A hipocrisia da esquerda festiva segundo a wikipedia
1.
2. Segundo a wikipedia...
• Esquerda caviar (em francês: Gauche caviar) é
um termo pejorativo originário da língua
francesa utilizado para descrever alguém que
se diz ser socialista mas leva uma vida
de luxos e glamour. O termo indica que estas
pessoas não são coerentes com as suas
crenças, supondo que pregam algo (uma
sociedade socialista) mas beneficiam do
sistema capitalista. ,
3. • Termos análogos podem ser champagne
socialist no Reino Unido, Limousine
Liberal nos Estados Unidos, radical
chic em Itália, Chardonnay
socialist na Austrália, Salonkommunist (comunista
de salão) na Alemanha, red set no Chile,
ou esquerda festiva no Brasil, embora de 2013
em diante o termo esquerda caviar tenha se
tornado cada vez mais comum no país
(em Portugal, esquerda festiva não é muito usado
e não é análogo a esquerda caviar).
4. • O dicionário Petit Larousse define esquerda caviar como
uma expressão pejorativa para se referir ao
"progressivismo combinado com um gosto pela alta
sociedade e situações adquiridas".[1] O jornalista
brasileiro Mino Carta define gauche caviar como
"representantes do chique radical".[2]
• (1) (em francês) Site do dicionário. Pesquisa para
"Caviar": Gauche caviar, gauche dont le progressisme s'allie
au goût des mondanités et des situations acquises.
• ( 2) CARTA, Mino (30 de janeiro de 2009). «E que esperava o
ministro Tarso?». CartaCapital. Cópia arquivada em 31 de
janeiro de 2009
5. • A expressão surgiu como um neologismo político
na década de 1980, sendo empregada pelos detratores
do governo de François Mitterrand.[3][4] ,
• (3) (em inglês) BOULÉ, Jean-Pierre (2002). HIV Stories:
The Archaeology of AIDS Writing in France, 1985-
1988. Universidade de Liverpool. p. 20. ISBN
0853235686.
• 4↑ (em inglês) RAPHAEL-HERNANDEZ, Heike; GILROY,
Paul (2004). Blackening Europe: The African American
Presence. Routledge. p. 158. ISBN 041594399X.
6. • De acordo com o historiador e diplomata
aposentado Sérgio Romano, que não
considera Mitterrand integrante da gauche
caviar, este grupo é sempre cortejado pelos
governantes(5)
• ( 5) MAIEROVITCH, Wálter
Fanganiello. "Battisti e a gauche-caviar". Sem
Fronteiras. 31 de janeiro de 2009
7. • No governo de Miterrand, ela protegeu os
membros da luta armada italiana dos anos de
chumbo.[5] De acordo com Romano, a gauche
caviar arrancou de Mitterand, pois sabia de
sua maior fraqueza, a chamada "doutrina
Mitterrand": os que participaram de luta
armada, ,
8. • desde que dela renunciassem, podiam residir
na França, sem risco de extradição.[5] A maior
fraqueza de Mitterand decorria do fato ter
sido, no curso da Segunda Guerra Mundial,
colaborador condecorado do governo
da França de Vichy, de caráter fascista.[5]
9. • Ségolène Royal foi descrita como gauche
caviar quando foi revelado em 2007 pela
imprensa francesa que ela não estava
pagaando o imposto de renda. A utilização do
termo foi muito prejudicial para sua
campanha à presidência da República. Da
mesma forma, Bernard Kouchner e sua esposa
Christine Ockrent, ,
10. • figuras importantes do Partido Socialista foram rotulados com
o termo.[6] Isto não prejudicou, entretanto, a nomeação dele
ao cargo de Ministro de Assuntos Externos por Nicolas
Sarkozy, não foi prejudicada pela utilização do termo (ele foi
expulso do PS por participar da coalizão da UMP).
• O partido União por um Movimento
Popular (em francês: Union pour un mouvement populaire –
UMP) foi um partido político francês de centro-direita.[1] ,
• (6) (em inglês) SCIOLINO, Elaine. "A Surprising Choice for
France’s Foreign Minister". The New York Times. 18 de maio
de 2007.
11. • Foi criado especificamente para as eleições presidenciais e
legislativas de Abril de 2002 e surgiu inicialmente com o
nome "Union pour une majorité présidentielle" pela fusão
de dois partidos do presidente Jacques Chirac. Foi um dos
partidos franceses membros do grupo dos partidos
populares europeus.
• Sucedendo ao Reagrupamento para a República (RPR), o
UMP incluiu também elementos da democracia liberal e
recebeu a adesão de antigos membros da União pela
Democracia Francesa (UDF).
• O partido foi oficialmente dissolvido em maio de 2015,
sendo sucedido pelos chamados "Os Republicanos"
(também liderados por Nicolas Sarkozy).[2]
12. • O governo do presidente Sarkozy, aproximou-
se da gauche caviar e muitos deste grupo
(como o já citado Kouchner) assumiram cargos
no governo.[5] A própria primeira-dama
francesa, Carla Bruni, é considerada musa
da gauche caviar por alguns.[7][8][9]
• A revista semanal Le Nouvel Observateur, é
descrita por muitos como "órgão semi-oficial
dos gauche caviar franceses".[10][11]
13. referencias
•
7 The Guardian. "Aos pés de madame
Bruni". Zero Hora. 6 de abril de 2008.
• 8 ↑ "Damas de primeira" Arquivado em 10 de
fevereiro de 2009, no Wayback Machine.. Veja.
31 de dezembro de 2008.
• 9 ↑ "Sarkozy e Carla Bruni: quem traiu primeiro?
Pergunta irrita o presidente na véspera das
eleições regionais". Cada Minuto. 13 de março de
2010.
14. • 10 VINOCUR, John. "Chirac's Potential Heirs
Keeping Change Hidden". International Herald
Tribune (republicado por The New York Times).
20 de junho de 2006.
• 11 ↑ DUARTE-PLON, Leneide. "Questões
éticas sobre assuntos privados". Observatório
da Imprensa. 19 de fevereiro de 2008.
15. • No Brasil
• O jurista Wálter Fanganiello Maierovitch,
comentando sobre o caso de extradição do ex-
terrorista italiano Cesare Battisti no seu
blog Sem Fronteiras, se referiu a Fred Vargas,
Bernard-Henry Lévy, Daniel Pennac e demais
intelectuais do Partido Verde da França que
defendem Battisti,
16. • ,como membros da gauche caviar.[5][12] Ele
defende que a gauche caviar se opunha
ao eurocomunismo: "a gauche caviar gostava,
sempre sem sair dos salões, dos revolucionários
que, pela força das armas, tinham por meta
conquistar o poder".[5]
• ,
• 12 MAIEROVITCH, Wálter Fanganiello. "Battisti:
sua folha-corrida antes do terror. Os novos
capítulos". Sem Fronteiras. 27 de janeiro de 2009.
17. • Fazendo uma analogia à esquerda brasileira,
Maierovitch diz que a gauche caviar seria, no
Brasil, "a nossa esquerda festiva, que
freqüenta a coluna social, só voa em jatinhos
particulares, pede vinho com base na fama do
rótulo, escolhe restaurantes cinco estrelas e
divide a mesa com reacionários como o
falecido Antonio Carlos Magalhães".[5] ,
18. • Em entrevista a Kennedy Alencar na RedeTV!,
o ministro da Defesa Nelson Jobim afirmou
que o episódio conhecido como falsificação
da Constituição de 1988 não passou de "uma
saída política" construída pela "gauche
caviar paulista".[13] Ele, entretanto, não define
o que seria esta "gauche caviar paulista".
19. • 13 "PARTE III - Programa É Notícia, da Rede
TV, entrevista o ministro Nelson
Jobim". Ministério da Defesa.
20. • O termo também é utilizado pelo
economista Rodrigo Constantino em seu
livro, Esquerda Caviar (Editora Record), onde
atualiza o termo "esquerda festiva" em uma
análise da ideologia e prática de artistas e
intelectuais do Brasil e do mundo. ,
21. • O título do livro visa explanar a hipocrisia dos
que defendem causas nobres muito mais para
parecerem "legais" do que por causa dos
resultados concretos daquilo que pregam.[14]
• http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/var
iedades/noticia/2013/11/rodrigo-constantino-
lanca-esquerda-caviar-livro-polemico-que-
critica-ideologia-de-artistas-e-intelectuais-
4344545.html Visitada em 28/02/2014
22. • Esquerda Ballantine's[editar | editar código-fonte]
• No Brasil, especialmente durante as décadas
de 70 e 80 do século XX, esquerda Ballantine's designava
pessoas de renda elevada - principalmente artistas de
sucesso e intelectuais populares - partidárias
do socialismo e/ou comunismo e críticas do regime político
da época, as quais supostamente discutiam a solução dos
problemas nacionais bebendo whisky escocês, bebida cara
em função das restrições impostas pela política
de substituição de importações.
• A metáfora criticava a dissonância entre a pregação e do
modo de vida de tais indivíduos.
23. • Em Portugal
• Em Portugal, o epíteto "esquerda caviar" é
frequentemente atribuído ao Bloco de
Esquerda[15] com a implicação que grande
parte dos seus dirigentes e apoiantes viriam
das classes sociais mais favorecidas.
• 15 «Tempos de antena: quem os viu e quem os
vê». TVI24. Consultado em 5 de maio de 2012
24. • Na Inglaterra
• Champagne
socialist (em português: Socialista
do champanhe) é um termo pejorativo surgido
na Grã-Bretanha. Se refere aos políticos
do Partido Trabalhista que advogam em
defesa dos pobres, seguindo a
ideologia socialismo, mas que desconsideram
os ideais socialistas em sua vida diária. ,
25. • Os socialistas do champanhe afirmam ser
contra o sistema capitalista, mas acabam
trabalhando e prosperando, de maneira feliz,
dentro do mesmo. O termo é geralmente
utilizado por membros do Partido
Conservador para mostrar seus adversários ao
público como hipócritas.
26. •
História
• O termo surgiu a partir da percepção de que
muitos socialistas propunham brindes com
champanhe a outros membros do movimento
socialista britânico. Um conceito similar, foi
descrito pelo filósofo do século XIX Alexander
Herzen, que escreveu o seguinte em seu
livro Da Outra Margem (1855): ,
27. • "São eles, nenhum outro, que estão morrendo
de frio e fome (…) enquanto você e eu
estamos em nossas salas no primeiro andar,
conversando sobre o socialismo, sobre
produtos de pastelaria e champanhe".
28. • Os leitores do Daily Mirror, um tablóide
de centro-esquerda, cujos pontos de vista são
criticados por membros da esquerda britânica
como um tanto quanto tímidos, são por vezes
chamados de "socialistas cava" ou
"socialistas asti"[16]. Cava e asti são dois tipos
de vinho espumante barato oriundos
da Espanha e da Itália respetivamente. ,
29. • 16- Walker, Fiona (10 de março de 2016). The
Weekends of You and Me (em inglês). [S.l.]:
Little, Brown Book
Group. ISBN 9780751556155
30. • Um termo comparável, empregado na
primeira metade do século XX, foi liberal
limousine (liberal de limusine), ainda utilizado
nos Estados Unidos. O termo Bollinger
bolshevik (Bolchevique da Bollinger) é
utilizado no mesmo sentido. A Bollinger é uma
famosa marca francesa de champanhes.
31. O duplipensar...
• É oportuno desconstruir outra suposta
contradição. Segundo Constantino, os
membros da “esquerda caviar” costumam
criticar instituições, notadamente a polícia,
mas recorrer a elas quando necessário. ,
32. “É fácil amar a humanidade; difícil é
amar o próximo” ( Nelson Rodrrigues)
• Deveria ser escusado lembrar que a crítica é
um princípio democrático de
aperfeiçoamento, e não um instrumento de
negação absoluta.
• -O viés da imprensa
• -a obsessão antiamericana
• -o ódio a Israel ( antijudaísmo, antisemitismo)
33. • -culto ao multiculturalismo
• -pacifismo
• -o mito Che Guevara
• -a ilha pres´idio ( Cuba)
• -os melancias(vegetarianos e veganos ativistas
e extremistas)
• -justiça social(bandidolatria; direitos
humanos)
34. • -sem preconceitos( tudo pode, “laissez faire” e
• tudo é permitido ( lema dos satanistas,
luciferianos, URI, anarquistas destrutivos)
• -as minorias
• -juventude utópica
• -políticos, gurus,legitimadores,hollywoodianos e
outros boçais inúteis
• -islamofobia( em particular) e xenofobia em
geral