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habitação era assombrada.
Ora, foi ali que tive a primeira experiência daquilo que podemos chamar
de “o fantasma de um animal”. Durante a noite, no verão, em plena luz do
dia, às vezes ao longo de vários dias consecutivos, outras vezes com um
intervalo
de vários meses, era aterrorizada pela aparição bastante nítida e natural
de um cãozinho branco da raça pomerânia que se manifestava para mim
na cabeceira de minha cama. Ele me olhava, com a boca aberta e com a
língua para foram, como se estivesse ofegante, e se comportava como
se me visse e como se a atitude adotada por ele fosse a de pular em
minha cama. Então eu me assustava terrivelmente, certa de que não se
prazer, pois sempre gostei muito de animais). Às vezes, no momento em
que o animal se mostrava ao lado da janela, eu percebia os móveis do
quarto através de seu corpo branco e me punha a gritar, chamando minha
mãe e dizendo: “Leve-o daqui! Faça-o ir embora!”. Assim que mamãe
entrava no quarto, ele a seguia: quando ela saía, ele saía com ela. Então
me pegavam, levavam-me para baixo e, após vários afagos, faziam- me
esquecer o medo que tinha sentido.
O mais curioso é que, enquanto eu era a única a perceber o fantasma
canino, quatro pessoas o pressentiam. Em plena luz das manhãs de
verão, dois membros de minha família – mulheres – e uma dama e um
senhor que tinham morado na casa antes de nós percebiam
frequentemente algo constituído por um corpo sólido com as dimensões e
com o peso de um cão pequeno e que parecia saltar na cama deles, ao
lado dos pés, para em seguida passar lentamente sobre seus corpos,
chegar aos ombros e descer no chão pelo outro lado. Naquelas ocasiões,
os percipientes se sentiam como que paralisados e não eram capazes de
se mover; mas, logo em seguida, pulavam da cama e examinavam
minuciosamente o quarto, sem nada descobrir...
Por razões fáceis de compreender, abstenho-me de publicar o endereço
da casa; mas eu o confiarei ao professor Horace Leaf, caso este relato
seja suscetível de lhe interessar.”
É por demais complicado formular uma teoria capaz de explicar de forma
satisfatória fatos como este que acabamos de relatar; aliás, talvez melhor
seria evitar discuti-los. Se tentássemos nos orientar procedendo por
eliminação, deveríamos dizer que, no caso em questão, não poderia se
tratar de percepção psicométrica de acontecimentos passados, pois a
circunstância do pequeno cão que olhava de frente a percipiente,
dispondo-se a pular na
cama, a seguir os passos das pessoas presentes e a sair com elas, assim
como a outra circunstância das impressões táteis sentidas por quatro
pessoas, evocando um animal que passaria sobre seus corpos, indicam
uma ação no presente e não uma reprodução automática de ações que
aconteceram no passado, como acontece no caso das percepções
psicométricas.
Pelo mesmo motivo, deveríamos excluir a hipótese de uma projeção
telepática de um defunto, uma vez que uma projeção dessa natureza
provocaria a percepção alucinatória de um fantasma animal plasticamente
inerte ou que se deslocaria automaticamente, mas nunca de um fantasma
animal consciente do meio em que ele se encontra.
Finalmente, inclusive a hipótese alucinatória, considerada segundo a
significação psicológica desse termo, não poderia ser sustentada, já que
quatro pessoas tinham, inúmeras vezes, experimentado impressões
táteis, correspondentes às percepções visuais da pessoa, o que
demonstra certamente que na origem dos fatos deve existir um agente
único que devia ser obrigatoriamente inteligente e estranho aos
percipientes.
Restaria então, para o pesquisador, duas hipóteses: primeiramente a
tradicional e popular, segundo a qual os fantasmas de animais que
aparecem nos locais assombrados representam o simulacro simbólico de
um espírito humano de ordem baixa e corrupta; em seguida, aquela que
supõe que a psique animal sobrevive à morte do corpo, chegando, às
vezes, a se manifestar aos vivos.
Depois de expor estas observações a fim de cumprir meu dever de
relator, abstenho-me de toda e qualquer conclusão, uma vez que a
ausência de dados necessários não permite de forma alguma chegar a
um consenso. Limito-me a lembrar que as duas hipóteses que acabo de
citar podem explicar os fatos através da intervenção de Entidades
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humanas, enquanto que, para as segundas, tratar-se-ia de entidades
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57 sexta categoria - segundo subgrupo - caso 03

  • 1.
  • 2. Sexta categoria Animais e fenômenos de assombração Segundo subgrupo Aparições de animais em locais assombrados
  • 3. Caso 03 (Visual, com impressões coletivas) A senhora I. Toye Warner Staples envia à revista Light (1921, pág. 553) o relato aqui reproduzido e que fala de um caso pessoal:
  • 4. “Espero que a minha contribuição sobre a sobrevivência da psique animal esteja em condições de superar as exigências impostas pela Society for Psychical Research; todavia, o fato que vou expor é escrupulosamente autêntico e merece confiança, qualquer que seja a explicação. Minha infância se passou na parte ocidental da Irlanda, e desde os quatro até os seis anos, vivi numa velha e grande casa, às margens do rio Shannon. Minha família era inglesa e por isso não dava importância aos relatos das pessoas do lugar, as quais afirmavam que nossa habitação era assombrada. Ora, foi ali que tive a primeira experiência daquilo que podemos chamar de “o fantasma de um animal”. Durante a noite, no verão, em plena luz do dia, às vezes ao longo de vários dias consecutivos, outras vezes com um intervalo de vários meses, era aterrorizada pela aparição bastante nítida e natural de um cãozinho branco da raça pomerânia que se manifestava para mim na cabeceira de minha cama. Ele me olhava, com a boca aberta e com a língua para foram, como se estivesse ofegante, e se comportava como se me visse e como se a atitude adotada por ele fosse a de pular em minha cama. Então eu me assustava terrivelmente, certa de que não se
  • 5. prazer, pois sempre gostei muito de animais). Às vezes, no momento em que o animal se mostrava ao lado da janela, eu percebia os móveis do quarto através de seu corpo branco e me punha a gritar, chamando minha mãe e dizendo: “Leve-o daqui! Faça-o ir embora!”. Assim que mamãe entrava no quarto, ele a seguia: quando ela saía, ele saía com ela. Então me pegavam, levavam-me para baixo e, após vários afagos, faziam- me esquecer o medo que tinha sentido. O mais curioso é que, enquanto eu era a única a perceber o fantasma canino, quatro pessoas o pressentiam. Em plena luz das manhãs de verão, dois membros de minha família – mulheres – e uma dama e um senhor que tinham morado na casa antes de nós percebiam frequentemente algo constituído por um corpo sólido com as dimensões e com o peso de um cão pequeno e que parecia saltar na cama deles, ao lado dos pés, para em seguida passar lentamente sobre seus corpos, chegar aos ombros e descer no chão pelo outro lado. Naquelas ocasiões, os percipientes se sentiam como que paralisados e não eram capazes de se mover; mas, logo em seguida, pulavam da cama e examinavam minuciosamente o quarto, sem nada descobrir...
  • 6. Por razões fáceis de compreender, abstenho-me de publicar o endereço da casa; mas eu o confiarei ao professor Horace Leaf, caso este relato seja suscetível de lhe interessar.” É por demais complicado formular uma teoria capaz de explicar de forma satisfatória fatos como este que acabamos de relatar; aliás, talvez melhor seria evitar discuti-los. Se tentássemos nos orientar procedendo por eliminação, deveríamos dizer que, no caso em questão, não poderia se tratar de percepção psicométrica de acontecimentos passados, pois a circunstância do pequeno cão que olhava de frente a percipiente, dispondo-se a pular na cama, a seguir os passos das pessoas presentes e a sair com elas, assim como a outra circunstância das impressões táteis sentidas por quatro pessoas, evocando um animal que passaria sobre seus corpos, indicam uma ação no presente e não uma reprodução automática de ações que aconteceram no passado, como acontece no caso das percepções psicométricas.
  • 7. Pelo mesmo motivo, deveríamos excluir a hipótese de uma projeção telepática de um defunto, uma vez que uma projeção dessa natureza provocaria a percepção alucinatória de um fantasma animal plasticamente inerte ou que se deslocaria automaticamente, mas nunca de um fantasma animal consciente do meio em que ele se encontra. Finalmente, inclusive a hipótese alucinatória, considerada segundo a significação psicológica desse termo, não poderia ser sustentada, já que quatro pessoas tinham, inúmeras vezes, experimentado impressões táteis, correspondentes às percepções visuais da pessoa, o que demonstra certamente que na origem dos fatos deve existir um agente único que devia ser obrigatoriamente inteligente e estranho aos percipientes.
  • 8. Restaria então, para o pesquisador, duas hipóteses: primeiramente a tradicional e popular, segundo a qual os fantasmas de animais que aparecem nos locais assombrados representam o simulacro simbólico de um espírito humano de ordem baixa e corrupta; em seguida, aquela que supõe que a psique animal sobrevive à morte do corpo, chegando, às vezes, a se manifestar aos vivos. Depois de expor estas observações a fim de cumprir meu dever de relator, abstenho-me de toda e qualquer conclusão, uma vez que a ausência de dados necessários não permite de forma alguma chegar a um consenso. Limito-me a lembrar que as duas hipóteses que acabo de citar podem explicar os fatos através da intervenção de Entidades espirituais desencarnadas: para a primeira tratar-se-ia de entidades humanas, enquanto que, para as segundas, tratar-se-ia de entidades animais.