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Quarta categoria
Visões de Espíritos ocorridas sem
coincidência telepática e percebidas
por homens e por animais
Relativamente frequentes, os fatos pertencentes a esta categoria têm uma
importância teórica, uma vez que apresentam o valor de casos de
identificação espiritual.
Caso 09 (Visual-coletivo)
Eu o extraio dos Annales des Sciences Psychiques (1907, págs. 67 e 72,
e 1911, pág. 161) . Ele se refere às famosas experiências clássicas do
professor Ochorowicz com a médium senhorita Stanislawa Tomczyk. No
seu relatório de 16 de janeiro de 1909, ele conta:
“Na maioria das sessões anteriores, fizeram parte, na qualidade de
testemunhos sem voz consultável, meus dois cachorros – um grande
terra-nova e um pequeno cão fraldiqueiro de raça cruzada.
Por terem sido bem educados, eles não me incomodavam nunca e
deitavam-se tranquilamente no chão perto de uma poltrona, longe uns
cinco metros do divã onde fazíamos a maior parte das experiências.
No momento em que a sonâmbula declarou que a pequena Stasia
acabava de sentar-se à poltrona, o cãozinho, deitado na frente dela, se
pôs a rosnar.
Viro-me e vejo o cão fixando seu olhar na poltrona. O terra- nova dormia
e não prestava atenção. Aliás, ele não podia ver a poltrona. Mas o
cachorrinho rosnou três vezes, levantando apenas a cabeça sem se
mover. Ele se acalmou somente quando a sonâmbula declarou que a
pequena não estava
mais ali.”
Um pouco depois, no relatório da sessão de 19 de janeiro de1909 (pág.
72), o professor Ochorowicz relata este incidente em que uma gata é a
protagonista:
“O começo da materialização do espírito parece se confirmar pela atitude
de uma gata branca que se encontrava na copa. Ela fixa com um espanto
visível o lugar, sob a mesa, onde devia estar a pequena Stasia; inúmeras
vezes ela desvia seu olhar para aquele lado; em seguida, ela se protege
assustada e se mete num canto, atitude que não tomava nunca.”
No relatório de 17 de outubro de 1911 (Annales, 1911, pág. 161),
encontramos um terceiro acontecimento do mesmo tipo, cujo protagonista
é uma cachorra são-bernardo. Eis o que diz o professor Ochorowicz:
“Estou sentado à minha mesa de trabalho; a senhorita Tomczyk está na
minha frente e nós conversamos. De repente, minha jovem cachorra da
raça são-bernardo, que estava deitada sob a mesa aos meus pés, se
levanta e começa a rosnar, olhando para um canto do sofá que se
encontra atrás de mim. Ela avança lentamente como que assustada e se
põe a latir, sempre fixando os olhos no mesmo ponto, onde não havia
nada.
A senhorita Tomczyk teve naquele momento um calafrio, que ela atribuiu à
atitude incompreensível da cachorra.
– Ela estaria vendo alguma coisa?
– É sem dúvida a pequena Stasia – eu digo brincando – que veio nos
encontrar... Peguemos a mesa girante.
A senhorita Tomczyk põe sua mão ali e aguardamos...
A pequena mesa se aproxima de mim como que para me cumprimentar
com alegria.
– É você mesma, Stasia?
– Sim, respondeu a mesa...
Em seguida, decido fazer uma primeira sessão dois dias depois... A
“pequena Stasia” se manifesta, mas ela se materializa tão pouco que a
sonâmbula mal a percebe, enquanto que a cachorra não a vê de forma
alguma...”
Os episódios que acabamos de transcrever, em que três animais tinham
visto o fantasma enquanto que a própria médium só pôde conseguir vê-lo
em condições de sonambulismo, levar-nosia a constatar que os animais
superiores não somente compartilham com o homem a posse de
faculdades paranormais subconscientes, mas também são aptos a
exercê-las quase sem dificuldades. Sem excluir essa possibilidade, é
preciso, entretanto, lembrar que nos casos de manifestações telepáticas,
trata-se efetivamente do exercício de uma faculdade paranormal
subconsciente transmitida pelo eu integral ou espiritual do agente e
percebida pelo eu integral ou espiritual do percipiente, o qual a transfere
ao seu eu inconsciente ou encarnado na forma de projeção
verídicoalucinatória, única forma acessível a uma personalidade dessa
natureza. Porém, nos casos das experiências que acabamos de citar,
poderíamos também explicar os fatos sem sair do exercício da visão
terrestre, já que, nestes casos, o fantasma da “pequena Stasia” conseguia
se materializar de maneira mais ou menos vaga, de modo que
conseguiram fotografá-lo. Para explicar estes fatos, bastaria, portanto,
supor que as pupilas daqueles animais eram sensíveis aos raios
ultravioleta (como uma chapa fotográfica) e que, por isso, eles
conseguiram perceber com seus olhos corporais aquilo que permanece
invisível aos olhos humanos.

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Visões de espíritos percebidas por animais

  • 1.
  • 2. Quarta categoria Visões de Espíritos ocorridas sem coincidência telepática e percebidas por homens e por animais Relativamente frequentes, os fatos pertencentes a esta categoria têm uma importância teórica, uma vez que apresentam o valor de casos de identificação espiritual.
  • 3. Caso 09 (Visual-coletivo) Eu o extraio dos Annales des Sciences Psychiques (1907, págs. 67 e 72, e 1911, pág. 161) . Ele se refere às famosas experiências clássicas do professor Ochorowicz com a médium senhorita Stanislawa Tomczyk. No seu relatório de 16 de janeiro de 1909, ele conta: “Na maioria das sessões anteriores, fizeram parte, na qualidade de testemunhos sem voz consultável, meus dois cachorros – um grande terra-nova e um pequeno cão fraldiqueiro de raça cruzada. Por terem sido bem educados, eles não me incomodavam nunca e deitavam-se tranquilamente no chão perto de uma poltrona, longe uns cinco metros do divã onde fazíamos a maior parte das experiências.
  • 4. No momento em que a sonâmbula declarou que a pequena Stasia acabava de sentar-se à poltrona, o cãozinho, deitado na frente dela, se pôs a rosnar. Viro-me e vejo o cão fixando seu olhar na poltrona. O terra- nova dormia e não prestava atenção. Aliás, ele não podia ver a poltrona. Mas o cachorrinho rosnou três vezes, levantando apenas a cabeça sem se mover. Ele se acalmou somente quando a sonâmbula declarou que a pequena não estava mais ali.” Um pouco depois, no relatório da sessão de 19 de janeiro de1909 (pág. 72), o professor Ochorowicz relata este incidente em que uma gata é a protagonista: “O começo da materialização do espírito parece se confirmar pela atitude de uma gata branca que se encontrava na copa. Ela fixa com um espanto visível o lugar, sob a mesa, onde devia estar a pequena Stasia; inúmeras vezes ela desvia seu olhar para aquele lado; em seguida, ela se protege assustada e se mete num canto, atitude que não tomava nunca.”
  • 5. No relatório de 17 de outubro de 1911 (Annales, 1911, pág. 161), encontramos um terceiro acontecimento do mesmo tipo, cujo protagonista é uma cachorra são-bernardo. Eis o que diz o professor Ochorowicz: “Estou sentado à minha mesa de trabalho; a senhorita Tomczyk está na minha frente e nós conversamos. De repente, minha jovem cachorra da raça são-bernardo, que estava deitada sob a mesa aos meus pés, se levanta e começa a rosnar, olhando para um canto do sofá que se encontra atrás de mim. Ela avança lentamente como que assustada e se põe a latir, sempre fixando os olhos no mesmo ponto, onde não havia nada. A senhorita Tomczyk teve naquele momento um calafrio, que ela atribuiu à atitude incompreensível da cachorra. – Ela estaria vendo alguma coisa? – É sem dúvida a pequena Stasia – eu digo brincando – que veio nos encontrar... Peguemos a mesa girante. A senhorita Tomczyk põe sua mão ali e aguardamos...
  • 6. A pequena mesa se aproxima de mim como que para me cumprimentar com alegria. – É você mesma, Stasia? – Sim, respondeu a mesa... Em seguida, decido fazer uma primeira sessão dois dias depois... A “pequena Stasia” se manifesta, mas ela se materializa tão pouco que a sonâmbula mal a percebe, enquanto que a cachorra não a vê de forma alguma...”
  • 7. Os episódios que acabamos de transcrever, em que três animais tinham visto o fantasma enquanto que a própria médium só pôde conseguir vê-lo em condições de sonambulismo, levar-nosia a constatar que os animais superiores não somente compartilham com o homem a posse de faculdades paranormais subconscientes, mas também são aptos a exercê-las quase sem dificuldades. Sem excluir essa possibilidade, é preciso, entretanto, lembrar que nos casos de manifestações telepáticas, trata-se efetivamente do exercício de uma faculdade paranormal subconsciente transmitida pelo eu integral ou espiritual do agente e percebida pelo eu integral ou espiritual do percipiente, o qual a transfere ao seu eu inconsciente ou encarnado na forma de projeção verídicoalucinatória, única forma acessível a uma personalidade dessa natureza. Porém, nos casos das experiências que acabamos de citar, poderíamos também explicar os fatos sem sair do exercício da visão terrestre, já que, nestes casos, o fantasma da “pequena Stasia” conseguia se materializar de maneira mais ou menos vaga, de modo que conseguiram fotografá-lo. Para explicar estes fatos, bastaria, portanto, supor que as pupilas daqueles animais eram sensíveis aos raios ultravioleta (como uma chapa fotográfica) e que, por isso, eles conseguiram perceber com seus olhos corporais aquilo que permanece invisível aos olhos humanos.