O documento fornece informações sobre o abacate, incluindo sua origem na América, importância econômica no Brasil, classificação botânica, raças, tratos culturais, pragas e doenças. O resumo da pesquisa avalia métodos de propagação do abacate, comparando alporquia e estaquia.
2. • Descoberto nos primórdios do
descobrimento da América;
Encontrados na Colômbia e México;
• Espécie nativa da América difundida por
todo continente americano.
Origem e História
Abacateiro (foto: http://luciabrandao.zip.net/ )
Colômbia e México. Disponível em:
http://news.bbc.co.uk
3. Importância econômica
• O estado de São Paulo é o maior produtor
do Brasil seguido do estado do Paraná.
8. • Híbridos inter-raciais:
- Alguns deles constituem
variedades altamente econômicas;
- Características intermediárias;
- Maior e mais uniforme produção.
15. Tratos culturais
• Poda
- Pós plantio e durante o
desenvolvimento inicial, com o
objetivo de orientação da copa e
eliminação de ramos e galhos secos;
- Facilita a colheita e tratamentos
fitossanitários;
16. • Calagem e Adubação
- À partir de análise do solo;
- Repetida, pelo menos, a cada quatro
anos;
- Exigente em NPK.
17. • Controle de plantas invasoras
- Mecânico
>Roçada, gradagem e capina.
- Químico
>Mais utilizado;
>Economia de mão-de-obra;
>Rapidez na aplicação;
>Exige prévio conhecimentos das
invasoras para a escolha do herbicida;
>Pode causar toxidade se mal
manejado.
18. • Sementes
- Possui muita variação nas plantas
obtidas;
- Retardamento do início da produção;
Propagação
19. • Enxertia
- Recomenda-se adquirir
mudas enxertadas de
viveiristas certificados;
- A enxertia possui menor
variabilidade de plantas;
- Com essa técnica é
possível manter a
qualidade genética da
planta anterior.
21. - Praga: Besouro amarelo
- Nome científico: Costalimaita ferruginea
vulgata
- Parte atacada: Folhas
- Defensivos: Fenitrotion, Malation e
Tricofon
- Instruções para aplicação: Pulverizar
um dos inseticidas ao se observar o
ataque da praga.
23. - Praga: Ácaro-das-gemas-florais
- Nome científico: Tegolophus
perseaflorae
- Parte atacada: Gemas florais
- Defensivos: Enxofre
- Instruções para aplicação: Pulverizar o acaricia
tão logo se constate a presença de ácaros
semelhantes aos da ferrugem do citrus, na
base das inflorescências, mediante o uso de
lente de 10 aumentos.
24.
25. - Praga: Cochonilha
- Nome científico: Aspidiotus destructor
- Parte atacada: Folhas e frutos
- Defensivos: paration etílico, paration
metílico
- Instruções para aplicação: Proceder à
pulverização no início do ataque da praga.
Acrescentar 1 litro de óleo mineral miscível a
casa 100L de calda inseticida. Repetir após 20
dias se necessário.
26.
27. - Praga: Coleobroca
- Nome cientifico: Apate terebrans
- Partes afetadas: Troncos, ramos e
frutos.
- Instruções de aplicação: Eliminar os
ramos afetados.
28.
29. - Praga: Lagarta
- Nome cientifico: Pterourus scamander
scamander
- Partes afetadas: Folhas e frutos
- Defensivo: Fenitrotion, malation
tricoflon
- Instruções de aplicação: Pulverizar um dos
inseticidas no início da ataque da praga.
Repetir após 20 – 30 dias, se necessário.
Os inseticidas não atingem a lagarta no
interior dos frutos.
31. - Doença: Antracnose
- Nome cientifico: Colletotrichum
gloeosporioide
- Partes afetadas: Folhas, ramos,
inflorescências e frutos
- Defensivos: Benomyl, mancozeb,
oxicloreto de cobre
- Instruções para aplicação: Pulverizar quando
da abertura das primeiras flores. Repetir
quando os frutinhos tiverem 2 a 3 cm de
comprimento.
32.
33. - Doença: Cercosporiose
- Nome científico: Pseudocercospora
purpurea
- Partes afetadas: Folhas, inflorescências e
frutos.
- Defensivos: Benomyl,mancozeb,
oxicloreto de cobre
- Instruções de aplicação: Pulverizar quando
da abertura das primeiras flores. Repetir
quando os frutinhos tiverem 2 a 3 cm de
comprimento.
34.
35. - Doença: Oídio
- Nome cientifico: Oidium perseae
- Partes afetadas: Folhas e flores
- Defensivos: Enxofre
- Instruções para aplicação: Fazer pulverizações
geral da copa por ocasião da florada ou
quando as plantas apresentarem queda
excessivas de folhas, exibindo pulverulência
cinza.
36. - Doença: Verrugose
- Nome cientifico: Sphaceloma persea
- Partes afetadas: Folhas, frutos e
eventualmente ramos
- Defensivos: Benomyl, mancozeb
- instruções para aplicação: Pulverizar
quando da abertura das primeiras flores.
Repetir quando os frutinhos tiverem 2 a 3
cm de comprimento.
41. Métodos
- Alporquia
Retirou-se um pedaço da casca do
ramo escolhido em forma de anel.
Utilizando de um saco plástico para
cultivo de mudas, colocou-se agregado e
o envolveu no anelamento feito no ramo,
amarrando-o com cordão formando uma
“bolsa”.
43. - Aparecimento de calosidades
De acordo com a literatura e
experimentos (Oliveira et al, 2008),
existem variedades que não possuem fácil
enraizamento.
O experimento de Oliveira foi realizado
na variedade Duke 7 na fase adulta e
enquanto muda. Comparando o
experimento realizado e o de Oliveira em
faze adulta, os resultados foram muito
próximos.
44. - Estaquia
Para fazer a estaquia cortou-se ramos
utilizando do corte em bizel.
Após o corte as estacas eram
colocadas em sacos para mudas
possuindo o substrato já molhado.
46. - Não houve enraizamento das estacas
Tendo como base a justificativa
anterior, crer-se numa dificuldade de
enraizamento.
Pode-se definir como empecilho a
irregularidade de irrigação.
47. Conclusão
Apesar de obter-se esses resultados,
pode-se considerar tais dados ainda
insuficientes para dar um resultado
definitivo quanto aos dois métodos de
clonagem.
48. Referências
• Abacate para exportação: aspectos técnicos da produção, 2 ed. rev. aum. / Luiz Carlos
Donadio; Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária, Secretaria de
Desenvolvimento Rural, Programa de Apoio à Exportação de Frutas, Hortaliças Flores e Plantas
Ornamentais – Brasília : EMBRAPA - SPI, 1995.
• KOLLER, OTTO CARLOS, Abacaticultura. Porto Alegre: UFRGS,1992.138p. MARANCA, G.
Fruticultura comercial Manga e Abacate. São Paulo: Nobel, 1980. p 81-133.
• FOOD AGRICULTURAL ORGANIZATION – FAO. Statistical database. 2010. Disponível em: <
faostat.fao.org > Acesso em: 5 de dez. 2012.
• CRIZEL, Giseli R.; MOURA, Renata S.; OLIVEIRA, Isadora R.;MENDONÇA, Carla B.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DE ABACATES DAS VARIEDADES QUINTAL E HASS.
2008.
• Cultura do abacateiro. USR – ESALQ, 2008. Disponível em < http://www.lpv.esalq.usp.br >.
Acesso em: 5 de dezembro de 2012.
• SOBRINHO, Rubens. Cultura do Abacate. Minas Gerais: EMATER , 2001.
• GAZZIERO, D.L.P.; GUIMARÃES, S.C.; PEREIRA, F.A.R. Plantas daninhas: cuidado com a
disseminação. Londrina: EMBRAPA-CNPSo, 1989. 1 folder.
• OLIVEIRA, Inez et al . Clonagem do abacateiro variedade "Duke 7" (Persea americana Mill.)
por alporquia. 2008. Disponível em: <www.scielo.br> , acesso em 6 de Dezembro de 2012.