SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 97
MANUAL DE
MOVIMENTAÇÃO
DE CARGAS
ÍNDICE
Generalidades sobre acessórios Página
Introdução 03
A formiga e o elefante 04
Normas, leis e regulamentos 05-06
Segurança e responsabilidade 07-09
Acessórios 10-23
Escolha do acessório correto Página
Tipos de acessórios 24-25
Tabelas de Cargas 26-29
Movimentação de Cargas Página
Generalidades 30-54
Correntes 55-62
Cabos de Aço 63-72
Cintas de Poliéster 73-78
Manutenção Página
Inspeção e Armazenagem 79-80
Inspeção 81
Correntes 82-85
Cabos de Aço 86-88
Acessórios 89
Cintas de Poliéster 90-91
Registros 92
Planos de Inspeção 93-94
Lista de Verificação para movimentação segura 95
2
INTRODUÇÃO
Este manual é o seu guia para utilização de acessórios para movimentação de carga.
Abrange acessórios fabricados com fibra sintética, cabos de aço e correntes equipadas
com anelões, ganchos e elos de ligação.
É composto de 04 seções coloridas que podem ser lidas individualmente, quando
necessário:
A Gunnebo informa porém, que este manual não abrange todos os acessórios e situações
de movimentação de cargas.
GENERALIDADES SOBRE ACESSÓRIOS
ESCOLHA DO ACESSÓRIO CORRETO
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
MANUTENÇÃO
3
Generalidades sobre acessórios
A FORMIGA E O ELEFANTE
Este manual possui várias instruções.
Para torná-lo mais compreensível, escolhemos dois amigos para descrever as operações de
movimentação de carga: A formiga, representando um trabalhador aplicado e cuidadoso, e
o elefante, representando a força necessária para a movimentação de cargas pesadas.
Os dois formam um time. Algumas vezes eles mostram o que não deve ser feito – em
vermelho – mas na maioria das vezes, mostram o que se deve fazer – em verde.
4
Generalidades sobre acessórios
NORMAS, LEIS E REGULAMENTOS
Muitas organizações estão envolvidas no desenvolvimento de normas, legislação e
procedimento de inspeção em campo.
Recomendamos que sejam seguidas as normas da ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, ou quando não disponível, as normas:
ISO – International Standardisation Organisation
CEN – Comité Européen de Normalisation
ASTM – American Standardisation Organizations
5
Generalidades sobre acessórios
TERMOS E EXPRESSÕES
Acessório é todo material utilizado para conectar a carga ao gancho do equipamento de
içar, como por exemplo: cintas, laços, lingas de corrente, barras estabilizadoras, etc;
Carga de Trabalho(CT) é o peso máximo permitido da carga em uso normal, fornecido
pelo fabricante;
Carga de Ruptura é a maior força que o acessório é exposto durante o ensaio de tração;
Fator de Segurança é a relação entre carga de ruptura e a carga de trabalho, sendo que
os mesmos são diferentes entre correntes (4:1), cabos (5:1) e cintas sintéticas (7:1);
Carga de Prova/Teste é a força que o acessório é submetido após sua fabricação;
Alongamento Total é o alongamento de um acessório no momento da sua ruptura em
% do seu comprimento total;
Comprimento Efetivo é a distância entre os pontos de apoio em uma linga sem carga;
Comp. Efetivo de uma perna de laço com acessórios Para laços sem fim, o comprimento efetivo e a
circunferência devem ser determinados
6
Generalidades sobre acessórios
SEGURANÇA E RESPONSABILIDADE
O usuário deve ficar atento quanto à aplicação das normas para movimentação de carga,
porém o fornecedor/fabricante é responsável por:
. Acidentes pessoais causados por acessórios que não atendam as normas de fabricação;
. Fornecer instruções para utilização correta e segura;
. Identificar o acessório com sua capacidade de trabalho e nome/marca do fabricante;
. Fornecer certificado de carga de prova e declaração de conformidade do acessório;
. Possuir Sistema da Qualidade (ISO 9000)
7
Generalidades sobre acessórios
RESPONSABILIDADE DO PRODUTO
Cada vez mais leis sobre responsabilidade do produto são adotadas no Brasil:
Se uma pessoa acidentada puder provar que os acidente foi proveniente de um defeito do
acessório, o fabricante(ou fornecedor) será responsabilizado. Por esta razão é importante
que o fabricante/fornecedor seja confiável.
MARCAÇÃO
As lingas de corrente devem possuir uma identificação permanente que deverá conter:
. Cargas de trabalho e ângulos permitidos de uso;
. Marca da CE;
. Identificação da linga;
. Grau do acessório;
. Nome ou símbolo do fabricante;
. Número de pernas;
Obs.: Laços de cabo de aço com uma perna deverão ter a identificação nas presilhas,
enquanto que as cintas deverão possuir etiquetas.
8
Generalidades sobre acessórios
SEGURANÇA E RESPONSABILIDADE
Qualidade assegurada conforme ISO 9001
A demanda de fornecedores com sistema da qualidade, conforme a ISO 9001, está
crescendo e se tornando cada vez mais forte. A Gunnebo dispõe das seguintes
certificações:
A ISO 9001 assegura que o fornecedor possui procedimentos documentados para todas
atividades que podem influenciar na qualidade do produto. A auditoria de terceira parte
avalia continuamente a conformidade do sistema da qualidade.
9
Generalidades sobre acessórios
ACESSÓRIOS
CORRENTE
A corrente é dividida em tipos dependendo do formato do elo – elo curto(KL), elo
médio(HL) e elo longo(LL,HLC). As correntes são fabricadas em diferentes graus de
resistência. A corrente de grau 8 é a mais comum na movimentação de carga. A exceção
é na utilização em ambientes muito quentes onde o grau requerido é o 3, para evitar que
o tratamento térmico seja afetado. Deve-se utilizar somente corrente com elo curto para
movimentação de carga.
10
Generalidades sobre acessórios
TEMPERATURAS EXTREMAS
A capacidade da corrente grau 8 e grau 8+ (grau 10) é reduzida pela temperatura,
conforme a seguinte tabela:
O fator de segurança das correntes grau 8 e grau 8+ (grau 10) é 4:1. Por exemplo, a
carga máxima de trabalho não pode exceder 25% da carga de ruptura mínima efetiva. O
fator de segurança da corrente grau 3 é 4,5:1.
Todas as correntes fabricadas pela Gunnebo são testadas com uma carga maior que o
dobro da carga máxima, como mostrado na tabela da página anterior.
A corrente de grau 8 para içamento de cargas atende aos requisitos das normas EN 818 e
ISO 3076.
11
Generalidades sobre acessórios
TEMPERATURAS EXTREMAS
Observe o gráfico:
% alongamento
12
Generalidades sobre acessórios
CABOS DE AÇO
Os cabos de aço mais comuns usados em laços são:
. Com 114 arames e alma de fibra (Ø3,0mm – Ø8,0mm)
. Com 216 arames e alma de fibra (Ø6,0mm – Ø60,0mm)
. Com 133 arames e alma de aço (para altas temperaturas)
. Com 265 arames e alma de aço (para altas temperaturas)
. Com 144 arames (para uso naval e laços)
A resistência mínima dos arames deve ser de 1770N/mm². O enchimento de arames
mínimo de cabos de aço deve ser de 0,40.
Exemplo:
13
Generalidades sobre acessórios
CABOS DE AÇO
A fórmula abaixo deve ser usada para o cálculo da carga de trabalho (CT) nos casos de
cabos de aço de construção especial que não estejam em tabelas. O cálculo fornece a
carga de trabalho em cada perna, considerando utilização na vertical.
CT = 0,8 * Fo/n
Onde:
. Fo= carga máxima de ruptura do cabo conforme a ISO 2408;
. n= fator de segurança do cabo, baseado na carga mínima de ruptura;
(n=5, para cabos de aço Ø ≤ 32,0)
(n=4, para cabos de aço Ø > 32,0)
14
Generalidades sobre acessórios
CABOS DE AÇO
Posição de Fixação
O comprimento (h) do olhal em um cabo de aço deve ser de pelo menos 15 vezes o
diâmetro (d) do cabo de aço, quando a presilha é utilizada e 10 vezes quando o olhal for
trançado manualmente.
A distância entre as duas presilhas não deve ser menor que 10 vezes o diâmetro (d) do
cabo de aço.A mesma restrição aplica-se para olhais trançados manualmente.
A medida é tomada do ponto de fixação mais próximo de cada presilha.
15
Generalidades sobre acessórios
CABOS DE AÇO
Mais de uma perna
Os laços podem ter 2,3 ou 4 pernas. As pernas estão fixadas na parte superior por um
anelão. Os laços de 3 e 4 penas são conectados por anelões intermediários.
Observe que os laços com mais de uma pernas podem ser equipados com sapatilhos,
quando utilizados com acessórios complementares.
16
Generalidades sobre acessórios
CINTAS
Cintas Redondas
Consiste em laços sem sem fim fabricados com cintas de poliéster, com capas simples ou
dupla, para protege-las de sujeira e/ou desgaste. Existem dois tipos de capas: costura de
capa dupla, que proporciona uma cinta mais rígida, ou sem costura, para uma versão
mais macia.
Cintas sem Fim
Estes laços de cintas consistem em cintas de tecido de póliéster costurados no formato de
anel. Podem ser usados como as cintas redondas, mas com limitações nas cargas de
trabalho.
Cintas com Olhais Reforçados
Estas cintas são fitas com olhais em cada extremidade. As cintas redondas podem ter
olhais, mas seu formato mais robusto com alma de fibra e capa, torna-a mais adequada
para içamento de cargas mais pesadas.
São freqüentemente utilizadas devido ao fato de sua maleabilidade evitar que sejam
causados danos material a ser içado.
17
Generalidades sobre acessórios
CINTAS
Propriedades dos Materiais
•Poliéster
.Polímero resistente à ácidos mas não à produtos alcalinos,como amônia,soda cáustica,etc;
.Ponto de Fusão à 260°C, porém deve ser utilizado com cargas acima de 100°C;
.Resistência do material não é afetada pela água; Absorção desprezível;
.Baixa resistência à atrito e frágil à cantos vivos;
Obs.: As cintas de poliéster possuem etiqueta azul de identificação;
•Polipropileno
.Ponto de Fusão à 165°C;
.Não deve ser utilizado para cargas com temperatura acima de 80°C;
Obs.: As cintas de poliéster possuem etiqueta marrom de identificação;
•Fator de Segurança
As cintas redondas e cintas com olhais possuem fator de segurança 7:1, conform e
indicado nas normas européias EN 1492 – Partes 1 e 2
18
Generalidades sobre acessórios
ACESSÓRIOS PARA IÇAMENTO
Os componentes de içamento possuem o mesmo grau das correntes(normalmente grau 8
ou grau 8+). A denominação do tamanho normalmente refere-se ao tamanho da corrente
com a mesma resistência.
Ex.: G-10-8  Elo de Ligação, tipo G, adequado para corrente de 10,0mm, grau 8
Anelões
Podem ser totalmente forjados ou soldados. Existem dois tipos básicos:
.Anelão Simples, para 1 ou 2 pernas;
.Anelão com Sub-Elos, para 3 ou 4 pernas;
Acoplamentos
Exemplos mais comuns de acoplamentos são mostrados abaixo. Para correntes existem
vários sistemas de acoplamentos alternativos:
Elo de Ligação tipo G, Berglok, Sistema SK e acoplamento direto com ganchos giratórios.
19
Generalidades sobre acessórios
ACESSÓRIOS PARA IÇAMENTO
Elo de Ligação tipo G Conector para cintas tipo BD
Modelo mais utilizado para Pode ser desmontado; Para fixação
a montagem de lingas; de cinta em acessório ou diretamen-
te ao gancho do equipamento;
Elo de Ligação Berglok tipo BL Manilha Reta
Perfeitamente seguro para Grau 8 ou Grau 3
montagem em anelões e ganchos;
Meio Elo de Ligação tipo SKT Manilha Curva
Para utilização com acoplamentos Grau 8 ou Grau 3
do sistema SK;
Acoplamento para laços redondos tipo SKR
Para utilização com acoplamentos
do sistema SK;
20
Generalidades sobre acessórios
GANCHOS
Para cabos de aço e correntes (Elo de Ligação tipo G / Berglok)
Gancho de Segurança tipo BK/OBK Gancho Giratório de Segurança tipo BKL
Não abre quando está com carga; Permite a rotação da carga;
Não se engancha durante a elevação;
Gancho de Fundição tipo OKN Gancho Giratório de Segurança tipo LKN
Evita que a carga seja desconectada; Permite a rotação da carga;
Gancho Normal tipo OK Gancho de Segurança tipo BKB
Adequado para movimentações onde Especial para cintas, mas também
não é possível a utilização de trava; utilizado para corrente e cabos de aço
Gancho de Fundição tipo OKE Gancho de Encurtamento tipo OKF
Com grande abertura para suportar Não há redução na carga de trabalho
grandes dimensões;
21
Generalidades sobre acessórios
GANCHOS
Sistema tipo “Clévis’ para fixação direta na corrente
Gancho de Segurança tipo BKG/GBK Gancho de Encurtamento tipo GG
Não abre quando está com carga; Previne a deformação da corrente;
Não se engancha durante a elevação; Não há redução na carga de trabalho
Gancho de Fundição tipo GKN Gancho de Segurança tipo LKN
Evita que a carga seja desconectada; Previne a desconexão da carga
durante a movimentação;
Gancho Normal tipo GK Gancho Giratório de Segurança tipo BKH
Adequado para movimentações onde Especial para correntes
não é possível a utilização de trava; Com rolamento para permitir rotação;
22
Generalidades sobre acessórios
ACESSÓRIOS DE CABO DE AÇO PARA ELEVAÇÃO
Grampo para cabo de aço Sapatilho Sapatilho com grampo
Juntamente com as presilhas, os mais comuns componentes para montagem de laços de
cabo de aço:
Presilha Tallurit Presilha Cônica TK Presilha Ultragrip Presilha Cônica K
Acessórios Especiais:
Muitos acessórios são fabricados para tipos específicos de carga, por exemplo:
. Barras Estabilizadoras Especiais;
. Garfos para pallets;
. Peças de Fixação;
. Tambores, etc.
23
Escolhendo o Acessório Correto
Quando estiver em uma nova situação de movimentação de carga, consulte a lista
abaixo:
LISTA DE VERIFICAÇÂO:
. Faça uma boa estimativa dos requisitos para içamento e movimentação;
. Conheça o peso da carga;
. Escolha os materiais para içamento adequados;
. Defina o melhor método para fixação da carga, considerando centro de gravidade e
geometria;
. Escolha o material de içamento com capacidade suficiente. Observe que os esforças nas
pernas acrescem à medida que os ângulos das mesmas são aumentados com a vertical;
Diferenças entre os materiais para movimentação de carga:
As aplicações dos três principais tipos de materiais para movimentação de carga
(correntes,cabos de aço e cintas) se sobrepõem. Por esta razão, pode-se freqüentemente
escolher o tipo de material que normalmente se está mais familiarizado, mas existem
diferenças nas suas propriedades que devem ser conhecidas.
24
Escolhendo o Acessório Correto
Corrente:
. Resistente à abrasão; Maior durabilidade;
. Flexível;
. Pode-se utilizar com vários tipos de acessórios;
. Resistência ao calor;
. Possibilidade de encurtamento das pernas;
. Fácil estocagem;
Cabos de Aço:
. Mais leve e normalmente mais barato que a corrente;
. Normalmente galvanizado para uma melhor proteção contra corrosão;
. Adequado para cargas extremamente pesadas;
Cintas de Poliéster:
. Simples e barata;
. Adequada para cargas frágeis;
. Flexível, adequada para tensões instantâneas (“trancos”)
. Fácil identificação da carga de trabalho através de sua cor;
. Fácil substituição;
25
Escolhendo o Acessório Correto
TABELA DE CARGAS PARA LINGAS DE CORRENTE
Cargas de Trabalho em toneladas para lingas de corrente grau 8, conforme EN 818-4:
As cargas acima aplicam-se a usos normais e para esforços das pernas equalizadas.
Cargas Assimétricas:
No caso de cargas assimétricas, as lingas de corrente com mais de uma perna, deverão ter sua
capacidade considerada com sendo a metade da carga de trabalho indicada na linga, ou deve-se consultar
uma pessoa qualificada.
26
Escolhendo o Acessório Correto
TABELA DE CARGAS PARA CABOS DE AÇO
A tabela abaixo mostra a carga de trabalho para laços de cabo de aço comuns, resistência
à tração dos arames igual à 1770 N/mm². Os cálculos são baseados na ISO 2408. As
recomendações para cargas assimétricas são as mesmas para corrente.
27
Escolhendo o Acessório Correto
LAÇOS DE CABO DE AÇO
Em uma movimentação de carga planejada onde existam dados sobre peso, centro de
gravidade, etc já conhecidos, para calcular os esforças nos materiais de movimentação de
carga deve-se utilizar recursos da trigonometria. A base de cálculo é da coluna de01 perna
ou a seguinte fórmula.
Carga Máxima = (0,8 X Fo)/n
Onde:
Fo = Carga de Ruptura Mínima Efetiva do cabo de aço conforme norma ISO 2408;
n* = Fator de Segurança do cabo de aço, baseado na carga de ruptura mínima efetiva;
*n = 5, quando o diâmetro do cabo for menor ou igual à 32,0mm;
*n = 4, quando o diâmetro do cabo for maior que 32,0mm;
Este cálculo é aplicado para determinar a carga de trabalho em cada perna, quando o
ângulo de inclinação vertical é igual à zero.
27
Escolhendo o Acessório Correto
LAÇOS DE CABO DE AÇO
Carga de Trabalho para laços com mais de uma perna:
Caso não seja possível usar a tabela, a carga de trabalho deverá ser calculada. O resultado
da fórmula acima. O resultado da fórmula acima, que representa a carga de trabalho em
laço de uma perna, deve ser multiplicado por um fator conforme a seguinte tabela:
O ângulo de inclinação é medido conforme as figuras:
Nunca deve-se exceder a carga de trabalho determinada para
cada ângulo de inclinação. Deve-se verificar sempre antes da
movimentação de carga, a capacidade de içamento e nunca após
a catástrofe.
Ângulo de
Elevação
em relação
à vertical
Fator
Nº de pernas
28
Escolhendo o Acessório Correto
TABELA DE CARGAS DE CINTAS PARA ELEVAÇÃO
VERTICAL CHOKER BASKET 45° - BASKET 90° - BASKET
29
Movimentação de Cargas
NUNCA PERMANEÇA SOB A CARGA SUSPENSA. AS PESSOAS NA ÁREA DE
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA NÃO DEVEM FICAR EXPOSTAS AO PERIGO DURANTE
O PROCESSO.
30
Movimentação de Cargas
NÃO FIQUE EM CIMA DAS CARGAS SUSPENSAS.
31
Movimentação de Cargas
TENHA CUIDADO QUANDO ESTIVER PRÓXIMO À CARGA DURANTE O PROCESSO
DE IÇAMENTO. A CARGA A SER IÇADA PODERÁ SOLTAR-SE E CAUSAR-LHE
FERIMENTOS. MANTENHA AFASTADO.
32
Movimentação de Cargas
NO INÍCIO DO IÇAMENTO, A CARGA PODE MOVIMENTAR-SE HORIZONTALMENTE.
33
Movimentação de Cargas
EVITE QUE A CARGA ENROSQUE-SE EM ALGUM LUGAR. NÃO SUBMETA O
EQUIPAMENTO À ESFORÇAS DESNECESSÁRIOS.
34
Movimentação de Cargas
NUNCA UTILIZE O EQUIPAMENTO PARA ARRASTAR A CARGA.
35
Movimentação de Cargas
TENHA CUIDADO COM A CORRENTE. NÃO A REMOVA SE CARGA ESTIVER APOIADA
SOBRE ELA. A CORRENTE PODE FACILMENTE DANIFICAR-SE, E UMA CORRENTE
FRÁGIL PODERÁ ROMPER-SE NO PRÓXIMOS USOS
SEMPRE POSICIONE A CARGA DE MODO QUE SEJA POSSÍVEL REMOVER O
EQUIPAMENTO SEM A NECESSIDADE DE FORÇA.
36
Movimentação de Cargas
EVITE IÇAMENTOS COM O MÉTODO DE FORCA, POIS HAVERÁ POSSIBILIDADE
DAS CARGAS TOMBAREM.
37
Movimentação de Cargas
NUNCA FIXE A CARGA NA PONTA DO GANCHO. UTIULIZE OLHAIS COM
DIMENSÕES GRANDES OU FAÇA A FIXAÇÃO COM UMA MANILHA ADEQUADA.
38
Movimentação de Cargas
NUNCA TENTE FORÇAR A FIXAÇÃO DE UM ANEL DE GRANDES DIMENSÕES EM UM
GANCHO DE PEQUENO TAMANHO.
39
Movimentação de Cargas
UTILIZE UM PEGA-CHAPAS ESPECIAL NAS MOVIMENTAÇÕES COM FEIXE DE
CHAPAS. EVITE A FIXAÇÃO DESTES MATERIAIS COM GANCHOS.
40
Movimentação de Cargas
LEVANTE A CARGA À ALGUNS CENTÍMETROS DO CHÃO E VERIFIQUE SE A
FIXAÇÃO ESTÁ SEGURA E SE OS ÂNGULOS E AS TENSÕES NAS PERNAS DA LINGA
ESTÃO CORRETAS, ANTES DE INICIAR A MOVIMENTAÇÃO.
41
Movimentação de Cargas
MOVIMENTE A CARGA COM DEVIDO CUIDADO. ABAIXE-A SUAVEMENTE PARA
EVITAR TRANCOS OU COLISÕES
42
Movimentação de Cargas
MOVIMENTE O GANCHO SOMENTE COM A PONTA DOS DEDOS; NUNCA COLOQUE A
MÃO DENTRO DO MESMO, POIS SEUS DEDOS PODERÃO SER PRENSADOS PELA
CARGA.
43
Movimentação de Cargas
NAS FIXAÇÕES COM OLHAIS DE SUSPENSÃO, ASSEGURE-SE DE QUE OS OLHAIS
ESTÃO POSICIONADOS ADEQUADAMENTE. A PONTAS DO GANCHO DEVERÃO
ESTAR POSICIONADAS PARA O LADO DE FORA DA CARGA.
44
Movimentação de Cargas
NÃO FIXE O GANCHO NAS LATERAIS DA CARGA.
45
Movimentação de Cargas
CERTIFIQUE-SE DE QUE O PESO CARGA ESTEJA UNIFORMEMENTE DISTRIBUÍDO
DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL.
46
Movimentação de Cargas
NUNCA FIXE O GANCHO NO MATERIAL OU CINTA UTILIZADO NA AMARRAÇÃO DA
CARGA. ESTES MATERIAIS SÃO DIMENSIONADOS SOMENTE PARA AMARRAR A
CARGA E NÃO SUPORTAR SEU PESO.
47
Movimentação de Cargas
OBSERVE QUE A PRESSÃO NA CARGA AUMENTA COM O AUMENTO DO ÂNGULO
DAS PERNAS DOS LAÇOS EM RELAÇÃO À VERTICAL. UTILIZE O ESFORÇO
CORRETO.
48
Movimentação de Cargas
USO CORRETO DA PRESSÃO
49
Movimentação de Cargas
QUANDO NECESSÁRIO, UTILIZE UM BALANCIM DE CARGA. QUANDO FOR
UTILIZADA ELEVAÇÃO EM CESTO, SE POSSÍVEL, DEVE-SE DAR MAIS DE UMA
VOLTA EM TORNO DA CARGA AFIM DE OBTER MAIOR SEGURANÇA NA FIXAÇÃO.
50
Movimentação de Cargas
PARA O IÇAMENTO DE CARGAS LONGAS, UTILIZE UM CABO GUIA PARA MAIOR
SEGURANÇA DURANTE O PROCESSO DE ELEVAÇÃO.
51
Movimentação de Cargas
NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS SOLTAS, DEVE-SE DAR DUAS VOLTAS EM TORNO
DAS CARGAS PARA EVITAR QUE AS MESMAS VENHAM A SOLTAR-SE.
52
Movimentação de Cargas
FIXAÇÕES INCORRETAS CAUSAM ESFORÇOS EXCESSIVOS NAS MANILHAS NO
ATO DO TRACIONAMENTO.
53
Movimentação de Cargas
FIXAÇÃO CORRETA
54
Movimentação de Cargas
NUNCA DÊ NÓS NAS CORRENTES;
NUNCA UTILIZE PARAFUSOS PARA EMENDAR CORRENTES;
NUNCA TORÇA AS CORRENTES;
55
Movimentação de Cargas
O ACESSÓRIOS DEVEM POSSUIR A MESMA CAPACIDADE DA CORRENTE;
NÃO REPARE CORRENTES QUEBRADAS COM ARAMES, PARAFUSOS OU SOLDA;
SUBSTITUA TODA A CORRENTE QUE POSSUO ALGUM DANO;
56
Movimentação de Cargas
NA SOLDA OU OXICORTE, TENHA CERTEZA QUE AS LINGAS NÃO SEJAM
AFETADAS PELO CALOR, POIS ESTA CONDIÇÃO PODE AFETAR O TRATAMENTO
TÉRMICO DO MATERIAL.
57
Movimentação de Cargas
NÃO OPERE AS CORRENTES DE FORMA BRUTA, PRINCIPALMENTE SE AS MESMAS
NÃO ESTIVEREM TRACIONADAS.
58
Movimentação de Cargas
PARA EVITAR DANOS, UTILIZE SEMPRE PROTEÇÕES NOS CANTOS VIVOS.
59
Movimentação de Cargas
UTILIZE ENCURTADOR DE CORRENTE NAS MOVIMENTAÇÕES COM CARGAS
ASSIMÉTRICAS; EVITE IÇAMENTOS INCLINADOS.
60
Movimentação de Cargas
NÃO FORCE A FIXAÇÃO DE UM ELO DA CORRENTE COM UM GANCHO; UTILIZE
SEMPRE UM ANELÃO DE CARGA.
61
Movimentação de Cargas
NUNCA MOVIMENTE UMA CARGA COM A CORRENTE TORCIDA.
62
Movimentação de Cargas
NUNCA FAÇA EMENDAS EM LAÇOS DE CABO DE AÇO COM NÓS; UTILIZE SEMPRE
UMA MANILHA PARA ESTE PROCEDIMENTO.
63
Movimentação de Cargas
A RESISTÊNCIA DO CABO DE AÇO É REDUZIDA QUANDO DOBRADO. A REDUÇÃO
ESTÁ RELACIONADA COM O DIÂMETRO DA DOBRA, CONFORMA A TABELA ACIMA.
64
Movimentação de Cargas
USE LUVAS DE PROTEÇÃO DURANTE O MASUSEIO DE CABOS DE AÇO.
65
Movimentação de Cargas
NUNCA ENROLE O CABO DE AÇO COM NÓS.
66
Movimentação de Cargas
NÃO ENROLE O CABO DE AÇO EM UM GANCHO DUPLO PARA EVITAR QUE ELE
ESCORREGUE; A DOBRA SERÁ MUITO PEQUENA E DANIFICARÁ O CABO.
67
Movimentação de Cargas
UTILIZE UM ESPAÇADOR PARA PREVINIR QUE O LAÇO ESCORREGUE. EVITE O
CONTATO DO CABO DE AÇO COM CANTOS VIVOS. A CARGA PODE ESCORREGAR SE
OS PONTOS DE FIXAÇÃO ESCORREGAREM;
CANTOS VIVOS DANIFICAM O CABO.
68
Movimentação de Cargas
DOBRAS DESTE TIPO DESTROEM IMEDIATAMENTE O CABO. UTILIZE LAÇOS COM
GANCHOS.
69
Movimentação de Cargas
UM LAÇO DE DUAS PERNAS COM UMA PRESILHA PODE SER FATAL. TODA A
TENSÃO NA PRESILHA AUMENTA COM O ÂNGULO DAS PERNAS.
70
Movimentação de Cargas
NÃO EXPONHA O CABO DE AÇO AO CALOR EXCESSIVO.
- CABO COM ALMA DE FIBRA: MÁXIMO 100° C
- CABO COM ALMA DE AÇO: MÁXIMO 250° C
71
Movimentação de Cargas
USE PROTEÇÕES NOS CANTOS VIVOS, PARA EVITAR DANOS AO MATERIAL DE
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA.
72
Movimentação de Cargas
UTILIZE GANCHOS COM CANTOS ARREDONDADOS E RAIO DE APOIO NUNCA
MENOS QUE A LARGURA DA CINTA.
73
Movimentação de Cargas
FAÇA IÇAMENTOS NA VERTICAL E UTILIZE SEMPRE PROTEÇÕES NOS CANTOS
VIVOS DO MATERIAL A SER IÇADO.
74
Movimentação de Cargas
AS CINTAS DE POLIÉSTER SÃO FABRICADAS COM FIBRAS SINTÉTICAS E NÃO
PODEM FICAR EXPOSTAS À TEMPERATURAS ACIMA DE 100°C. CARGAS QUENTES
DEVEM SER TRANSPORTADAS COM CORRENTES OU CABOS DE AÇO COM ALMA DE
AÇO.
75
Movimentação de Cargas
EVITE O CONTATO DAS CINTAS COM PRODUTOS ALCALINOS, COMO SODA
CÁUSTICA E AMÒNIA. A COR DA CINTA DESAPARECE E A CINTA DESFAZ-SE.
76
Movimentação de Cargas
NÃO ENCURTE AS CINTAS COM NÓS, POIS ELAS DANIFICAM-SE RAPIDAMENTE.
EVITE SOBRECARGAS
77
Movimentação de Cargas
VERIFIQUE QUE A CARGA MÁXIMA DAS CINTAS REDONDAS NAS ELEVAÇÕES TIPO
BASKET E EM CESTO É ASSUMIDA COMO NA POSIÇÃO VERTICAL(ver tabela)
SE A CARGA FOR COLOCADA DENTRO DA CINTA REDONDA, O VALOR DA CARGA
MÁXIMA DEVE SER CALCULADO COMO SENDO NA POSIÇÃO VERTICAL(ver tabela)
78
Manutenção
INSPEÇÃO REGULAR
As lingas devem ser verificadas continuamente e serem inspecionadas anualmente,
conforme normas e legislações aplicáveis. A responsabilidade pela prática dessas medidas
pertence à chefia da área.
A inspeção regular inclui tanto as verificações de funcionamento como as manutenções
periódicas.
As inspeções devem ser realizadas por pessoas que possuem conhecimento do projeto,
uso e manutenção desses materiais.
Danos ou desgastes devem ser informados à chefia da área, que neste caso, deve
providenciar à retirada de uso do laço para ser reparado ou sua substituição.
Os laços que permanecerem sem uso por um período de tempo, devem ser inspecionados
antes de serem utilizados novamente.
Além da inspeção regular, que deve ser registrada, o usuário deve preserva-lo e
inspeciona-lo antes de cada utilização.
79
Manutenção
ARMAZENAGEM
Arrastar ou atirar as lingas podem provocar danos e devem ser evitados.
Deve ser providenciada uma armazenagem adequada preferencialmente à temperatura
ambiente. Boa armazenagem preserva as lingas a facilitada sua localização.
As correntes e os cabos de aço armazenados por muito tempo devem ser protegidos
contra a corrosão.
As cintas não devem ser expostas aos raios solares por longo período. Escolha uma
armazenagem adequada.
80
Manutenção
INSPEÇÃO
As lingas devem ser inspecionadas regularmente. Boa iluminação é importante durante a
inspeção.
Verificação
Verifique e inspecione as lingas regularmente. Tenha certeza que os reparos sejam feitos
quando necessários.
Na inspeção das cintas, coloque-as totalmente esticadas sobre uma bancada. Verifique na
parte interna dos olhais se há desgaste ou danos. Na inspeção do laço redondo é
recomendável gira-lo sobre um eixo giratório ou similar.
81
Manutenção
CORRENTES
Antes de inspecionar uma corrente, deve-se limpá-la totalmente, retirando a sujeira e
óleo. Todos os métodos de limpeza que não atacam o material do laço são aceitáveis. Os
métodos que causam fragilização por hidrogênio ou superaquecimento não são permitidos,
e também os métodos que removem ou danificam o metal base.
A ilustração abaixo mostra a distribuição de esforças em um elo, pode servir de guia para a
verificação de desgaste e danos.
A distribuição dos esforços no elo é muito favorável.
Os esforços de tração são muito importantes para a resistência da corrente. Eles estão
concentrados nas áreas mais protegidas do elo: na parte externa do elo curto e na parte
interna do lado longo.
Os esforços de compressão são relativamente inofensivos e distribuídos em outra posição,
por exemplo, onde o desgaste de elo é máximo. Neste lugar o elo pode desgastar-se
significativamente sem um efeito significativo sobre a resistência da corrente.
Levando em consideração a distribuição de esforços, nós podemos observar alguns
exemplos de desgaste ou danos na seqüência.
82
Manutenção
Trincas e Cavidades
As correntes que apresentam trincas ou cavidades devem ser descartadas. Trincas
transversais são muito graves.
Deformação
Uma corrente torna-se torcida permanentemente quando sofre uma sobrecarga quando
torcida. Esta corrente deve ser substituída.
A corrente que contenha elos curvados deve ser substituída.
83
Manutenção
Desgaste
O desgaste interno do elo, conforme a medida indicada pelo diâmetro(d1) e outra à
90°(d2), pode ser admissível até uma dimensão de 90% do diâmetro nominal(dn),
conforme a figura.
A corrente deve ser afrouxada e os elos girados para permitir a inspeção nas áreas de
contato de cada elo.
84
Manutenção
Alongamento
As lingas que sofreram sobrecargas devem ser descartadas. Alongamento permanente não
é permitido.
Se em uma linga de corrente com mais de uma perna, forem encontrados
comprimentos de pernas desiguais, deve-se suspeitar de sobrecarga.
85
Manutenção
CABOS DE AÇO
Corrosão
Lembre-se que até cabo de aço galvanizado pode sofrer corrosão. Dobre o cabo para expor
os arames internos.
86
Manutenção
CABOS DE AÇO
Efeito de Trancos
Uma carga aplicada ou aliviada repentinamente(tranco) pode danificar o cabo de aço como
mostra a figura abaixo. Este cabo deve ser descartado.
87
Manutenção
CABOS DE AÇO
Arames Rompidos
Arames rompidos enfraquecem o cabo e causam ferimentos às mãos.
A forma correta de remover uma arame rompido é dobrando-o para frente e para trás,
rompendo-o através de fadiga. Não utilize alicate.
Cabos com trincas, excesso de arames rompidos ou presilhas danificadas devem ser
retirados de serviço.
88
Manutenção
ACESSÓRIOS
Verifique o funcionamento das travas dos ganchos, pinos dos elos de ligação, etc.
Verifique a abertura do gancho, que pode indicar sobrecarga. Um aumento na abertura do
gancho não pode exceder à 10% do inicial.
O alongamento nos acessórios como elos G, anelões e elos Berglok, não é permitido.
O desgaste não deve exceder 10%.
Inspecione todos os acessórios, à procura de trincas transversais, desgaste ou outros
danos.
89
Manutenção
CINTAS
Descarte a cinta se o tecido estiver rompido. Repare a capa de proteção quando
necessário. Corte imediatamente as cintas a serem descartadas.
90
Manutenção
Laços Redondos
A capa de proteção rasga pelo atrito com uma superfície áspera. A fibra
está intacta. Solicite ao fabricante a reparação ou o descarte do laço.
O corte resultante de cantos vivos com cargas pesadas em movimento. A fibra
é rompida. Descarte o laço.
Cintas com Olhais
O tecido é separado como o resultado de uma carga apoiada inclinada. A resis
tência não é afetada se não houver ruptura do tecido. A cinta pode ser repara
da pelo fabricante ou descartada.
Uma superfície endurecida, brilhante é sinal de dano causado por severo atrito
A cinta pode deslizar facilmente, causando atrito, quando o ângulo de
içamento é grande. Dobrando a cinta na área danificada torna-se mais fácil
ver a extensão do mesmo. Se a extensão do dano for maior que 5% da
largura da cinta, a mesma deve ser descartada.
91
Manutenção
MANTENHA UM REGISTRO
Manter um registro adequado é importante para uma movimentação de carga segura. O
registro deve descrever a linga e relacionar as marcas de identificação.
Os períodos de inspeção e teste devem estar determinados e inseridos no registro.
A condição do laço e todos os resultados dos testes devem ser registrados após toda
inspeção. O motivo e a descrição de toda reparação deve ser registrado.
O registro é considerado como uma descrição contínua, assegurando que o laço esteja
sendo inspecionado, testado e mantido adequadamente e que esteja em boas condições de
uso.
92
Manutenção
PLANO DE INSPEÇÃO
1. ANELÕES
O desgaste não pode exceder 10%. Alongamento permanente não é permitido. Remova
trincas e rebarbas.
Nota: No caso de deformação acentuada, o anelão deve ser descartado.
2. ELOS DE LIGAÇÃO
O desgaste não pode exceder 10%. Alongamento permanente não é permitido. Remova
trincas e rebarbas. Danos no pino são sinais de sobrecarga. Tenha certeza de que o pino
de carga esteja travado na sua posição e o pino de trava(BL) preso ao pino de carga.
3.CORRENTES
O desgaste não pode exceder 10%. O desgaste é definido como uma redução do diâmetro
médio da corrente, através de duas medições tomadas a 90°.
Alongamento Permanente não é permitido.
Remova trincas e rebarbas.
4.GANCHOS
O desgaste não pode exceder 10%. O aumento máximo da abertura do gancho é 10%.
Remova trincas e rebarbas.
93
Manutenção
PLANO DE INSPEÇÃO
5. CABOS DE AÇO
Cabos de aço com dobras, excesso de arames rompidos ou danos nas presilhas deve ser
descartado. Quando a ruptura de arames atingir a uma quantidade equivalente à metade
dos arames de uma perna, o cabo deve ser descartado. Note que o cabo de aço pode
oxidar-se na parte interna. Dobre o cabo para inspecionar os arames internos.
7. LAÇOS REDONDOS DE POLIÉSTER
Na ocorrência de furos na capa protetora e exposição das fibras com sujeira, o laço deve
ser descartado. Se houver furos na capa protetora e fibras rompidas, o laço deve ser
descartado.
Os laços redondos devem ser examinados com as mãos para verificar a existência de
protuberâncias, indicando ruptura das fibras.
8. CINTAS COM OLHAIS REFORÇADOS
Se houver danos por atrito, a cinta deve ser descartada. Se o olhal estiver gasto, descarte
ou repare. Se um dano exceder a 5% da largura da cinta, a mesma deve ser descartada.
Verifique se as costuras estão intactas.
94
Manutenção
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA MOVIMENTAÇÕES
SEGURAS:
•CONFIRME O PESO;
•ESCOLHA UM MÉTODO DE MOVIMENTAÇÃO;
•CONSIDERE TODOS OS ÂNGULOS;
•ESCOLHA O TIPO DE LINGA MAIS ADEQUADA;
•FIXE A CARGA E VERIFIQUE:
- Centro de Gravidade;
- Se há risco de rotação;
- Se há risco de deslizamento;
- Que a carga manter-se-á bem fixada;
•POSICIONE-SE – MANTENHA A ÁREA ÀS SUAS COSTAS, SEM OBSTÁCULOS;
•TESTE O IÇAMENTO PRÓXIMO AO CHÃO E VERIFIQUE A DISTRIBUIÇÃO DA CARGA;
•NUNCA ARRASTE A CARGA COM A LINGA;
•OBSERVE A CARGA DE TRABALHO. NUNCA MOVIMENTE CARGAS COM PESO SUPERIOR À
CARGA DE TRABALHO.
95
BOM
TRABALHO!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Nbr16329 betoneiras estacionárias - requisitos de segurança
Nbr16329   betoneiras estacionárias - requisitos de segurançaNbr16329   betoneiras estacionárias - requisitos de segurança
Nbr16329 betoneiras estacionárias - requisitos de segurançaRodrigo Trevizan
 
Segurança na operação da empilhadeira
Segurança na operação da empilhadeiraSegurança na operação da empilhadeira
Segurança na operação da empilhadeiraSergio Roberto Silva
 
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdfAPOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdfssuser22319e
 
Movimentação e içamento de cargas
 Movimentação e içamento de cargas Movimentação e içamento de cargas
Movimentação e içamento de cargasKarol Oliveira
 
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMateus Borges
 
TREINAMENTO ELEVADORES DE CREMALHEIRAS.pptx
TREINAMENTO ELEVADORES DE CREMALHEIRAS.pptxTREINAMENTO ELEVADORES DE CREMALHEIRAS.pptx
TREINAMENTO ELEVADORES DE CREMALHEIRAS.pptxClesio Mazurek Moreira
 
Treinamento Caminhão Munck.pdf
Treinamento Caminhão Munck.pdfTreinamento Caminhão Munck.pdf
Treinamento Caminhão Munck.pdfFelipeSouza493606
 
Treinamento em campo
Treinamento em campoTreinamento em campo
Treinamento em campoAerbras
 
Apostila de ponte rolante
Apostila de ponte rolanteApostila de ponte rolante
Apostila de ponte rolanteLarissa Silva
 
Curso Operador de Ponte Rolante e Talhas - Reciclagem - NR-11
Curso Operador de Ponte Rolante e Talhas - Reciclagem - NR-11Curso Operador de Ponte Rolante e Talhas - Reciclagem - NR-11
Curso Operador de Ponte Rolante e Talhas - Reciclagem - NR-11GAC CURSOS ONLINE
 
Soldagem dicas-de-seguranca-e-instrucoes-da-nr-12
Soldagem dicas-de-seguranca-e-instrucoes-da-nr-12Soldagem dicas-de-seguranca-e-instrucoes-da-nr-12
Soldagem dicas-de-seguranca-e-instrucoes-da-nr-12Eduardo Campos
 
Amarração e Movimentação de cargas.pptx
Amarração e Movimentação de cargas.pptxAmarração e Movimentação de cargas.pptx
Amarração e Movimentação de cargas.pptxTSTGABRIELAMARTINS
 
Treinamento NR 12.pptx
Treinamento NR 12.pptxTreinamento NR 12.pptx
Treinamento NR 12.pptxbreno90
 

Mais procurados (20)

Nbr16329 betoneiras estacionárias - requisitos de segurança
Nbr16329   betoneiras estacionárias - requisitos de segurançaNbr16329   betoneiras estacionárias - requisitos de segurança
Nbr16329 betoneiras estacionárias - requisitos de segurança
 
Segurança na operação da empilhadeira
Segurança na operação da empilhadeiraSegurança na operação da empilhadeira
Segurança na operação da empilhadeira
 
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdfAPOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
 
NR-11 Ponte Rolante / Puente Grua
NR-11 Ponte Rolante / Puente GruaNR-11 Ponte Rolante / Puente Grua
NR-11 Ponte Rolante / Puente Grua
 
Movimentação e içamento de cargas
 Movimentação e içamento de cargas Movimentação e içamento de cargas
Movimentação e içamento de cargas
 
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
 
TREINAMENTO ELEVADORES DE CREMALHEIRAS.pptx
TREINAMENTO ELEVADORES DE CREMALHEIRAS.pptxTREINAMENTO ELEVADORES DE CREMALHEIRAS.pptx
TREINAMENTO ELEVADORES DE CREMALHEIRAS.pptx
 
Treinamento Caminhão Munck.pdf
Treinamento Caminhão Munck.pdfTreinamento Caminhão Munck.pdf
Treinamento Caminhão Munck.pdf
 
Treinamento em campo
Treinamento em campoTreinamento em campo
Treinamento em campo
 
Apostila de ponte rolante
Apostila de ponte rolanteApostila de ponte rolante
Apostila de ponte rolante
 
Pta
PtaPta
Pta
 
Treinamento pta
Treinamento ptaTreinamento pta
Treinamento pta
 
Treinamento de integração nr 1 upload
Treinamento de integração nr 1 uploadTreinamento de integração nr 1 upload
Treinamento de integração nr 1 upload
 
Curso Operador de Ponte Rolante e Talhas - Reciclagem - NR-11
Curso Operador de Ponte Rolante e Talhas - Reciclagem - NR-11Curso Operador de Ponte Rolante e Talhas - Reciclagem - NR-11
Curso Operador de Ponte Rolante e Talhas - Reciclagem - NR-11
 
Soldagem dicas-de-seguranca-e-instrucoes-da-nr-12
Soldagem dicas-de-seguranca-e-instrucoes-da-nr-12Soldagem dicas-de-seguranca-e-instrucoes-da-nr-12
Soldagem dicas-de-seguranca-e-instrucoes-da-nr-12
 
Check List Escadas
Check List EscadasCheck List Escadas
Check List Escadas
 
Nr 34
Nr 34Nr 34
Nr 34
 
Amarração e Movimentação de cargas.pptx
Amarração e Movimentação de cargas.pptxAmarração e Movimentação de cargas.pptx
Amarração e Movimentação de cargas.pptx
 
Treinamento NR 12.pptx
Treinamento NR 12.pptxTreinamento NR 12.pptx
Treinamento NR 12.pptx
 
Apostila revista nr35ok
Apostila revista nr35okApostila revista nr35ok
Apostila revista nr35ok
 

Semelhante a Slide treinamento - Correntes, ganchos e cintas

Nbr 03108 1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
Nbr 03108   1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...Nbr 03108   1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
Nbr 03108 1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...230551
 
Nbr 03108 1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
Nbr 03108   1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...Nbr 03108   1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
Nbr 03108 1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...Jean Silva
 
Guia de elevação v6 2016 gunnebo
Guia de elevação v6 2016 gunneboGuia de elevação v6 2016 gunnebo
Guia de elevação v6 2016 gunnebojcjaneiro
 
Nbr 03108 1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
Nbr 03108   1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...Nbr 03108   1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
Nbr 03108 1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...Alexandre Ferreira De Souza
 
Sistemas de amarração
Sistemas de amarraçãoSistemas de amarração
Sistemas de amarraçãoxico4ever
 
Elemento de maquina_quarta
Elemento de maquina_quartaElemento de maquina_quarta
Elemento de maquina_quartaMarcio Teixeira
 
Treinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.ppt
Treinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.pptTreinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.ppt
Treinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.pptWambertoFernandesdeL1
 
Catálogo técnico aricabos 2015
Catálogo técnico aricabos 2015Catálogo técnico aricabos 2015
Catálogo técnico aricabos 2015gucassiolato
 
Fisp laços de cabos de aço aricabos
Fisp laços de cabos de aço aricabosFisp laços de cabos de aço aricabos
Fisp laços de cabos de aço aricabosGustavo Cassiolato
 
Fisp laços de cabos de aço aricabos
Fisp laços de cabos de aço aricabosFisp laços de cabos de aço aricabos
Fisp laços de cabos de aço aricabosGustavo Cassiolato
 
Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...
Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...
Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...Lucila Soares
 

Semelhante a Slide treinamento - Correntes, ganchos e cintas (20)

Nbr 03108 1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
Nbr 03108   1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...Nbr 03108   1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
Nbr 03108 1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
 
Nbr 03108 1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
Nbr 03108   1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...Nbr 03108   1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
Nbr 03108 1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
 
Lingas
LingasLingas
Lingas
 
Guia de elevação v6 2016 gunnebo
Guia de elevação v6 2016 gunneboGuia de elevação v6 2016 gunnebo
Guia de elevação v6 2016 gunnebo
 
Nbr 03108 1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
Nbr 03108   1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...Nbr 03108   1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
Nbr 03108 1998 - cabos de aco para uso geral - determinacao da carga de rup...
 
Nbr 03108
Nbr 03108Nbr 03108
Nbr 03108
 
Sistemas de amarração
Sistemas de amarraçãoSistemas de amarração
Sistemas de amarração
 
curso de amarração.pptx
curso de amarração.pptxcurso de amarração.pptx
curso de amarração.pptx
 
Incatep move cargo
Incatep   move cargo Incatep   move cargo
Incatep move cargo
 
Elemento de maquina_quarta
Elemento de maquina_quartaElemento de maquina_quarta
Elemento de maquina_quarta
 
Treinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.ppt
Treinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.pptTreinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.ppt
Treinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.ppt
 
Cabo de aço
Cabo de açoCabo de aço
Cabo de aço
 
Cabo de aço
Cabo de açoCabo de aço
Cabo de aço
 
Catálogo técnico aricabos 2015
Catálogo técnico aricabos 2015Catálogo técnico aricabos 2015
Catálogo técnico aricabos 2015
 
Cabo de aço
Cabo de açoCabo de aço
Cabo de aço
 
Fisp laços de cabos de aço aricabos
Fisp laços de cabos de aço aricabosFisp laços de cabos de aço aricabos
Fisp laços de cabos de aço aricabos
 
Fisp laços de cabos de aço aricabos
Fisp laços de cabos de aço aricabosFisp laços de cabos de aço aricabos
Fisp laços de cabos de aço aricabos
 
Treinamento NR 11 e 12 (2).pdf
Treinamento NR 11 e 12 (2).pdfTreinamento NR 11 e 12 (2).pdf
Treinamento NR 11 e 12 (2).pdf
 
Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...
Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...
Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...
 
NBR14627
NBR14627   NBR14627
NBR14627
 

Mais de Márcio Roberto de Mattos

Treinamento para brigadistas de incêndio completo
Treinamento para brigadistas de incêndio completoTreinamento para brigadistas de incêndio completo
Treinamento para brigadistas de incêndio completoMárcio Roberto de Mattos
 
Explosão cilindros de gases - Acre maio 2014
Explosão cilindros de gases - Acre maio 2014Explosão cilindros de gases - Acre maio 2014
Explosão cilindros de gases - Acre maio 2014Márcio Roberto de Mattos
 
Treinamento de primeiros socorros para brigadistas de emergências
Treinamento de primeiros socorros para brigadistas de emergênciasTreinamento de primeiros socorros para brigadistas de emergências
Treinamento de primeiros socorros para brigadistas de emergênciasMárcio Roberto de Mattos
 
Estatísticas direção defensiva - Especial para Técnicos em Segurança do Trabalho
Estatísticas direção defensiva - Especial para Técnicos em Segurança do TrabalhoEstatísticas direção defensiva - Especial para Técnicos em Segurança do Trabalho
Estatísticas direção defensiva - Especial para Técnicos em Segurança do TrabalhoMárcio Roberto de Mattos
 

Mais de Márcio Roberto de Mattos (20)

Segurança e saúde no nosso lar
Segurança e saúde no nosso larSegurança e saúde no nosso lar
Segurança e saúde no nosso lar
 
Treinamento para brigadistas de incêndio completo
Treinamento para brigadistas de incêndio completoTreinamento para brigadistas de incêndio completo
Treinamento para brigadistas de incêndio completo
 
Atos inseguros trabalho em altura
Atos inseguros trabalho em alturaAtos inseguros trabalho em altura
Atos inseguros trabalho em altura
 
Trabalho em altura NR-35 - 8 horas
Trabalho em altura NR-35 - 8 horasTrabalho em altura NR-35 - 8 horas
Trabalho em altura NR-35 - 8 horas
 
Explosão cilindros de gases - Acre maio 2014
Explosão cilindros de gases - Acre maio 2014Explosão cilindros de gases - Acre maio 2014
Explosão cilindros de gases - Acre maio 2014
 
Tragedia boate kiss santa maria rs
Tragedia boate kiss santa maria rsTragedia boate kiss santa maria rs
Tragedia boate kiss santa maria rs
 
Treinamento de primeiros socorros para brigadistas de emergências
Treinamento de primeiros socorros para brigadistas de emergênciasTreinamento de primeiros socorros para brigadistas de emergências
Treinamento de primeiros socorros para brigadistas de emergências
 
Estatísticas direção defensiva - Especial para Técnicos em Segurança do Trabalho
Estatísticas direção defensiva - Especial para Técnicos em Segurança do TrabalhoEstatísticas direção defensiva - Especial para Técnicos em Segurança do Trabalho
Estatísticas direção defensiva - Especial para Técnicos em Segurança do Trabalho
 
Alcoolismo e cirrose alcoólica
Alcoolismo e cirrose alcoólicaAlcoolismo e cirrose alcoólica
Alcoolismo e cirrose alcoólica
 
Pcmat em slide
Pcmat em slidePcmat em slide
Pcmat em slide
 
TCC sobre Biodiesel
TCC sobre Biodiesel TCC sobre Biodiesel
TCC sobre Biodiesel
 
Técnicas para criação de slides
Técnicas para criação de slides Técnicas para criação de slides
Técnicas para criação de slides
 
Integração de segurança
Integração de segurançaIntegração de segurança
Integração de segurança
 
Hidrantes
HidrantesHidrantes
Hidrantes
 
Motivação
MotivaçãoMotivação
Motivação
 
Tcc zinho o trabalho escravo no brasil
Tcc zinho o trabalho escravo no brasilTcc zinho o trabalho escravo no brasil
Tcc zinho o trabalho escravo no brasil
 
Xileno produto químico
Xileno produto químicoXileno produto químico
Xileno produto químico
 
Mini TCC - os perigos da web
Mini TCC -  os perigos da webMini TCC -  os perigos da web
Mini TCC - os perigos da web
 
Integração de segurança
Integração de segurançaIntegração de segurança
Integração de segurança
 
Iso14001
Iso14001Iso14001
Iso14001
 

Slide treinamento - Correntes, ganchos e cintas

  • 2. ÍNDICE Generalidades sobre acessórios Página Introdução 03 A formiga e o elefante 04 Normas, leis e regulamentos 05-06 Segurança e responsabilidade 07-09 Acessórios 10-23 Escolha do acessório correto Página Tipos de acessórios 24-25 Tabelas de Cargas 26-29 Movimentação de Cargas Página Generalidades 30-54 Correntes 55-62 Cabos de Aço 63-72 Cintas de Poliéster 73-78 Manutenção Página Inspeção e Armazenagem 79-80 Inspeção 81 Correntes 82-85 Cabos de Aço 86-88 Acessórios 89 Cintas de Poliéster 90-91 Registros 92 Planos de Inspeção 93-94 Lista de Verificação para movimentação segura 95 2
  • 3. INTRODUÇÃO Este manual é o seu guia para utilização de acessórios para movimentação de carga. Abrange acessórios fabricados com fibra sintética, cabos de aço e correntes equipadas com anelões, ganchos e elos de ligação. É composto de 04 seções coloridas que podem ser lidas individualmente, quando necessário: A Gunnebo informa porém, que este manual não abrange todos os acessórios e situações de movimentação de cargas. GENERALIDADES SOBRE ACESSÓRIOS ESCOLHA DO ACESSÓRIO CORRETO MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS MANUTENÇÃO 3
  • 4. Generalidades sobre acessórios A FORMIGA E O ELEFANTE Este manual possui várias instruções. Para torná-lo mais compreensível, escolhemos dois amigos para descrever as operações de movimentação de carga: A formiga, representando um trabalhador aplicado e cuidadoso, e o elefante, representando a força necessária para a movimentação de cargas pesadas. Os dois formam um time. Algumas vezes eles mostram o que não deve ser feito – em vermelho – mas na maioria das vezes, mostram o que se deve fazer – em verde. 4
  • 5. Generalidades sobre acessórios NORMAS, LEIS E REGULAMENTOS Muitas organizações estão envolvidas no desenvolvimento de normas, legislação e procedimento de inspeção em campo. Recomendamos que sejam seguidas as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, ou quando não disponível, as normas: ISO – International Standardisation Organisation CEN – Comité Européen de Normalisation ASTM – American Standardisation Organizations 5
  • 6. Generalidades sobre acessórios TERMOS E EXPRESSÕES Acessório é todo material utilizado para conectar a carga ao gancho do equipamento de içar, como por exemplo: cintas, laços, lingas de corrente, barras estabilizadoras, etc; Carga de Trabalho(CT) é o peso máximo permitido da carga em uso normal, fornecido pelo fabricante; Carga de Ruptura é a maior força que o acessório é exposto durante o ensaio de tração; Fator de Segurança é a relação entre carga de ruptura e a carga de trabalho, sendo que os mesmos são diferentes entre correntes (4:1), cabos (5:1) e cintas sintéticas (7:1); Carga de Prova/Teste é a força que o acessório é submetido após sua fabricação; Alongamento Total é o alongamento de um acessório no momento da sua ruptura em % do seu comprimento total; Comprimento Efetivo é a distância entre os pontos de apoio em uma linga sem carga; Comp. Efetivo de uma perna de laço com acessórios Para laços sem fim, o comprimento efetivo e a circunferência devem ser determinados 6
  • 7. Generalidades sobre acessórios SEGURANÇA E RESPONSABILIDADE O usuário deve ficar atento quanto à aplicação das normas para movimentação de carga, porém o fornecedor/fabricante é responsável por: . Acidentes pessoais causados por acessórios que não atendam as normas de fabricação; . Fornecer instruções para utilização correta e segura; . Identificar o acessório com sua capacidade de trabalho e nome/marca do fabricante; . Fornecer certificado de carga de prova e declaração de conformidade do acessório; . Possuir Sistema da Qualidade (ISO 9000) 7
  • 8. Generalidades sobre acessórios RESPONSABILIDADE DO PRODUTO Cada vez mais leis sobre responsabilidade do produto são adotadas no Brasil: Se uma pessoa acidentada puder provar que os acidente foi proveniente de um defeito do acessório, o fabricante(ou fornecedor) será responsabilizado. Por esta razão é importante que o fabricante/fornecedor seja confiável. MARCAÇÃO As lingas de corrente devem possuir uma identificação permanente que deverá conter: . Cargas de trabalho e ângulos permitidos de uso; . Marca da CE; . Identificação da linga; . Grau do acessório; . Nome ou símbolo do fabricante; . Número de pernas; Obs.: Laços de cabo de aço com uma perna deverão ter a identificação nas presilhas, enquanto que as cintas deverão possuir etiquetas. 8
  • 9. Generalidades sobre acessórios SEGURANÇA E RESPONSABILIDADE Qualidade assegurada conforme ISO 9001 A demanda de fornecedores com sistema da qualidade, conforme a ISO 9001, está crescendo e se tornando cada vez mais forte. A Gunnebo dispõe das seguintes certificações: A ISO 9001 assegura que o fornecedor possui procedimentos documentados para todas atividades que podem influenciar na qualidade do produto. A auditoria de terceira parte avalia continuamente a conformidade do sistema da qualidade. 9
  • 10. Generalidades sobre acessórios ACESSÓRIOS CORRENTE A corrente é dividida em tipos dependendo do formato do elo – elo curto(KL), elo médio(HL) e elo longo(LL,HLC). As correntes são fabricadas em diferentes graus de resistência. A corrente de grau 8 é a mais comum na movimentação de carga. A exceção é na utilização em ambientes muito quentes onde o grau requerido é o 3, para evitar que o tratamento térmico seja afetado. Deve-se utilizar somente corrente com elo curto para movimentação de carga. 10
  • 11. Generalidades sobre acessórios TEMPERATURAS EXTREMAS A capacidade da corrente grau 8 e grau 8+ (grau 10) é reduzida pela temperatura, conforme a seguinte tabela: O fator de segurança das correntes grau 8 e grau 8+ (grau 10) é 4:1. Por exemplo, a carga máxima de trabalho não pode exceder 25% da carga de ruptura mínima efetiva. O fator de segurança da corrente grau 3 é 4,5:1. Todas as correntes fabricadas pela Gunnebo são testadas com uma carga maior que o dobro da carga máxima, como mostrado na tabela da página anterior. A corrente de grau 8 para içamento de cargas atende aos requisitos das normas EN 818 e ISO 3076. 11
  • 12. Generalidades sobre acessórios TEMPERATURAS EXTREMAS Observe o gráfico: % alongamento 12
  • 13. Generalidades sobre acessórios CABOS DE AÇO Os cabos de aço mais comuns usados em laços são: . Com 114 arames e alma de fibra (Ø3,0mm – Ø8,0mm) . Com 216 arames e alma de fibra (Ø6,0mm – Ø60,0mm) . Com 133 arames e alma de aço (para altas temperaturas) . Com 265 arames e alma de aço (para altas temperaturas) . Com 144 arames (para uso naval e laços) A resistência mínima dos arames deve ser de 1770N/mm². O enchimento de arames mínimo de cabos de aço deve ser de 0,40. Exemplo: 13
  • 14. Generalidades sobre acessórios CABOS DE AÇO A fórmula abaixo deve ser usada para o cálculo da carga de trabalho (CT) nos casos de cabos de aço de construção especial que não estejam em tabelas. O cálculo fornece a carga de trabalho em cada perna, considerando utilização na vertical. CT = 0,8 * Fo/n Onde: . Fo= carga máxima de ruptura do cabo conforme a ISO 2408; . n= fator de segurança do cabo, baseado na carga mínima de ruptura; (n=5, para cabos de aço Ø ≤ 32,0) (n=4, para cabos de aço Ø > 32,0) 14
  • 15. Generalidades sobre acessórios CABOS DE AÇO Posição de Fixação O comprimento (h) do olhal em um cabo de aço deve ser de pelo menos 15 vezes o diâmetro (d) do cabo de aço, quando a presilha é utilizada e 10 vezes quando o olhal for trançado manualmente. A distância entre as duas presilhas não deve ser menor que 10 vezes o diâmetro (d) do cabo de aço.A mesma restrição aplica-se para olhais trançados manualmente. A medida é tomada do ponto de fixação mais próximo de cada presilha. 15
  • 16. Generalidades sobre acessórios CABOS DE AÇO Mais de uma perna Os laços podem ter 2,3 ou 4 pernas. As pernas estão fixadas na parte superior por um anelão. Os laços de 3 e 4 penas são conectados por anelões intermediários. Observe que os laços com mais de uma pernas podem ser equipados com sapatilhos, quando utilizados com acessórios complementares. 16
  • 17. Generalidades sobre acessórios CINTAS Cintas Redondas Consiste em laços sem sem fim fabricados com cintas de poliéster, com capas simples ou dupla, para protege-las de sujeira e/ou desgaste. Existem dois tipos de capas: costura de capa dupla, que proporciona uma cinta mais rígida, ou sem costura, para uma versão mais macia. Cintas sem Fim Estes laços de cintas consistem em cintas de tecido de póliéster costurados no formato de anel. Podem ser usados como as cintas redondas, mas com limitações nas cargas de trabalho. Cintas com Olhais Reforçados Estas cintas são fitas com olhais em cada extremidade. As cintas redondas podem ter olhais, mas seu formato mais robusto com alma de fibra e capa, torna-a mais adequada para içamento de cargas mais pesadas. São freqüentemente utilizadas devido ao fato de sua maleabilidade evitar que sejam causados danos material a ser içado. 17
  • 18. Generalidades sobre acessórios CINTAS Propriedades dos Materiais •Poliéster .Polímero resistente à ácidos mas não à produtos alcalinos,como amônia,soda cáustica,etc; .Ponto de Fusão à 260°C, porém deve ser utilizado com cargas acima de 100°C; .Resistência do material não é afetada pela água; Absorção desprezível; .Baixa resistência à atrito e frágil à cantos vivos; Obs.: As cintas de poliéster possuem etiqueta azul de identificação; •Polipropileno .Ponto de Fusão à 165°C; .Não deve ser utilizado para cargas com temperatura acima de 80°C; Obs.: As cintas de poliéster possuem etiqueta marrom de identificação; •Fator de Segurança As cintas redondas e cintas com olhais possuem fator de segurança 7:1, conform e indicado nas normas européias EN 1492 – Partes 1 e 2 18
  • 19. Generalidades sobre acessórios ACESSÓRIOS PARA IÇAMENTO Os componentes de içamento possuem o mesmo grau das correntes(normalmente grau 8 ou grau 8+). A denominação do tamanho normalmente refere-se ao tamanho da corrente com a mesma resistência. Ex.: G-10-8  Elo de Ligação, tipo G, adequado para corrente de 10,0mm, grau 8 Anelões Podem ser totalmente forjados ou soldados. Existem dois tipos básicos: .Anelão Simples, para 1 ou 2 pernas; .Anelão com Sub-Elos, para 3 ou 4 pernas; Acoplamentos Exemplos mais comuns de acoplamentos são mostrados abaixo. Para correntes existem vários sistemas de acoplamentos alternativos: Elo de Ligação tipo G, Berglok, Sistema SK e acoplamento direto com ganchos giratórios. 19
  • 20. Generalidades sobre acessórios ACESSÓRIOS PARA IÇAMENTO Elo de Ligação tipo G Conector para cintas tipo BD Modelo mais utilizado para Pode ser desmontado; Para fixação a montagem de lingas; de cinta em acessório ou diretamen- te ao gancho do equipamento; Elo de Ligação Berglok tipo BL Manilha Reta Perfeitamente seguro para Grau 8 ou Grau 3 montagem em anelões e ganchos; Meio Elo de Ligação tipo SKT Manilha Curva Para utilização com acoplamentos Grau 8 ou Grau 3 do sistema SK; Acoplamento para laços redondos tipo SKR Para utilização com acoplamentos do sistema SK; 20
  • 21. Generalidades sobre acessórios GANCHOS Para cabos de aço e correntes (Elo de Ligação tipo G / Berglok) Gancho de Segurança tipo BK/OBK Gancho Giratório de Segurança tipo BKL Não abre quando está com carga; Permite a rotação da carga; Não se engancha durante a elevação; Gancho de Fundição tipo OKN Gancho Giratório de Segurança tipo LKN Evita que a carga seja desconectada; Permite a rotação da carga; Gancho Normal tipo OK Gancho de Segurança tipo BKB Adequado para movimentações onde Especial para cintas, mas também não é possível a utilização de trava; utilizado para corrente e cabos de aço Gancho de Fundição tipo OKE Gancho de Encurtamento tipo OKF Com grande abertura para suportar Não há redução na carga de trabalho grandes dimensões; 21
  • 22. Generalidades sobre acessórios GANCHOS Sistema tipo “Clévis’ para fixação direta na corrente Gancho de Segurança tipo BKG/GBK Gancho de Encurtamento tipo GG Não abre quando está com carga; Previne a deformação da corrente; Não se engancha durante a elevação; Não há redução na carga de trabalho Gancho de Fundição tipo GKN Gancho de Segurança tipo LKN Evita que a carga seja desconectada; Previne a desconexão da carga durante a movimentação; Gancho Normal tipo GK Gancho Giratório de Segurança tipo BKH Adequado para movimentações onde Especial para correntes não é possível a utilização de trava; Com rolamento para permitir rotação; 22
  • 23. Generalidades sobre acessórios ACESSÓRIOS DE CABO DE AÇO PARA ELEVAÇÃO Grampo para cabo de aço Sapatilho Sapatilho com grampo Juntamente com as presilhas, os mais comuns componentes para montagem de laços de cabo de aço: Presilha Tallurit Presilha Cônica TK Presilha Ultragrip Presilha Cônica K Acessórios Especiais: Muitos acessórios são fabricados para tipos específicos de carga, por exemplo: . Barras Estabilizadoras Especiais; . Garfos para pallets; . Peças de Fixação; . Tambores, etc. 23
  • 24. Escolhendo o Acessório Correto Quando estiver em uma nova situação de movimentação de carga, consulte a lista abaixo: LISTA DE VERIFICAÇÂO: . Faça uma boa estimativa dos requisitos para içamento e movimentação; . Conheça o peso da carga; . Escolha os materiais para içamento adequados; . Defina o melhor método para fixação da carga, considerando centro de gravidade e geometria; . Escolha o material de içamento com capacidade suficiente. Observe que os esforças nas pernas acrescem à medida que os ângulos das mesmas são aumentados com a vertical; Diferenças entre os materiais para movimentação de carga: As aplicações dos três principais tipos de materiais para movimentação de carga (correntes,cabos de aço e cintas) se sobrepõem. Por esta razão, pode-se freqüentemente escolher o tipo de material que normalmente se está mais familiarizado, mas existem diferenças nas suas propriedades que devem ser conhecidas. 24
  • 25. Escolhendo o Acessório Correto Corrente: . Resistente à abrasão; Maior durabilidade; . Flexível; . Pode-se utilizar com vários tipos de acessórios; . Resistência ao calor; . Possibilidade de encurtamento das pernas; . Fácil estocagem; Cabos de Aço: . Mais leve e normalmente mais barato que a corrente; . Normalmente galvanizado para uma melhor proteção contra corrosão; . Adequado para cargas extremamente pesadas; Cintas de Poliéster: . Simples e barata; . Adequada para cargas frágeis; . Flexível, adequada para tensões instantâneas (“trancos”) . Fácil identificação da carga de trabalho através de sua cor; . Fácil substituição; 25
  • 26. Escolhendo o Acessório Correto TABELA DE CARGAS PARA LINGAS DE CORRENTE Cargas de Trabalho em toneladas para lingas de corrente grau 8, conforme EN 818-4: As cargas acima aplicam-se a usos normais e para esforços das pernas equalizadas. Cargas Assimétricas: No caso de cargas assimétricas, as lingas de corrente com mais de uma perna, deverão ter sua capacidade considerada com sendo a metade da carga de trabalho indicada na linga, ou deve-se consultar uma pessoa qualificada. 26
  • 27. Escolhendo o Acessório Correto TABELA DE CARGAS PARA CABOS DE AÇO A tabela abaixo mostra a carga de trabalho para laços de cabo de aço comuns, resistência à tração dos arames igual à 1770 N/mm². Os cálculos são baseados na ISO 2408. As recomendações para cargas assimétricas são as mesmas para corrente. 27
  • 28. Escolhendo o Acessório Correto LAÇOS DE CABO DE AÇO Em uma movimentação de carga planejada onde existam dados sobre peso, centro de gravidade, etc já conhecidos, para calcular os esforças nos materiais de movimentação de carga deve-se utilizar recursos da trigonometria. A base de cálculo é da coluna de01 perna ou a seguinte fórmula. Carga Máxima = (0,8 X Fo)/n Onde: Fo = Carga de Ruptura Mínima Efetiva do cabo de aço conforme norma ISO 2408; n* = Fator de Segurança do cabo de aço, baseado na carga de ruptura mínima efetiva; *n = 5, quando o diâmetro do cabo for menor ou igual à 32,0mm; *n = 4, quando o diâmetro do cabo for maior que 32,0mm; Este cálculo é aplicado para determinar a carga de trabalho em cada perna, quando o ângulo de inclinação vertical é igual à zero. 27
  • 29. Escolhendo o Acessório Correto LAÇOS DE CABO DE AÇO Carga de Trabalho para laços com mais de uma perna: Caso não seja possível usar a tabela, a carga de trabalho deverá ser calculada. O resultado da fórmula acima. O resultado da fórmula acima, que representa a carga de trabalho em laço de uma perna, deve ser multiplicado por um fator conforme a seguinte tabela: O ângulo de inclinação é medido conforme as figuras: Nunca deve-se exceder a carga de trabalho determinada para cada ângulo de inclinação. Deve-se verificar sempre antes da movimentação de carga, a capacidade de içamento e nunca após a catástrofe. Ângulo de Elevação em relação à vertical Fator Nº de pernas 28
  • 30. Escolhendo o Acessório Correto TABELA DE CARGAS DE CINTAS PARA ELEVAÇÃO VERTICAL CHOKER BASKET 45° - BASKET 90° - BASKET 29
  • 31. Movimentação de Cargas NUNCA PERMANEÇA SOB A CARGA SUSPENSA. AS PESSOAS NA ÁREA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA NÃO DEVEM FICAR EXPOSTAS AO PERIGO DURANTE O PROCESSO. 30
  • 32. Movimentação de Cargas NÃO FIQUE EM CIMA DAS CARGAS SUSPENSAS. 31
  • 33. Movimentação de Cargas TENHA CUIDADO QUANDO ESTIVER PRÓXIMO À CARGA DURANTE O PROCESSO DE IÇAMENTO. A CARGA A SER IÇADA PODERÁ SOLTAR-SE E CAUSAR-LHE FERIMENTOS. MANTENHA AFASTADO. 32
  • 34. Movimentação de Cargas NO INÍCIO DO IÇAMENTO, A CARGA PODE MOVIMENTAR-SE HORIZONTALMENTE. 33
  • 35. Movimentação de Cargas EVITE QUE A CARGA ENROSQUE-SE EM ALGUM LUGAR. NÃO SUBMETA O EQUIPAMENTO À ESFORÇAS DESNECESSÁRIOS. 34
  • 36. Movimentação de Cargas NUNCA UTILIZE O EQUIPAMENTO PARA ARRASTAR A CARGA. 35
  • 37. Movimentação de Cargas TENHA CUIDADO COM A CORRENTE. NÃO A REMOVA SE CARGA ESTIVER APOIADA SOBRE ELA. A CORRENTE PODE FACILMENTE DANIFICAR-SE, E UMA CORRENTE FRÁGIL PODERÁ ROMPER-SE NO PRÓXIMOS USOS SEMPRE POSICIONE A CARGA DE MODO QUE SEJA POSSÍVEL REMOVER O EQUIPAMENTO SEM A NECESSIDADE DE FORÇA. 36
  • 38. Movimentação de Cargas EVITE IÇAMENTOS COM O MÉTODO DE FORCA, POIS HAVERÁ POSSIBILIDADE DAS CARGAS TOMBAREM. 37
  • 39. Movimentação de Cargas NUNCA FIXE A CARGA NA PONTA DO GANCHO. UTIULIZE OLHAIS COM DIMENSÕES GRANDES OU FAÇA A FIXAÇÃO COM UMA MANILHA ADEQUADA. 38
  • 40. Movimentação de Cargas NUNCA TENTE FORÇAR A FIXAÇÃO DE UM ANEL DE GRANDES DIMENSÕES EM UM GANCHO DE PEQUENO TAMANHO. 39
  • 41. Movimentação de Cargas UTILIZE UM PEGA-CHAPAS ESPECIAL NAS MOVIMENTAÇÕES COM FEIXE DE CHAPAS. EVITE A FIXAÇÃO DESTES MATERIAIS COM GANCHOS. 40
  • 42. Movimentação de Cargas LEVANTE A CARGA À ALGUNS CENTÍMETROS DO CHÃO E VERIFIQUE SE A FIXAÇÃO ESTÁ SEGURA E SE OS ÂNGULOS E AS TENSÕES NAS PERNAS DA LINGA ESTÃO CORRETAS, ANTES DE INICIAR A MOVIMENTAÇÃO. 41
  • 43. Movimentação de Cargas MOVIMENTE A CARGA COM DEVIDO CUIDADO. ABAIXE-A SUAVEMENTE PARA EVITAR TRANCOS OU COLISÕES 42
  • 44. Movimentação de Cargas MOVIMENTE O GANCHO SOMENTE COM A PONTA DOS DEDOS; NUNCA COLOQUE A MÃO DENTRO DO MESMO, POIS SEUS DEDOS PODERÃO SER PRENSADOS PELA CARGA. 43
  • 45. Movimentação de Cargas NAS FIXAÇÕES COM OLHAIS DE SUSPENSÃO, ASSEGURE-SE DE QUE OS OLHAIS ESTÃO POSICIONADOS ADEQUADAMENTE. A PONTAS DO GANCHO DEVERÃO ESTAR POSICIONADAS PARA O LADO DE FORA DA CARGA. 44
  • 46. Movimentação de Cargas NÃO FIXE O GANCHO NAS LATERAIS DA CARGA. 45
  • 47. Movimentação de Cargas CERTIFIQUE-SE DE QUE O PESO CARGA ESTEJA UNIFORMEMENTE DISTRIBUÍDO DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL. 46
  • 48. Movimentação de Cargas NUNCA FIXE O GANCHO NO MATERIAL OU CINTA UTILIZADO NA AMARRAÇÃO DA CARGA. ESTES MATERIAIS SÃO DIMENSIONADOS SOMENTE PARA AMARRAR A CARGA E NÃO SUPORTAR SEU PESO. 47
  • 49. Movimentação de Cargas OBSERVE QUE A PRESSÃO NA CARGA AUMENTA COM O AUMENTO DO ÂNGULO DAS PERNAS DOS LAÇOS EM RELAÇÃO À VERTICAL. UTILIZE O ESFORÇO CORRETO. 48
  • 50. Movimentação de Cargas USO CORRETO DA PRESSÃO 49
  • 51. Movimentação de Cargas QUANDO NECESSÁRIO, UTILIZE UM BALANCIM DE CARGA. QUANDO FOR UTILIZADA ELEVAÇÃO EM CESTO, SE POSSÍVEL, DEVE-SE DAR MAIS DE UMA VOLTA EM TORNO DA CARGA AFIM DE OBTER MAIOR SEGURANÇA NA FIXAÇÃO. 50
  • 52. Movimentação de Cargas PARA O IÇAMENTO DE CARGAS LONGAS, UTILIZE UM CABO GUIA PARA MAIOR SEGURANÇA DURANTE O PROCESSO DE ELEVAÇÃO. 51
  • 53. Movimentação de Cargas NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS SOLTAS, DEVE-SE DAR DUAS VOLTAS EM TORNO DAS CARGAS PARA EVITAR QUE AS MESMAS VENHAM A SOLTAR-SE. 52
  • 54. Movimentação de Cargas FIXAÇÕES INCORRETAS CAUSAM ESFORÇOS EXCESSIVOS NAS MANILHAS NO ATO DO TRACIONAMENTO. 53
  • 56. Movimentação de Cargas NUNCA DÊ NÓS NAS CORRENTES; NUNCA UTILIZE PARAFUSOS PARA EMENDAR CORRENTES; NUNCA TORÇA AS CORRENTES; 55
  • 57. Movimentação de Cargas O ACESSÓRIOS DEVEM POSSUIR A MESMA CAPACIDADE DA CORRENTE; NÃO REPARE CORRENTES QUEBRADAS COM ARAMES, PARAFUSOS OU SOLDA; SUBSTITUA TODA A CORRENTE QUE POSSUO ALGUM DANO; 56
  • 58. Movimentação de Cargas NA SOLDA OU OXICORTE, TENHA CERTEZA QUE AS LINGAS NÃO SEJAM AFETADAS PELO CALOR, POIS ESTA CONDIÇÃO PODE AFETAR O TRATAMENTO TÉRMICO DO MATERIAL. 57
  • 59. Movimentação de Cargas NÃO OPERE AS CORRENTES DE FORMA BRUTA, PRINCIPALMENTE SE AS MESMAS NÃO ESTIVEREM TRACIONADAS. 58
  • 60. Movimentação de Cargas PARA EVITAR DANOS, UTILIZE SEMPRE PROTEÇÕES NOS CANTOS VIVOS. 59
  • 61. Movimentação de Cargas UTILIZE ENCURTADOR DE CORRENTE NAS MOVIMENTAÇÕES COM CARGAS ASSIMÉTRICAS; EVITE IÇAMENTOS INCLINADOS. 60
  • 62. Movimentação de Cargas NÃO FORCE A FIXAÇÃO DE UM ELO DA CORRENTE COM UM GANCHO; UTILIZE SEMPRE UM ANELÃO DE CARGA. 61
  • 63. Movimentação de Cargas NUNCA MOVIMENTE UMA CARGA COM A CORRENTE TORCIDA. 62
  • 64. Movimentação de Cargas NUNCA FAÇA EMENDAS EM LAÇOS DE CABO DE AÇO COM NÓS; UTILIZE SEMPRE UMA MANILHA PARA ESTE PROCEDIMENTO. 63
  • 65. Movimentação de Cargas A RESISTÊNCIA DO CABO DE AÇO É REDUZIDA QUANDO DOBRADO. A REDUÇÃO ESTÁ RELACIONADA COM O DIÂMETRO DA DOBRA, CONFORMA A TABELA ACIMA. 64
  • 66. Movimentação de Cargas USE LUVAS DE PROTEÇÃO DURANTE O MASUSEIO DE CABOS DE AÇO. 65
  • 67. Movimentação de Cargas NUNCA ENROLE O CABO DE AÇO COM NÓS. 66
  • 68. Movimentação de Cargas NÃO ENROLE O CABO DE AÇO EM UM GANCHO DUPLO PARA EVITAR QUE ELE ESCORREGUE; A DOBRA SERÁ MUITO PEQUENA E DANIFICARÁ O CABO. 67
  • 69. Movimentação de Cargas UTILIZE UM ESPAÇADOR PARA PREVINIR QUE O LAÇO ESCORREGUE. EVITE O CONTATO DO CABO DE AÇO COM CANTOS VIVOS. A CARGA PODE ESCORREGAR SE OS PONTOS DE FIXAÇÃO ESCORREGAREM; CANTOS VIVOS DANIFICAM O CABO. 68
  • 70. Movimentação de Cargas DOBRAS DESTE TIPO DESTROEM IMEDIATAMENTE O CABO. UTILIZE LAÇOS COM GANCHOS. 69
  • 71. Movimentação de Cargas UM LAÇO DE DUAS PERNAS COM UMA PRESILHA PODE SER FATAL. TODA A TENSÃO NA PRESILHA AUMENTA COM O ÂNGULO DAS PERNAS. 70
  • 72. Movimentação de Cargas NÃO EXPONHA O CABO DE AÇO AO CALOR EXCESSIVO. - CABO COM ALMA DE FIBRA: MÁXIMO 100° C - CABO COM ALMA DE AÇO: MÁXIMO 250° C 71
  • 73. Movimentação de Cargas USE PROTEÇÕES NOS CANTOS VIVOS, PARA EVITAR DANOS AO MATERIAL DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA. 72
  • 74. Movimentação de Cargas UTILIZE GANCHOS COM CANTOS ARREDONDADOS E RAIO DE APOIO NUNCA MENOS QUE A LARGURA DA CINTA. 73
  • 75. Movimentação de Cargas FAÇA IÇAMENTOS NA VERTICAL E UTILIZE SEMPRE PROTEÇÕES NOS CANTOS VIVOS DO MATERIAL A SER IÇADO. 74
  • 76. Movimentação de Cargas AS CINTAS DE POLIÉSTER SÃO FABRICADAS COM FIBRAS SINTÉTICAS E NÃO PODEM FICAR EXPOSTAS À TEMPERATURAS ACIMA DE 100°C. CARGAS QUENTES DEVEM SER TRANSPORTADAS COM CORRENTES OU CABOS DE AÇO COM ALMA DE AÇO. 75
  • 77. Movimentação de Cargas EVITE O CONTATO DAS CINTAS COM PRODUTOS ALCALINOS, COMO SODA CÁUSTICA E AMÒNIA. A COR DA CINTA DESAPARECE E A CINTA DESFAZ-SE. 76
  • 78. Movimentação de Cargas NÃO ENCURTE AS CINTAS COM NÓS, POIS ELAS DANIFICAM-SE RAPIDAMENTE. EVITE SOBRECARGAS 77
  • 79. Movimentação de Cargas VERIFIQUE QUE A CARGA MÁXIMA DAS CINTAS REDONDAS NAS ELEVAÇÕES TIPO BASKET E EM CESTO É ASSUMIDA COMO NA POSIÇÃO VERTICAL(ver tabela) SE A CARGA FOR COLOCADA DENTRO DA CINTA REDONDA, O VALOR DA CARGA MÁXIMA DEVE SER CALCULADO COMO SENDO NA POSIÇÃO VERTICAL(ver tabela) 78
  • 80. Manutenção INSPEÇÃO REGULAR As lingas devem ser verificadas continuamente e serem inspecionadas anualmente, conforme normas e legislações aplicáveis. A responsabilidade pela prática dessas medidas pertence à chefia da área. A inspeção regular inclui tanto as verificações de funcionamento como as manutenções periódicas. As inspeções devem ser realizadas por pessoas que possuem conhecimento do projeto, uso e manutenção desses materiais. Danos ou desgastes devem ser informados à chefia da área, que neste caso, deve providenciar à retirada de uso do laço para ser reparado ou sua substituição. Os laços que permanecerem sem uso por um período de tempo, devem ser inspecionados antes de serem utilizados novamente. Além da inspeção regular, que deve ser registrada, o usuário deve preserva-lo e inspeciona-lo antes de cada utilização. 79
  • 81. Manutenção ARMAZENAGEM Arrastar ou atirar as lingas podem provocar danos e devem ser evitados. Deve ser providenciada uma armazenagem adequada preferencialmente à temperatura ambiente. Boa armazenagem preserva as lingas a facilitada sua localização. As correntes e os cabos de aço armazenados por muito tempo devem ser protegidos contra a corrosão. As cintas não devem ser expostas aos raios solares por longo período. Escolha uma armazenagem adequada. 80
  • 82. Manutenção INSPEÇÃO As lingas devem ser inspecionadas regularmente. Boa iluminação é importante durante a inspeção. Verificação Verifique e inspecione as lingas regularmente. Tenha certeza que os reparos sejam feitos quando necessários. Na inspeção das cintas, coloque-as totalmente esticadas sobre uma bancada. Verifique na parte interna dos olhais se há desgaste ou danos. Na inspeção do laço redondo é recomendável gira-lo sobre um eixo giratório ou similar. 81
  • 83. Manutenção CORRENTES Antes de inspecionar uma corrente, deve-se limpá-la totalmente, retirando a sujeira e óleo. Todos os métodos de limpeza que não atacam o material do laço são aceitáveis. Os métodos que causam fragilização por hidrogênio ou superaquecimento não são permitidos, e também os métodos que removem ou danificam o metal base. A ilustração abaixo mostra a distribuição de esforças em um elo, pode servir de guia para a verificação de desgaste e danos. A distribuição dos esforços no elo é muito favorável. Os esforços de tração são muito importantes para a resistência da corrente. Eles estão concentrados nas áreas mais protegidas do elo: na parte externa do elo curto e na parte interna do lado longo. Os esforços de compressão são relativamente inofensivos e distribuídos em outra posição, por exemplo, onde o desgaste de elo é máximo. Neste lugar o elo pode desgastar-se significativamente sem um efeito significativo sobre a resistência da corrente. Levando em consideração a distribuição de esforços, nós podemos observar alguns exemplos de desgaste ou danos na seqüência. 82
  • 84. Manutenção Trincas e Cavidades As correntes que apresentam trincas ou cavidades devem ser descartadas. Trincas transversais são muito graves. Deformação Uma corrente torna-se torcida permanentemente quando sofre uma sobrecarga quando torcida. Esta corrente deve ser substituída. A corrente que contenha elos curvados deve ser substituída. 83
  • 85. Manutenção Desgaste O desgaste interno do elo, conforme a medida indicada pelo diâmetro(d1) e outra à 90°(d2), pode ser admissível até uma dimensão de 90% do diâmetro nominal(dn), conforme a figura. A corrente deve ser afrouxada e os elos girados para permitir a inspeção nas áreas de contato de cada elo. 84
  • 86. Manutenção Alongamento As lingas que sofreram sobrecargas devem ser descartadas. Alongamento permanente não é permitido. Se em uma linga de corrente com mais de uma perna, forem encontrados comprimentos de pernas desiguais, deve-se suspeitar de sobrecarga. 85
  • 87. Manutenção CABOS DE AÇO Corrosão Lembre-se que até cabo de aço galvanizado pode sofrer corrosão. Dobre o cabo para expor os arames internos. 86
  • 88. Manutenção CABOS DE AÇO Efeito de Trancos Uma carga aplicada ou aliviada repentinamente(tranco) pode danificar o cabo de aço como mostra a figura abaixo. Este cabo deve ser descartado. 87
  • 89. Manutenção CABOS DE AÇO Arames Rompidos Arames rompidos enfraquecem o cabo e causam ferimentos às mãos. A forma correta de remover uma arame rompido é dobrando-o para frente e para trás, rompendo-o através de fadiga. Não utilize alicate. Cabos com trincas, excesso de arames rompidos ou presilhas danificadas devem ser retirados de serviço. 88
  • 90. Manutenção ACESSÓRIOS Verifique o funcionamento das travas dos ganchos, pinos dos elos de ligação, etc. Verifique a abertura do gancho, que pode indicar sobrecarga. Um aumento na abertura do gancho não pode exceder à 10% do inicial. O alongamento nos acessórios como elos G, anelões e elos Berglok, não é permitido. O desgaste não deve exceder 10%. Inspecione todos os acessórios, à procura de trincas transversais, desgaste ou outros danos. 89
  • 91. Manutenção CINTAS Descarte a cinta se o tecido estiver rompido. Repare a capa de proteção quando necessário. Corte imediatamente as cintas a serem descartadas. 90
  • 92. Manutenção Laços Redondos A capa de proteção rasga pelo atrito com uma superfície áspera. A fibra está intacta. Solicite ao fabricante a reparação ou o descarte do laço. O corte resultante de cantos vivos com cargas pesadas em movimento. A fibra é rompida. Descarte o laço. Cintas com Olhais O tecido é separado como o resultado de uma carga apoiada inclinada. A resis tência não é afetada se não houver ruptura do tecido. A cinta pode ser repara da pelo fabricante ou descartada. Uma superfície endurecida, brilhante é sinal de dano causado por severo atrito A cinta pode deslizar facilmente, causando atrito, quando o ângulo de içamento é grande. Dobrando a cinta na área danificada torna-se mais fácil ver a extensão do mesmo. Se a extensão do dano for maior que 5% da largura da cinta, a mesma deve ser descartada. 91
  • 93. Manutenção MANTENHA UM REGISTRO Manter um registro adequado é importante para uma movimentação de carga segura. O registro deve descrever a linga e relacionar as marcas de identificação. Os períodos de inspeção e teste devem estar determinados e inseridos no registro. A condição do laço e todos os resultados dos testes devem ser registrados após toda inspeção. O motivo e a descrição de toda reparação deve ser registrado. O registro é considerado como uma descrição contínua, assegurando que o laço esteja sendo inspecionado, testado e mantido adequadamente e que esteja em boas condições de uso. 92
  • 94. Manutenção PLANO DE INSPEÇÃO 1. ANELÕES O desgaste não pode exceder 10%. Alongamento permanente não é permitido. Remova trincas e rebarbas. Nota: No caso de deformação acentuada, o anelão deve ser descartado. 2. ELOS DE LIGAÇÃO O desgaste não pode exceder 10%. Alongamento permanente não é permitido. Remova trincas e rebarbas. Danos no pino são sinais de sobrecarga. Tenha certeza de que o pino de carga esteja travado na sua posição e o pino de trava(BL) preso ao pino de carga. 3.CORRENTES O desgaste não pode exceder 10%. O desgaste é definido como uma redução do diâmetro médio da corrente, através de duas medições tomadas a 90°. Alongamento Permanente não é permitido. Remova trincas e rebarbas. 4.GANCHOS O desgaste não pode exceder 10%. O aumento máximo da abertura do gancho é 10%. Remova trincas e rebarbas. 93
  • 95. Manutenção PLANO DE INSPEÇÃO 5. CABOS DE AÇO Cabos de aço com dobras, excesso de arames rompidos ou danos nas presilhas deve ser descartado. Quando a ruptura de arames atingir a uma quantidade equivalente à metade dos arames de uma perna, o cabo deve ser descartado. Note que o cabo de aço pode oxidar-se na parte interna. Dobre o cabo para inspecionar os arames internos. 7. LAÇOS REDONDOS DE POLIÉSTER Na ocorrência de furos na capa protetora e exposição das fibras com sujeira, o laço deve ser descartado. Se houver furos na capa protetora e fibras rompidas, o laço deve ser descartado. Os laços redondos devem ser examinados com as mãos para verificar a existência de protuberâncias, indicando ruptura das fibras. 8. CINTAS COM OLHAIS REFORÇADOS Se houver danos por atrito, a cinta deve ser descartada. Se o olhal estiver gasto, descarte ou repare. Se um dano exceder a 5% da largura da cinta, a mesma deve ser descartada. Verifique se as costuras estão intactas. 94
  • 96. Manutenção LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA MOVIMENTAÇÕES SEGURAS: •CONFIRME O PESO; •ESCOLHA UM MÉTODO DE MOVIMENTAÇÃO; •CONSIDERE TODOS OS ÂNGULOS; •ESCOLHA O TIPO DE LINGA MAIS ADEQUADA; •FIXE A CARGA E VERIFIQUE: - Centro de Gravidade; - Se há risco de rotação; - Se há risco de deslizamento; - Que a carga manter-se-á bem fixada; •POSICIONE-SE – MANTENHA A ÁREA ÀS SUAS COSTAS, SEM OBSTÁCULOS; •TESTE O IÇAMENTO PRÓXIMO AO CHÃO E VERIFIQUE A DISTRIBUIÇÃO DA CARGA; •NUNCA ARRASTE A CARGA COM A LINGA; •OBSERVE A CARGA DE TRABALHO. NUNCA MOVIMENTE CARGAS COM PESO SUPERIOR À CARGA DE TRABALHO. 95