas
de cultivo que não utilizam produtos agroquímicos,
os produtores podem fazer uso da pulverização
com o fungo Beaveuria bassiana, que é um
entomopatogênico dessa praga.
Em propriedades meno-
res, o controle da broca-
-do-café pode ser feito uti-
lizando-se de armadilhas
alternativas. As armadilhas
podem ser construídas
com garrafas pet pintadas
com a cor vermelha. A
substância atraente dos in-
setos pode ser feita com a
mistura de 1:3 de etanol e
metanol, acrescida de 1% de ácido benzoico.
Para o controle eficiente recomenda-se a utilização
de 30 armadilhas por hectare.
A substância atraente deve ser substituída a cada
duas semanas.
A ocorrência de chuva no inverno, os cultivos
adensados, baixa incidência de luz e pouco
arejamento são condições que favorecem o
desenvolvimento dessa praga. Qualquer manejo
que visa à alteração dessas condições será benéfico
no controle da broca-do-café.
A colheita bem feita, com
a retirada de frutos da
planta e do chão reduz a
possibilidade de sobrevi-
vência dessa praga para
a próxima safra. Ao evitar
que o ciclo se complete,
consequentemente, apo-
pulação da praga na área
será reduzida.
Deve ocorrer quando, ao monitorar a praga, a
infestação atingiu o nível de controle. O controle
deverá ser feito com inseticidas registrados no
MinistériodaAgricultura,PecuáriaeAbastecimento.
Deve-se priorizar o uso dos produtos com maior
eficiência de controle, menor toxicidade e que
ofereçam o menor impacto ao meio ambiente e ao
aplicador.
A observação da época de aplicação, dose
recomendada, tecnologia de aplicação, período de
carência são primordiais ao utilizar essa tecnologia.
O aplicador sempre deve usar os equipamentos de
proteção individual (EPI).
É importante o treinamento dos aplicadores e o
cumprimento das normas de armazenamento de
produtos e descarte de embalagens.
COMISSÃO NACIONAL DO CAFÉ
CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL (CNA)
SGAN Quadra 601, Módulo K, Asa Norte, Brasília/DF.
CEP: 70830-021
Contatos: c.agricola@cna.org.br / (61) 2109-1458
www.cnabrasil.org.br/central-comunicacao/comissoes-nacionais/cafe
Apoio:
Para mais informações,
acesse ao vídeo fazendo a
leitura do QR Code abaixo:

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Uso de Herbicidas na cultura do Algodão
Uso de Herbicidas na cultura do AlgodãoUso de Herbicidas na cultura do Algodão
Uso de Herbicidas na cultura do Algodão
Geagra UFG
 

Mais procurados (19)

Manejo de Pragas no Sorgo e no Milheto
Manejo de Pragas no Sorgo e no Milheto Manejo de Pragas no Sorgo e no Milheto
Manejo de Pragas no Sorgo e no Milheto
 
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da SojaMorfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO FEIJÃO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO FEIJÃOMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO FEIJÃO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO FEIJÃO
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJAMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
 
Posicionamento de fungicidas no milho
Posicionamento de fungicidas no milhoPosicionamento de fungicidas no milho
Posicionamento de fungicidas no milho
 
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
 
Fruta de mesa (fitosanitário)
Fruta de mesa (fitosanitário)Fruta de mesa (fitosanitário)
Fruta de mesa (fitosanitário)
 
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO
 
Posicionamento de inseticidas no milho
Posicionamento de inseticidas no milhoPosicionamento de inseticidas no milho
Posicionamento de inseticidas no milho
 
Pragas do cafeeiro – Bicho-mineiro do cafeeiro
Pragas do cafeeiro – Bicho-mineiro do cafeeiroPragas do cafeeiro – Bicho-mineiro do cafeeiro
Pragas do cafeeiro – Bicho-mineiro do cafeeiro
 
Fungicidas
FungicidasFungicidas
Fungicidas
 
Manejo Integrado de Doenças no Algodão
Manejo Integrado de Doenças no AlgodãoManejo Integrado de Doenças no Algodão
Manejo Integrado de Doenças no Algodão
 
Manejo de Pragas no Girassol
Manejo de Pragas no Girassol Manejo de Pragas no Girassol
Manejo de Pragas no Girassol
 
Uso de Herbicidas na cultura do Algodão
Uso de Herbicidas na cultura do AlgodãoUso de Herbicidas na cultura do Algodão
Uso de Herbicidas na cultura do Algodão
 
Folheto centurion pro
Folheto centurion pro Folheto centurion pro
Folheto centurion pro
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
 
MANEJO DE DOENÇAS NO ALGODOEIRO
MANEJO DE DOENÇAS NO ALGODOEIROMANEJO DE DOENÇAS NO ALGODOEIRO
MANEJO DE DOENÇAS NO ALGODOEIRO
 
MANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDESMANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDES
 
Soja 2010 Hectare Forcelini
Soja 2010 Hectare ForceliniSoja 2010 Hectare Forcelini
Soja 2010 Hectare Forcelini
 

Semelhante a 12 fatos importantes sobre o manejo integrado da broca-do-café (CNA)

Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológicaManejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
João Siqueira da Mata
 
Fisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheitaFisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheita
UERGS
 
Colheitas...............................
Colheitas...............................Colheitas...............................
Colheitas...............................
JaymeTavares4
 
Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...
Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...
Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...
Amílcar Duarte
 

Semelhante a 12 fatos importantes sobre o manejo integrado da broca-do-café (CNA) (20)

Pragas quarentenárias em fruticultura
Pragas quarentenárias em fruticulturaPragas quarentenárias em fruticultura
Pragas quarentenárias em fruticultura
 
Cultura do feijoeiro II.pptx
Cultura do feijoeiro II.pptxCultura do feijoeiro II.pptx
Cultura do feijoeiro II.pptx
 
Pragas e Doenças Cana.docx
Pragas e Doenças Cana.docxPragas e Doenças Cana.docx
Pragas e Doenças Cana.docx
 
Circulartecnica 73
Circulartecnica 73Circulartecnica 73
Circulartecnica 73
 
Aula 4 métodos de controle de doenças
Aula 4   métodos de controle de doençasAula 4   métodos de controle de doenças
Aula 4 métodos de controle de doenças
 
Algodão pragas
Algodão pragasAlgodão pragas
Algodão pragas
 
Manejo integrado de pragas
Manejo integrado de pragasManejo integrado de pragas
Manejo integrado de pragas
 
cigarrinha.pdf
cigarrinha.pdfcigarrinha.pdf
cigarrinha.pdf
 
Trop (1)
Trop  (1)Trop  (1)
Trop (1)
 
Cigarrinha
CigarrinhaCigarrinha
Cigarrinha
 
Pragas da cana
Pragas da canaPragas da cana
Pragas da cana
 
Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose ...
Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose ...Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose ...
Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose ...
 
2. Controle de pragas e doenças na cultura do milho.pptx
2. Controle de pragas e doenças na cultura do milho.pptx2. Controle de pragas e doenças na cultura do milho.pptx
2. Controle de pragas e doenças na cultura do milho.pptx
 
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLEMANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE
 
MIP EM ALGODOEIRO (1)
MIP EM ALGODOEIRO (1)MIP EM ALGODOEIRO (1)
MIP EM ALGODOEIRO (1)
 
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológicaManejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológica
 
Comunicado 14 leite de vaca cru para o controle de oídio
Comunicado 14 leite de vaca cru para o controle de oídioComunicado 14 leite de vaca cru para o controle de oídio
Comunicado 14 leite de vaca cru para o controle de oídio
 
Fisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheitaFisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheita
 
Colheitas...............................
Colheitas...............................Colheitas...............................
Colheitas...............................
 
Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...
Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...
Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae. Nov...
 

Mais de José Florentino

Mais de José Florentino (20)

Bolsonaro sanciona projeto que recompõe subvenção do Plano Safra
Bolsonaro sanciona projeto que recompõe subvenção do Plano SafraBolsonaro sanciona projeto que recompõe subvenção do Plano Safra
Bolsonaro sanciona projeto que recompõe subvenção do Plano Safra
 
STF: Exigências do Código Florestal não se aplicam a desmate feito antes da lei
STF: Exigências do Código Florestal não se aplicam a desmate feito antes da leiSTF: Exigências do Código Florestal não se aplicam a desmate feito antes da lei
STF: Exigências do Código Florestal não se aplicam a desmate feito antes da lei
 
Decisão do STJ Lei da Mata Atlântica Paraná
Decisão do STJ Lei da Mata Atlântica ParanáDecisão do STJ Lei da Mata Atlântica Paraná
Decisão do STJ Lei da Mata Atlântica Paraná
 
Petição Famato - Lei da Mata Atlântica
Petição Famato - Lei da Mata AtlânticaPetição Famato - Lei da Mata Atlântica
Petição Famato - Lei da Mata Atlântica
 
Rejeitado recurso de prefeito de Acrelândia
Rejeitado recurso de prefeito de AcrelândiaRejeitado recurso de prefeito de Acrelândia
Rejeitado recurso de prefeito de Acrelândia
 
Decreto agricultura familiar
Decreto agricultura familiarDecreto agricultura familiar
Decreto agricultura familiar
 
Programacao
ProgramacaoProgramacao
Programacao
 
Carta de Bolsonaro a Biden
Carta de Bolsonaro a BidenCarta de Bolsonaro a Biden
Carta de Bolsonaro a Biden
 
Plano safra 2021 2022 - proposta da Contag
Plano safra 2021 2022 - proposta da ContagPlano safra 2021 2022 - proposta da Contag
Plano safra 2021 2022 - proposta da Contag
 
Guia prático para comercialização de agricultura familiar
Guia prático para comercialização de agricultura familiarGuia prático para comercialização de agricultura familiar
Guia prático para comercialização de agricultura familiar
 
Portos do parana primeiro bimestre
Portos do parana   primeiro bimestrePortos do parana   primeiro bimestre
Portos do parana primeiro bimestre
 
BNDES Cerealistas
BNDES CerealistasBNDES Cerealistas
BNDES Cerealistas
 
Cartilha Manejo Cigarrinha
Cartilha Manejo CigarrinhaCartilha Manejo Cigarrinha
Cartilha Manejo Cigarrinha
 
Projeção da Safra de Soja 2020/2021
Projeção da Safra de Soja 2020/2021Projeção da Safra de Soja 2020/2021
Projeção da Safra de Soja 2020/2021
 
Safra soja
Safra sojaSafra soja
Safra soja
 
O novo-mundo-rural-e-a-producao-de-alimentos-no-brasil
O novo-mundo-rural-e-a-producao-de-alimentos-no-brasilO novo-mundo-rural-e-a-producao-de-alimentos-no-brasil
O novo-mundo-rural-e-a-producao-de-alimentos-no-brasil
 
Diário Oficial SP 15/1
Diário Oficial SP 15/1Diário Oficial SP 15/1
Diário Oficial SP 15/1
 
Estudo reino unido cna
Estudo reino unido cnaEstudo reino unido cna
Estudo reino unido cna
 
Carta Aberta Aprosoja Brasil ICMS em SP
Carta Aberta Aprosoja Brasil ICMS em SPCarta Aberta Aprosoja Brasil ICMS em SP
Carta Aberta Aprosoja Brasil ICMS em SP
 
Bases para uma a Estratégia de Longo Prazo do Brasil para a China
Bases para uma a Estratégia de Longo Prazo do Brasil para a ChinaBases para uma a Estratégia de Longo Prazo do Brasil para a China
Bases para uma a Estratégia de Longo Prazo do Brasil para a China
 

Último (6)

Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docxEstudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
 
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptxHistoria da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptx
 
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdfFOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
 
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptxApresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
 
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
 
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptxBilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
 

12 fatos importantes sobre o manejo integrado da broca-do-café (CNA)

  • 1. 12 FATOS IMPORTANTES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DA BROCA-DO-CAFÉ (Hypothenemus hampei) Apoio:
  • 2. 1. PREJUÍZOS 4. QUANDO MONITORAR 5. COMO MONITORAR 2. SOBRE A PRAGA Além de provocar a queda prematura dos grãos, o ataque da broca traz perdas significativas do peso dos grãos brocados. As perdas em peso podem chegar a 20% em momentos de alta infestação. Verifica-se também a perda qualitativa, devido ao aumento do número de grãos brocados, o que deprecia o produto durante a classificação física. Além dos furos tornarem porta de entrada para microrganismos O monitoramento deve ocorrer de forma preventiva no “período de trânsito” da praga, que ocorre de 80 a 90 dias após a floração. Recomenda-se o monitoramento mensal da praga. Porém, em períodos de alta infestação o monitoramento deverá ocorrer quinzenalmente. O monitoramento da broca pode ser feito por meio da contagem de frutos ou utilizando armadilhas. O monitoramento contando frutos é feito pela avaliação de 20 plantas/hectare, em “zigue-zague”. Ao avaliar as plantas, deve-se coletar uma amostra de 100 frutos/planta e realizar a contagem dos grãos brocados e não brocados. Já no monitoramento por armadilha, deve-se utilizar 1 armadilha/hectare com cairomônio. A broca-do-cafeeiro (Hypothenemus hampei) é um besouro (Coleoptera: Scolytidae). As fêmeas adultas medem aproximadamente 1,7mm de comprimento e 0,7mm de largura e são elas que atacam a coroa do fruto, perfuram os grãos e ali depositam seus ovos. As larvas que nascem desses ovos se alimentam dos grãos do café, o que os danifica ou destrói completamente. 3. ÉPOCA DE INFESTAÇÃO EXEMPLO DE MONITORAMENTO EM ZIGUE-ZAGUE A intensidade de infestação da broca é maior no período com ocorrência de frutos “chumbão” na planta, o que muda de região para região a depender da época de floração. 6. NÍVEL DE CONTROLE O controle será feito caso o percentual de frutos brocados exceda a 3%, para o método de contagem. Já para o método de amostragem por armadilha, ele será feito caso seja verificada uma média de insetos adultos/ armadilha superior a 100. PRAGA UNIDADE AMOSTRAL CARACTERÍSTICA AVALIADA NÍVEL DE CONTROLE Broca-do-café 100 frutos/planta ou 1 armadilha com carimônios/ha % de frutos atacados ou nº de adultos/armadilha 3% de grãos brocados ou 100 adultos/armadilha
  • 3. 7. IMPORTÂNCIA DAS ANOTAÇÕES 11. CONTROLE BIOLÓGICO 9. CONTROLE COMPORTAMENTAL 8. CONDIÇÕES AMBIENTAIS QUE FAVORECEM A PRAGA 12. MANEJO CULTURAL DA LAVOURA “O MANEJO ADEQUADO DA LAVOURA É O MELHOR MÉTODO DE CONTROLE DA BROCA-DO-CAFÉ” 10. CONTROLE QUÍMICO CONVENCIONAL Deve-se manter atualizadas as informações de todos os talhões da propriedade. Com o monitoramento constante, o controle poderá ser feito talhão por talhão, ao passo que o ataque não ocorre de forma homogênea em toda a área, reduzindo assim os custos de controle. Os tratos culturais e práticas de cultivo que favorecem a manutenção dos inimigos naturais beneficiam o controle da praga. Para os sistemas de cultivo que não utilizam produtos agroquímicos, os produtores podem fazer uso da pulverização com o fungo Beaveuria bassiana, que é um entomopatogênico dessa praga. Em propriedades meno- res, o controle da broca- -do-café pode ser feito uti- lizando-se de armadilhas alternativas. As armadilhas podem ser construídas com garrafas pet pintadas com a cor vermelha. A substância atraente dos in- setos pode ser feita com a mistura de 1:3 de etanol e metanol, acrescida de 1% de ácido benzoico. Para o controle eficiente recomenda-se a utilização de 30 armadilhas por hectare. A substância atraente deve ser substituída a cada duas semanas. A ocorrência de chuva no inverno, os cultivos adensados, baixa incidência de luz e pouco arejamento são condições que favorecem o desenvolvimento dessa praga. Qualquer manejo que visa à alteração dessas condições será benéfico no controle da broca-do-café. A colheita bem feita, com a retirada de frutos da planta e do chão reduz a possibilidade de sobrevi- vência dessa praga para a próxima safra. Ao evitar que o ciclo se complete, consequentemente, apo- pulação da praga na área será reduzida. Deve ocorrer quando, ao monitorar a praga, a infestação atingiu o nível de controle. O controle deverá ser feito com inseticidas registrados no MinistériodaAgricultura,PecuáriaeAbastecimento. Deve-se priorizar o uso dos produtos com maior eficiência de controle, menor toxicidade e que ofereçam o menor impacto ao meio ambiente e ao aplicador. A observação da época de aplicação, dose recomendada, tecnologia de aplicação, período de carência são primordiais ao utilizar essa tecnologia. O aplicador sempre deve usar os equipamentos de proteção individual (EPI). É importante o treinamento dos aplicadores e o cumprimento das normas de armazenamento de produtos e descarte de embalagens.
  • 4. COMISSÃO NACIONAL DO CAFÉ CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL (CNA) SGAN Quadra 601, Módulo K, Asa Norte, Brasília/DF. CEP: 70830-021 Contatos: c.agricola@cna.org.br / (61) 2109-1458 www.cnabrasil.org.br/central-comunicacao/comissoes-nacionais/cafe Apoio: Para mais informações, acesse ao vídeo fazendo a leitura do QR Code abaixo: