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DENDEZEIROS
OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA:
Ponte rolante
DENDEZEIROS
OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA:
Ponte rolante
Salvador
2007
Copyright © 2007 por SENAI DR BA. Todos os direitos reservados
Área Tecnológica: Construção Civil
Elaboração: Labibe Silva Ribeiro
Revisão Técnica: Gleice Maria de Araújo Ribeiro e Labibe Silva Ribeiro
Revisão Pedagógica: Jaylene Fagundes Xavier Soares
Normalização: Núcleo de Informação Tecnológica - NIT
Catalogação na fonte (NIT – Núcleo de Informação Tecnológica)
_
SENAI- DR BA. Montador de Andaimes Qualificação:
Módulo III – Teórico Específico. Salvador, 2007.
99 f.: il. (Rev.01).
1. Flambagem 2. Andaime Tubular 3. Postes
4. Longarinas I. Título
CDD 624
__
SENAI DENDEZEIROS
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Tel.: (71)3310-9970
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Site: www.fieb.org.br/senai
E-mail: sacsenai@fieb.org.br
Sumário
1. Norma Regulamentadora - 11................................................................................................ 6
2. Conceito............................................................................................................................... 8
3. Sistema de tração................................................................................................................ 10
4. Sistema de proteção............................................................................................................ 12
5. Acessórios........................................................................................................................... 15
6. Sistema de comandos......................................................................................................... 17
7. Operação ............................................................................................................................ 18
8. Inspeção do equipamento (check-list)................................................................................. 19
9. Transporte e movimentação de cargas............................................................................... 21
10. Práticas operacionais....................................................................................................... 23
11. Noções e defeitos mecânicos e elétricos.......................................................................... 24
12. Manutenção....................................................................................................................... 25
13. Normas de segurança........................................................................................................ 26
14. Operação e içamento de ligas e cabo de aço.................................................................... 28
15. Estrutura do cabo de aço................................................................................................... 29
16. Aplicação correta de grampos em laços............................................................................ 33
17. Utilização de cabos e lingadas para movimentação de cargas........................................ 34
18. Procedimentos de segurança............................................................................................ 35
19. Sinais convencionais “Manual”.......................................................................................... 39
20. Plano de contingência......................................................................................................... 42
21. Conceitos básicos SGA..................................................................................................... 43
Referências....................................................................................................................... 44
Anexo 1............................................................................................................................. 46
Anexo 2............................................................................................................................. 47
Anexo 3............................................................................................................................. 48
APRESENTAÇÃO
Com o objetivo de apoiar e proporcionar a melhoria contínua do padrão de qualidade e
produtividade da indústria, o SENAI BA desenvolve programas de educação profissional
e superior, além de prestar serviços técnicos e tecnológicos. Essas atividades, com
conteúdos tecnológicos são direcionadas as indústrias nos diversos segmentos, através de
programas de educação profissional, consultorias e informação tecnológica, para profissionais
da área industrial
ou para pessoas que desejam se profissionalizar visando a sua inserção no mercado de
trabalho.
Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta.
Possui informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do profissional,
apresentando uma linguagem simples e de fácil assimilação. Possibilita ao profissional da área
de movimentação de cargas a aquisição de conhecimentos técnicos, normativos e práticos,
contribuindo para a sua formação profissional.
O mercado cada vez mais competitivo está exigindo empresas e profissionais com habilidades
e atitudes diferenciadas. Busca-se continuamente a qualidade em produtos e serviços. Os
temas aqui abordados constituem conteúdo relevante na formação profissional do operador
de ponte rolante. Leia, estude, analise, tenha como objetivos compartilhar conhecimentos e
ser um bom profissional.
1. Norma Regulamentadora - 11
1.1 NR-11 (Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais)
11.1 – Normas de Segurança para Operação de Elevadores, Guindastes, Transportadores
Industriais
e Máquinas Transportadoras.
11.1.3 – Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como,
ascensores, elevadores de cargas, guindaste, monta-carga, pontes rolantes, talhas,
empilhadeiras, guinchos, esteiras rolantes e transportadores de diferentes tipos, serão calculados
e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança, e
conservados em perfeitas condições de trabalho.
11.1.3.1 – Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3.2 – Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.
11.1.3.3 – Para os equipamentos destinados 'a movimentação de pessoas serão exigidas condições
especiais de segurança.
11.1.5 – Nos equipamentos de transporte com força motriz própria, o operador deverá receber um
treinamento especifico dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6 – Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só
poderão operar e/ou dirigir o equipamento, se durante o horário de trabalho portarem cartão de
identificação, com o nome e fotografia em lugar visível.
11.1.6.1 – O cartão terá validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto e, para revalidação, o empregado
deverá passar por um exame de saúde completo, por conta do empregador.
11.1.8 – Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças
defeituosas, ou que apresentam deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.
1.2 NBR - 11095, Norma que regulamenta os critérios de utilização de talhas de
cabo com acionamento motorizado.
1.2.1 Objetivo
Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis para inspeção, instalação, ensaios operacionais,
6
manutenção e operação de talhas de cabo com acionamento motorizado visando garantir
a segurança na sua utilização e fornecer aos usuários informações gerais sobre as características
e cuidados a dispensar a estes equipamentos.
1.2.2 Aplicação
Para aplicação da mesma é necessário consultar Normas Complementares, para cada caso
específico. Ex.: tipo, modelo de talha, tipo de serviço, local de instalação, ambiente de operação etc.
1.3 Orgão Fiscalizador
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e o Sistema Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial.
1.3.1 Origem
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CB – Comitê Brasileiro de Mecânica
CE – Comissão de Estudo de Talhas de Cabo
7
riódicas e manutenção na estrutura das vigas
v
v
v
2. Conceito
A Ponte Rolante é um equipamento motorizado, destinado para transporte e movimentação
de
cargas dentro de suas especificações e capacidades. É constituída de três elementos estruturais e
três sistemas básicos de tração.
2.1 Elementos estruturais
2.1.1 Vigas
É um componente estrutural que liga os dois truques e sobre o qual trafega o carro transportador,
fazendo com que a ponte possa executar transportes transversais.
O perfil das vigas pode ser constituído de várias formas, sendo os mais usuais a viga tipo caixão,
tubular e a viga em treliça.
Para permitir o movimento do carro transportador pelas vigas, são fixados em geral na parte
superior, dois trilhos formando a pista de rolamento do carro. Para permitir o acesso ao carro
transportador quando o mesmo estiver no meio do vão e para a cabine, foi construído um
passadiço que serve também para inspeções pe
2.1.2 Truques
Componente estrutural de ligação das vigas onde são montadas as rodas da ponte. Esta ligação é
feita por parafusos na parte superior e lateral interna dos truques, tendo como seu principal elemento
de fixação estrutural, os parafusos das partes superiores em função das pontes rolantes terem sido
projetadas para içamento de cargas e não para o arraste.
Nos truques ficam instalados os freios de estacionamento que são dispositivos mecânicos para
travar qualquer tentativa de arraste pela ação de elementos externos, como vento excessivo e
choque de outra ponte.
8
2.1.3 Carro Transportador / Trolei
Componente que transporta o sistema de guincho e se desloca pelas vigas da ponte, acionando os
movimentos de subida e descida da carga, como também os movimentos transversais (Leste/Oeste).
2.1.4 COMPONENTES
Ganchos, Cabos de Aço, Polias, Freio de Elevação, Translação, Motores, Redutores, Vigas, Tambor
de Cabos de aço (Dromo), Condutores e Painéis Elétricos, Botoeira, Controle Remoto.
9
3. Sistema de tração
3.1 Sistema de tração
É um sistema elétrico/mecânico de acionamento que permite a movimentação da ponte no sentido
longitudinal (Norte/Sul). Esse sistema pode ser realizado pôr um motor elétrico, e freiado pôr um
freio tipo expansão interno (Freio de segurança) instalado no meio da ponte, no passadiço
com acionamento das rodas motoras através de varão (Tubo mecânico) e mancais. Poderá
também ser realizado pôr dois motores independentes ou até mesmo por (04) quatro motores, um
em cada roda motora com sistema motoredutor com freio cônico acionados sincronamente.
3.2 Sistema de tração do carro transportador (TROLEI)
É um sistema de acionamento elétrico/mecânico que permite a movimentação do carro
transportador pelas vigas da ponte rolante no sentido transversal (Leste/Oeste), realizado
por dois motores independentes um em cada roda motora, também com sistema motoredutor,
freio cônico e acionados sincronamente.
3.3 Sistema de tração do guincho de elevação
É um sistema elétrico/mecânico de acionamento de um motoredutor que permite a movimentação
de cargas no sentido vertical, possibilitando os movimentos de subida e descida da carga. É
realizado pôr um motor elétrico e travado por um sistema de freio tipo expansão interna (Freio de
segurança), isto é, quando falta energia elétrica o freio se fecha não permitindo o seu
funcionamento. Componentes do guincho: motor, freio motor, eixo, freio de carga, dromo
(tambor), cabos de aço, polias, suportes, caixa de gancho, mancais e gancho.
10
3.4 Sistema de variação de velocidades
3.4.1 Banco de resistência/inversor de frequência
A variação de velocidades pode ser realizada através do Banco de Resistência, onde o
acionamento dos motores é executado com a energia elétrica passando primeiro através
de um banco de resistência, fazendo com que, para se obter os pontos de velocidade menor
acrescenta-se mais placas de resistência, consumindo energia sem transformá-la em potência
para os motores e vice- versa quando necessitamos de maior velocidade, isto é, menos placas de
resistência mais energia elétrica para os motores, transformando em maior velocidade. Quanto ao
inversor de freqüência além
de não permite a inversão de sentido da ponte (REVERSÃO) e a redução brusca de velocidades,
elimina também os riscos de queimar o motor de translação, descarrilamento e balanço da carga.
3.4.2 Variador de frequência
O variador de freqüência faz a variação da velocidade através da variação de freqüência
das correntes elétrica que vão para os motores elétricos, fazendo com que os mesmos
mudem de velocidades.
11
4. Sistema de proteção
4.1 Limitador automático (Chave-limite)
Dispositivo localizado no guincho do trolei, que permite a paralisação total do gancho quando o
mesmo atinge a altura máxima de elevação, não permitindo que o guincho venha a romper os cabos
de aço, causando sérios danos ao equipamento e graves acidentes.
4.2 Pára-choque/batedores
Localizados nas extremidades dos truques e servem para amortecer o impacto da ponte contra os
batedores dos finais do caminho de rolamento, evitando o descarrilamento da ponte. Os
pára- choques podem ser hidráulicos, de molas, borracha ou madeira.
Batedor Pára-choque
12
4.3 Chave geral
Dispositivo localizado na cabine ou parte superior da ponte, que quando acionada, desliga
totalmente
a ponte rolante. Quando o operada por botoeira ou controle remoto acionar o botão de
emergência..
LIGA
DESLIGA
Botão de emergência
Chave geral
4.4 Freios
Dispositivos que servem para interromper os movimentos de translação da ponte. De acordo com
o modelo ou fabricante o tipo de freio que pode ser eletro-magnético, hidráulico, magnético
ou mecânico.
Porcas de ajustagem
de entreferro
Barra de torque
Porca trava (1)
Tampão de fricção
Polia de freio
Porca de ajustagem da mola
Garfo Porca de trava (2)
Entreferro “S”
Armadura
Parafuso de ajustagem e
porca de trava (3) para
equalização das sapatas
13
4.5 Extintor de incêncio (gás carbônico)
Equipamento utiliza3
do geralmente nas pontes com cabine em elevação.
4
2
5 1 – Difusor
6 2 – Mangueira
7
3 – Trava de Segurança
4 – Gatilho
8
5 – Alça
9
6 – Válvula de Descarga
1
7 – Cinta
8 – Cilindro
9 – Selo ABNT
14
5. Acessórios
Dispositivos utilizados para transportar e movimentar cargas dentro de suas especificações e
capacidades.
Tipos utilizados: eletroímã, tenaz, cintas, estropos, balancim, dinamômetro, moitão, gancho
balança, garra hidráulica.
Eletroimã Tenaz
Balancim
Cinta
15
Estropos
Dinamômetro
Moitão
Gancho Balança
Garra Hidráulica
16
6. Sistema de comandos
Os comandos das Pontes Rolantes podem ser operados através da Cabine (Manetes, Joystck),
Botoeira e Controle Remoto.
Sobe
desce
Sobe
desce
Gancho Principal
Gancho Auxiliar
Esquerda
Direita Trolei
Norte
Sul Ponte
Botoeira
Controle remoto
17
7. Operação
a) As pontes rolantes e talhas devem ser operadas somente por Operadores
especificamente
treinados ou designados para tais tarefas.
b) Os operadores selecionados devem ter alto grau de responsabilidade e bom entendimento de
equipamento mecânico. Cabe observar que o trabalho com pontes rolantes, talhas
e equipamentos similares pode acarretar situações de perigo para pessoas e equipamentos,
que somente podem ser evitados através de uma operação cuidadosa e responsável
pelos operadores.
Ponte com controle remoto
18
8. Inspeção do equipamento (check-list)
Antes de iniciar a jornada de trabalho, o operador deve fazer a manutenção diária (check-list) e
preencher a ficha de inspeção da ponte rolante verificando:
Uso do EPI correto e adequado;
Testar os comandos da botoeira, manetes, joystck ou controle remoto, observando
qualquer tipo de danos;
Testar o botão de emergência do comando e/ou chave-geral;
As condições de uso dos cabos de aço do guincho de elevação;
Testar o freio limite do guincho de elevação (superior e inferior);
Testar o freio do guincho:
Testar o freio dos movimentos de translação;
Testar o freio dos movimentos do trólei (carrinho):
Verificar a existência dos batedores e pára-choques da ponte, das laterais do prédio e
do trólei;
Testar o sistema de alarme (sino ou sirene);
Verificar vazamentos de óleo nos redutores e batedores;
Verificar a existência de portas abertas nos painéis elétricos e bancos de resistência;
Verificar os parafusos do eixo das rodas de tração dos truques e trolei (ponte
c/cabine em elevação);
Verificar o extintor de incêndio (cabine em elevação);
Verificar a existência de objetos e materiais diversos sobre a estrutura da ponte;
Testar a iluminação;
Inspecionar as condições de uso dos acessórios e dispositivos para movimentação
de cargas.
19
CHECK LIST
DATA
TURNO
01 02 03 04 05 06 07
A B C A B C
Itens a serem
Inspecionados
h
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0
Verificar caixa redutora
(trincas, fixação,
vazamentos)
Verificar as condições do
cabo de aço do guincho
Verificar botões da
botoeira (fixação, placas
indicadoras)
Testar botão de
emergência (pressionado
a ponte não funciona).
Testar sirene.
Testar iluminação.
Testar movimento
translação (ruído, freio).
estar movimento direção
(ruído, freio).
Testar limites do carro
(movimentar totalmente
para esquerda e para
direita, vê parar antes de
se chocar com batentes).
erificar se o cabo de aço
da suspensão se está
orretamente nas roldanas
o guincho de suspensão.
Testar movimento de
suspensão (ruído, freio)
estar chave-limite (elevar
o guincho totalmente que
deverá parar
automaticamente).
NOME DO OPERADOR
RESPONSÁVEL
N Normal
/ Com defeito, sem afetar operação da ponte
X Com defeito, afetando a operação da ponte
8.1 Formulário de inspeção
LEGENDA
20
9. Transporte e movimentação de cargas
9.1 Elevação de Cargas
Quando se tem tudo pronto para elevar uma carga, o operador deve acionar o primeiro estágio de
velocidade do comando da botoeira, para tirar a folga dos cabos de aço. Esse procedimento
evitará o puxão e possivelmente a deformação dos cabos de aço.
Quando o cabo de aço estiver esticado, acionar lentamente o comando até que a carga comece a
se mover. Em seguida acionar o comando do primeiro para o segundo estágio de velocidade, para
elevar definitivamente a carga.
Obs: Em toda e qualquer elevação de carga, deve-se tomar cuidado de verificar se o freio do
guincho,
é capaz de sustentar a carga suspensa. Para isso o operador deve elevar a carga a
alguns centímetros do piso (5 a 10cm) e observar. Caso contrário, baixar a carga novamente e
solicitar reparos à oficina de manutenção. Como também manter uma distancia mínima de dois
metros entre o operador e carga e o máximo de cinco metros.
Ao elevar a carga, o motor do guincho trabalha contra a ação da gravidade, e por isso, deverá
dispensar um maior esforço para deslocar uma carga pesada do que uma leve, sua velocidade
será mais lenta com a carga pesada do que com a leve.
O freio do guincho se solta quando o motor é acionado e atua para sustentar a carga em qualquer
posição quando pára. Este freio é automático e, por ser provido de molas, atua instantaneamente
quando há falta de energia.
9.2 Transporte
Em todo transporte de carga é importante que o operador antes da movimentação, acione a sirene
para alertar as pessoas que estão em volta e/ou próximas do equipamento, em seguida verificar
se o acessório utilizado é adequado ao tipo de carga e se o engate está perfeito, antes da
elevação total da mesma. A altura segura de transporte de uma carga é de 20 a 50cm do piso ou
de acordo com as regras e normas de segurança estabelecida pela empresa.
Para o transporte de cargas especiais as empresas normalmente, possuem normas e regras
próprias
de movimentação e utilização dos acessórios individuais. Procure conhecê-las e utilizá-las em seu
trabalho, pois assim você estará contribuindo para melhor utilização da ponte e de sua segurança.
9.3 Descida de Carga
Quando o guincho desce a gravidade é favorável ao motor, de modo que as condições são
exatamente opostas ao da elevação, isto é, uma carga pesada requer menos força para descer que
21
uma leve, e portanto, desce mais rapidamente.
Para evitar a descida muito rápida de uma carga pesada, existem dois sistemas que, por serem
automáticos, não causam preocupação ao operador. Um dos sistemas consiste em um freio de
carga mecânica que é montado dentro do mecanismo do dromo, para limitar a velocidade do
motor sob quaisquer condições. Este sistema, porém, por ser primitivo, tem sido substituído
pela “descida dinâmica” um circuito todo elétrico provido de controle. Ambos os sistemas
são automáticos e seguros.
Quando se baixa uma carga, ao aproximá-la do piso, o operador deve reduzir a velocidade e
colocar o comando na posição neutra. Em seguida, baixar cuidadosamente, até que a mesma
fique totalmente apoiada no piso.
Ao realizar movimentos fracionários para baixar uma carga em um ponto desejado, move-
se o controle para a posição neutra, evitando os movimentos rápidos e excessivos do controle
entre os dois pontos. A operação muito rápida não dá tempo para que o magnetismo do sistema
elétrico atue devidamente a ponto de soltar o freio. A operação morosa pode fazer a carga descer
muito longe do ponto desejado. Os movimentos curtos, além de proporcionarem segurança,
eliminam também o desgaste desnecessário dos controles da ponte.
9.4 Balanço da carga
O balanço da carga é o resultado da conexão flexível entre a ponte rolante e a carga através dos
cabos de aço, formando um ângulo com a perpendicular durante os movimentos de translação
e/ou transversal. Para evitar o pêndulo, ou seja, o balanço da carga, o operador deve reduzir a
velocidade, desligando o comando do movimento da ponte antes do local de descarga. Quando a
carga balançar, acionar os movimentos da ponte acompanhando o balanço da carga de maneira
que, tanto a ponte como a carga possam ter seus movimentos simultaneamente interrompidos,
quando atingirem o local
de descarga.
diminuir a marcha
neste ponto
inicio
ponto de descarga
fim
mover
rapidamente
até este ponto
evitar isso
parar
exatamente
neste ponto
22
10. Práticas operacionais
a) Não balance ou dê arrancos na carga;
b) Antes de comandar qualquer movimento da ponte ou talha, o operador deve certificar-se de que a
operação não coloca em perigo as pessoas que estão na área;
c) Nunca deixe a botoeira balançando com a ponte em movimento, além de danos materiais, pode
atingir pessoas e o próprio operador;
d) Durante o içamento de cargas manter os cabos na verticalidade;
e) Manter a distância mínima de 1,5 m entre uma ponte e outra;
f) Manter a distancia mínima de 2,0m entre o operador e carga e a máxima de 5,0m (Controle
Remoto e Botoeira);
g) Não empurrar ou bater uma ponte contra a outra;
h) Não transportar cilindros de gases com a ponte rolante;
i) Não transportar cargas acima da capacidade nominal da ponte;
j) Não balance a carga para depositá-la à distância;
k) As cargas devem ser transportadas a uma altura de aproximadamente 20 a 50cm do piso, de
acordo com as condições da área, ou as normas de segurança exigida pela empresa;
l) Antes de transportar a carga, levantar um pouco e verificar o equilíbrio. Não havendo, poderá
ocorrer acidentes ou avarias com a carga.
10.1 Falhas operacionais
10.1.1 Quando em cargas presas
a) O cabo de aço ou correntes pode danificar e até mesmo arrebentar;
b) A caixa de engrenagens quebrar;
c) O motor e resistências podem queimar;
d) A estrutura da ponte pode empenar ou curvar-se;
e) Alterar o ângulo de abertura do gancho ou quebrar;
f) Deformação do carrinho (trólei) acarretando graves defeitos na instalação elétrica;
23
11. Noções e defeitos mecânicos e elétricos
11.1 Defeitos Mecânicos
a) A carga desce mesmo que o comando da botoeira seja desligado;
b) O cabo não segue as ranhuras do tambor;
c) Guia do cabo e do esticador danificados;
d) Caixa de engrenagem com defeito;
e) Polia defeituosa;
f) Pastilha de freio gasta.
11.2 Defeitos Elétricos
a) Falta de corrente na linha de
alimentação. b) Fases trocadas.
c) Ligações soltas, circuito aberto, chave limite aberta, fio quebrado na botoeira, bobina
queimada.
d) Queima de fusíveis (fusíveis fracos, fiação aterrada, ligações erradas no motor, estator
queimado, contactores defeituosos, carga excessiva).
24
12. Manutenção
12.1 Manutenção Preventiva
Deve ser estabelecido e seguido pelo usuário um programa de manutenção preventiva, baseado nas
recomendações do fabricante.
Obs.: A preventiva deve ser realizada por pessoal treinado e qualificado para este serviço
(técnicos).
12.2 Inspeções
As inspeções freqüentes e periódicas do equipamento inserem-se nos programas de manutenção,
tanto no sentido de fornecer subsídios, como de evitar que falhas ou defeitos não detectados na
manutenção, venham a se converter em fatores de riscos graves.
As inspeções freqüentes (diárias) devem obedecer no mínimo:
a) A constatação do correto funcionamento dos sistemas:
de freio
de fins-de-curso
de comando e de eventuais dispositivos de
proteção. b) O exame visual do estado de conservação:
Dos meios de carga, em especial do cabo de aço, da qual a segurança vai depender
do bom julgamento do operador que vai determinar a capacidade remanescente de carga do
cabo.
Dos ganchos, moitões e/ou dispositivos de carga, verificando a inexistência de
deformações
ou outras.
Obs.: As deficiências devem ser cuidadosamente examinadas e corrigidas, eliminando as
suas causas. Deformações excessivas do gancho, geralmente indicam que o sistema foi operado
de forma imprópria, o que pode ter induzido danos em outros componentes.
As inspeções periódicas por serem completas devem ser realizadas por técnicos, em intervalos
definidos dependendo da severidade do serviço, das condições ambientais e das especificações
do fabricante.
25
13. Normas de segurança
Apresentamos a seguir as recomendações de segurança que farão parte do Programa de
Comportamentos Seguros de todas as áreas onde existem pontes rolantes, de qualquer tipo ou
capacidade.
1. O operador é responsável pela segurança do pessoal e dos equipamentos existentes no piso.
2. Fazer a inspeção diária antes de iniciar a etapa de trabalho.
3. Verificar a capacidade nominal de cargas estipulada pelo fabricante.
4. Não elevar cargas com os cabos de aço e/ou correntes fora da verticalidade.
5. Não arrastar cargas durante o transporte.
6. Não transportar pessoas com a ponte ou talhas elétricas.
7. Não transportar cargas sobre pessoas ou equipamentos.
8. Cargas muito pesadas (próximo do limite da capacidade nominal) devem ser transportada no
mínimo possível de altura e de preferência no lado oposto ao barramento de eletrificação.
9. Verificar periodicamente os caminhos de rolamentos da ponte e do carrinho (trólei) antes de
iniciar
o serviço.
10. Especial atenção deverá ser dada ao retirar e colocar cargas em veículos.
11. Não tencione ou alivie bruscamente os cabos de aço, pois poderá danificá-lo.
12. Não use o limitador para interromper o sistema de elevação do gancho sob condições normais
de trabalho.
13. Não dar reversão no motor para interromper o movimento da ponte (salvo em casos de
emergência).
14. Não elevar cargas e ao mesmo tempo movimentar o sistema de translação, transversal e
elevação da ponte.
15. Obedeça as normas de segurança estabelecidas nesse regulamento, e nos manuais de
segurança.
16. Só operar pontes se estiver habilitado e qualificado formalmente. A confirmação será
feita mediante apresentação de crachá atualizado. O operador só poderá executar as
atividades que estejam explicitadas no crachá.
17. Conhecer a capacidade de cargas e características da ponte que estiver operando. Conhecer
o tipo e peso da carga a ser movimentada. A confirmação será efetuada através de
perguntas específicas, relacionadas com o tipo de ponte.
18. Conhecer o sistema de sinalização de pontes (cabine/ botoeira/controle remoto).
19. Inspecionar e preencher corretamente o check-list da ponte no início de cada turno. Para os itens
críticos, paralisar a operação. Para os demais itens providenciar a manutenção.
20. Ficar atento às pessoas e equipamentos na área de movimentação da ponte.
21. Transportar cargas a uma altura superior a 20 cm e inferior a 50 cm, ou de acordo com as
normas
de segurança especificada pela empresa.
22. Não utilizar todos os recursos dos comandos ao mesmo tempo, durante o transporte e
movimentação de cargas perigosas. Só é permitido este tipo de operação nas atividades
26
comprovadamente necessárias, e que não venha afetar a segurança da operação e sobrecarga
no sistema elétrico.
23. Conhecer os dispositivos de emergência das pontes (chave ou botão de emergência, chave
geral).
24. Não abandonar a ponte com o comando geral ou botão de emergência ligado.
25. Nas pontes rolantes operadas através de controle remoto, nunca deixar a chave no controle após
a operação e mantenha sempre uma bateria carregada.
26. Utilizar os alarmes das pontes durante o transporte (sonoro ou luminoso) de cargas.
27. Conhecer e seguir os procedimentos operacionais indicados para cada tipo de ponte.
28. Utilizar os equipamentos de proteção individual recomendados pela empresa.
29. Conhecer e respeitar os riscos inerentes a cada área de atuação das pontes rolantes.
30. Conhecer e inspecionar os dispositivos de içamento antes de utilizar, e saber inspecionar cabos
de aço e lingadas.
31. Evitar solavancos, sobrecarregamento, balanço de cargas e cargas inclinadas.
32. Proteger os cantos vivos da carga antes do içamento com lingadas.
33. Nos casos de emergência na fábrica, que exijam abandono de área, em que o operador
esteja efetuando operação da ponte pela botoeira ou controle remoto, o operador deve descer
a carga sobre o piso, acionar o botão de emergência e logo em seguida abandonar a ponte,
em qualquer local das unidades de produção.
34. Nos casos de emergência na fábrica, que exijam abandono de área, em que o operador
esteja operando pela cabine, o operador deve parar a atividade ou simplesmente a ponte,
descer a carga sobre o piso, desligar a chave-geral e abandonar a ponte através da escada.
Quando o operador
de ponte com cabine tiver dificuldade de abandono, deverá acionar o alarme da ponte, de forma
intermitente (semelhante ao abandono de área), até que chegue o auxílio externo.
35. Quando ocorrer alguma situação de risco operacional (ex.: a ponte descarrilar) o operador
deverá agir conforme as ações do Plano de contingência previstas nas práticas operacionais.
36. Nos casos de abandono de área decorrente de alguma emergência interna ou externa, o líder do
turno deverá assegurar-se que não ficou nenhum operador no interior das pontes.
37. Acionar a sirene antes de efetuar qualquer tipo de movimentos com a ponte rolante.
38. Manter a distancia mínima de dois metros entre o operador e carga e o máximo de cinco metros
(Pontes com Controle Remoto e Botoeira).
27
8
14. Operação e içamento de ligas e cabo de aço
14.1 Objetivo
Capacitar os usuários a inspecionar, utilizar e substituir Cabos e Lingas de Aço.
14.2 Lingas (Estropos)
Dispositivos utilizados para amarração, transporte e movimentação de cargas dentro de
suas especificações e capacidades. As lingas podem ser fabricadas com: cabos de aço,
correntes, cintas e cordas de nylon. A capacidade de cargas das lingas empregadas na
movimentação de cargas deve ser dimensionada de acordo com a quantidade de laços e o ângulo
de inclinação (45º a 60º).
Os cabos e laços devem ser inspecionados visualmente quanto a defeitos ou deterioração, antes de
cada série de movimentação e intervalos adequados. Devem também sofrer uma inspeção completa
de rotina por pessoa qualificada.
Havendo dúvidas quanto às condições de segurança do laço este deve ser colocado fora de serviço
imediatamente e deverá ser submetido à inspeção completa.
14.3 Normas
Referência: ASME B. 30. 9
ABNT NBR 13543
Presilha
Cabo
Presilha
Olhal
4
4250kg
BR 05411
3 000kg
Gancho
Plaqueta de identificação
28
15. Estrutura do cabo de aço
Alma
Fios ou Arames
Perna
Cabo de aço
15.1 Construção do Cabo de Aço:
Alma: É o núcleo do cabo de aço. Pode ser de Fibra (AF), Aço (AA) ou Alma de Aço com cabo
independente (AACI).
Um cabo de aço é feito com diversas pernas ao redor de um núcleo ou alma.
Perna: É um agrupamento de arames torcidos de um
cabo. Ex: Leitura de um cabo de 6 x 19.
O primeiro número (6) representa a quantidade de pernas que é constituído.
O segundo número (19) especifica a quantidade de arames que compõe cada perna.
Portanto um cabo de 6x19 tem seis pernas, tendo cada perna 19 fios ou arames e um total de 114
fios.
15.2 Tipos de torção
Os cabos de aço além do tipo de alma e o número de pernas, possuem também o tipo de torção,
que podem ser torção à direita e torção à esquerda, sendo Regular (EM CRUZ) e em Paralelo
(LANG LAY). Geralmente o tipo de torção utilizado nas pontes rolantes é o regular em cruz à
direita.
29
TORÇÃO REGULAR (em cruz)
à Esquerda à Direita
15.3 Inspeção de lingas (chek-list)
O objetivo da inspeção é para detectar deformações que possam causar riscos de acidentes
imediatos à operação ou a cada utilização.
a) Arames partidos;
b) Distorção do cabo (ex.: pernas, nós e amassamentos);
c) Danos no trançamento;
d) Desgaste excessivo;
e) Danos por calor;
f) Corrosão.
As inspeções devem ser feitas no comprimento total do laço, incluindo o trançado terminais
e acessórios.
15. 4 Critério da substituição
Estão listadas a seguir algumas condições que são suficientes para comprometer a segurança de
um laço e, portanto, devem ser consideradas para sua substituição.
1. Dez arames rompidos distribuídos aleatoriamente em um passo do cabo de aço, ou cinco
arames rompidos em uma mesma perna dentro de um passo do cabo, ou mais de um arame
rompido no interior do cabo dentro de um passo.
30
Passo
2. Mais de um arame partido na união do cabo de aço com a presilha;
3. Redução de 10% do diâmetro nominal do cabo;
4. Corrosão acentuada no cabo de aço e/ou acessórios. O efeito da corrosão é identificado
facilmente com a perda da flexibilidade e o aumento da rugosidade;
5. Dobras, amassamento, gaiola de passarinho, colapso da alma ou qualquer outro tipo de dano
que tenha resultado na distorção da estrutura do cabo de aço;
6. Danos por alta temperatura. Evidência de superaquecimento pode ser a descoloração dos
arames, perda de lubrificação da alma ou vestígio de arco elétrico.
7. Danos nos acessórios, presilhas ou trançados:
8. Ruptura do cabo de aço que soltou da polia e ficou dobrado e preso no eixo da mesma.
9. Cabo que sofreu amassamento e tomou a forma de espiral por enrolamento desordenado em
tambor de pequenas dimensões, carga elevada e passagem por um sistema múltilo de polias.
31
a) Evidências de abertura, distorção ou trincas no gancho (deformação de mais de 10% da
abertura do gancho);
b) Distorção e desgaste do anel de carga ou fechamento de sapatilhas;
c) Trincas na presilha;
d) Abrasão ou amassamento severo da presilha ou do trançado;
e) Presilha ou trançado se soltando;
f) Rompimento da base do olhal devido ao uso de pino de diâmetro excessivo ou certos tipos de
sapatilha;
g) Arames partidos na superfície externa do olhal, causados, por exemplo, pelo uso de pino de
pequeno diâmetro e olhal sem sapatilha;
h) Efeito de fricção na superfície de contato do olhal sem sapatilhas;
i) Grampos aplicados incorretamente na amarração dos olhais.
ESPESSURA DO CABO DE AÇO
(POL)
CAPACIDADE
(KG)
¼¨ 525
5/16¨ 815
3/8¨ 1.170
½¨ 2.060
5/8¨ 3.200
¾¨ 4.580
7/8¨ 6.190
1¨ 8.030
11/8¨ 10.120
1.1/4¨ 12.420
1.3/8¨ 14.980
1.1/2¨ 17.700
1.5/8¨ 20.600
1.3/4¨ 23.700
1.7/8¨ 27.120
2¨ 30.740
2.1/8¨ 34.340
2.1/4¨ 38.360
2.1/2¨ 50.000
32
16. Aplicação correta de grampos em laços
Certo
Errado
Errado
DIÂMETRO DO CABO
NÚMERO MÍNIMO
DE GRAMPOS
ESPAÇAMENTO
ENTRE
GRAMPOS EM
mm
Em mm Em pol.
4.8 3/16 ““. 3 29
6.4 1/4 ““. 3 38
8.0 5/16 ““. 3 48
9.5 3/8 ““. 3 57
11.5 7/16 ““. 3 67
13.0 ½ ““. 3 76
16.0 5/8 ““. 3 95
19.0 ¾ ““. 4 114
22.0 7/8 ““. 4 133
26.0 1 ““. 5 152
29.0 1 1/8 ““. 6 172
32.0 1.1/4 ““. 6 191
35.0 1.3/8 ““. 7 210
38.0 1.1/2 ““. 7 229
42.0 1.5/8 ““. 7 248
45.0 1.3/4 ““. 7 257
52.0 2 ““. 8 305
56.0 2.1/4 ““. 8 343
Nota: Os grampos deverão ser reapertados após o início de uso de cabo de aço.
Havendo dúvidas quanto às condições de segurança do laço, este deve ser colocado fora de
serviço e encaminhado a uma pessoa qualificada.
33
17. Utilização de cabos e Lingadas para movimentação de cargas
a) Os laços devem ser escolhidos na tabela de cargas conforme o tipo de carga, amarração e
ambiente de trabalho (ver tabela);
b) O peso da peça a ser levantada deve ser compatível com a carga de trabalho do laço;
c) O comprimento dos laços não deve ser encurtado ou alongado através de nós, grampos
(clips)
ou qualquer outro método que não seja aprovado pelo fabricante do laço;
d) Laços danificados não devem ser utilizados a não ser que tenham sido inspecionados e
aprovados;
e) O laço deve ser levantado de forma que se tenha controle da carga;
f) Os cantos vivos, em contato com o laço, devem ser protegidos com material de resistência
suficiente para minimizar o dano do laço;
Obs.: Limitar ângulo com vertical até 60º. Acima, só com aprovação da ENGEMAN.
g) Os laços de um conjunto devem ter comprimento suficiente para manter o ângulo adequado
para uma determinada carga de trabalho;
h) Os laços não devem sofrer atrito com o chão ou qualquer superfície abrasiva;
i) Num sistema de amarração tipo Forca, os laços devem ter comprimento para o que
o acessório (gancho corrediço) da Forca fique em contato com o corpo do cabo e nunca
contra outro acessório;
j) Os cabos com alma de fibra não devem ser desengraxados com solventes, devido à
possibilidade de danificar a alma;
k) Os laços trançados a mão podem ser destrançados pela rotação, deve-se tomar precauções
para minimizar a rotação do laço;
l) Nenhum objeto a ser fixado no olhal de um laço deve ter largura superior à metade do
comprimento deste olhal;
m) O laço não pode ser puxado de baixo da carga quando esta estiver apoiada pelo laço;
n) Os laços devem ser armazenados em áreas onde não estejam sujeitos a deformações, ações
corrosivas, umidades, altas temperaturas e dobramentos;
o) O enrolamento e dobramento dos laços entre si devem ser evitados;
p) A carga deve ser centralizada na base do gancho para se evitar carga na ponta do mesmo, a
não ser que o gancho tenha sido especificamente projetado para isso.
34
18. Procedimentos de segurança
a) Nenhuma parte do corpo humano deve ficar entre o laço e a carga ou entre o laço e o
gancho;
b) As pessoas devem se manter afastadas de cargas suspensas;
c) As pessoas não podem se pendurar nos laços;
d) Devem ser evitados trancos na carga;
e) Durante o levantamento dos laços, com ou sem carga, deve-se estar alerta contra o
travamento dos mesmos;
f) Nos sistemas de amarração tipo vertical duplo, a carga deve estar balanceada para evitar
escorregamento;
g) Os laços de um conjunto devem estar presos de forma a manter o controle da carga durante a
sua movimentação;
h) Nunca se devem inspecionar os laços passando as mãos, sem proteção, pelo cabo; os
arames partidos podem furar as mãos;
i) Utilizar um código de sinais reconhecido e entendido por todos os envolvidos;
j) Certificar-se de que não há nada que impeça o livre movimento da carga (ex.: parafusos ou
juntas segurando a carga);
k) Verificar para que não haja obstáculos como cabos ou tubos que possam ser esbarrados e/ou
derrubados e que haja altura suficiente para o levantamento da carga;
l) Todas as pessoas envolvidas na operação possam se ver e se comunicar;
m) A carga deve ser levantada ou abaixada uniformemente;
n) Observar para que o laço não fique preso sob a carga (se necessário deve-se colocar calços,
evitando que a carga ou os laços sejam danificados).
18. 1 Informações Técnicas
Como selecionar Lingas de Cabos de Aço
Propriedades dos Laços de Cabos de Aço
18.2 Carga de Trabalho
A carga de trabalho dos laços estão definidas conforme Tabelas Técnicas da ABNT de cargas de
trabalho, e se estão baseadas nos seguintes fatores:
a) Carga de ruptura mínima efetiva do cabo de aço;
b) Eficiência do laço;
c) Fator de Segurança;
d) Não devem ser usados ângulos menores que 30º e maiores que 60º medidos com a horizontal;
e) Tipo de amarração da carga, ou seja, vertical simples, forca vertical duplo;
f) Ângulo de carregamento;
35
Ângulo de Forca e Proteção dos canos vivos
Uso do Cabo de Controle
36
Correto Incorreto
60º
45º
Incorreto Correto
Ângulo maior que 60º
37
Método
TIPOS DE LAÇOS
LAÇOS SIMPLES CONJUNTO LANCES SEM FIM
com um laço
simples
com dois laços
simples
de dois laços
com um
laços
com dois
laços
Fixação
Direta
Método
Forca
Método
Forca
com
duas
voltas
Método
Cesta
Método
Cesta
com
duas
voltas
38
19. Sinais convensionais “Manual”
Subir o gancho
Deslocar a ponte no sentido indicado
Descer o gancho
Deslocar o trolei no sentido indicado
(Direita/Esquerda)
39
Movimentar o gancho Principal
Subir lentamente o gancho
Movimentar o gancho Auxiliar
Elevar os dois ganchos
simultaneamente
40
Parar o movimento
solicitado
Parada de emergência
Eletroimã desligado
41
20. Plano de contingência
2
2
EVENTO MEDIDAS PREVENTIVAS AÇÕES DE CONTINGÊNCIAS
1) Deslocamento da cabine
sobre materiais depositados
no piso.
Manter a cabine
afastada de materiais
depositados no piso.
Parar a ponte e
providenciar a retirada do
material.
2) Obstrução dos
corredores.
Evitar passar
a cabine sobre materiais
Retirar o
material
3) Choque entre
equipamentos e/ou pessoas.
Fazer
deslocamento da ponte
tocando a sirene;
Evitar
acionar dois
Parar a ponte
imediatamente;
Prestar primeiros
socorros, se necessário;
Registrar o
4) Choque de carga com o
piso.
Transportar
cargas com alturade 20
a 50
Parar a ponte
imediatamente;
Acionar o
5) Socorro em situação de
emergência durante a
manutenção sobre a ponte.
Desenvolver
dispositivo da
maca de emergência.
Treinar
Prestar primeiros
socorros e acionar
emergências
médicas.
6) Cabos sair das roldanas Içar cargas
com os cabos
somente na
Parar a ponte
imediatamente e acionar
manutenção.
7) Choque da ponte com os
batedores no final da sala.
Ficar
aproximadamente dez
metros de distância da
ponte, quando
operando através do
controle remoto.
Aproximar dos
Acionar
manutenção para avaliar
a situação dos
batedores e trilhos.
8) Descarrilamento da ponte
do caminho de rolamento
(trilho).
Antes de
entrar com a ponte no
pórtico de
transferência, verificar
alinhamento e
travamento.
Sempre entrar
no pórtico com a ponte
Parar imediatamente
a ponte acionando a emergência.
Informar aos
responsáveis e
fazer a investigação.
9) Incêndio Seguir
rigorosamente
plano de manutenção.
Evitar materiais
de fácil
combustão na parte
Quando possível
conduzir a ponte para
local seguro;
desligar comandos elétricos;
informar e acionar plano de
emergência, isolar a área.
10) Falta de freiro de
translação.
Fazer o check-list
garantir a manutenção
preventiva.
Parar imediatamente a
ponte e comunicar à
manutenção.
11) Situação de emer-
gência que exige o
abandono de área.
Ficar atento aos toques
de alarmes de emergência
Descer a carga sobre o
piso, desligar a chave-geral
ou botão de emergência
abandonar a área.
42
21. Conceitos Básicos SGA
21.1 Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA)
Inclui a estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidade, práticas,
procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente
e manter a política ambiental.
21.2 Política Ambiental
Declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em relação ao seu desempenho
ambiental.
21.3 Objetivo Ambiental
Propósitos ambientais global, decorrentes de política ambiental, que uma organização se propõe a
atingir.
21.4 Meta Ambiental
Requisito de desempenho detalhado, quantificado sempre que possa ser atingido e aplicável
à organização.
21.5 Meio Ambiental
Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo o ar, água, solo, recursos naturais,
flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações. Neste contexto, circunvizinhança estende-se do
interior das instalações para o sistema global.
21.6 Desempenho Ambiental
Resultados mensuráveis do Sistema de Gerenciamento Ambiental, relativos ao controle de uma
organização sobre seus aspectos ambientais, com base na sua política, seus objetivos e metas
ambientais.
21.7 Melhoria Contínua
Processo de aprimoramento do Sistema de Gerenciamento Ambiental, visando atingir melhoras no
desempenho ambiental global, de acordo com a política ambiental da organização.
21.8 Prevenção da Poluição
Uso de processos, práticas, materiais ou produtos que evitem, reduzem ou controlem a poluição, os
43
quais podem incluir reciclagem, tratamento, mudanças no processo, mecanismos de controle, uso
eficiente de recursos e substituição de materiais. Os benefícios potenciais de prevenção de
poluição incluem a redução de impactos ambientais adversos, a melhoria da eficiência e a
redução de custos.
21.9 Aspecto Ambiental
Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio
ambiente.
21.10 Impacto Ambiental
Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte em atividades, produtos
ou serviços de uma organização.
21.11 Incidente Ambiental
Eventos de curta duração como:
i Lançamentos repentinos;
i Violação da licença de operação;
i Não atendimento à legislação;
i Violação de padrões.
21.12 Parte Interessada
Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma organização.
Veja exemplos de:
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL
- Emissões gasosas - Poluição atmosférica
- Emissões Líquidas - Poluição dos rios
- Uso de toalhas recicláveis - Redução da poluição dos solos e rios
INCIDENTE AMBIENTAL
- Vazamento de cloro
- Vazamento de fluido térmico
- Não cumprimento da legislação ambiental
- Tonel de óleo com vazamento
44
Referências
ANBT. NR 11: Manual de Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo, 1987.
________. Manual de Normas Técnicas. São Paulo, 1987.
SEGURANÇA, oeperação e Manutenção de Ponte Rolante. Disponível em: <www..tem.gov.br>.
Acesso em: 20 jun. 2006.
SENAI – SP. Manual de Segurança para operador de Ponte Rolante. São Paulo, 1994.
VILLARES. Normas de Segurança, Operação e Manutenção Preventiva de Ponte Rolante. São
Paulo, 1989.
45
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  • 3. Copyright © 2007 por SENAI DR BA. Todos os direitos reservados Área Tecnológica: Construção Civil Elaboração: Labibe Silva Ribeiro Revisão Técnica: Gleice Maria de Araújo Ribeiro e Labibe Silva Ribeiro Revisão Pedagógica: Jaylene Fagundes Xavier Soares Normalização: Núcleo de Informação Tecnológica - NIT Catalogação na fonte (NIT – Núcleo de Informação Tecnológica) _ SENAI- DR BA. Montador de Andaimes Qualificação: Módulo III – Teórico Específico. Salvador, 2007. 99 f.: il. (Rev.01). 1. Flambagem 2. Andaime Tubular 3. Postes 4. Longarinas I. Título CDD 624 __ SENAI DENDEZEIROS Av. Dendezeiros do Bonfim, 99 CEP: 40.415.006 Tel.: (71)3310-9970 Fax. (71)3314-9661 Site: www.fieb.org.br/senai E-mail: sacsenai@fieb.org.br
  • 4. Sumário 1. Norma Regulamentadora - 11................................................................................................ 6 2. Conceito............................................................................................................................... 8 3. Sistema de tração................................................................................................................ 10 4. Sistema de proteção............................................................................................................ 12 5. Acessórios........................................................................................................................... 15 6. Sistema de comandos......................................................................................................... 17 7. Operação ............................................................................................................................ 18 8. Inspeção do equipamento (check-list)................................................................................. 19 9. Transporte e movimentação de cargas............................................................................... 21 10. Práticas operacionais....................................................................................................... 23 11. Noções e defeitos mecânicos e elétricos.......................................................................... 24 12. Manutenção....................................................................................................................... 25 13. Normas de segurança........................................................................................................ 26 14. Operação e içamento de ligas e cabo de aço.................................................................... 28 15. Estrutura do cabo de aço................................................................................................... 29 16. Aplicação correta de grampos em laços............................................................................ 33 17. Utilização de cabos e lingadas para movimentação de cargas........................................ 34 18. Procedimentos de segurança............................................................................................ 35 19. Sinais convencionais “Manual”.......................................................................................... 39 20. Plano de contingência......................................................................................................... 42 21. Conceitos básicos SGA..................................................................................................... 43 Referências....................................................................................................................... 44 Anexo 1............................................................................................................................. 46 Anexo 2............................................................................................................................. 47 Anexo 3............................................................................................................................. 48
  • 5. APRESENTAÇÃO Com o objetivo de apoiar e proporcionar a melhoria contínua do padrão de qualidade e produtividade da indústria, o SENAI BA desenvolve programas de educação profissional e superior, além de prestar serviços técnicos e tecnológicos. Essas atividades, com conteúdos tecnológicos são direcionadas as indústrias nos diversos segmentos, através de programas de educação profissional, consultorias e informação tecnológica, para profissionais da área industrial ou para pessoas que desejam se profissionalizar visando a sua inserção no mercado de trabalho. Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta. Possui informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do profissional, apresentando uma linguagem simples e de fácil assimilação. Possibilita ao profissional da área de movimentação de cargas a aquisição de conhecimentos técnicos, normativos e práticos, contribuindo para a sua formação profissional. O mercado cada vez mais competitivo está exigindo empresas e profissionais com habilidades e atitudes diferenciadas. Busca-se continuamente a qualidade em produtos e serviços. Os temas aqui abordados constituem conteúdo relevante na formação profissional do operador de ponte rolante. Leia, estude, analise, tenha como objetivos compartilhar conhecimentos e ser um bom profissional.
  • 6. 1. Norma Regulamentadora - 11 1.1 NR-11 (Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais) 11.1 – Normas de Segurança para Operação de Elevadores, Guindastes, Transportadores Industriais e Máquinas Transportadoras. 11.1.3 – Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como, ascensores, elevadores de cargas, guindaste, monta-carga, pontes rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras rolantes e transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança, e conservados em perfeitas condições de trabalho. 11.1.3.1 – Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. 11.1.3.2 – Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida. 11.1.3.3 – Para os equipamentos destinados 'a movimentação de pessoas serão exigidas condições especiais de segurança. 11.1.5 – Nos equipamentos de transporte com força motriz própria, o operador deverá receber um treinamento especifico dado pela empresa, que o habilitará nessa função. 11.1.6 – Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão operar e/ou dirigir o equipamento, se durante o horário de trabalho portarem cartão de identificação, com o nome e fotografia em lugar visível. 11.1.6.1 – O cartão terá validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto e, para revalidação, o empregado deverá passar por um exame de saúde completo, por conta do empregador. 11.1.8 – Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentam deficiências, deverão ser imediatamente substituídas. 1.2 NBR - 11095, Norma que regulamenta os critérios de utilização de talhas de cabo com acionamento motorizado. 1.2.1 Objetivo Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis para inspeção, instalação, ensaios operacionais, 6
  • 7. manutenção e operação de talhas de cabo com acionamento motorizado visando garantir a segurança na sua utilização e fornecer aos usuários informações gerais sobre as características e cuidados a dispensar a estes equipamentos. 1.2.2 Aplicação Para aplicação da mesma é necessário consultar Normas Complementares, para cada caso específico. Ex.: tipo, modelo de talha, tipo de serviço, local de instalação, ambiente de operação etc. 1.3 Orgão Fiscalizador ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. 1.3.1 Origem ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas CB – Comitê Brasileiro de Mecânica CE – Comissão de Estudo de Talhas de Cabo 7
  • 8. riódicas e manutenção na estrutura das vigas v v v 2. Conceito A Ponte Rolante é um equipamento motorizado, destinado para transporte e movimentação de cargas dentro de suas especificações e capacidades. É constituída de três elementos estruturais e três sistemas básicos de tração. 2.1 Elementos estruturais 2.1.1 Vigas É um componente estrutural que liga os dois truques e sobre o qual trafega o carro transportador, fazendo com que a ponte possa executar transportes transversais. O perfil das vigas pode ser constituído de várias formas, sendo os mais usuais a viga tipo caixão, tubular e a viga em treliça. Para permitir o movimento do carro transportador pelas vigas, são fixados em geral na parte superior, dois trilhos formando a pista de rolamento do carro. Para permitir o acesso ao carro transportador quando o mesmo estiver no meio do vão e para a cabine, foi construído um passadiço que serve também para inspeções pe 2.1.2 Truques Componente estrutural de ligação das vigas onde são montadas as rodas da ponte. Esta ligação é feita por parafusos na parte superior e lateral interna dos truques, tendo como seu principal elemento de fixação estrutural, os parafusos das partes superiores em função das pontes rolantes terem sido projetadas para içamento de cargas e não para o arraste. Nos truques ficam instalados os freios de estacionamento que são dispositivos mecânicos para travar qualquer tentativa de arraste pela ação de elementos externos, como vento excessivo e choque de outra ponte. 8
  • 9. 2.1.3 Carro Transportador / Trolei Componente que transporta o sistema de guincho e se desloca pelas vigas da ponte, acionando os movimentos de subida e descida da carga, como também os movimentos transversais (Leste/Oeste). 2.1.4 COMPONENTES Ganchos, Cabos de Aço, Polias, Freio de Elevação, Translação, Motores, Redutores, Vigas, Tambor de Cabos de aço (Dromo), Condutores e Painéis Elétricos, Botoeira, Controle Remoto. 9
  • 10. 3. Sistema de tração 3.1 Sistema de tração É um sistema elétrico/mecânico de acionamento que permite a movimentação da ponte no sentido longitudinal (Norte/Sul). Esse sistema pode ser realizado pôr um motor elétrico, e freiado pôr um freio tipo expansão interno (Freio de segurança) instalado no meio da ponte, no passadiço com acionamento das rodas motoras através de varão (Tubo mecânico) e mancais. Poderá também ser realizado pôr dois motores independentes ou até mesmo por (04) quatro motores, um em cada roda motora com sistema motoredutor com freio cônico acionados sincronamente. 3.2 Sistema de tração do carro transportador (TROLEI) É um sistema de acionamento elétrico/mecânico que permite a movimentação do carro transportador pelas vigas da ponte rolante no sentido transversal (Leste/Oeste), realizado por dois motores independentes um em cada roda motora, também com sistema motoredutor, freio cônico e acionados sincronamente. 3.3 Sistema de tração do guincho de elevação É um sistema elétrico/mecânico de acionamento de um motoredutor que permite a movimentação de cargas no sentido vertical, possibilitando os movimentos de subida e descida da carga. É realizado pôr um motor elétrico e travado por um sistema de freio tipo expansão interna (Freio de segurança), isto é, quando falta energia elétrica o freio se fecha não permitindo o seu funcionamento. Componentes do guincho: motor, freio motor, eixo, freio de carga, dromo (tambor), cabos de aço, polias, suportes, caixa de gancho, mancais e gancho. 10
  • 11. 3.4 Sistema de variação de velocidades 3.4.1 Banco de resistência/inversor de frequência A variação de velocidades pode ser realizada através do Banco de Resistência, onde o acionamento dos motores é executado com a energia elétrica passando primeiro através de um banco de resistência, fazendo com que, para se obter os pontos de velocidade menor acrescenta-se mais placas de resistência, consumindo energia sem transformá-la em potência para os motores e vice- versa quando necessitamos de maior velocidade, isto é, menos placas de resistência mais energia elétrica para os motores, transformando em maior velocidade. Quanto ao inversor de freqüência além de não permite a inversão de sentido da ponte (REVERSÃO) e a redução brusca de velocidades, elimina também os riscos de queimar o motor de translação, descarrilamento e balanço da carga. 3.4.2 Variador de frequência O variador de freqüência faz a variação da velocidade através da variação de freqüência das correntes elétrica que vão para os motores elétricos, fazendo com que os mesmos mudem de velocidades.
  • 12. 11
  • 13. 4. Sistema de proteção 4.1 Limitador automático (Chave-limite) Dispositivo localizado no guincho do trolei, que permite a paralisação total do gancho quando o mesmo atinge a altura máxima de elevação, não permitindo que o guincho venha a romper os cabos de aço, causando sérios danos ao equipamento e graves acidentes. 4.2 Pára-choque/batedores Localizados nas extremidades dos truques e servem para amortecer o impacto da ponte contra os batedores dos finais do caminho de rolamento, evitando o descarrilamento da ponte. Os pára- choques podem ser hidráulicos, de molas, borracha ou madeira. Batedor Pára-choque 12
  • 14. 4.3 Chave geral Dispositivo localizado na cabine ou parte superior da ponte, que quando acionada, desliga totalmente a ponte rolante. Quando o operada por botoeira ou controle remoto acionar o botão de emergência.. LIGA DESLIGA Botão de emergência Chave geral 4.4 Freios Dispositivos que servem para interromper os movimentos de translação da ponte. De acordo com o modelo ou fabricante o tipo de freio que pode ser eletro-magnético, hidráulico, magnético ou mecânico. Porcas de ajustagem de entreferro Barra de torque Porca trava (1) Tampão de fricção Polia de freio Porca de ajustagem da mola Garfo Porca de trava (2) Entreferro “S” Armadura Parafuso de ajustagem e porca de trava (3) para equalização das sapatas
  • 15. 13
  • 16. 4.5 Extintor de incêncio (gás carbônico) Equipamento utiliza3 do geralmente nas pontes com cabine em elevação. 4 2 5 1 – Difusor 6 2 – Mangueira 7 3 – Trava de Segurança 4 – Gatilho 8 5 – Alça 9 6 – Válvula de Descarga 1 7 – Cinta 8 – Cilindro 9 – Selo ABNT 14
  • 17. 5. Acessórios Dispositivos utilizados para transportar e movimentar cargas dentro de suas especificações e capacidades. Tipos utilizados: eletroímã, tenaz, cintas, estropos, balancim, dinamômetro, moitão, gancho balança, garra hidráulica. Eletroimã Tenaz Balancim Cinta 15
  • 19. 16
  • 20. 6. Sistema de comandos Os comandos das Pontes Rolantes podem ser operados através da Cabine (Manetes, Joystck), Botoeira e Controle Remoto. Sobe desce Sobe desce Gancho Principal Gancho Auxiliar Esquerda Direita Trolei Norte Sul Ponte Botoeira Controle remoto
  • 21. 17
  • 22. 7. Operação a) As pontes rolantes e talhas devem ser operadas somente por Operadores especificamente treinados ou designados para tais tarefas. b) Os operadores selecionados devem ter alto grau de responsabilidade e bom entendimento de equipamento mecânico. Cabe observar que o trabalho com pontes rolantes, talhas e equipamentos similares pode acarretar situações de perigo para pessoas e equipamentos, que somente podem ser evitados através de uma operação cuidadosa e responsável pelos operadores. Ponte com controle remoto 18
  • 23. 8. Inspeção do equipamento (check-list) Antes de iniciar a jornada de trabalho, o operador deve fazer a manutenção diária (check-list) e preencher a ficha de inspeção da ponte rolante verificando: Uso do EPI correto e adequado; Testar os comandos da botoeira, manetes, joystck ou controle remoto, observando qualquer tipo de danos; Testar o botão de emergência do comando e/ou chave-geral; As condições de uso dos cabos de aço do guincho de elevação; Testar o freio limite do guincho de elevação (superior e inferior); Testar o freio do guincho: Testar o freio dos movimentos de translação; Testar o freio dos movimentos do trólei (carrinho): Verificar a existência dos batedores e pára-choques da ponte, das laterais do prédio e do trólei; Testar o sistema de alarme (sino ou sirene); Verificar vazamentos de óleo nos redutores e batedores; Verificar a existência de portas abertas nos painéis elétricos e bancos de resistência; Verificar os parafusos do eixo das rodas de tração dos truques e trolei (ponte c/cabine em elevação); Verificar o extintor de incêndio (cabine em elevação); Verificar a existência de objetos e materiais diversos sobre a estrutura da ponte; Testar a iluminação; Inspecionar as condições de uso dos acessórios e dispositivos para movimentação de cargas.
  • 24. 19
  • 25. CHECK LIST DATA TURNO 01 02 03 04 05 06 07 A B C A B C Itens a serem Inspecionados h 0 0 - 0 8 h 0 8 - 1 6 h 1 6 - 0 0 H 0 0 - 0 8 h 0 8 - 1 6 h 1 6 - 0 0 h 0 0 - 0 8 h 0 8 - 1 6 h 1 6 - 0 0 h 0 0 - 0 8 h 0 8 - 1 6 h 1 6 - 0 0 h 0 0 - 0 8 h 0 8 - 1 6 h 1 6 - 0 0 h 0 0 - 0 8 h 0 8 - 1 6 h 1 6 - 0 0 h 0 0 - 0 8 h 0 8 - 1 6 h 1 6 - 0 0 Verificar caixa redutora (trincas, fixação, vazamentos) Verificar as condições do cabo de aço do guincho Verificar botões da botoeira (fixação, placas indicadoras) Testar botão de emergência (pressionado a ponte não funciona). Testar sirene. Testar iluminação. Testar movimento translação (ruído, freio). estar movimento direção (ruído, freio). Testar limites do carro (movimentar totalmente para esquerda e para direita, vê parar antes de se chocar com batentes). erificar se o cabo de aço da suspensão se está orretamente nas roldanas o guincho de suspensão. Testar movimento de suspensão (ruído, freio) estar chave-limite (elevar o guincho totalmente que deverá parar automaticamente). NOME DO OPERADOR RESPONSÁVEL N Normal / Com defeito, sem afetar operação da ponte X Com defeito, afetando a operação da ponte 8.1 Formulário de inspeção LEGENDA 20
  • 26. 9. Transporte e movimentação de cargas 9.1 Elevação de Cargas Quando se tem tudo pronto para elevar uma carga, o operador deve acionar o primeiro estágio de velocidade do comando da botoeira, para tirar a folga dos cabos de aço. Esse procedimento evitará o puxão e possivelmente a deformação dos cabos de aço. Quando o cabo de aço estiver esticado, acionar lentamente o comando até que a carga comece a se mover. Em seguida acionar o comando do primeiro para o segundo estágio de velocidade, para elevar definitivamente a carga. Obs: Em toda e qualquer elevação de carga, deve-se tomar cuidado de verificar se o freio do guincho, é capaz de sustentar a carga suspensa. Para isso o operador deve elevar a carga a alguns centímetros do piso (5 a 10cm) e observar. Caso contrário, baixar a carga novamente e solicitar reparos à oficina de manutenção. Como também manter uma distancia mínima de dois metros entre o operador e carga e o máximo de cinco metros. Ao elevar a carga, o motor do guincho trabalha contra a ação da gravidade, e por isso, deverá dispensar um maior esforço para deslocar uma carga pesada do que uma leve, sua velocidade será mais lenta com a carga pesada do que com a leve. O freio do guincho se solta quando o motor é acionado e atua para sustentar a carga em qualquer posição quando pára. Este freio é automático e, por ser provido de molas, atua instantaneamente quando há falta de energia. 9.2 Transporte Em todo transporte de carga é importante que o operador antes da movimentação, acione a sirene para alertar as pessoas que estão em volta e/ou próximas do equipamento, em seguida verificar se o acessório utilizado é adequado ao tipo de carga e se o engate está perfeito, antes da elevação total da mesma. A altura segura de transporte de uma carga é de 20 a 50cm do piso ou de acordo com as regras e normas de segurança estabelecida pela empresa. Para o transporte de cargas especiais as empresas normalmente, possuem normas e regras próprias de movimentação e utilização dos acessórios individuais. Procure conhecê-las e utilizá-las em seu trabalho, pois assim você estará contribuindo para melhor utilização da ponte e de sua segurança. 9.3 Descida de Carga Quando o guincho desce a gravidade é favorável ao motor, de modo que as condições são exatamente opostas ao da elevação, isto é, uma carga pesada requer menos força para descer que
  • 27. 21
  • 28. uma leve, e portanto, desce mais rapidamente. Para evitar a descida muito rápida de uma carga pesada, existem dois sistemas que, por serem automáticos, não causam preocupação ao operador. Um dos sistemas consiste em um freio de carga mecânica que é montado dentro do mecanismo do dromo, para limitar a velocidade do motor sob quaisquer condições. Este sistema, porém, por ser primitivo, tem sido substituído pela “descida dinâmica” um circuito todo elétrico provido de controle. Ambos os sistemas são automáticos e seguros. Quando se baixa uma carga, ao aproximá-la do piso, o operador deve reduzir a velocidade e colocar o comando na posição neutra. Em seguida, baixar cuidadosamente, até que a mesma fique totalmente apoiada no piso. Ao realizar movimentos fracionários para baixar uma carga em um ponto desejado, move- se o controle para a posição neutra, evitando os movimentos rápidos e excessivos do controle entre os dois pontos. A operação muito rápida não dá tempo para que o magnetismo do sistema elétrico atue devidamente a ponto de soltar o freio. A operação morosa pode fazer a carga descer muito longe do ponto desejado. Os movimentos curtos, além de proporcionarem segurança, eliminam também o desgaste desnecessário dos controles da ponte. 9.4 Balanço da carga O balanço da carga é o resultado da conexão flexível entre a ponte rolante e a carga através dos cabos de aço, formando um ângulo com a perpendicular durante os movimentos de translação e/ou transversal. Para evitar o pêndulo, ou seja, o balanço da carga, o operador deve reduzir a velocidade, desligando o comando do movimento da ponte antes do local de descarga. Quando a carga balançar, acionar os movimentos da ponte acompanhando o balanço da carga de maneira que, tanto a ponte como a carga possam ter seus movimentos simultaneamente interrompidos, quando atingirem o local de descarga. diminuir a marcha neste ponto inicio ponto de descarga fim mover rapidamente até este ponto evitar isso parar exatamente neste ponto
  • 29. 22
  • 30. 10. Práticas operacionais a) Não balance ou dê arrancos na carga; b) Antes de comandar qualquer movimento da ponte ou talha, o operador deve certificar-se de que a operação não coloca em perigo as pessoas que estão na área; c) Nunca deixe a botoeira balançando com a ponte em movimento, além de danos materiais, pode atingir pessoas e o próprio operador; d) Durante o içamento de cargas manter os cabos na verticalidade; e) Manter a distância mínima de 1,5 m entre uma ponte e outra; f) Manter a distancia mínima de 2,0m entre o operador e carga e a máxima de 5,0m (Controle Remoto e Botoeira); g) Não empurrar ou bater uma ponte contra a outra; h) Não transportar cilindros de gases com a ponte rolante; i) Não transportar cargas acima da capacidade nominal da ponte; j) Não balance a carga para depositá-la à distância; k) As cargas devem ser transportadas a uma altura de aproximadamente 20 a 50cm do piso, de acordo com as condições da área, ou as normas de segurança exigida pela empresa; l) Antes de transportar a carga, levantar um pouco e verificar o equilíbrio. Não havendo, poderá ocorrer acidentes ou avarias com a carga. 10.1 Falhas operacionais 10.1.1 Quando em cargas presas a) O cabo de aço ou correntes pode danificar e até mesmo arrebentar; b) A caixa de engrenagens quebrar; c) O motor e resistências podem queimar; d) A estrutura da ponte pode empenar ou curvar-se; e) Alterar o ângulo de abertura do gancho ou quebrar; f) Deformação do carrinho (trólei) acarretando graves defeitos na instalação elétrica; 23
  • 31. 11. Noções e defeitos mecânicos e elétricos 11.1 Defeitos Mecânicos a) A carga desce mesmo que o comando da botoeira seja desligado; b) O cabo não segue as ranhuras do tambor; c) Guia do cabo e do esticador danificados; d) Caixa de engrenagem com defeito; e) Polia defeituosa; f) Pastilha de freio gasta. 11.2 Defeitos Elétricos a) Falta de corrente na linha de alimentação. b) Fases trocadas. c) Ligações soltas, circuito aberto, chave limite aberta, fio quebrado na botoeira, bobina queimada. d) Queima de fusíveis (fusíveis fracos, fiação aterrada, ligações erradas no motor, estator queimado, contactores defeituosos, carga excessiva). 24
  • 32. 12. Manutenção 12.1 Manutenção Preventiva Deve ser estabelecido e seguido pelo usuário um programa de manutenção preventiva, baseado nas recomendações do fabricante. Obs.: A preventiva deve ser realizada por pessoal treinado e qualificado para este serviço (técnicos). 12.2 Inspeções As inspeções freqüentes e periódicas do equipamento inserem-se nos programas de manutenção, tanto no sentido de fornecer subsídios, como de evitar que falhas ou defeitos não detectados na manutenção, venham a se converter em fatores de riscos graves. As inspeções freqüentes (diárias) devem obedecer no mínimo: a) A constatação do correto funcionamento dos sistemas: de freio de fins-de-curso de comando e de eventuais dispositivos de proteção. b) O exame visual do estado de conservação: Dos meios de carga, em especial do cabo de aço, da qual a segurança vai depender do bom julgamento do operador que vai determinar a capacidade remanescente de carga do cabo. Dos ganchos, moitões e/ou dispositivos de carga, verificando a inexistência de deformações ou outras. Obs.: As deficiências devem ser cuidadosamente examinadas e corrigidas, eliminando as suas causas. Deformações excessivas do gancho, geralmente indicam que o sistema foi operado de forma imprópria, o que pode ter induzido danos em outros componentes. As inspeções periódicas por serem completas devem ser realizadas por técnicos, em intervalos definidos dependendo da severidade do serviço, das condições ambientais e das especificações do fabricante.
  • 33. 25
  • 34. 13. Normas de segurança Apresentamos a seguir as recomendações de segurança que farão parte do Programa de Comportamentos Seguros de todas as áreas onde existem pontes rolantes, de qualquer tipo ou capacidade. 1. O operador é responsável pela segurança do pessoal e dos equipamentos existentes no piso. 2. Fazer a inspeção diária antes de iniciar a etapa de trabalho. 3. Verificar a capacidade nominal de cargas estipulada pelo fabricante. 4. Não elevar cargas com os cabos de aço e/ou correntes fora da verticalidade. 5. Não arrastar cargas durante o transporte. 6. Não transportar pessoas com a ponte ou talhas elétricas. 7. Não transportar cargas sobre pessoas ou equipamentos. 8. Cargas muito pesadas (próximo do limite da capacidade nominal) devem ser transportada no mínimo possível de altura e de preferência no lado oposto ao barramento de eletrificação. 9. Verificar periodicamente os caminhos de rolamentos da ponte e do carrinho (trólei) antes de iniciar o serviço. 10. Especial atenção deverá ser dada ao retirar e colocar cargas em veículos. 11. Não tencione ou alivie bruscamente os cabos de aço, pois poderá danificá-lo. 12. Não use o limitador para interromper o sistema de elevação do gancho sob condições normais de trabalho. 13. Não dar reversão no motor para interromper o movimento da ponte (salvo em casos de emergência). 14. Não elevar cargas e ao mesmo tempo movimentar o sistema de translação, transversal e elevação da ponte. 15. Obedeça as normas de segurança estabelecidas nesse regulamento, e nos manuais de segurança. 16. Só operar pontes se estiver habilitado e qualificado formalmente. A confirmação será feita mediante apresentação de crachá atualizado. O operador só poderá executar as atividades que estejam explicitadas no crachá. 17. Conhecer a capacidade de cargas e características da ponte que estiver operando. Conhecer o tipo e peso da carga a ser movimentada. A confirmação será efetuada através de perguntas específicas, relacionadas com o tipo de ponte. 18. Conhecer o sistema de sinalização de pontes (cabine/ botoeira/controle remoto). 19. Inspecionar e preencher corretamente o check-list da ponte no início de cada turno. Para os itens críticos, paralisar a operação. Para os demais itens providenciar a manutenção. 20. Ficar atento às pessoas e equipamentos na área de movimentação da ponte. 21. Transportar cargas a uma altura superior a 20 cm e inferior a 50 cm, ou de acordo com as normas de segurança especificada pela empresa. 22. Não utilizar todos os recursos dos comandos ao mesmo tempo, durante o transporte e movimentação de cargas perigosas. Só é permitido este tipo de operação nas atividades
  • 35. 26
  • 36. comprovadamente necessárias, e que não venha afetar a segurança da operação e sobrecarga no sistema elétrico. 23. Conhecer os dispositivos de emergência das pontes (chave ou botão de emergência, chave geral). 24. Não abandonar a ponte com o comando geral ou botão de emergência ligado. 25. Nas pontes rolantes operadas através de controle remoto, nunca deixar a chave no controle após a operação e mantenha sempre uma bateria carregada. 26. Utilizar os alarmes das pontes durante o transporte (sonoro ou luminoso) de cargas. 27. Conhecer e seguir os procedimentos operacionais indicados para cada tipo de ponte. 28. Utilizar os equipamentos de proteção individual recomendados pela empresa. 29. Conhecer e respeitar os riscos inerentes a cada área de atuação das pontes rolantes. 30. Conhecer e inspecionar os dispositivos de içamento antes de utilizar, e saber inspecionar cabos de aço e lingadas. 31. Evitar solavancos, sobrecarregamento, balanço de cargas e cargas inclinadas. 32. Proteger os cantos vivos da carga antes do içamento com lingadas. 33. Nos casos de emergência na fábrica, que exijam abandono de área, em que o operador esteja efetuando operação da ponte pela botoeira ou controle remoto, o operador deve descer a carga sobre o piso, acionar o botão de emergência e logo em seguida abandonar a ponte, em qualquer local das unidades de produção. 34. Nos casos de emergência na fábrica, que exijam abandono de área, em que o operador esteja operando pela cabine, o operador deve parar a atividade ou simplesmente a ponte, descer a carga sobre o piso, desligar a chave-geral e abandonar a ponte através da escada. Quando o operador de ponte com cabine tiver dificuldade de abandono, deverá acionar o alarme da ponte, de forma intermitente (semelhante ao abandono de área), até que chegue o auxílio externo. 35. Quando ocorrer alguma situação de risco operacional (ex.: a ponte descarrilar) o operador deverá agir conforme as ações do Plano de contingência previstas nas práticas operacionais. 36. Nos casos de abandono de área decorrente de alguma emergência interna ou externa, o líder do turno deverá assegurar-se que não ficou nenhum operador no interior das pontes. 37. Acionar a sirene antes de efetuar qualquer tipo de movimentos com a ponte rolante. 38. Manter a distancia mínima de dois metros entre o operador e carga e o máximo de cinco metros (Pontes com Controle Remoto e Botoeira).
  • 37. 27
  • 38. 8 14. Operação e içamento de ligas e cabo de aço 14.1 Objetivo Capacitar os usuários a inspecionar, utilizar e substituir Cabos e Lingas de Aço. 14.2 Lingas (Estropos) Dispositivos utilizados para amarração, transporte e movimentação de cargas dentro de suas especificações e capacidades. As lingas podem ser fabricadas com: cabos de aço, correntes, cintas e cordas de nylon. A capacidade de cargas das lingas empregadas na movimentação de cargas deve ser dimensionada de acordo com a quantidade de laços e o ângulo de inclinação (45º a 60º). Os cabos e laços devem ser inspecionados visualmente quanto a defeitos ou deterioração, antes de cada série de movimentação e intervalos adequados. Devem também sofrer uma inspeção completa de rotina por pessoa qualificada. Havendo dúvidas quanto às condições de segurança do laço este deve ser colocado fora de serviço imediatamente e deverá ser submetido à inspeção completa. 14.3 Normas Referência: ASME B. 30. 9 ABNT NBR 13543 Presilha Cabo Presilha Olhal 4 4250kg BR 05411 3 000kg Gancho Plaqueta de identificação
  • 39. 28
  • 40. 15. Estrutura do cabo de aço Alma Fios ou Arames Perna Cabo de aço 15.1 Construção do Cabo de Aço: Alma: É o núcleo do cabo de aço. Pode ser de Fibra (AF), Aço (AA) ou Alma de Aço com cabo independente (AACI). Um cabo de aço é feito com diversas pernas ao redor de um núcleo ou alma. Perna: É um agrupamento de arames torcidos de um cabo. Ex: Leitura de um cabo de 6 x 19. O primeiro número (6) representa a quantidade de pernas que é constituído. O segundo número (19) especifica a quantidade de arames que compõe cada perna. Portanto um cabo de 6x19 tem seis pernas, tendo cada perna 19 fios ou arames e um total de 114 fios. 15.2 Tipos de torção Os cabos de aço além do tipo de alma e o número de pernas, possuem também o tipo de torção, que podem ser torção à direita e torção à esquerda, sendo Regular (EM CRUZ) e em Paralelo (LANG LAY). Geralmente o tipo de torção utilizado nas pontes rolantes é o regular em cruz à direita.
  • 41. 29
  • 42. TORÇÃO REGULAR (em cruz) à Esquerda à Direita 15.3 Inspeção de lingas (chek-list) O objetivo da inspeção é para detectar deformações que possam causar riscos de acidentes imediatos à operação ou a cada utilização. a) Arames partidos; b) Distorção do cabo (ex.: pernas, nós e amassamentos); c) Danos no trançamento; d) Desgaste excessivo; e) Danos por calor; f) Corrosão. As inspeções devem ser feitas no comprimento total do laço, incluindo o trançado terminais e acessórios. 15. 4 Critério da substituição Estão listadas a seguir algumas condições que são suficientes para comprometer a segurança de um laço e, portanto, devem ser consideradas para sua substituição. 1. Dez arames rompidos distribuídos aleatoriamente em um passo do cabo de aço, ou cinco arames rompidos em uma mesma perna dentro de um passo do cabo, ou mais de um arame rompido no interior do cabo dentro de um passo. 30
  • 43. Passo 2. Mais de um arame partido na união do cabo de aço com a presilha; 3. Redução de 10% do diâmetro nominal do cabo; 4. Corrosão acentuada no cabo de aço e/ou acessórios. O efeito da corrosão é identificado facilmente com a perda da flexibilidade e o aumento da rugosidade; 5. Dobras, amassamento, gaiola de passarinho, colapso da alma ou qualquer outro tipo de dano que tenha resultado na distorção da estrutura do cabo de aço; 6. Danos por alta temperatura. Evidência de superaquecimento pode ser a descoloração dos arames, perda de lubrificação da alma ou vestígio de arco elétrico. 7. Danos nos acessórios, presilhas ou trançados: 8. Ruptura do cabo de aço que soltou da polia e ficou dobrado e preso no eixo da mesma. 9. Cabo que sofreu amassamento e tomou a forma de espiral por enrolamento desordenado em tambor de pequenas dimensões, carga elevada e passagem por um sistema múltilo de polias. 31
  • 44. a) Evidências de abertura, distorção ou trincas no gancho (deformação de mais de 10% da abertura do gancho); b) Distorção e desgaste do anel de carga ou fechamento de sapatilhas; c) Trincas na presilha; d) Abrasão ou amassamento severo da presilha ou do trançado; e) Presilha ou trançado se soltando; f) Rompimento da base do olhal devido ao uso de pino de diâmetro excessivo ou certos tipos de sapatilha; g) Arames partidos na superfície externa do olhal, causados, por exemplo, pelo uso de pino de pequeno diâmetro e olhal sem sapatilha; h) Efeito de fricção na superfície de contato do olhal sem sapatilhas; i) Grampos aplicados incorretamente na amarração dos olhais. ESPESSURA DO CABO DE AÇO (POL) CAPACIDADE (KG) ¼¨ 525 5/16¨ 815 3/8¨ 1.170 ½¨ 2.060 5/8¨ 3.200 ¾¨ 4.580 7/8¨ 6.190 1¨ 8.030 11/8¨ 10.120 1.1/4¨ 12.420 1.3/8¨ 14.980 1.1/2¨ 17.700 1.5/8¨ 20.600 1.3/4¨ 23.700 1.7/8¨ 27.120 2¨ 30.740 2.1/8¨ 34.340 2.1/4¨ 38.360 2.1/2¨ 50.000 32
  • 45. 16. Aplicação correta de grampos em laços Certo Errado Errado DIÂMETRO DO CABO NÚMERO MÍNIMO DE GRAMPOS ESPAÇAMENTO ENTRE GRAMPOS EM mm Em mm Em pol. 4.8 3/16 ““. 3 29 6.4 1/4 ““. 3 38 8.0 5/16 ““. 3 48 9.5 3/8 ““. 3 57 11.5 7/16 ““. 3 67 13.0 ½ ““. 3 76 16.0 5/8 ““. 3 95 19.0 ¾ ““. 4 114 22.0 7/8 ““. 4 133 26.0 1 ““. 5 152 29.0 1 1/8 ““. 6 172 32.0 1.1/4 ““. 6 191 35.0 1.3/8 ““. 7 210 38.0 1.1/2 ““. 7 229 42.0 1.5/8 ““. 7 248 45.0 1.3/4 ““. 7 257 52.0 2 ““. 8 305 56.0 2.1/4 ““. 8 343 Nota: Os grampos deverão ser reapertados após o início de uso de cabo de aço. Havendo dúvidas quanto às condições de segurança do laço, este deve ser colocado fora de serviço e encaminhado a uma pessoa qualificada. 33
  • 46. 17. Utilização de cabos e Lingadas para movimentação de cargas a) Os laços devem ser escolhidos na tabela de cargas conforme o tipo de carga, amarração e ambiente de trabalho (ver tabela); b) O peso da peça a ser levantada deve ser compatível com a carga de trabalho do laço; c) O comprimento dos laços não deve ser encurtado ou alongado através de nós, grampos (clips) ou qualquer outro método que não seja aprovado pelo fabricante do laço; d) Laços danificados não devem ser utilizados a não ser que tenham sido inspecionados e aprovados; e) O laço deve ser levantado de forma que se tenha controle da carga; f) Os cantos vivos, em contato com o laço, devem ser protegidos com material de resistência suficiente para minimizar o dano do laço; Obs.: Limitar ângulo com vertical até 60º. Acima, só com aprovação da ENGEMAN. g) Os laços de um conjunto devem ter comprimento suficiente para manter o ângulo adequado para uma determinada carga de trabalho; h) Os laços não devem sofrer atrito com o chão ou qualquer superfície abrasiva; i) Num sistema de amarração tipo Forca, os laços devem ter comprimento para o que o acessório (gancho corrediço) da Forca fique em contato com o corpo do cabo e nunca contra outro acessório; j) Os cabos com alma de fibra não devem ser desengraxados com solventes, devido à possibilidade de danificar a alma; k) Os laços trançados a mão podem ser destrançados pela rotação, deve-se tomar precauções para minimizar a rotação do laço; l) Nenhum objeto a ser fixado no olhal de um laço deve ter largura superior à metade do comprimento deste olhal; m) O laço não pode ser puxado de baixo da carga quando esta estiver apoiada pelo laço; n) Os laços devem ser armazenados em áreas onde não estejam sujeitos a deformações, ações corrosivas, umidades, altas temperaturas e dobramentos; o) O enrolamento e dobramento dos laços entre si devem ser evitados; p) A carga deve ser centralizada na base do gancho para se evitar carga na ponta do mesmo, a não ser que o gancho tenha sido especificamente projetado para isso.
  • 47. 34
  • 48. 18. Procedimentos de segurança a) Nenhuma parte do corpo humano deve ficar entre o laço e a carga ou entre o laço e o gancho; b) As pessoas devem se manter afastadas de cargas suspensas; c) As pessoas não podem se pendurar nos laços; d) Devem ser evitados trancos na carga; e) Durante o levantamento dos laços, com ou sem carga, deve-se estar alerta contra o travamento dos mesmos; f) Nos sistemas de amarração tipo vertical duplo, a carga deve estar balanceada para evitar escorregamento; g) Os laços de um conjunto devem estar presos de forma a manter o controle da carga durante a sua movimentação; h) Nunca se devem inspecionar os laços passando as mãos, sem proteção, pelo cabo; os arames partidos podem furar as mãos; i) Utilizar um código de sinais reconhecido e entendido por todos os envolvidos; j) Certificar-se de que não há nada que impeça o livre movimento da carga (ex.: parafusos ou juntas segurando a carga); k) Verificar para que não haja obstáculos como cabos ou tubos que possam ser esbarrados e/ou derrubados e que haja altura suficiente para o levantamento da carga; l) Todas as pessoas envolvidas na operação possam se ver e se comunicar; m) A carga deve ser levantada ou abaixada uniformemente; n) Observar para que o laço não fique preso sob a carga (se necessário deve-se colocar calços, evitando que a carga ou os laços sejam danificados). 18. 1 Informações Técnicas Como selecionar Lingas de Cabos de Aço Propriedades dos Laços de Cabos de Aço 18.2 Carga de Trabalho A carga de trabalho dos laços estão definidas conforme Tabelas Técnicas da ABNT de cargas de trabalho, e se estão baseadas nos seguintes fatores: a) Carga de ruptura mínima efetiva do cabo de aço; b) Eficiência do laço; c) Fator de Segurança; d) Não devem ser usados ângulos menores que 30º e maiores que 60º medidos com a horizontal; e) Tipo de amarração da carga, ou seja, vertical simples, forca vertical duplo; f) Ângulo de carregamento; 35
  • 49. Ângulo de Forca e Proteção dos canos vivos Uso do Cabo de Controle 36
  • 51. Método TIPOS DE LAÇOS LAÇOS SIMPLES CONJUNTO LANCES SEM FIM com um laço simples com dois laços simples de dois laços com um laços com dois laços Fixação Direta Método Forca Método Forca com duas voltas Método Cesta Método Cesta com duas voltas 38
  • 52. 19. Sinais convensionais “Manual” Subir o gancho Deslocar a ponte no sentido indicado Descer o gancho Deslocar o trolei no sentido indicado (Direita/Esquerda) 39
  • 53. Movimentar o gancho Principal Subir lentamente o gancho Movimentar o gancho Auxiliar Elevar os dois ganchos simultaneamente 40
  • 54. Parar o movimento solicitado Parada de emergência Eletroimã desligado 41
  • 55. 20. Plano de contingência 2 2 EVENTO MEDIDAS PREVENTIVAS AÇÕES DE CONTINGÊNCIAS 1) Deslocamento da cabine sobre materiais depositados no piso. Manter a cabine afastada de materiais depositados no piso. Parar a ponte e providenciar a retirada do material. 2) Obstrução dos corredores. Evitar passar a cabine sobre materiais Retirar o material 3) Choque entre equipamentos e/ou pessoas. Fazer deslocamento da ponte tocando a sirene; Evitar acionar dois Parar a ponte imediatamente; Prestar primeiros socorros, se necessário; Registrar o 4) Choque de carga com o piso. Transportar cargas com alturade 20 a 50 Parar a ponte imediatamente; Acionar o 5) Socorro em situação de emergência durante a manutenção sobre a ponte. Desenvolver dispositivo da maca de emergência. Treinar Prestar primeiros socorros e acionar emergências médicas. 6) Cabos sair das roldanas Içar cargas com os cabos somente na Parar a ponte imediatamente e acionar manutenção. 7) Choque da ponte com os batedores no final da sala. Ficar aproximadamente dez metros de distância da ponte, quando operando através do controle remoto. Aproximar dos Acionar manutenção para avaliar a situação dos batedores e trilhos. 8) Descarrilamento da ponte do caminho de rolamento (trilho). Antes de entrar com a ponte no pórtico de transferência, verificar alinhamento e travamento. Sempre entrar no pórtico com a ponte Parar imediatamente a ponte acionando a emergência. Informar aos responsáveis e fazer a investigação. 9) Incêndio Seguir rigorosamente plano de manutenção. Evitar materiais de fácil combustão na parte Quando possível conduzir a ponte para local seguro; desligar comandos elétricos; informar e acionar plano de emergência, isolar a área. 10) Falta de freiro de translação. Fazer o check-list garantir a manutenção preventiva. Parar imediatamente a ponte e comunicar à manutenção. 11) Situação de emer- gência que exige o abandono de área. Ficar atento aos toques de alarmes de emergência Descer a carga sobre o piso, desligar a chave-geral ou botão de emergência abandonar a área. 42
  • 56. 21. Conceitos Básicos SGA 21.1 Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA) Inclui a estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidade, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental. 21.2 Política Ambiental Declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em relação ao seu desempenho ambiental. 21.3 Objetivo Ambiental Propósitos ambientais global, decorrentes de política ambiental, que uma organização se propõe a atingir. 21.4 Meta Ambiental Requisito de desempenho detalhado, quantificado sempre que possa ser atingido e aplicável à organização. 21.5 Meio Ambiental Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo o ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações. Neste contexto, circunvizinhança estende-se do interior das instalações para o sistema global. 21.6 Desempenho Ambiental Resultados mensuráveis do Sistema de Gerenciamento Ambiental, relativos ao controle de uma organização sobre seus aspectos ambientais, com base na sua política, seus objetivos e metas ambientais. 21.7 Melhoria Contínua Processo de aprimoramento do Sistema de Gerenciamento Ambiental, visando atingir melhoras no desempenho ambiental global, de acordo com a política ambiental da organização. 21.8 Prevenção da Poluição Uso de processos, práticas, materiais ou produtos que evitem, reduzem ou controlem a poluição, os 43
  • 57. quais podem incluir reciclagem, tratamento, mudanças no processo, mecanismos de controle, uso eficiente de recursos e substituição de materiais. Os benefícios potenciais de prevenção de poluição incluem a redução de impactos ambientais adversos, a melhoria da eficiência e a redução de custos. 21.9 Aspecto Ambiental Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente. 21.10 Impacto Ambiental Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte em atividades, produtos ou serviços de uma organização. 21.11 Incidente Ambiental Eventos de curta duração como: i Lançamentos repentinos; i Violação da licença de operação; i Não atendimento à legislação; i Violação de padrões. 21.12 Parte Interessada Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma organização. Veja exemplos de: ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL - Emissões gasosas - Poluição atmosférica - Emissões Líquidas - Poluição dos rios - Uso de toalhas recicláveis - Redução da poluição dos solos e rios INCIDENTE AMBIENTAL - Vazamento de cloro - Vazamento de fluido térmico - Não cumprimento da legislação ambiental - Tonel de óleo com vazamento
  • 58. 44
  • 59. Referências ANBT. NR 11: Manual de Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo, 1987. ________. Manual de Normas Técnicas. São Paulo, 1987. SEGURANÇA, oeperação e Manutenção de Ponte Rolante. Disponível em: <www..tem.gov.br>. Acesso em: 20 jun. 2006. SENAI – SP. Manual de Segurança para operador de Ponte Rolante. São Paulo, 1994. VILLARES. Normas de Segurança, Operação e Manutenção Preventiva de Ponte Rolante. São Paulo, 1989. 45