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Terceira categoria
Animal e homem percebem alucinações
telepáticas coletivamente
Caso 34 (Visual-coletivo, com anterioridade do animal em
relação
ao homem)
O Professor Andrew Lang comunica à Society for Psychical
Research (Journal, vol. XIV, pág. 70) o episódio abaixo,
presente numa carta a ele endereçada e escrita por uma
“22, York Mansion’s. Battersea Park, S. W.
10 de fevereiro de 1909.
Caro professor,
Ao longo de seu artigo recente publicado no Morning Post, o senhor cita
um caso de aparição percebido simultaneamente por uma senhora e por
seu cão. Acredito que o senhor possa se interessar por uma experiência
parecida que
aconteceu comigo e com meu cão há seis anos. Eu lia, sentada ao lado do
fogo, na minha sala, cuja porta estava fechada.
Meu cão Dan dormia sobre o assoalho. De repente, fui distraída de minha
leitura pelo meu cão, que tinha começado a ganir surdamente. Debrucei-
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me virando) e, para minha grande surpresa, vi uma forma de mulher
vestida de cinza, em pé, perto da porta.
Não pude distinguir os traços de seu rosto, que se escondia atrás de uma
planta que tinha em cima da mesa. Primeiramente pensei que fosse minha
irmã e lhe perguntei por que ela tinha voltado tão cedo e como ela pôde
entrar no meu quarto sem fazer barulho. Mas não demorei a me lembrar de
que, estando sozinha, tinha trancado a porta da casa. Então me levantei de
supetão, assustada, enquanto Dan se lançava latindo contra a intrusa, que
desapareceu rapidamente, embora a porta do salão estivesse fechada. O
cão apresentava todos os sintomas de raiva e de pavor; os olhos luziam,
mas a cabeça estava abaixada e o pelo eriçado ao longo de sua coluna
vertebral. Ele parecia convencido de ter visto uma pessoa real, já que,
quando eu abri, ele se lançou latindo furiosamente e assim desceu as
escadas, para em seguida subir, procurando sem parar a intrusa, que
obviamente não conseguimos encontrar. Estava sozinha em casa e senti
um alívio quando, pouco tempo depois, a campainha tocou e era minha
irmã.
Não tenho nenhuma teoria a propor para explicar este fato; aliás, foi-
me impossível relacionar a visão do fantasma com os acontecimentos que
se produziram antes ou depois disso; mas estou absolutamente certa do
que vimos, o cachorro e eu, embora não haja nenhum outro testemunho
para sustentar meu relato. Obviamente, contei imediatamente o
acontecimento a minha irmã.
Senhora Emma L. Darton
Detalhes complementares sobre este caso podem ser encontrados no volume
supracitado do Journal of the S. P. R..
O senhor Andrew Lang supõe que, nesta circunstância, tratase provavelmente de
um caso de “telepatia prevendo uma chegada”, ou seja, a irmã da senhora
Darton, disposta a voltar, tinha pensado intensivamente em alguma coisa
relacionada ao seu ambiente doméstico, determinando assim a projeção
telepática de seu fantasma no lugar em questão. Estas manifestações telepáticas
acontecem realmente e a Sociedade Inglesa de Pesquisas Psíquicas coletou um
grande número delas; todavia, acredito que seja pouco provável aplicá-la ao caso
que examinamos, pois não me parece que o cão teria avançado furiosamente em
uma pessoa da família.
Eliminada essa hipótese, não seria de forma alguma fácil encontrar a gênese do
fantasma que apareceu ao mesmo tempo para a dama e para o cão, exceto se o
considerarmos como um caso de assombração.
Em todo caso, a solução do problema não poderia nos interessar no momento;
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28 terceira categoria - caso 8

  • 1.
  • 2. Terceira categoria Animal e homem percebem alucinações telepáticas coletivamente Caso 34 (Visual-coletivo, com anterioridade do animal em relação ao homem) O Professor Andrew Lang comunica à Society for Psychical Research (Journal, vol. XIV, pág. 70) o episódio abaixo, presente numa carta a ele endereçada e escrita por uma
  • 3. “22, York Mansion’s. Battersea Park, S. W. 10 de fevereiro de 1909. Caro professor, Ao longo de seu artigo recente publicado no Morning Post, o senhor cita um caso de aparição percebido simultaneamente por uma senhora e por seu cão. Acredito que o senhor possa se interessar por uma experiência parecida que aconteceu comigo e com meu cão há seis anos. Eu lia, sentada ao lado do fogo, na minha sala, cuja porta estava fechada. Meu cão Dan dormia sobre o assoalho. De repente, fui distraída de minha leitura pelo meu cão, que tinha começado a ganir surdamente. Debrucei- me sobre ele e o acariciei para acalmá-lo, mas ele continuou ganindo cada vez mais forte. Então eu olhei na mesma direção que o animal (o que pude fazer somente me virando) e, para minha grande surpresa, vi uma forma de mulher vestida de cinza, em pé, perto da porta. Não pude distinguir os traços de seu rosto, que se escondia atrás de uma planta que tinha em cima da mesa. Primeiramente pensei que fosse minha irmã e lhe perguntei por que ela tinha voltado tão cedo e como ela pôde entrar no meu quarto sem fazer barulho. Mas não demorei a me lembrar de que, estando sozinha, tinha trancado a porta da casa. Então me levantei de
  • 4. supetão, assustada, enquanto Dan se lançava latindo contra a intrusa, que desapareceu rapidamente, embora a porta do salão estivesse fechada. O cão apresentava todos os sintomas de raiva e de pavor; os olhos luziam, mas a cabeça estava abaixada e o pelo eriçado ao longo de sua coluna vertebral. Ele parecia convencido de ter visto uma pessoa real, já que, quando eu abri, ele se lançou latindo furiosamente e assim desceu as escadas, para em seguida subir, procurando sem parar a intrusa, que obviamente não conseguimos encontrar. Estava sozinha em casa e senti um alívio quando, pouco tempo depois, a campainha tocou e era minha irmã. Não tenho nenhuma teoria a propor para explicar este fato; aliás, foi- me impossível relacionar a visão do fantasma com os acontecimentos que se produziram antes ou depois disso; mas estou absolutamente certa do que vimos, o cachorro e eu, embora não haja nenhum outro testemunho para sustentar meu relato. Obviamente, contei imediatamente o acontecimento a minha irmã. Senhora Emma L. Darton
  • 5. Detalhes complementares sobre este caso podem ser encontrados no volume supracitado do Journal of the S. P. R.. O senhor Andrew Lang supõe que, nesta circunstância, tratase provavelmente de um caso de “telepatia prevendo uma chegada”, ou seja, a irmã da senhora Darton, disposta a voltar, tinha pensado intensivamente em alguma coisa relacionada ao seu ambiente doméstico, determinando assim a projeção telepática de seu fantasma no lugar em questão. Estas manifestações telepáticas acontecem realmente e a Sociedade Inglesa de Pesquisas Psíquicas coletou um grande número delas; todavia, acredito que seja pouco provável aplicá-la ao caso que examinamos, pois não me parece que o cão teria avançado furiosamente em uma pessoa da família. Eliminada essa hipótese, não seria de forma alguma fácil encontrar a gênese do fantasma que apareceu ao mesmo tempo para a dama e para o cão, exceto se o considerarmos como um caso de assombração. Em todo caso, a solução do problema não poderia nos interessar no momento; basta notarmos que, também neste exemplo, o cão foi o primeiro percipiente.