O documento descreve os principais tipos de exames de urina, incluindo o exame simples de urina (EAS). O EAS fornece informações sobre a densidade, pH, presença de glicose, proteínas, sangue e leucócitos na urina por meio de reações químicas e microscopia. Qualquer anormalidade encontrada pode indicar problemas renais ou de outras partes do corpo.
2. EXAME DE URINA
• A análise da urina é usada como método
diagnóstico complementar desde o século II.
Trata-se de um exame indolor, de simples
coleta e resultado rápido, o que o torna muito
menos penoso que as análises de sangue, que
só podem ser colhidas através de agulhas
3. • O exame sumário da urina pode nos fornecer
pistas importantes sobre doenças, principalmente
sobre problemas nos rins e nas vias urinárias.
• A presença de sangue, piócitos (pus), proteínas,
glicose e diversas outras substâncias na urina
costuma ser uma dica importante para doenças
que podem ainda não estar apresentando sinais
ou sintomas muito claros.
4. • O fato da urina ter uma aparência
completamente normal não significa que ela
não possa conter alterações.
• Mesmo a presença de sangue pode ser apenas
microscópica, não sendo possível a sua
identificação por qualquer outro meio que
não através do exame laboratorial da urina.
5. • A urina também pode ser usada para
pesquisar a presença de drogas no organismo,
sejam elas lícitas ou ilícitas.
• Todavia, para esse tipo de pesquisa, exames
especiais precisam ser solicitados.
• O exame simples de urina, chamado EAS ou
Urina tipo 1, não tem como objetivo fazer
doseamentos de drogas ou medicamentos.
6. • As três análises de urina mais comuns são:
• EAS (elementos anormais do sedimento) ou
urina tipo 1*.
• URINA DE 24 HORAS.
• UROCULTURA.
7. EAS OU URINA TIPO I
• O EAS é o exame de urina mais simples, feito
através da colecta de 40-50 ml de urina em um
pequeno pote de plástico.
• Normalmente solicitamos que se use a primeira
urina da manhã, desprezando o primeiro jato.
Esta pequena quantidade de urina desprezada
serve para eliminar as impurezas que possam
estar na uretra (canal urinário que traz a urina da
bexiga).
• Após a eliminação do primeiro jacto, enche-se o
recipiente com o resto da urina.
8. • A primeira urina da manhã é a mais usada, mas
não é obrigatório. A urina pode ser colectada em
qualquer período do dia.
• A amostra de urina deve ser colhida idealmente
no próprio laboratório, pois quanto mais fresca
estiver, mais confiáveis são os seus resultados.
Um intervalo de mais de duas horas entre a
coleta e a avaliação pode invalidar o resultado,
principalmente se a urina não tiver sido mantida
sob refrigeração.
9. COMO COLHER
• O primeiro ponto é fazer com que o paciente
entenda que a coleta da urina deve ser estéril.
É imprescindível impedir a contaminação da
amostra de urina por bactérias que vivam no
ambiente e em nossa pele. Para tal, alguns
passos devem ser seguidos:
10. • Limpar bem a região genital, principalmente ao redor
do meato uretral (saída da uretra).
• O ideal é usar gazes (compressas) estéreis para limpar
e depois secar a região.
• O recipiente usado para colher a urina deve ser estéril.
• Na hora de urinar, deve se evitar o contacto da urina
com a pele ao redor, como grandes lábios ou o
prepúcio do pénis.
• O primeiro jacto de urina é sempre desprezado, pois
este serve apenas para limpar as impurezas que ficam
na uretra.
• A urocultura deve ser levada imediatamente para o
laboratório após a sua colecta.
• Só é preciso refrigerá-la se o tempo entre a colecta e a
entrega for muito longo.
11. • O EAS é divido em duas partes. A primeira é feita
através de reações químicas e a segunda por
visualização de gotas da urina pelo microscópio.
• Na primeira parte mergulha-se uma fita na urina,
chamada de dipstick, como na foto do início do
texto. Cada fita possuiu vários quadradinhos
coloridos compostos por substâncias químicas
que reagem com determinados elementos da
urina.
12. • Na primeira parte mergulha-se uma fita na
urina, chamada de dipstick, como na foto do
início do texto.
• Cada fita possuiu vários quadradinhos
coloridos compostos por substâncias químicas
que reagem com determinados elementos da
urina.
13. • Densidade
• Ph
• Glicose
• Proteínas
• Hemácias (sangue) e bilirrubina
• Nitrito
• Cristais
• Células epiteliais e cilindros.
14. • Os resultados do dipstick são qualitativos e não
quantitativos, isto é, a fita identifica a presença
dessas substâncias citadas acima, mas a
quantificação é apenas aproximada.
• O resultado é normalmente fornecido em uma
graduação de cruzes de 1 a 4.
• Por exemplo: uma urina com “proteínas 4+”
apresenta grande quantidade de proteínas; uma
urina com “proteínas 1+” apresenta pequena
quantidade de proteínas. Quando a concentração
é muito pequena, alguns laboratórios fornecem o
resultado como “traços de proteínas”.
15. RESULTADOS DO EXAME SIMPLES DE URINA
• Densidade
• A densidade da água pura é igual a 1000. Quanto mais
próximo deste valor, mais diluída está a urina. Os valores
normais variam de 1005 a 1035. Urinas com densidade
próximas de 1005 estão bem diluídas; próximas de 1035
estão muito concentradas, indicando desidratação. Urinas
com densidade próxima de 1035 costumam ser muito
amareladas e normalmente possuem odor forte
• A densidade indica a concentração das substâncias sólidas
diluídas na urina, sais minerais na sua maioria. Quanto
menos água houver na urina, maior será sua densidade.
16. • pH
• A urina é naturalmente ácida, já que o rim é o
principal meio de eliminação dos ácidos do
organismo. Enquanto o pH do sangue costuma
estar em torno de 7,4, o pH da urina varia
entre 5,5 e 7,0, ou seja, bem mais ácida.
• PROPAGANDA COMERCIAL
• Valores de pH maiores ou igual 7 podem
indicar a presença de bactérias que
alcalinizam a urina.
17. • Outros factores que podem deixar a urina
mais alcalina são uma dieta pobre em
proteína animal, dieta rica em frutas cítricas
ou derivados de leite, e uso de medicamentos
como acetazolamida, citrato de potássio ou
bicarbonato de sódio.
18. • Valores menores que 5,5 podem indicar acidose
no sangue ou doença nos túbulos renais. Uma
dieta com elevada carga de proteína animal
também pode causar uma urina mais ácida.
• Outras situações que aumentam a acidez da
urina incluem episódios de diarreia ou uso de
diurético como hidroclorotiazida ou clortalidona.
• O valor mais comum é um pH por volta de 5,5-
6,5, porém, mesmo valores acima ou abaixo dos
descritos podem não necessariamente indicar
alguma doença. Este resultado deve ser
interpretado pelo seu médico.
19. • Glicose
• Toda a glicose que é filtrada nos rins é
reabsorvida de volta para o sangue pelo túbulos
renais. Deste modo, o normal é não apresentar
evidências de glicose na urina.
• A presença de glicose na urina é um forte indício
de que os níveis sanguíneos estão altos. É muito
comum pessoas com diabetes mellitus
apresentarem perda de glicose pela urina. Isto
ocorre porque a quantidade de açúcar no sangue
está tão alta, que parte deste acaba saindo pela
urina. Quando os níveis de glicose no sangue
estão acima de 180 mg/dl, geralmente há perda
na urina
20. • A presença de glicose na urina sem que o
indivíduo tenha diabetes costuma ser um sinal
de doença nos túbulos renais. Isso significa
que apesar de não haver excesso de glicose na
urina, os rins não conseguem impedir sua
perda.
• Basicamente, a presença de glicose na urina
indica excesso de glicose no sangue ou doença
dos rins.
21. Proteínas
• A maioria das proteínas que circula no sangue
é grande demais para ser filtrada pelos rins,
por isso, em situações normais, não
costumamos identificar proteínas na urina.
• Na verdade, podem até existir pequenas
quantidades de proteínas na urina, mas elas
são tão poucas que não costumam ser
detectadas pelo teste da fita.
• Portanto, a urina normal, ou seja, a urina de
um rim saudável, não possui proteínas.
22. • Quantidades pequenas de proteínas na urina podem
ter dezenas de causas, que vão desde situações
benignas e triviais, tais como presença de febre,
exercício físico horas antes da coleta de urina,
desidratação ou estresse emocional, até causas mais
graves, como infecção urinária, lúpus, doenças
glomerulares e lesão renal pelo diabetes.
• Quantidades pequenas de proteínas na urina podem
ter dezenas de causas, que vão desde situações
benignas e triviais, tais como presença de febre,
exercício físico horas antes da coleta de urina,
desidratação ou estresse emocional, até causas mais
graves, como infecção urinária, lúpus, doenças
glomerulares e lesão renal pelo diabetes.
23. • Grandes quantidade de proteínas na urina,
por outro lado, quase sempre indicam a
presença de uma doença dos rins,
especificamente dos glomérulos renais, que
são as estruturas microscópicas responsáveis
pela filtração do sangue.
• Quando a quantidade de proteínas perdidas
na urina é muito alta, o paciente costuma ter
uma urina muito espumosa e frequentemente
apresenta inchaços pelo corpo, uma situação
clínica chamada síndrome nefrótica.
24. • Existem duas maneiras de se apresentar o resultado
das proteínas na urina: em cruzes ou através de uma
estimativa em mg/dL.
• Forma em cruzes:
• Ausência de proteínas ( valor normal).
• Traços de proteínas.
• 1+
• 2+
• 3+
• 4+
25. • Forma em mg/dL:
• Menos que 10 mg/dL (valor normal).
• Entre 10 e 30 mg/dL.
• 30 mg/dl.
• 40 a 100 mg/dL.
• 150 a 350 mg/dL.
• Maior que 500 mg/dL.
26. • presença de proteínas na urina é chamada
de proteinúria e deve ser sempre investigada.
O exame da urina de 24 horas é normalmente
feito para se quantificar com exactidão a
quantidade de proteínas que se está perdendo
na urina
27. Hemácias na urina – sangue na urina
• Assim como nas proteínas, a quantidade de
hemácias (glóbulos vermelhos) na urina é
desprezível e não consegue ser detectada pelo
exame da fita. Mais uma vez, os resultados
costumam ser fornecidos em cruzes. O normal
é haver ausência de hemácias (hemoglobina).
28. • Como as hemácias são células, elas podem ser
vistas com um microscópio.
• Deste modo, além do teste da fita, também
podemos procurar por hemácias diretamente
pelo exame microscópico, uma técnica chamada
de sedimentoscopia.
• Através do microscópio consegue-se detectar
qualquer presença de sangue, mesmo
quantidades mínimas não detectadas pela fita.
29. • Neste caso, os valores normais são descritos
de duas maneiras:
• Menos que 3 a 5 hemácias por campo ou
menos que 10.000 células por mL
• A presença de sangue na urina chama-se
hematúria e pode ocorrer por diversas
doenças, tais como infecções, pedras nos rins
e doenças renais graves (para saber mais
detalhes sobre a hematúria
30. • Um resultado falso positivo pode acontecer
nas mulheres que colhem urina enquanto
estão na período menstrual.
• Neste caso, o sangue detectado não vem da
urina, mas sim do sangue ainda residual
presente na vagina. Nos homens, a presença
de sêmen na urina também pode provocar
falso positivo.
31. • ma vez detectada a hematúria, o próximo
passo é avaliar a forma das hemácias em um
exame chamado “pesquisa de dismorfismo
eritrocitário”. As hemácias dismórficas são
hemácias com morfologia alterada, comum
em algumas doenças como a glomerulonefrite
• É possível haver pequenas quantidades de
hemácias dismórficas na urina sem que isso
tenha relevância clínica. Apenas valores acima
de 40 a 50% costumam ser considerados
relevantes.
32. • Não é todo laboratório que possui gente
capacitada para executar esse exame.
• Por isso, muitas vezes ele não é feito
automaticamente. É preciso o médico solicitar
especificamente essa avaliação.
33. Leucócitos ou piócitos – Esterase leucocitária
• Os leucócitos, também chamados de piócitos, são
os glóbulos brancos, nossas células de defesa.
• A presença de leucócitos na urina costuma
indicar que há alguma inflamação nas vias
urinárias.
• Em geral, sugere infecção urinária, mas pode
estar presente em várias outras situações, como
traumas, uso de substâncias irritantes ou
qualquer outra inflamação não causada por um
agente infeccioso. Podemos simplificar e dizer
que leucócitos na urina significa pus na urina.
34. • omo também são células, os leucócitos
podem ser contados na sedimentoscopia.
Valores normais estão abaixo dos 10.000
células por mL ou 5 células por campo
• Alguns dipsticks apresentam um quadradinho
para detecção de leucócitos, normalmente o
resultado vem descrito como “esterase
leucocitária”. O normal é estar negativo.
35. Cetonas ou corpos cetônicos
• Os corpos cetônicos são produtos da
metabolização das gorduras. Os corpos cetônicos
são produzidos quando o corpo está com
dificuldade em utilizar a glicose como fonte de
energia. As causas mais comuns são o diabetes, o
jejum prolongado e dietas rigorosas. Outras
situações menos comuns incluem febre, doença
aguda, hipertireoidismo, gravidez e até
aleitamento materno.
• Normalmente a produção de cetonas é muito
baixa e estas não estão presentes na urina.
• Alguns medicamentos como captopril, ácido
valproico, vitamina C (ácido ascórbico) e
levodopa podem causar falso positivos.
36. Urobilinogênio e bilirrubina
• Também normalmente ausentes na urina,
podem indicar doença hepática (fígado) ou
hemólise (destruição anormal das hemácias).
A bilirrubina só costuma aparecer na urina
quando os seus níveis sanguíneos ultrapassam
1,5 mg/dL. O urobilinogênio pode estar
presente em pequenas quantidades sem que
isso tenha relevância clínica.
37. Nitritos
• A urina é rica em nitratos. A presença de
bactérias na urina transforma esses nitratos
em nitritos. Portanto, fita com nitrito positivo
é um sinal indireto da presença de bactérias.
Nem todas as bactérias têm a capacidade de
metabolizar o nitrato, por isso, exame de urina
com nitrito negativo de forma alguma
descarta infecção urinária.
38. • a verdade, o EAS apenas sugere infecção. A
presença de hemácias, associado a leucócitos
e nitritos positivos, fala muito a favor de
infecção urinária, porém, o exame de certeza
é a urocultura.
• A pesquisa do nitrito é feita através da reação
de Griess, que é o nome dado a reação do
nitrito com um meio ácido. Por isso, alguns
laboratórios fornecem o resultado como
Griess positivo ou Griess negativo, que é igual
a nitrito positivo ou nitrito negativo,
respectivamente.
39. Cristais
• Esse é talvez o resultado mais mal interpretado,
tanto por pacientes como por alguns médicos.
• A presença de cristais na urina, principalmente de
oxalato de cálcio, fosfato de cálcio ou uratos
amorfos, não tem nenhuma importância clínica.
Ao contrário do que se possa imaginar, a
presença de cristais não indica uma maior
propensão à formação de cálculos renais.
• Dito isso, é importante destacar que, em alguns
casos, a presença de determinados cristais pode
ser um sinal para alguma doença.
40. Os cristais com relevância clínica são:
• Cristais de cistina – Indicam uma doença chamada
cistinúria.
• Cristais de magnésio-amônio-fosfato (chamado de cristais
de estruvita ou cristais de fosfato triplo) – podem ser
normais, mas também podem estar presentes em casos de
urina muito alcalina provocada por infecção urinária pelas
bactérias Proteus ou Klebsiella. Pacientes com cálculo renal
por pedras de estruvita costumam ter esses cristais na
urina.
• Cristais de tirosina – Presentes em uma doença chamada
tirosinemia.
• Cristais de bilirrubina – Costumam indicar doença do
fígado.
• Cristais de colesterol – Costuma ser um sinal de perdas
maciças de proteína na urina.
41. • A presença de cristais de ácido úrico, caso em
grande quantidade, também deve ser
valorizada, pois podem surgir em pacientes
com gota ou neoplasias, como linfoma ou
leucemia. Cristais de ácido úrico em pequena
quantidade, porém, são comuns e não
indicam nenhum problema.
42. Células epiteliais e cilindros
• A presença de células epiteliais na urina é
normal. São as próprias células do trato
urinário que descamam.
• Elas só têm valor quando se agrupam em
forma de cilindro, recebendo o nome de
cilindros epiteliais.
43. • Como os túbulos renais são cilíndricos, toda vez
que temos alguma substância (proteínas, células,
sangue…) em grande quantidade na urina, elas se
agrupam em forma de um cilindro.
• A presença de cilindros indica que esta
substância veio dos túbulos renais e não de
outros pontos do trato urinário como a bexiga,
ureter, próstata, etc. Isto é muito relevante, por
exemplo, nos casos de sangramento, onde um
cilindro hemático indica o glomérulo como
origem, e não a bexiga, por exemplo.
44. • Os cilindros que podem indicar algum
problema são:
• Cilindros hemáticos (sangue): Indicam
glomerulonefrite.
• Cilindros leucocitários: Indicam inflamação
dos rins.
• Cilindros epiteliais: indicam lesão dos túbulos.
• Cilindros gordurosos: indicam proteinúria.
45. • Cilindros hialinos não indicam doença, mas podem ser
um sinal de desidratação.
• A presença de muco na urina é inespecífica e
normalmente ocorre pelo acúmulo de células epiteliais
com cristais e leucócitos. Tem pouquíssima utilidade
clínica. É mais uma observação.
• Em relação ao EAS (urina tipo I) é importante salientar
que esta é uma análise que deve ser sempre
interpretada. Os falsos positivos e negativos são muito
comuns e não dá para se fechar qualquer diagnóstico
apenas comparando os resultados com os valores de
referência
46. • A presença de muco na urina é inespecífica e
normalmente ocorre pelo acúmulo de células
epiteliais com cristais e leucócitos. Tem
pouquíssima utilidade clínica. É mais uma
observação.
• Em relação ao EAS (urina tipo I) é importante
salientar que esta é uma análise que deve ser
sempre interpretada. Os falsos positivos e
negativos são muito comuns e não dá para se
fechar qualquer diagnóstico apenas comparando
os resultados com os valores de referência
47. • É comum os laboratórios chamarem a atenção
quando há ácido ascórbico (vitamina C) na
urina. Este dado é importante porque o ácido
ascórbico pode alterar os resultados do
dipstick, principalmente na detecção de
hemoglobina, glicose, nitritos, bilirrubina e
cetonas. É importante o médico saber que
resultados inesperados podem ser falsos
positivos ou falsos negativos causados pela
vitamina C.
Ácido ascórbico na urina
48. EXEMPLO DE EXAME DE URINA NORMAL
• Apenas como exemplo, o que segue abaixo é
um modelo de como os laboratórios
apresentam os resultados do exame sumário
de urina. Este exame está normal.
• COR —- amarelo citrino
• ASPECTO —- límpido
• DENSIDADE —- 1.015 (normal varia entre
1005 e 1030)
• PH —- 5,0 (normal varia entre 5,5 a 7.5)
50. MICROSCOPIA DO SEDIMENTO
(sedimentoscopia)
• Células epiteliais —- algumas
Leucócitos —- 5 por campo
Hemácias —- 3 por campo
Muco —- ausente
Bactérias —- ausentes
Cristais —- ausentes
Cilindros —- ausentes
51. REFERÊNCIAS
•
Urinalysis in the diagnosis of kidney disease –
UpToDate.Clinical Methods: The History, Physical, and
Laboratory Examinations – 3rd edition. Boston:
Butterworths; 1990. Chapter 191.Urinalysis – The
University of Utah Eccles Health Sciences Library
.Understanding urine tests – Institute for Quality and
Efficiency in Health Care.Graff’s textbook of routine
urinalysis and body fluids – Lillian A. Mundt, Kristy
Shanahan – Lippincott Williams & Wilkins.Urinalysis –
Medsacape.Urinalysis – AACC Lab Tests
Online.Urinalysis: Core Curriculum 2008 – American
Journal of Kidney Diseases.Urinalysis: A Comprehensive
Review – American Family Physician.