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COLETA E PREPARO DA URINA
PROFA. JÉSSICA BARBOSA
A COLETA DE URINA PARA A REALIZAÇÃO DA ANÁLISE
PODE SER FEITA DE DIFERENTES FORMAS, SÃO ELAS:
• em frasco coletor (onde o próprio paciente
pode ser instruído quanto à coleta),
• por cateterismo vesical (aspiração de urina
em cateter de drenagem),
• punção suprapúbica ou por bolsa coletora
esterilizada.
COLETA DE URINA EM FRASCO COLETOR E URINA DE
24 HORAS
utiliza-se a urina do jato médio,
atentando sempre para a não
contaminação da amostra e assepsia
correta, principalmente em pacientes
do sexo feminino, em que o risco para
contaminação é aumentado.
A TÉCNICA DA COLETA DE URINA SEGUE OS
SEGUINTES PASSOS:
• Conferência do pedido do exame;
• Identificação do frasco de coleta com
nome do paciente, hora e número do RG;
• Orientação do paciente quanto ao
procedimento que será realizado;
• Realização da assepsia com água e sabão;
• Coleta da urina desprezando o primeiro
jato e coletando o jato intermediário,
preferencialmente realizado com a
primeira urina da manhã;
• Encaminhamento ao laboratório.
RECOMENDA-SE QUE A URINA APÓS A COLETA SEJA
IMEDIATAMENTE LEVADA AO LABORATÓRIO POR UM TEMPO
MÁXIMO DE UMA HORA
DEMAIS CUIDADOS NA REALIZAÇÃO DA COLETA DE
URINA SÃO:
• o jejum é desnecessário;
• o paciente deve ser instruído a evitar
quantidades elevadas de líquidos no
dia que precede o exame;
• para as mulheres menstruadas ou em
uso de cremes vaginais, evita-se a
coleta.
MÉTODOS DE ANÁLISE DE URINA
A análise da urina envolve um conjunto de aferições que
incluem suas características físicas, bioquímicas e
microscópicas.
• Análise Física
• Análise Bioquímica
• Análise Microscópica (Sedimentoscopia)
ANÁLISE FÍSICA
A URINA PODE SER AVALIADA PELA APARÊNCIA FÍSICA (COR,
TURBIDEZ, ODOR E VOLUME), CHAMADA TAMBÉM DE
ANÁLISE MACROSCÓPICA.
COR
• Levemente amarelada: normal
• Amarelo escuro: baixa ingestão de água, também pode indicar a
presença de bilirrubina (responsável pela coloração característica de
problemas hepáticos).
• Esbranquiçada: piúria, pode ser um sinal de uma infecção bacteriana ou
fúngica do trato urinário.
• Laranja: ingestão de alimentos ricos em betacaroteno (como cenoura),
pode indicar doenças no fígado e também uso de certos medicamentos.
• Vermelha/marrom: indica a presença de sangue, hemácias,
hemoglobina, mioglobina, porfirinas, excesso de bilirrubinas. Pode
estar relacionada a infecção urinária, problemas renais e também
no fígado.
• Verde/azul: corantes, medicamentos e contraste utilizados em
exames de diagnóstico.
Aspecto
• límpido, discretamente turvo e turvo.
• As substâncias que mais frequentemente
turvam a urina são as seguintes: fosfatos
amorfos, uratos amorfos, pus e germes.
Odor
• O cheiro característico da urina
recentemente emitida tem sido atribuído
a ácidos orgânicos voláteis que ela
contém. Com o envelhecimento, o cheiro
se torna amonical. Sob a influência de
alguns medicamentos, a urina adquire
odor particular.
ANÁLISE BIOQUÍMICA
ESTA ETAPA AVALIA AS PROPRIEDADES QUÍMICAS DA URINA,
PRESENÇA DE SUBSTÂNCIAS, PH E TAMBÉM DENSIDADE.
• pH: a capacidade ou incapacidade dos rins de
secretar ou reabsorver ácidos ou bases. Valores
altos ou baixos podem indicar cálculos renais e
presença de microrganismos.
• Densidade: capacidade de concentração de
substâncias sólidas diluídas na urina. Baixa, pode
representar uso excessivo de líquido, até diabetes
e hipertensão. Já alta densidade pode ser
indicativo de desidratação, insuficiência cardíaca
etc.
• Bilirrubina: característico de doenças hepáticas e biliares.
• Urobilinogênio: indica danos ao fígado e distúrbios hemolíticos.
• Corpos cetônicos (cetona): produtos da metabolização das
gorduras, comum durante jejum prolongado e pacientes
diabéticos.
• Glicose: detecção e monitoramento de diabetes.
• Proteína: relacionada a doenças do trato urinário e renal.
• Sangue: indica hemorragia que atinge o sistema urinário (infecção,
cálculo renal etc).
• Nitrito: infecção bacteriana nos rins ou do trato urinário.
• Leucócitos (glóbulos brancos): doença do trato urinário e
inflamação renal.
ANÁLISE MICROSCÓPICA
O EXAME MICROSCÓPICO DO SEDIMENTO URINÁRIO PODE
REVELAR A PRESENÇA DE CÉLULAS, CRISTAIS MINERAIS E
AGENTES PATOGÊNICOS, COMO BACTÉRIAS OU FUNGOS.
• Leucócitos (glóbulos brancos): indica
doença do trato urinário e inflamação
renal.
• Hemácias (glóbulos vermelhos): infecções,
pedras nos rins e doenças renais graves.
• Células epiteliais: pode estar
relacionada a algum problema renal
grave, como síndrome nefrótica.
• Cristais: podem indicar cálculos
renais.
• Parasitas: infecção por cândida ou
protozoários.
• Bactérias ou leveduras: infecção
urinária.
BACTERIOLÓGICO
• O plantio em meio de cultura deve ser feito
no máximo uma hora após a colheita.
• Incubação por 24-48 horas, é feito a
contagem e
• cálculo do número de colônias, seguidos de
identificação do germe e antibiograma.
INDICAÇÕES:
• suspeita de infecção urinária;
• controle evolutivo de infecção urinária;
• qualquer doença do aparelho urinário
principalmente obstruções e malformações;
• cateterismo vesical.

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Coleta e preparo da urina

  • 1. COLETA E PREPARO DA URINA PROFA. JÉSSICA BARBOSA
  • 2. A COLETA DE URINA PARA A REALIZAÇÃO DA ANÁLISE PODE SER FEITA DE DIFERENTES FORMAS, SÃO ELAS: • em frasco coletor (onde o próprio paciente pode ser instruído quanto à coleta), • por cateterismo vesical (aspiração de urina em cateter de drenagem), • punção suprapúbica ou por bolsa coletora esterilizada.
  • 3. COLETA DE URINA EM FRASCO COLETOR E URINA DE 24 HORAS utiliza-se a urina do jato médio, atentando sempre para a não contaminação da amostra e assepsia correta, principalmente em pacientes do sexo feminino, em que o risco para contaminação é aumentado.
  • 4. A TÉCNICA DA COLETA DE URINA SEGUE OS SEGUINTES PASSOS: • Conferência do pedido do exame; • Identificação do frasco de coleta com nome do paciente, hora e número do RG; • Orientação do paciente quanto ao procedimento que será realizado; • Realização da assepsia com água e sabão; • Coleta da urina desprezando o primeiro jato e coletando o jato intermediário, preferencialmente realizado com a primeira urina da manhã; • Encaminhamento ao laboratório.
  • 5. RECOMENDA-SE QUE A URINA APÓS A COLETA SEJA IMEDIATAMENTE LEVADA AO LABORATÓRIO POR UM TEMPO MÁXIMO DE UMA HORA
  • 6. DEMAIS CUIDADOS NA REALIZAÇÃO DA COLETA DE URINA SÃO: • o jejum é desnecessário; • o paciente deve ser instruído a evitar quantidades elevadas de líquidos no dia que precede o exame; • para as mulheres menstruadas ou em uso de cremes vaginais, evita-se a coleta.
  • 7. MÉTODOS DE ANÁLISE DE URINA A análise da urina envolve um conjunto de aferições que incluem suas características físicas, bioquímicas e microscópicas. • Análise Física • Análise Bioquímica • Análise Microscópica (Sedimentoscopia)
  • 8. ANÁLISE FÍSICA A URINA PODE SER AVALIADA PELA APARÊNCIA FÍSICA (COR, TURBIDEZ, ODOR E VOLUME), CHAMADA TAMBÉM DE ANÁLISE MACROSCÓPICA. COR • Levemente amarelada: normal • Amarelo escuro: baixa ingestão de água, também pode indicar a presença de bilirrubina (responsável pela coloração característica de problemas hepáticos). • Esbranquiçada: piúria, pode ser um sinal de uma infecção bacteriana ou fúngica do trato urinário. • Laranja: ingestão de alimentos ricos em betacaroteno (como cenoura), pode indicar doenças no fígado e também uso de certos medicamentos.
  • 9. • Vermelha/marrom: indica a presença de sangue, hemácias, hemoglobina, mioglobina, porfirinas, excesso de bilirrubinas. Pode estar relacionada a infecção urinária, problemas renais e também no fígado. • Verde/azul: corantes, medicamentos e contraste utilizados em exames de diagnóstico.
  • 10. Aspecto • límpido, discretamente turvo e turvo. • As substâncias que mais frequentemente turvam a urina são as seguintes: fosfatos amorfos, uratos amorfos, pus e germes. Odor • O cheiro característico da urina recentemente emitida tem sido atribuído a ácidos orgânicos voláteis que ela contém. Com o envelhecimento, o cheiro se torna amonical. Sob a influência de alguns medicamentos, a urina adquire odor particular.
  • 11. ANÁLISE BIOQUÍMICA ESTA ETAPA AVALIA AS PROPRIEDADES QUÍMICAS DA URINA, PRESENÇA DE SUBSTÂNCIAS, PH E TAMBÉM DENSIDADE. • pH: a capacidade ou incapacidade dos rins de secretar ou reabsorver ácidos ou bases. Valores altos ou baixos podem indicar cálculos renais e presença de microrganismos. • Densidade: capacidade de concentração de substâncias sólidas diluídas na urina. Baixa, pode representar uso excessivo de líquido, até diabetes e hipertensão. Já alta densidade pode ser indicativo de desidratação, insuficiência cardíaca etc.
  • 12. • Bilirrubina: característico de doenças hepáticas e biliares. • Urobilinogênio: indica danos ao fígado e distúrbios hemolíticos. • Corpos cetônicos (cetona): produtos da metabolização das gorduras, comum durante jejum prolongado e pacientes diabéticos. • Glicose: detecção e monitoramento de diabetes. • Proteína: relacionada a doenças do trato urinário e renal. • Sangue: indica hemorragia que atinge o sistema urinário (infecção, cálculo renal etc). • Nitrito: infecção bacteriana nos rins ou do trato urinário. • Leucócitos (glóbulos brancos): doença do trato urinário e inflamação renal.
  • 13.
  • 14. ANÁLISE MICROSCÓPICA O EXAME MICROSCÓPICO DO SEDIMENTO URINÁRIO PODE REVELAR A PRESENÇA DE CÉLULAS, CRISTAIS MINERAIS E AGENTES PATOGÊNICOS, COMO BACTÉRIAS OU FUNGOS. • Leucócitos (glóbulos brancos): indica doença do trato urinário e inflamação renal. • Hemácias (glóbulos vermelhos): infecções, pedras nos rins e doenças renais graves.
  • 15. • Células epiteliais: pode estar relacionada a algum problema renal grave, como síndrome nefrótica. • Cristais: podem indicar cálculos renais.
  • 16. • Parasitas: infecção por cândida ou protozoários. • Bactérias ou leveduras: infecção urinária.
  • 17. BACTERIOLÓGICO • O plantio em meio de cultura deve ser feito no máximo uma hora após a colheita. • Incubação por 24-48 horas, é feito a contagem e • cálculo do número de colônias, seguidos de identificação do germe e antibiograma. INDICAÇÕES: • suspeita de infecção urinária; • controle evolutivo de infecção urinária; • qualquer doença do aparelho urinário principalmente obstruções e malformações; • cateterismo vesical.