1. Direitos Autorais reservados ao INCATEP.
Reciclagem para
Operação de RTG.
Rubber Tire Gantry Crane.
PROTEP
Programa de Treinamento e
Extensão Profissional.
Santos, 2020
.
PROTEP – Programa de Treinamento e Extensão Profissional.
É um programa desenvolvido pelo INCATEP com o objetivo de desenvolver competências
técnicas, comportamentais e tratégicas através de treinamentos de curta duração.
É um programa de formação continuada de trabalhadores, incluído treinamento, a
capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e atualização, em todos os níveis de escolaridade,
ofertados segundo itinerários formativos, objetivando o desenvolvimento de aptidões para a vida
produtiva e social.
A metodologia utilizada é ensino por competências e a legislação que atende são as Leis
9.394 – LDB, Lei 6.514 – NRs e CBO – Portaria 3.654 e 1.334, sendo as diretrizes técnicas normas
da ABNT, ISSO e OSHA.
Desde 1999 o INCATEP treinou por volta de 40.000 trabalhadores sendo validado como
centro de excelência profissional através de atestados de capacidade técnica emitidos por OGMOs,
Terminais Portuários e Retroportuários, Empresas Aquaviárias e Associações de Terminais
Portuários ( ABRATEC).
2022
2. RTG – Rubber Tire Gantry Crane.
É um equipamento portuário especializado para
movimentação de carga unitizada em contêineres.
Sua principal característica é a movimentação sobre
pneus.
Também conhecido por Transtêiner sobre Pneus.
CLASSIFICAÇÃO DOS RTG.
1. SWL –Safety Working Load.
É a capacidade de carga do equipamento,
geralmente localizada na lança e indica o limite de
operação do equipamento e nunca deve ser
ultrapassada.
2. HSC – Height Stacker Container.
É a quantidade de contêineres que o equipamento
movimenta na horizontal, horizontal 5,6,7 + Lane e
vertical 1 over 4,5,6.
3. STGH – Speed Trolley, Gantry Hoist.
Velocidade de carrinho, translação e içamento do
equipamento.
3. PRINCIPAIS PARTES DO RTG.
1. Pórtico.
Estrutura de sustentação constituída por colunas e
travessas de aço sustentada por pilares.
2. Lança
Estrutura constituída de um travessão horizontal
sustentado por colunas aonde corre um carrinho.
3. Carrinho de Translação
Apoiado sobre a lança com motores de
movimentação do carrinho.
4. Casa de maquinas.
Localizada entre as travessas, geralmente frontal
do carrinho de translação.
5. Sala elétrica.
Localizada entre as travessas, oposto a casa de
maquinas.
6. Dispositivo de translação do equipamento.
Motores elétricos com redutores movimentam as
rodas, um sistema de mudança de rotação
acionado na cabine de comando comanda a
direção do equipamento.
7. Grupo Gerador Diesel.
O motor diesel e o grupo gerador são a unidade de
força do equipamento.
8. Sistema de Sobrecarga.
OVER LOAD – Proteção através de uma célula de
carga para evitar içamentos acima do SWL, quando
ocorre somente libera o movimento de descida.
11 REGRAS DE OPERAÇÃO SEGURA – INCATEP.
INICIO DAS OPERAÇÕES:
1. Checar com o supervisor o serviço a ser executado.
2. Verificar (Check list)
Obstáculos no trilho.
Vazamentos no truck.
Cunhas de travamento lado motor e lado casa elétrica.
Botões de emergência e fins de curso de translação.
3. Ligar o RTG.
Fechar a chave da bateria.
Verificar voltímetro e lâmpadas.
Ligar Motor diesel.
Em RTG mais modernos a ligação é feita na cabine de
comando.
DURANTE A OPERAÇÃO.
4. Posicionar preferencialmente o trolley na posição de
estacionamento ao efetuar a operação de GANTRY.
5. Somente movimentar carga dentro do SWL.
6. Nas operações de hoist, trolley e gantry, verificar
obstáculos no percurso.
7. Observar a posição da carreta e se possível corrigir.
8. Ao aproximar do objetivo utilizar sempre velocidade
reduzida.
9. Utilizar os recursos de List e Skew do spreader, se
existirem.
FIM DAS OPERAÇÕES.
10. Desligar os controles e aguardar a redução do giro.
11. Colocar as cunhas de travamento ou efetuar o giro
em um truck para segurança.
4. OPERAÇÃO SEGURA.
1. Se o operador não estiver se sentido bem
fisicamente, não deve assumir o equipamento.
2. Ao efetuar uma operação de gantry o operador
deve emitir sinais sonoros.
3. Ao efetuar a operação de gantry o spreader
deverá estar em uma altura que não atrapalhe a
visão da área operacional.
4. Ao efetuar uma operação de mudança de quadra
obedecer aos sinais enviados pela pessoa
designada como sinalizador.
5. Não deixar carga suspensa.
6. Nunca operar com as luzes interativas do
spreader com defeito.
7. Principais fatores de risco:
Operadores desabilitados.
Colisão com veículos.
Emissão de gases.
Ruídos e vibrações.
Perda de estabilidade.
Sobrecarga no sistema de elevação.
Falta de sinalização na área operacional.
Excesso de velocidade.
Falta de padrões operacionais.
Deficiência no programa de manutenção preventiva.
9 Proteção de vento.
Quando o sensor do anemômetro detecta uma
velocidade em torno de 72 km por hora o
equipamento soa um alarme, geralmente quando esta
velocidade ultrapassar 100 km por hora o
equipamento desliga.
10 Controle Anti-balanço
Geralmente existem 04 motores individuais onde
cabos ligados ao spreader fazem a função de diminuir
o balanço.
11 Parada de Emergência.
Geralmente localizada:
Truck (posto de giro de rodas), Sala elétrica. Cabine
de comando e Carrinho de Translação.
12 Recurso Gerador.
Existe a possibilidade de o equipamento tornar-se um
gerador para emergências.
13 Spreader.
Uma estrutura plana de forma retangular projetado
para movimentar contêineres de 20, 40,45 pés, pode
também movimentar 02 de 20’ (Twin Lift).
Função Lock-Unlock.
Ao se apoiar nos 04 cantos de um contêiner existe
um conjunto de luzes que orientam o operador:
TRAVAR – LOCK – VERDE.
APOIAR – OFF – BRANCA OU AMARELA.
DESTRAVAR – UNLOCK – VERMELHA.