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Refletindo sobre Liderança

Professor: Jean Bartoli
O QUE É A EMPRESA?
A empresa combina três níveis que são
  igualmente necessários:
• A realidade concreta e material.
• Nossa percepção dessa realidade.
• As normas, as regras e as linguagens.




                                   Gaulejac
ORGANIZAÇÃO

A organização é um sistema complexo e político:
• Decisões importantes implicam a alocação de
  recursos escassos.
• Formam-se coalizões compostas por grupos de
  indivíduos e interesses.
• Os objetivos organizacionais e as decisões resultam
  de processos de negociação.
• Conflitos acontecem normalmente.




                                              fonte : Michel Crozier
O TRABALHO

• EVENTO
• COMUNICAÇÃO
• SERVIÇO
EVENTO
• Evento é o que ocorre de maneira parcialmente
  imprevista, inesperada, vindo perturbar o desenrolar
  normal do sistema de produção.
• Trabalhar é fundamentalmente estar atento a esses
  eventos, pressenti-los e enfrentá-los quando ocorrem.
• Enfrentar o evento é:
   – Permanecer atento às modificações potenciais do
     ambiente.
   – Analisar diversas alternativas.
   – Inventar respostas pertinentes.
CONSEQÜÊNCIAS DO CONCEITO
           “EVENTO”
1. A competência profissional não pode mais ser enclausurada
   em definições prévias de tarefas: o trabalho é a ação
   competente do indivíduo diante de uma situação de evento.
2. Ela supõe a mobilização de uma rede.
3. O trabalho não pode mais ser visto como uma seqüência de
   operações rotineiras. Torna-se uma seqüência de eventos
   que reagem uns aos outros.
4. Isso muda muito a maneira de avaliar a experiência de um
   profissional.
COMUNICAÇÃO
• Comunicar significa construir um entendimento recíproco e
  bases de compromisso que serão a garantia do sucesso das
  ações desenvolvidas em conjunto. É:
   – Entender os problemas e as obrigações dos outros e a
     interdependência das ações.
   – Chegar a uma acordo referente às implicações e aos
     objetivos da ação.
   – Compartilhar uma consciência da necessidade de uma
     reciprocidade nos compromissos assumidos.
• A comunicação implica conflitos: graças a eles chega-se a
  um melhor entendimento e à obtenção de uma solidariedade
  mais sólida.
SERVIÇO
• O serviço é:
   – uma modificação nas condições de vida ou de
     atividade de um cliente-usuário.
   – O que justifica a sobrevivência de uma organização.
• Em função disto destaca-se:
   – A qualidade final do serviço prestado
   – A maneira como esse cliente ou usuário participa da
     definição do serviço proposto
   – A sucessão de ações que permite criar essa
     qualidade.
DESAFIOS TÉCNICOS E
    ADAPTATIVOS
 DESAFIO    Qual é o trabalho?     Quem faz o
                                    trabalho?
 TÉCNICO    Aplica o know-how Autoridades
            vigente
ADAPTATIVO Aprende novas         As pessoas com
           maneiras              o problema

                                          Heifetz, Linski
HABILIDADE PARA
  INFLUENCIAR
    PESSOAS
PODER E DOMINAÇÃO
Poder : capacidade
 pela qual uma
 pessoa, ou uma
 comunidade,
 satisfaz suas
 necessidades,
 alcança seus
 interesses e realiza
 suas metas.            Fonte: Maduro
PODER E            DOMINAÇÃO
Dominação : a força de
  um grupo ou indivíduo
  para impor suas
  próprias metas,
  contrariando os
  interesses de outros
  seres humanos,
  frustrando as
  necessidades de
  grupos que têm uma
  possibilidade menor de
  barganha.
                           Fonte: Maduro
EMOÇÕES (Antonio Damásio:O mistério da consciência,
                 Cia das Letras) 2


“Uma redução seletiva da emoção é no mínimo tão prejudicial
  para a racionalidade quanto a emoção excessiva.
  Certamente não é verdade que a razão opere
  vantajosamente sem a influência da emoção. Pelo contrário,
  é provável que a emoção auxilie o raciocínio, em especial
  quanto se trata de questões pessoais e sociais que
  envolvem risco e conflito.[...] É óbvio que comoções
  emocionais podem levar a decisões irracionais. As lesões
  neurológicas sugerem simplesmente que a ausência seletiva
  de emoção é um problema. Emoções bem direcionadas e
  bem situadas parecem constituir um sistema de apoio sem o
  qual o edifício da razão não pode operar a contento.” p.63
POR QUE FUGIR DO SENTIMENTO DE COMPAIXÃO?

“Perceber o sofrimento alheio provoca uma experiência sensível e
   uma emoção a partir das quais se associam pensamentos cujo
   conteúdo depende da história particular do sujeito que percebe:
   culpa, agressividade, prazer etc. A estabilização mnésica da
   percepção necessária ao exercício do julgamento [...] depende da
   reação defensiva do sujeito diante de sua emoção: rejeição,
   negação ou recalque. No caso de negação ou rejeição, o sujeito
   não memoriza a percepção do sofrimento alheio – perde a
   consciência dele. [...] Afetivamente, ele pode então assumir uma
   postura de indisponibilidade e de intolerância para com a emoção
   que nele provoca a percepção do sofrimento alheio. Assim, a
   intolerância afetiva para com a própria emoção relacional acaba
   levando o sujeito a abstrair-se do sofrimento alheio por uma atitude
   de indiferença – logo, de intolerância para com o que provoca seu
   sofrimento. Em outras palavras, a consciência do – ou a
   insensibilidade ao – sofrimento dos desempregados depende
   inevitavelmente da relação do sujeito para com seu próprio
   sofrimento.”
  Christophe Dejours, A banalização da injustiça social,ed. FGV p. 45-
                                                                     46
SENTIMENTOS HUMANOS BÁSICOS

“Quando falo de sentimentos humanos
   básicos, não estou pensando somente
   em alguma coisa efêmera e vaga.
   Refiro-me à incapacidade de suportar
   a visão do sofrimento do outro. É o
   que provoca o sobressalto quando
   ouvimos um grito de socorro, é o que
   nos faz recuar instintivamente ao ver
   alguém maltratado, o que nos faz
   sofrer ao presenciar o sofrimento dos
   outros. E o que nos faz fechar os
   olhos quando queremos ignorar a
   desgraça alheia.”
      Dalai Lama, Uma ética para o novo
                                   milênio




                                             15
O QUE É MOTIVAÇÃO?

• A motivação diz respeito ao
  aprofundamento dos motivos que nos
  levam a agir.
• A empresa quer mais engajamento e mais
  desempenho.
• Os empregados, por sua vez, querem
  mais satisfação.
ESTIMULAÇÃO, PERFORMANCE,
             SATISFAÇÃO
• A estimulação se refere ao estímulo externo que nos
  leva a agir enquanto a motivação diz respeito à um
  processo desencadeado de dentro para fora.
• A performance se refere ao resultado da ação. A
  motivação pode ser uma condição necessária para a
  performance, mas não suficiente: muitos elementos
  externos contribuem para uma boa ou má performance.
• A satisfação diz respeito aos sentimentos do indivíduo
  numa situação concreta de trabalho: é um indicador da
  motivação mais do que uma causa. A satisfação é um
  sentimento enquanto a motivação é um processo.
VARIÁVEIS DO PROCESSO DE
        MOTIVAÇÃO
A motivação é um processo por demais complexo
  para ser objeto de receitas de bolo! Ele se
  articula sobre vários elementos que respondem
  a lógicas diferentes:
• A pessoa
• O outro (o par, o chefe e/ou o subordinado)
• A equipe na qual os dois são inseridos
• A organização, ou seja o quadro estrutural e
  cultural.
FRAGILIDADE DO
       TRABALHO
O sentido dado ao trabalho é frágil:
– A qualquer momento, um indivíduo pode
  não enxergar mais o sentido do que faz.
– A pressão dos prazos, a impossibilidade
  de entender o que a organização espera
  dele e as finalidades do trabalho podem
  tirar o sentido da atividade profissional.
DIFICULDADES DA
           COOPERAÇÃO
• Por que a cooperação parece tão pouco natural? Porque
  ela cria situação de dependência que

  – cria uma nova forma de relação, caracterizada pela
    impossibilidade de agir sozinho e pela necessidade de
    compor, de negociar e de enfrentar.
  – obriga a integrar, na ação, várias lógicas, normalmente
    antagonistas.




                                                   Fonte: DUPUY
LIMITES DO VOLUNTARISMO
• Voluntarismo significa impor aos outros o que eles devem
  fazer, sem procurar saber se eles têm os meios de fazer.

• A separação é feita entre a decisão e sua aplicação.

• Na vida cotidiana da empresa, é a aplicação da decisão
  que é complexa e arriscada, porque ela exige:
  – que se aja sobre e com os outros;
  – que se obtenha algo que, na maioria das vezes, não vai
    trazer nenhum benefício imediato para quem vai
    entregar.


                                                     Fonte: DUPUY
TRÊS PILARES DA
   COOPERAÇÃO
• Pacto
• Confiança.
• Comunicação
A CONFIANÇA
• A confiança é o que permite correr riscos nas
  relações humanas.
• É o que torna a comunicação humana eficaz.
• Ela se constrói na reciprocidade porque temos mais
  tendência a confiar em quem confia em nós e
  aceitamos correr riscos com os que aceitam correr
  riscos conosco.
• A confiança se constrói nas ações que necessitam
  interações fortes e através de desafios aceitos
  juntos.
A confiança e seus mecanismos:

• A confiança é o que permite correr riscos nas
  relações humanas.
• É o que permite a eficácia na comunicação
  humana.
• Ela se constrói numa certa circularidade e
  reciprocidade porque temos mais tendência a
  confiar em quem confia em nós e aceitamos
  correr riscos com os que aceitam correr riscos
  conosco.
TRABALHAR JUNTOS         CLAREZA
                         do trabalho
      Racionalidade       prescrito         Conhecimentos
       Cartesiana                         estagnados inscritos
        Explícita.                              no papel




  CONTROLE                                   CONSTANCIA
                        CONTRATO
  dos objetivos                              da organização
                                                prevista



 CONIVENCIA             CONFIANÇA                MUDANÇA




      Racionalidade
       Sistêmica                           Conhecimentos
        Explícita                         vivos, nas cabeças

                      COMPLEXIDADE
                       do trabalho real            Fonte: Le Cardinal
SER FORMADOR DE
    PESSOAS
COERÊNCIA E INTEGRAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO



    Equipe                            COACH EM
    campeã                          TEAM BUILDING



     Responsável               COACH EM COACHING
      campeão                      INDIVIDUAL


     Perfil ou pessoa?
                           TERAPEUTA


       Voluntarismo ou   ACOMPANHAMENTO
        Boa vontade?        ESPIRITUAL


                                 fonte : Vincent Lenhardt
COMPETÊNCIA: PRIMEIRA
    ABORDAGEM
A competência é o
  “tomar iniciativa” e
  o “assumir
  responsabilidade”
  do indivíduo diante
  de situações
  profissionais com
  as quais se
  depara.
COMPETÊNCIA: SEGUNDA
    ABORDAGEM
A competência é um
  entendimento prático de
  situações que se apóia
  em conhecimentos
  adquiridos e os
  transforma na medida
  em que aumenta a
  diversidade das
  situações.
COMPETÊNCIA: TERCEIRA
     ABORDAGEM
A competência é a faculdade
  de mobilizar redes de atores
  em torno das mesmas
  situações, é a faculdade de
  fazer com que esses atores
  compartilhem as
  implicações de suas ações,
  é fazê-los assumir áreas de
  co-responsabilidade.
FUNÇÕES DE LIDERANÇA E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS



                                                 Técnica:
                                                 Recrutamento/seleção
                                                 Treinamento




                            Função de produção
                                                 Desenvolvimento
                                                 Avaliação de desempenho
                                                 Avaliação de potencial




Militância:                                                                Medi-ação:
Comprometimento                                                                 Integração
Coerência Discurso/                                                          Contribuição/
Valores                                                                         Retribuição
Comunicação confiável                                                           Negociação
Acompanhamento do                                                      Administrar conflitos
Clima organizacional.                                                           Feed-back
DESENVOLVIMENTO DA IDENTIDADE
           GERENCIAL

  Identidade          Gestão do estresse



  Estágios de                 Motivação
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Liderança e Reflexão

  • 2. O QUE É A EMPRESA? A empresa combina três níveis que são igualmente necessários: • A realidade concreta e material. • Nossa percepção dessa realidade. • As normas, as regras e as linguagens. Gaulejac
  • 3. ORGANIZAÇÃO A organização é um sistema complexo e político: • Decisões importantes implicam a alocação de recursos escassos. • Formam-se coalizões compostas por grupos de indivíduos e interesses. • Os objetivos organizacionais e as decisões resultam de processos de negociação. • Conflitos acontecem normalmente. fonte : Michel Crozier
  • 4. O TRABALHO • EVENTO • COMUNICAÇÃO • SERVIÇO
  • 5. EVENTO • Evento é o que ocorre de maneira parcialmente imprevista, inesperada, vindo perturbar o desenrolar normal do sistema de produção. • Trabalhar é fundamentalmente estar atento a esses eventos, pressenti-los e enfrentá-los quando ocorrem. • Enfrentar o evento é: – Permanecer atento às modificações potenciais do ambiente. – Analisar diversas alternativas. – Inventar respostas pertinentes.
  • 6. CONSEQÜÊNCIAS DO CONCEITO “EVENTO” 1. A competência profissional não pode mais ser enclausurada em definições prévias de tarefas: o trabalho é a ação competente do indivíduo diante de uma situação de evento. 2. Ela supõe a mobilização de uma rede. 3. O trabalho não pode mais ser visto como uma seqüência de operações rotineiras. Torna-se uma seqüência de eventos que reagem uns aos outros. 4. Isso muda muito a maneira de avaliar a experiência de um profissional.
  • 7. COMUNICAÇÃO • Comunicar significa construir um entendimento recíproco e bases de compromisso que serão a garantia do sucesso das ações desenvolvidas em conjunto. É: – Entender os problemas e as obrigações dos outros e a interdependência das ações. – Chegar a uma acordo referente às implicações e aos objetivos da ação. – Compartilhar uma consciência da necessidade de uma reciprocidade nos compromissos assumidos. • A comunicação implica conflitos: graças a eles chega-se a um melhor entendimento e à obtenção de uma solidariedade mais sólida.
  • 8. SERVIÇO • O serviço é: – uma modificação nas condições de vida ou de atividade de um cliente-usuário. – O que justifica a sobrevivência de uma organização. • Em função disto destaca-se: – A qualidade final do serviço prestado – A maneira como esse cliente ou usuário participa da definição do serviço proposto – A sucessão de ações que permite criar essa qualidade.
  • 9. DESAFIOS TÉCNICOS E ADAPTATIVOS DESAFIO Qual é o trabalho? Quem faz o trabalho? TÉCNICO Aplica o know-how Autoridades vigente ADAPTATIVO Aprende novas As pessoas com maneiras o problema Heifetz, Linski
  • 10. HABILIDADE PARA INFLUENCIAR PESSOAS
  • 11. PODER E DOMINAÇÃO Poder : capacidade pela qual uma pessoa, ou uma comunidade, satisfaz suas necessidades, alcança seus interesses e realiza suas metas. Fonte: Maduro
  • 12. PODER E DOMINAÇÃO Dominação : a força de um grupo ou indivíduo para impor suas próprias metas, contrariando os interesses de outros seres humanos, frustrando as necessidades de grupos que têm uma possibilidade menor de barganha. Fonte: Maduro
  • 13. EMOÇÕES (Antonio Damásio:O mistério da consciência, Cia das Letras) 2 “Uma redução seletiva da emoção é no mínimo tão prejudicial para a racionalidade quanto a emoção excessiva. Certamente não é verdade que a razão opere vantajosamente sem a influência da emoção. Pelo contrário, é provável que a emoção auxilie o raciocínio, em especial quanto se trata de questões pessoais e sociais que envolvem risco e conflito.[...] É óbvio que comoções emocionais podem levar a decisões irracionais. As lesões neurológicas sugerem simplesmente que a ausência seletiva de emoção é um problema. Emoções bem direcionadas e bem situadas parecem constituir um sistema de apoio sem o qual o edifício da razão não pode operar a contento.” p.63
  • 14. POR QUE FUGIR DO SENTIMENTO DE COMPAIXÃO? “Perceber o sofrimento alheio provoca uma experiência sensível e uma emoção a partir das quais se associam pensamentos cujo conteúdo depende da história particular do sujeito que percebe: culpa, agressividade, prazer etc. A estabilização mnésica da percepção necessária ao exercício do julgamento [...] depende da reação defensiva do sujeito diante de sua emoção: rejeição, negação ou recalque. No caso de negação ou rejeição, o sujeito não memoriza a percepção do sofrimento alheio – perde a consciência dele. [...] Afetivamente, ele pode então assumir uma postura de indisponibilidade e de intolerância para com a emoção que nele provoca a percepção do sofrimento alheio. Assim, a intolerância afetiva para com a própria emoção relacional acaba levando o sujeito a abstrair-se do sofrimento alheio por uma atitude de indiferença – logo, de intolerância para com o que provoca seu sofrimento. Em outras palavras, a consciência do – ou a insensibilidade ao – sofrimento dos desempregados depende inevitavelmente da relação do sujeito para com seu próprio sofrimento.” Christophe Dejours, A banalização da injustiça social,ed. FGV p. 45- 46
  • 15. SENTIMENTOS HUMANOS BÁSICOS “Quando falo de sentimentos humanos básicos, não estou pensando somente em alguma coisa efêmera e vaga. Refiro-me à incapacidade de suportar a visão do sofrimento do outro. É o que provoca o sobressalto quando ouvimos um grito de socorro, é o que nos faz recuar instintivamente ao ver alguém maltratado, o que nos faz sofrer ao presenciar o sofrimento dos outros. E o que nos faz fechar os olhos quando queremos ignorar a desgraça alheia.” Dalai Lama, Uma ética para o novo milênio 15
  • 16. O QUE É MOTIVAÇÃO? • A motivação diz respeito ao aprofundamento dos motivos que nos levam a agir. • A empresa quer mais engajamento e mais desempenho. • Os empregados, por sua vez, querem mais satisfação.
  • 17. ESTIMULAÇÃO, PERFORMANCE, SATISFAÇÃO • A estimulação se refere ao estímulo externo que nos leva a agir enquanto a motivação diz respeito à um processo desencadeado de dentro para fora. • A performance se refere ao resultado da ação. A motivação pode ser uma condição necessária para a performance, mas não suficiente: muitos elementos externos contribuem para uma boa ou má performance. • A satisfação diz respeito aos sentimentos do indivíduo numa situação concreta de trabalho: é um indicador da motivação mais do que uma causa. A satisfação é um sentimento enquanto a motivação é um processo.
  • 18. VARIÁVEIS DO PROCESSO DE MOTIVAÇÃO A motivação é um processo por demais complexo para ser objeto de receitas de bolo! Ele se articula sobre vários elementos que respondem a lógicas diferentes: • A pessoa • O outro (o par, o chefe e/ou o subordinado) • A equipe na qual os dois são inseridos • A organização, ou seja o quadro estrutural e cultural.
  • 19. FRAGILIDADE DO TRABALHO O sentido dado ao trabalho é frágil: – A qualquer momento, um indivíduo pode não enxergar mais o sentido do que faz. – A pressão dos prazos, a impossibilidade de entender o que a organização espera dele e as finalidades do trabalho podem tirar o sentido da atividade profissional.
  • 20. DIFICULDADES DA COOPERAÇÃO • Por que a cooperação parece tão pouco natural? Porque ela cria situação de dependência que – cria uma nova forma de relação, caracterizada pela impossibilidade de agir sozinho e pela necessidade de compor, de negociar e de enfrentar. – obriga a integrar, na ação, várias lógicas, normalmente antagonistas. Fonte: DUPUY
  • 21. LIMITES DO VOLUNTARISMO • Voluntarismo significa impor aos outros o que eles devem fazer, sem procurar saber se eles têm os meios de fazer. • A separação é feita entre a decisão e sua aplicação. • Na vida cotidiana da empresa, é a aplicação da decisão que é complexa e arriscada, porque ela exige: – que se aja sobre e com os outros; – que se obtenha algo que, na maioria das vezes, não vai trazer nenhum benefício imediato para quem vai entregar. Fonte: DUPUY
  • 22. TRÊS PILARES DA COOPERAÇÃO • Pacto • Confiança. • Comunicação
  • 23. A CONFIANÇA • A confiança é o que permite correr riscos nas relações humanas. • É o que torna a comunicação humana eficaz. • Ela se constrói na reciprocidade porque temos mais tendência a confiar em quem confia em nós e aceitamos correr riscos com os que aceitam correr riscos conosco. • A confiança se constrói nas ações que necessitam interações fortes e através de desafios aceitos juntos.
  • 24. A confiança e seus mecanismos: • A confiança é o que permite correr riscos nas relações humanas. • É o que permite a eficácia na comunicação humana. • Ela se constrói numa certa circularidade e reciprocidade porque temos mais tendência a confiar em quem confia em nós e aceitamos correr riscos com os que aceitam correr riscos conosco.
  • 25. TRABALHAR JUNTOS CLAREZA do trabalho Racionalidade prescrito Conhecimentos Cartesiana estagnados inscritos Explícita. no papel CONTROLE CONSTANCIA CONTRATO dos objetivos da organização prevista CONIVENCIA CONFIANÇA MUDANÇA Racionalidade Sistêmica Conhecimentos Explícita vivos, nas cabeças COMPLEXIDADE do trabalho real Fonte: Le Cardinal
  • 26. SER FORMADOR DE PESSOAS
  • 27. COERÊNCIA E INTEGRAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Equipe COACH EM campeã TEAM BUILDING Responsável COACH EM COACHING campeão INDIVIDUAL Perfil ou pessoa? TERAPEUTA Voluntarismo ou ACOMPANHAMENTO Boa vontade? ESPIRITUAL fonte : Vincent Lenhardt
  • 28. COMPETÊNCIA: PRIMEIRA ABORDAGEM A competência é o “tomar iniciativa” e o “assumir responsabilidade” do indivíduo diante de situações profissionais com as quais se depara.
  • 29. COMPETÊNCIA: SEGUNDA ABORDAGEM A competência é um entendimento prático de situações que se apóia em conhecimentos adquiridos e os transforma na medida em que aumenta a diversidade das situações.
  • 30. COMPETÊNCIA: TERCEIRA ABORDAGEM A competência é a faculdade de mobilizar redes de atores em torno das mesmas situações, é a faculdade de fazer com que esses atores compartilhem as implicações de suas ações, é fazê-los assumir áreas de co-responsabilidade.
  • 31. FUNÇÕES DE LIDERANÇA E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS Técnica: Recrutamento/seleção Treinamento Função de produção Desenvolvimento Avaliação de desempenho Avaliação de potencial Militância: Medi-ação: Comprometimento Integração Coerência Discurso/ Contribuição/ Valores Retribuição Comunicação confiável Negociação Acompanhamento do Administrar conflitos Clima organizacional. Feed-back
  • 32. DESENVOLVIMENTO DA IDENTIDADE GERENCIAL Identidade Gestão do estresse Estágios de Motivação desenvolvimento Gestão do tempo Tomada de decisão