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Oitava categoria
Aparições de fantasmas de animais identificados
Caso 10 (Animal-vidente)
O senhor James Coates, autor do impressionante livro Photographing the
Invisible, enviou à revista Light (1915, pág. 337) o seguinte episódio de
clarividência canina:
“Possuía eu um cão pomerânio chamado Tobby, nosso animal preferido,
e o tínhamos levado conosco a Rothesay em 1893. Aproximadamente
dois anos depois, durante nossa ausência na casa, Tobby foi
violentamente agredido por um cão da vizinhança e não demorou a
morrer por complicações decorrentes. Um mês depois, ou talvez seis
semanas, deram me, de presente, uma cadela fox-terrier chamada Katie.
E eis o estranho acontecimento ao qual nós assistimos então. Por várias
semanas, ela não ousava se aproximar do canto da cozinha onde Tobby
tinha o costume de se deitar, e sempre quando ela entrava na cozinha,
latia descontroladamente para aquela direção, exatamente como se ela
visse um outro cão.
Tinha lido e ouvido falar de outros casos de cães que viam fantasmas,
que latiam para eles e que se assustavam na presença deles. Em todo
caso, minha Katie, ao longo de várias semanas, teve uma atitude como
se visse Tobby e se assustava com isso. Como explicar de outra forma a
circunstância
de que ela não ousava se aproximar, e ainda menos se deitar, no canto
da cozinha que Tobby tinha escolhido como seu cantinho favorito quando
era vivo?
Entre as boas provas da sobrevivência da alma humana, aplicamos
aquela que é retirada das faculdades clarividentes de que o homem é
dotado; observamos que, de fato, estas faculdades vão além de qualquer
visão terrena e não dependem do exercício das faculdades sensoriais.
Então, se está demonstrado que os cães possuem, por sua vez,
faculdades clarividentes, que conclusão podemos tirar disso? Contento
me em responder deste modo: o que se constitui em uma boa
demonstração a favor da sobrevivência da alma humana só pode se
constituir também, relativamente, em uma boa demonstração da
sobrevivência da alma animal.”
Com todo o rigor, este caso pode ser considerado fraco do ponto de vista
probatório; de fato, como ninguém compartilhou com o animal as mesmas
impressões paranormais, é impossível saber com certeza o que a
cachorra em questão via no canto da cozinha. Porém, sem perder este
fato de vista, de acordo com os métodos das pesquisas científicas,
acrescentarei que existem situações que não permitem uma múltipla
interpretação para o mesmo fato e que, consequentemente, permitem
uma conclusão bastante precisa, inclusive na falta de testemunhas
diretas. É o que parece acontecer no caso em análise. De fato, se a
cachorrinha latia sem parar descontroladamente na direção do mesmo
canto da cozinha onde o animal falecido tinha o costume de ficar,
testemunhando tanto medo a ponto de não se aproximar e ainda menos
se deitar, significa que ela reagia como qualquer cão que se encontra na
presença de um homem estranho ou de um animal desconhecido. Nestas
condições, o que poderíamos deduzir a não ser a conclusão lógica de
que, no canto em questão, ela percebia o fantasma do cão falecido?
Certamente esta
conclusão pareceria bastante forçada se não conhecêssemos nenhum
exemplo de visões de fantasmas por animais: porém, já que estes
exemplos são, ao contrário, frequentes e cientificamente observados, não
podemos nos impedir de explicar da mesma maneira, através da lei das
Caso 11 (Auditivo-coletivo)
Ele está presente em um artigo publicado na revista Light (1915, pág.
215), pelo Rev. Charles L. Tweedale, autor de diferentes livros muito
interessantes sobre metapsíquica. Entre outros casos de aparições de
animais, ele conta:
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agenda –, minha mulher e a empregada estavam sentadas, numa noite, e
conversavam num pequeno quarto do vicariato. De repente, elas ouviram
o ronronar ruidoso de um gato próximo da senhora Tweedale. Ambas
localizaram o barulho num lugar preciso, tocando na saia de minha
esposa. Ele durou certo tempo; em seguida parou e elas começaram a
ouvir nitidamente, nesse momento, o som delicado e característico da
língua de um gato quando ele bebe o leite. Sem saber o que pensar, a
senhora Tweedale chamou sua gata, que não apareceu; em seguida, com
a ajuda da empregada, ela esquadrinhou meticulosamente o cômodo,
mas inutilmente. Elas se recompuseram e retomaram a conversa; então,
quase que imediatamente, o som ruidoso do gato invisível recomeçou, ao
qual se sucedeu ainda o outro som de uma língua de gato que bebe um
líquido. Elas vistoriaram pela segunda vez o quarto, mas a atitude foi
novamente em vão.
É preciso lembrar que, dias antes, nossa gata tinha desaparecido.
Quando a minha esposa e a empregada vieram me contar o que tinha
acontecido, eu lhes disse: “Isto significa que não reveremos mais nossa
gata viva”. E foi exatamente assim: o pobre animal teve um fim como
grande número dos gatos em nosso país, os quais são mortos
cruelmente.”
Neste acontecimento, a manifestação paranormal foi totalmente auditiva,
o que não invalida o valor teórico do fenômeno, incidente este que é
impressionante por causa de seu caráter coletivo. De fato, a circunstância
de que duas pessoas perceberam ao mesmo tempo as impressões
auditivas, localizando-as exatamente no mesmo ponto, é uma garantia da
autenticidade
paranormal do fato. Por outro lado, é difícil duvidar da relação entre causa
e efeito, ou seja, entre o desaparecimento e a morte da gata da casa e a
manifestação paranormal que aconteceu na casa do Rev. Tweedale. Nós
podemos nos perguntar se o caso deve ser considerado uma
manifestação espiritual-telepática – ou seja, post-mortem –, ou então um
caso telepático no instante da morte, dúvida esta que é legítima devido à
falta de informações sobre o momento em que a gata foi morta. No
entanto, como a gata já tinha deixado a casa fazia alguns dias e é
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isto tornaria mais verossímil a explicação espiritual-telepática do caso.

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66 oitava categoria - caso 10 e caso 11

  • 1.
  • 2. Oitava categoria Aparições de fantasmas de animais identificados Caso 10 (Animal-vidente) O senhor James Coates, autor do impressionante livro Photographing the Invisible, enviou à revista Light (1915, pág. 337) o seguinte episódio de clarividência canina:
  • 3. “Possuía eu um cão pomerânio chamado Tobby, nosso animal preferido, e o tínhamos levado conosco a Rothesay em 1893. Aproximadamente dois anos depois, durante nossa ausência na casa, Tobby foi violentamente agredido por um cão da vizinhança e não demorou a morrer por complicações decorrentes. Um mês depois, ou talvez seis semanas, deram me, de presente, uma cadela fox-terrier chamada Katie. E eis o estranho acontecimento ao qual nós assistimos então. Por várias semanas, ela não ousava se aproximar do canto da cozinha onde Tobby tinha o costume de se deitar, e sempre quando ela entrava na cozinha, latia descontroladamente para aquela direção, exatamente como se ela visse um outro cão. Tinha lido e ouvido falar de outros casos de cães que viam fantasmas, que latiam para eles e que se assustavam na presença deles. Em todo caso, minha Katie, ao longo de várias semanas, teve uma atitude como se visse Tobby e se assustava com isso. Como explicar de outra forma a circunstância de que ela não ousava se aproximar, e ainda menos se deitar, no canto da cozinha que Tobby tinha escolhido como seu cantinho favorito quando era vivo?
  • 4. Entre as boas provas da sobrevivência da alma humana, aplicamos aquela que é retirada das faculdades clarividentes de que o homem é dotado; observamos que, de fato, estas faculdades vão além de qualquer visão terrena e não dependem do exercício das faculdades sensoriais. Então, se está demonstrado que os cães possuem, por sua vez, faculdades clarividentes, que conclusão podemos tirar disso? Contento me em responder deste modo: o que se constitui em uma boa demonstração a favor da sobrevivência da alma humana só pode se constituir também, relativamente, em uma boa demonstração da sobrevivência da alma animal.”
  • 5. Com todo o rigor, este caso pode ser considerado fraco do ponto de vista probatório; de fato, como ninguém compartilhou com o animal as mesmas impressões paranormais, é impossível saber com certeza o que a cachorra em questão via no canto da cozinha. Porém, sem perder este fato de vista, de acordo com os métodos das pesquisas científicas, acrescentarei que existem situações que não permitem uma múltipla interpretação para o mesmo fato e que, consequentemente, permitem uma conclusão bastante precisa, inclusive na falta de testemunhas diretas. É o que parece acontecer no caso em análise. De fato, se a cachorrinha latia sem parar descontroladamente na direção do mesmo canto da cozinha onde o animal falecido tinha o costume de ficar, testemunhando tanto medo a ponto de não se aproximar e ainda menos se deitar, significa que ela reagia como qualquer cão que se encontra na presença de um homem estranho ou de um animal desconhecido. Nestas condições, o que poderíamos deduzir a não ser a conclusão lógica de que, no canto em questão, ela percebia o fantasma do cão falecido? Certamente esta conclusão pareceria bastante forçada se não conhecêssemos nenhum exemplo de visões de fantasmas por animais: porém, já que estes exemplos são, ao contrário, frequentes e cientificamente observados, não podemos nos impedir de explicar da mesma maneira, através da lei das
  • 6. Caso 11 (Auditivo-coletivo) Ele está presente em um artigo publicado na revista Light (1915, pág. 215), pelo Rev. Charles L. Tweedale, autor de diferentes livros muito interessantes sobre metapsíquica. Entre outros casos de aparições de animais, ele conta:
  • 7. “Há aproximadamente dois anos – anotei o acontecimento em minha agenda –, minha mulher e a empregada estavam sentadas, numa noite, e conversavam num pequeno quarto do vicariato. De repente, elas ouviram o ronronar ruidoso de um gato próximo da senhora Tweedale. Ambas localizaram o barulho num lugar preciso, tocando na saia de minha esposa. Ele durou certo tempo; em seguida parou e elas começaram a ouvir nitidamente, nesse momento, o som delicado e característico da língua de um gato quando ele bebe o leite. Sem saber o que pensar, a senhora Tweedale chamou sua gata, que não apareceu; em seguida, com a ajuda da empregada, ela esquadrinhou meticulosamente o cômodo, mas inutilmente. Elas se recompuseram e retomaram a conversa; então, quase que imediatamente, o som ruidoso do gato invisível recomeçou, ao qual se sucedeu ainda o outro som de uma língua de gato que bebe um líquido. Elas vistoriaram pela segunda vez o quarto, mas a atitude foi novamente em vão.
  • 8. É preciso lembrar que, dias antes, nossa gata tinha desaparecido. Quando a minha esposa e a empregada vieram me contar o que tinha acontecido, eu lhes disse: “Isto significa que não reveremos mais nossa gata viva”. E foi exatamente assim: o pobre animal teve um fim como grande número dos gatos em nosso país, os quais são mortos cruelmente.”
  • 9. Neste acontecimento, a manifestação paranormal foi totalmente auditiva, o que não invalida o valor teórico do fenômeno, incidente este que é impressionante por causa de seu caráter coletivo. De fato, a circunstância de que duas pessoas perceberam ao mesmo tempo as impressões auditivas, localizando-as exatamente no mesmo ponto, é uma garantia da autenticidade paranormal do fato. Por outro lado, é difícil duvidar da relação entre causa e efeito, ou seja, entre o desaparecimento e a morte da gata da casa e a manifestação paranormal que aconteceu na casa do Rev. Tweedale. Nós podemos nos perguntar se o caso deve ser considerado uma manifestação espiritual-telepática – ou seja, post-mortem –, ou então um caso telepático no instante da morte, dúvida esta que é legítima devido à falta de informações sobre o momento em que a gata foi morta. No entanto, como a gata já tinha deixado a casa fazia alguns dias e é provável que tenha sido morta no primeiro dia de seu desaparecimento, isto tornaria mais verossímil a explicação espiritual-telepática do caso.