O documento discute o conceito de auto-estima, definindo-a como o sentimento geral que uma pessoa tem de si mesma, baseado em avaliações de competências em diferentes domínios e na percepção da avaliação dos outros. Explica que a auto-estima envolve crenças sobre si mesmo e pode ser relativa a uma área específica. Fatores como experiências, comentários, êxitos e fracassos ao longo da vida contribuem para a construção da auto-estima de uma pessoa.
2. O QUE É ?
• Sentimento generalizado acerca do self (do
próprio) que pode ser mais ou menos positivo
• Somatório de competências em diversos
domínios (intelectual, escolar, atlético,
aparência física, aceitação social,
comportamento)
• Inclui a avaliação subjectiva que a pessoa faz
de si-própria assim como a percepção das
avaliações que os outros fazem de sí
3. O que é ?
• Envolve crenças, ideias fixas em relação ao
próprio (“eu sou competente/incompetente) e
emoções associadas a estas ideias /ex:
orgulho/ vaidade)
• Encontra expressão ao nível do
comportamento (ex : ser assertivo)
• Pode ser de traço ou de estado
• Pode ser relativa a uma área específica
4. Síntese
No fundo é o valor que damos a nós próprios
como pessoas , é a estima que temos por nós
próprios
Nota :
Para além da nossa própria avaliação, a
avaliação dos que nos rodeiam contribui para
a construção da nossa auto-estima
5. Factores Intervenientes
• Afectivos : resulta de um longo processo, de
várias experiencias de contactos com os
outros em diferentes contextos
• Vai se construindo ao longo da vida e vai
sendo afectada pelo nosso desenvolvimento
(família, escola, sociedade…)
• Comentários, êxitos, fracassos, estilo
educativo parental, valores e modelos
sociais…
6. Características desenvolvimentistas
• As estratégias para potenciar a auto-estima
diferem consoante a idade da criança;
• Só por volta dos 8 anos é que as crianças
conseguem potenciar um conceito de valor
pessoa (auto-estima)
• Entre os 4 e 7 anos, as crianças sobrestimam as
suas capacidades; conseguem fazer julgamentos
acerca das suas competências em varias
actividades mas não as colocam por ordem de
importância; tendem a aceitar a opinião dos
adultos
7. Auto-conceito
• Ideia que temos de nós - próprio, não do nosso
valor
• No pré-escolar : descrição da aparência física e do
que possui
• No 1º Ciclo : utilizam termos como simpático,
teimoso , passa-se para descrições relacionadas
com o carácter e atributos emocionais
• Mais tarde : descrições de traços interpessoais
(ex : tímido)
• Finalmente : traços psicológicos internos
(atitudes, crenças, valores)
8. Passagem de apreciações absolutas e
concretas para abstractas e diferenciadas
• Uma criança pequena pode descrever-se de
uma forma absolutista Tudo - ou- nada (ex :
“eu sou lindo” , “eu sou feio” , “eu sou bom” ,
“eu sou mau”,) o que gera maior
susceptibilidade a problemas de auto –
estima;
• A medida que cresce , maior diferenciação de
comportamentos consoante os contextos,
momentos etc…