1. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS
PARA OPERAÇÃO E
SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO
DE EMPILHADEIRAS
MN-DI-MWH-004
2. STORYBOARD
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA OPERAÇÃO E SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE
EMPILHADEIRAS
Objetivo: Este Manual de Boas Práticas está baseado na NR11 e Procedimento interno
MN-PR-SHE-007, MN-IT-MWH-003 e MN-IT-MWH-013 e visa garantir condições seguras
na movimentação e transporte de cargas, bem como indicar os procedimentos para
inspeção e manutenção preventiva e corretiva dos veículos industriais, além de
garantir a integridade de todos os operadores de empilhadeiras e pedestres, preservar
os materiais transportados como: Produto Acabado, Materiais endereçados nos racks e
drive-ins, materiais pagos para a produção, bem como patrimônio geral da empresa:
empilhadeiras, equipamentos utilizados.
Aplicação: Este procedimento aplica-se à inspeção e operação de veículos industriais
pertencentes e utilizadas em todas as instalações da SC Johnson
Carga Horária: 2 h
Público Alvo: Operadores de Empilhadeira
3. Mas primeiro…
Nossos acordos iniciais!
ANOTE!
Faça notas de palavras-chaves
e conceitos importantes!
EVITE DISTRAÇÕES!
Mantenha o celular no silencioso e, se precisar
atender uma ligação, saia da sala!
TIRE SUAS DÚVIDAS!
Anote as suas dúvidas para que possamos ajudá-lo
a esclarecer as coisas!
NOTA IMPORTANTE:
AO FINAL
TEREMOS UMA
AVALIAÇÃO!
4. Siglas e Definições
SHE (Safety Health Environment) – Sigla em inglês que significa Segurança/ Saúde/Meio
Ambiente.
Veículos industriais: São considerados veículos industriais empilhadeira a gás ou elétrica,
elevadores industriais, paleteiras elétricas e outros veículos elevatórios (ex.: Plataformas,
munks, talha manual).
NR: Norma regulamentadora.
Inspeção: Uma inspeção é um exame organizado ou uma avaliação formal de equipamentos,
locais ou programas. Ela pode ser visual e/ou envolver medições ou testes aplicados a
determinadas características em relação a um objeto, atividade ou sistema.
EPI: Equipamento de Proteção Individual
ASO: Atestado de Saúde Ocupacional.
6. RESPONSABILIDADES
SHE: Coordenar o programa. Fazer valer as regras definidas e controles utilizados.
Disseminar o conceito de segurança por todos dentro da unidade fabril.
Operadores de Empilhadeira: Cumprir as instruções e procedimentos internos da
companhia. Realizar a verificação das condições de segurança do veículo/máquina
antes de começar a trabalhar. Avisar a supervisão e SHE em caso de desvio de
segurança. Não operar veículo/máquina caso apresente algum desvio de segurança,
sem autorização por escrito da gerência do SHE.
Todos os Funcionários, Visitantes e Terceiros: Cumprir as regras estabelecidas por
este e outros programas de segurança. Fazer suas atividades com segurança. Agir de
forma correta e monitorar o próximo. Ser uma agente de mudança de
comportamento.
Gestão de Talentos: Garantir que todos os colaboradores recebam treinamento
sobre segurança em operação de veículos industriais antes de ser direcionado ao
trabalho, ao ser contratado.
Gestores: Dar suporte ao programa. Aplicar medidas disciplinares cabíveis as faltas
graves. Inspecionar regularmente, orientar os funcionários nas correções dos desvios.
7. REQUISITOS OBRIGATÓRIOS PARA OPERAÇÃO
Ser treinados para operação de veículos industriais, de acordo com os requisitos
abaixo:
Ser habilitados para direção de veículos, com documento expedido pelo órgão de
trânsito (DETRAN).
Estar aptos para a direção de empilhadeiras, com atestado emitido por médico
(ASO);
Deve ser maior de 18 anos para operar empilhadeira;
Para operadores de empilhadeira: portar e manter visível um crachá de
autorização;
Inspecionar os veículos antes da utilização ou início de cada turno, utilizando os
check lists específicos;
Utilizar todos os equipamentos de segurança;
Utilizar os veículos em conformidade com o treinamento e os requisitos da planta
(transporte de aerosol somente com empilhadeira classe EE – Blindada).
Autorização para dirigir veículos automotores, curso de reciclagem atualizado.
8. PROCEDIMENTOS E CONDIÇÕES GERAIS PARA OPERAÇÃO DA EMPILHADEIRA
A empilhadeira somente deve ser operada quando todos os itens constantes no check-
list estiverem em conformidade e quando o operador estiver na posição correta
(sentado no banco da empilhadeira);
Durante a operação da empilhadeira o operador deverá portar crachá e Equipamentos
de Proteção Individual (capacete de segurança, protetor auricular, óculos de
segurança, calçado de segurança).
Todas as empilhadeiras deverão ter o check list individual com
autorização de um técnico logístico/supervisor para ser operada
verificando os seguintes itens:
a) Dados de Identificação (nome do operador e nº de registro da empilhadeira, horário de
início e término das atividades e identificação da máquina);
b) Sistema de Freio (pedais, funcionamento, limpeza);
c) Pedal do homem morto (Funcionamento do Deadman);
d) Botoeiras de Emergência;
e) Bateria (água e cabos);
9. f) Painéis (marcador de carga e Horímetro);
g) Pneus (condições);
h) Pedais de acelerador (funcionamento e limpeza);
i) Vazamentos (água da bateria, óleo de freio e hidráulico);
j) Limpeza (volante, alavancas, pedais e piso);
k) Extintor de incêndio (pressão no manômetro e lacre);
l) Volante (folga e limpeza);
m) Torre e carro de elevação e garfos (funcionamento e
desgastes);
n) Sistema sonoro e de iluminação (buzina, sensor de ré, luzes
frontais e traseiras, giroflex);
o) Anotações de Ocorrências e Risco Zero evidenciadas.
10. ATOS PROIBIDOS
• Qualquer brincadeira, atos de exibicionismo ou manobras
perigosas com a empilhadeira;
• Arrumar a carga da empilhadeira, com a mesma em movimento e
com os garfos elevados;
• A ingestão de bebidas alcóolicas e narcóticos antes e durante o
período de trabalho;
• Transportar ou elevar pessoas apoiadas nos garfos da
empilhadeira, ou mesmo dar carona;
• Efetuar manobras em planos inclinados;
• Passar sobre fios ou mangueiras;
• Pessoas abaixo dos garfos elevados;
11. SÃO OBRIGATÓRIOS
• Não permitir que outras pessoas em baixo dos garfos da empilhadeira;
• Respeitar a velocidade máxima permitida de 8 Km/h;
• Acionar buzina e parar nas esquinas alertando outras pessoas a sua volta;
• Observar as condições dos paletes transportados;
• Estacionar a empilhadeira no local adequado e abaixar os garfos;
• Desligar a empilhadeira e retirar a chave da ignição;
• Transportar a carga a 20 cm aproximadamente do solo e inclinado para trás;
• Dar a preferência no trânsito a pedestres e outros veículos;
• Utilizar dentro do depósito colete reflexivo;
• Manter os olhos no caminho durante a operação evitando frenagens bruscas;
14. Apresentação do programa
Para o programa “Risco Zero”, os operadores de empilhadeira serão treinados para
que sigam as diretrizes de segurança e com isso seja possível criarmos uma cultura
de: “segurança vem antes do urgente!”
15. Objetivo do Programa
O programa Risco Zero tem como objetivo a eliminação dos
riscos de acidente e incidente causados por empilhadeiras,
sejam eles provenientes de imprudência ou falta de atenção.
Para isso, se propõe promover uma mudança de
cultura nos operadores por meio de instruções
diárias de trabalho e treinamentos. Além de torná-los
parte responsável pela execução e manutenção das
atividades inseridas dentro do programa.
16. Como irá funcionar o programa
O programa Risco Zero funcionará como guia das
atividades realizadas com a utilização de
empilhadeiras. Procurando instruir diariamente os
operadores de empilhadeira, no intuito de capacitá-
los à perceber riscos nas atividades e evitar
acidentes e incidentes. Sempre voltado para a
segurança na realização de qualquer atividade,
seja ela rotineira ou casual, ou incomum.
17. O Comprometimento
O programa Risco Zero será um compromisso de todos
os operadores de empilhadeira, para que nenhum
incidente aconteça durante as operações diárias.
É importante para a eficácia do programa que você seja:
• Atento;
• Prudente;
• Disciplinado; e
• Não trabalhar com dúvida. Nesse caso, deve
perguntar e NUNCA realizar qualquer atividade com
dúvidas.
18. O programa Risco Zero será acompanhado via quadro informativo, onde
serão dispostas diariamente pelos operadores as seguintes informações:
• Números de dias sem arranhões;
• Recorde de dias sem arranhões;
• Registro das últimas ocorrências de riscos;
• Gráficos demonstrativos (atualizados
mensalmente)
19. É de responsabilidade do operador:
É de responsabilidade do operador:
I. A atualização do quadro de dias sem risco e
apresentação na troca de turno.
II. Elaboração da RIAT junto ao SHE em caso de
acidente e incidente.
III. Follow up e execução das ações da RIAT
IV. Apresentação da RIAT na reunião de 11:30 h
V. Conserto/reparo da máquina arranhada (Spray ou
envelopamento)
20. Planilhas de Acompanhamento do programa
O programa Eu não corro risco emitirá um relatório sobre
o incidente (RIAT) demonstrando o que aconteceu e
quais foram as principais causas.
Planilhas de controle irão mensurar, onde ocorreram os
arranhões, incidentes e acidentes, a cada ocorrência um
plano de ação será elaborado informando quais as ações
deverão ser tomadas tanto por parte do prestador de
serviço (Braelli) como pelo tomador (SC Johnson).
Esse relatório ficará disposto no quadro do programa
como última ocorrência.
21. QUAIS SÃO AS NOSSAS METAS?
Zero Acidentes;
Zero Incidentes;
Zero Arranhões nas Máquinas.
22. COMO ESSAS METAS SERÃO ALCANÇADAS?
Inovar – Produzir algo novo – O programa também
irá trabalhar a questão do produzir algo novo,
encontrar um novo processo ou uma nova maneira de
realizar as minhas atividades. Trabalhar com
segurança é um processo inovador. Os operadores
serão treinados a inovar nas suas atividades
rotineiras e casuais. A busca pela inovação será um
fator para a realização das atividades com esmero e
qualidade. A inovação deve e irá compor (formar,
fazer parte) a rotina de trabalho.
23. Capacitar – Fazer Acreditar – O programa também irá
trabalhar a questão da crença de que posso trabalhar
com segurança e alcançar meus resultados. O fator
segurança deve ser colocado diariamente dentro dos
planejamentos das atividades. Um operador capacitado
fará sua atividade respeitando todos os padrões de
segurança preestabelecidos, e cumprirá todas as suas
tarefas diárias, porque acredita na importância do fator
segurança.
24. Mudar – A maneira – O programa vai trabalhar a
mudança cultural. Um dos maiores problemas ou barreira
para se implementar algo é a resistência cultural. O calor
do dia-a-dia e a pressão cada vez maior faz com que a
busca por resultados coloque de lado o fator
SEGURANÇA. Precisamos alcançar os resultados
trabalhando de forma segura e isso é uma questão de
cultura de trabalho.
25. FATORES IMPORTANTÍSSIMOS: SEGURANÇA, PRUDÊNCIA E
INFORMAÇÃO
Segurança:
Trabalhar Usando os EPI’s;
Respeitar a sinalização de segurança e os pontos de atenção;
Observar os equipamentos de emergência durante a atividade de
empilhamento;
Realizar apenas atividades seguras;
Não improvisar;
Não empurrar a carga com as pontas dos garfos;
Observe altura e largura das portas e passagens.
26. Informação:
• Preencher diariamente o check list, antes do início das
atividades;
• Comunicar possíveis problemas;
• Relatar as ocorrências e/ou situações de risco
imediatamente;
• Sempre que a empilhadeira não estiver funcionando
adequadamente, parar a operação e comunicar aos
responsáveis;
• Na dúvida, não realize a manobra, peça ajuda.