1. AUTO-ESTIMA: Como aprender a gostar de si mesmo
Capítulo 1 – A importância da auto-estima
A forma como nos sentimos acerca de nós mesmos é algo que afecta
crucialmente todos os aspectos da nossa experiência, desde a maneira como
agimos no trabalho, no amor e no sexo, até o modo como actuamos como pais, e
até aonde provavelmente subiremos navida.
Nossas reações aos acontecimentos do quotidiano são determinadas por quem
epelo que pensamos que somos. Os dramas da nossa vida são reflexo das visões
mais íntimas que temos de nós mesmos. Assim, a auto-estima é a chave para o
sucesso ou para o fracasso.
É também a chave para entendermos a nós mesmos e aos outros. Além de
problemas biológicos, não consigo pensar em uma única dificuldade psicológica –
da ansiedade e depressão ao medo da intimidade ou do sucesso, ao abuso de
álcool ou drogas, às deficiências na escola ou no trabalho, ao espancamento de
companheiros efilhos, às disfunções sexuais ou à imaturidade emocional, ao
suicídio ou aos crimesviolentos – que não esteja relacionada com uma auto-
estima negativa.
De todos os julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que
fazemos sobre nós mesmos. A auto-estima positiva é requisito importante para
uma vida satisfatória. Vamosentender o que é auto-estima. Ela tem dois
componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de valor
pessoal.
Em outras palavras, a auto-estima é a soma da autoconfiança com o auto-
respeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossacapacidade de lidar com os
desafios da vida (entender e dominar os problemas) e odireito de ser feliz
(respeitar e defender os próprios interesses e necessidades). Ter umaauto-estima
elevada é sentir-se confiantemente adequado à vida, isto é, competente
emerecedor, no sentido que acabamos de citar. Ter uma auto-estima baixa é
sentir-seinadequado à vida, errado, não sobre este ou aquele assunto, mas
ERRADO COMO PESSOA.
Ter uma auto-estima média é flutuar entre sentir-se adequado ou
inadequado,certo ou errado como pessoa e manifestar essa inconsistência no
comportamento – àsvezes agindo com sabedoria, às vezes como tolo –
reforçando, portanto, a incerteza. Acapacidade de desenvolver uma autoconfiança
e um auto-respeito saudáveis é inerente ànossa natureza, pois a capacidade de
pensar é a fone básica da nossa competência, e ofato de que estamos vivos é a
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2. fonte básica do nosso direito de lutar pela felicidade.Idealmente falando, todos
deveriam desfrutar um alto nível de auto-estima, vivenciandotanto a autoconfiança
intelectual como a forte sensação de que a felicidade é adequada.Entetanto,
infelizmente, uma grande quantidade de pessoas não se sente assim.
Muitassofrem de sentimentos de inadequação, insegurança, dúvida, culpa e medo
de umaparticipação plena na vida – um sentimento vago de “eu não sou
suficiente”. Essessentimentos nem sempre são reconhecidos e confirmados de
imediato, mas eles existem.No processo de crescimento e no processo de
vivenciar esse crescimento, é muito fácilque nos alenemos do autoconceito
positivo (ou que nunca formemos um). Poderemos nunca chegar a uma visão feliz
de nós mesmos devido a informações negativas vindasdos outros, ou porque
falhamos em nossa própria honestidade, integridade,responsabilidade e auto-
afirmação, ou porque julgamos nossas próprias ações com umacompreensão e
uma compaixão inadequadas.
Entretanto, a auto-estima é sempre umaquestão de grau. Não conheço ninguém
que seja totalmente carente de auto-estimapositiva, nem que seja incapaz de
desenvolver auto-estima. Desenvolver a auto-estima édesenvolver a convicção de
que somos capazes de viver e somos merecedores da felicidade e, portanto,
capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade eotimismo, que nos
ajudam a atingir nossas metas e a sentirmo-nos realizados.
Desenvolver a auto-estima é expandir nossa capacidade de ser feliz. Se
entendermosisso, poderemos compreender o fato de que para todos é vantajoso
cultivar a auto-estima.
Informação retirada de:
http://pt.scribd.com/doc/390510/AUTOESTIMA-COMO-APRENDER-A-
GOSTAR-DE-SI-MESMO
Pesquisa realizada por: Joana Cunha nº12, 9ºD
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