SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Baixar para ler offline
HUMANIZAÇÃO NA
ENFERMAGEM
Prof. Fabiano Vale
HUMANIZAÇÃO NA ENFERMAGEM
A humanização na enfermagem é um processo importante para os
profissionais que atuam diretamente com o paciente, uma vez, que
os Profissionais de saúde deve saber avaliar de maneira correta os
sentimentos, perspectivas, dúvidas e percepções que estejam relacionados
ao paciente.
No entanto, muitos profissionais encontram dificuldades ao realizar um
atendimento humanizado, devido à superlotação das unidades de saúde.
Sendo assim, iremos ver , com mais detalhes, os fundamentos da
humanização da enfermagem, bem como os benefícios para os pacientes e
para o complexo sistema de saúde.
O que significa humanização na enfermagem?
Humanização na enfermagem é o efeito de olhar para um paciente em
uma perspectiva mais integrada e completa e não apenas para as
questões clínicas e assistenciais envolvidas no processo do adoecimento.
Nesse sentido, cabe aos profissionais de saúde entender todas as queixas
do paciente e intervir de forma gentil e acolhedora. Isso é feito com o
objetivo de amenizar o sofrimento, melhorar a percepção dos problemas
ou proporcionar mais conforto diante da situação vivenciada.
Às vezes, o pouco que se faz já representa muito em valores para o
paciente. Outra questão abordada na humanização da enfermagem é
compreender a linguagem não verbal por meio de gestos do indivíduo que
está se comunicando de forma indireta, mas externando suas emoções
Diante disso, a humanização da enfermagem tem como fundamento
proporcionar assistência ao ser humano portador de uma condição
clínica, considerando as questões psicológicas, sociais, religiosas e
financeiras, entre outras variáveis que afetam o prognóstico do paciente.
Como isso pode ser observado na prática?
A humanização não devia ser a exceção, mas a regra para todos os
atendimentos em saúde. Isso significa que tratar educadamente os
pacientes, descrevendo os problemas em linguagem de fácil
entendimento e se solidarizando com eles são procedimentos que
deveriam ser comuns.
No entanto, devido ao acúmulo de serviço, muitos profissionais da
enfermagem se referem apenas ao “paciente do leito X” ou à “mãe da
criança do ambulatório Y”, o que traz uma conotação fria e pouco
personalizada.
Na prática, a humanização da enfermagem não requer grandes
investimentos, mas muito aprendizado, capacitação e entendimento
sobre o tipo de paciente que é atendido nos níveis de atenção à saúde
(postos de saúde, ambulatórios, hospitais etc.).
Sabe-se que os profissionais de saúde tem papel fundamental nesse
contexto, pois ele está em contato com todos os profissionais clínicos
e, com isso, tem uma visão mais global da situação, o que traz grandes
vantagens nessa posição.
Para o paciente
Melhor resposta ao tratamento
Um Profissional de saúde que preza pela humanização no contato com
os pacientes já deve ter percebido uma melhora significativa na resposta
ao tratamento. Isso porque o paciente pode compartilhar seus anseios,
medos e dúvidas e, nesse contexto, um enfermeiro capacitado pode
intervir em todas as etapas do processo de saúde e doença, gerando
melhorias ao quadro clínico do paciente.
Nesse contexto, diversos estudos já comprovaram a eficácia do
tratamento quando ele é submetido ao processo de humanização e às
condutas mais adequadas do ponto de vista clínico e socioeconômico.
Aumenta a colaboração
Quando um profissional de saúde conduz de forma adequada e com
profissionalismo um procedimento de enfermagem a uma pessoa
fragilizada fisicamente e/ou emocionalmente, é notória uma colaboração
maior e uma gratidão tanto do paciente quanto do seu acompanhante.
Nesse sentido, é necessário que o enfermeiro seja claro e objetivo nas
orientações, alertando, inclusive, sobre possíveis incômodos durante os
procedimentos, para não frustrar as expectativas.
Tranquiliza
A humanização é um ponto forte na carreira do profissional de
enfermagem, pois traz mais tranquilidade aos pacientes diante de um
problema clínico e, com isso, é possível tratá-lo adequadamente.
Isso significa que, mesmo diante das situações clínicas mais difíceis, é
importante que o profissional de saúde se solidarize com os
sentimentos dos pacientes e seja mais compreensivo diante de alguns
comportamentos apresentados.
Nesse contexto, é esperado que, enquanto articulador desse processo,
possa transmitir confiança para o paciente e seus familiares por meio de
orientações objetivas e claras.
Para os Profissionais de saúde:
Demonstra profissionalismo
A humanização na enfermagem significa acolher todas as variáveis que
estejam interferindo no prognóstico do paciente, sejam clínicas,
sociais, psicológicas, financeiras, psiquiátricas ou religiosas, por
exemplo.
O profissionalismo da enfermagem deve ir além para entender essas
variáveis, superar os preconceitos dos pacientes e prover uma
assistência clínica adequada ao quadro completo do paciente.
É um diferencial
A forma humanizada de tratar um paciente não é apenas um diferencial
para quem recebe o atendimento, mas também para o profissional que
consegue captar fatores imperceptíveis aos olhos focados na doença.
Essa percepção pode ser uma característica necessária e bem
representativa diante dos demais profissionais que lidam diretamente com
o paciente, de forma a ser um modelo a ser seguido.
A humanização na enfermagem é um processo necessário e importante no
contexto da saúde do paciente. Por meio de atitudes acolhedoras e
eficientes, os profissionais de enfermagem absorvem as principais
queixas físicas e emocionais e fazem intervenções, considerando todas as
variáveis relacionadas à efetividade do tratamento. No entanto, esse
processo requer capacitação contínua e experiência para lidar com
diversas questões ao longo da trajetória profissional.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a bioética aula 2.2.pdf

Acolhimentoehumanizao 111011082936-phpapp01
Acolhimentoehumanizao 111011082936-phpapp01Acolhimentoehumanizao 111011082936-phpapp01
Acolhimentoehumanizao 111011082936-phpapp01rosiclermalta
 
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSEspecialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSSebástian Freire
 
Atenção à saúde no nível secundário e terciário
Atenção à saúde no nível secundário e terciárioAtenção à saúde no nível secundário e terciário
Atenção à saúde no nível secundário e terciárioUNIME
 
A Importância Da Relação Médico Versao Explicita
A Importância Da Relação Médico Versao ExplicitaA Importância Da Relação Médico Versao Explicita
A Importância Da Relação Médico Versao ExplicitaJosiane M F Tonelotto
 
aula 2 saude coletiva II_1691079403 (1).pptx
aula 2 saude coletiva II_1691079403 (1).pptxaula 2 saude coletiva II_1691079403 (1).pptx
aula 2 saude coletiva II_1691079403 (1).pptxFrancielttonsantos
 
Comunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidado
Comunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidadoComunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidado
Comunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidadoGabriela Montargil
 
Papel do cuidador na dor oncolã³gica
Papel do cuidador na dor oncolã³gicaPapel do cuidador na dor oncolã³gica
Papel do cuidador na dor oncolã³gicaAugusto Senna
 
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidadeA comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidadeLurdes Martins
 
Equipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdeEquipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdenaiellyrodrigues
 
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdfTanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdfAndressaMolina3
 
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdfTanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdfAndressaMolina3
 
A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...
A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...
A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...Marta Lopes
 
Diretrizes aconselhamento
Diretrizes aconselhamentoDiretrizes aconselhamento
Diretrizes aconselhamentoTânia Souza
 
FamíLia E Equipe De SaúDe
FamíLia E Equipe De SaúDeFamíLia E Equipe De SaúDe
FamíLia E Equipe De SaúDeLuiza Farias
 
COMUNICAÇÃO EFETIVA-SEGURANÇA DO DOENTE.pptx
COMUNICAÇÃO EFETIVA-SEGURANÇA DO DOENTE.pptxCOMUNICAÇÃO EFETIVA-SEGURANÇA DO DOENTE.pptx
COMUNICAÇÃO EFETIVA-SEGURANÇA DO DOENTE.pptxgiltonsanttwz
 

Semelhante a bioética aula 2.2.pdf (20)

Acolhimentoehumanizao 111011082936-phpapp01
Acolhimentoehumanizao 111011082936-phpapp01Acolhimentoehumanizao 111011082936-phpapp01
Acolhimentoehumanizao 111011082936-phpapp01
 
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSEspecialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
 
Atenção à saúde no nível secundário e terciário
Atenção à saúde no nível secundário e terciárioAtenção à saúde no nível secundário e terciário
Atenção à saúde no nível secundário e terciário
 
A Importância Da Relação Médico Versao Explicita
A Importância Da Relação Médico Versao ExplicitaA Importância Da Relação Médico Versao Explicita
A Importância Da Relação Médico Versao Explicita
 
aula 2 saude coletiva II_1691079403 (1).pptx
aula 2 saude coletiva II_1691079403 (1).pptxaula 2 saude coletiva II_1691079403 (1).pptx
aula 2 saude coletiva II_1691079403 (1).pptx
 
Comunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidado
Comunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidadoComunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidado
Comunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidado
 
Humanização hospitalar
Humanização hospitalarHumanização hospitalar
Humanização hospitalar
 
Fundamentos de Enfermagem -
Fundamentos de Enfermagem -Fundamentos de Enfermagem -
Fundamentos de Enfermagem -
 
04.Artigo_A_Conferencia_familiar.pdf
04.Artigo_A_Conferencia_familiar.pdf04.Artigo_A_Conferencia_familiar.pdf
04.Artigo_A_Conferencia_familiar.pdf
 
Papel do cuidador na dor oncolã³gica
Papel do cuidador na dor oncolã³gicaPapel do cuidador na dor oncolã³gica
Papel do cuidador na dor oncolã³gica
 
Por que alguns pacientes desaparecem.pdf
Por que alguns pacientes desaparecem.pdfPor que alguns pacientes desaparecem.pdf
Por que alguns pacientes desaparecem.pdf
 
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidadeA comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade
 
Equipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdeEquipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúde
 
Acolhimentoehumanização
AcolhimentoehumanizaçãoAcolhimentoehumanização
Acolhimentoehumanização
 
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdfTanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
 
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdfTanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
Tanatologia clinica e cuidados paliativos-luto oncológico pediátrico.pdf
 
A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...
A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...
A importancia de demostrar paciência e sensibilidade na técnica adequada de m...
 
Diretrizes aconselhamento
Diretrizes aconselhamentoDiretrizes aconselhamento
Diretrizes aconselhamento
 
FamíLia E Equipe De SaúDe
FamíLia E Equipe De SaúDeFamíLia E Equipe De SaúDe
FamíLia E Equipe De SaúDe
 
COMUNICAÇÃO EFETIVA-SEGURANÇA DO DOENTE.pptx
COMUNICAÇÃO EFETIVA-SEGURANÇA DO DOENTE.pptxCOMUNICAÇÃO EFETIVA-SEGURANÇA DO DOENTE.pptx
COMUNICAÇÃO EFETIVA-SEGURANÇA DO DOENTE.pptx
 

Mais de FabianoDoVale

BIOSSEGURANÇA EM SAUDE AULA 07 (1).pptx
BIOSSEGURANÇA EM SAUDE AULA 07 (1).pptxBIOSSEGURANÇA EM SAUDE AULA 07 (1).pptx
BIOSSEGURANÇA EM SAUDE AULA 07 (1).pptxFabianoDoVale
 
BIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptx
BIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptxBIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptx
BIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptxFabianoDoVale
 
PPTX_378775_2021_09_03_10_48_20 (1).pptx
PPTX_378775_2021_09_03_10_48_20 (1).pptxPPTX_378775_2021_09_03_10_48_20 (1).pptx
PPTX_378775_2021_09_03_10_48_20 (1).pptxFabianoDoVale
 
SISTEMA MUSCULA POSTAR.pptx
SISTEMA MUSCULA POSTAR.pptxSISTEMA MUSCULA POSTAR.pptx
SISTEMA MUSCULA POSTAR.pptxFabianoDoVale
 
EMPATIA COMPARTILHAR.pptx
EMPATIA COMPARTILHAR.pptxEMPATIA COMPARTILHAR.pptx
EMPATIA COMPARTILHAR.pptxFabianoDoVale
 
Educação para o Trabalho ENVIAR.pptx
Educação para o Trabalho ENVIAR.pptxEducação para o Trabalho ENVIAR.pptx
Educação para o Trabalho ENVIAR.pptxFabianoDoVale
 
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptxINFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptxFabianoDoVale
 
EDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptx
EDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptxEDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptx
EDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptxFabianoDoVale
 
EDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptx
EDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptxEDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptx
EDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptxFabianoDoVale
 
AULA SISTEMA NERVOSO slide sha.pptx
AULA SISTEMA NERVOSO  slide sha.pptxAULA SISTEMA NERVOSO  slide sha.pptx
AULA SISTEMA NERVOSO slide sha.pptxFabianoDoVale
 
A 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptx
A 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptxA 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptx
A 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptxFabianoDoVale
 

Mais de FabianoDoVale (15)

BIOSSEGURANÇA EM SAUDE AULA 07 (1).pptx
BIOSSEGURANÇA EM SAUDE AULA 07 (1).pptxBIOSSEGURANÇA EM SAUDE AULA 07 (1).pptx
BIOSSEGURANÇA EM SAUDE AULA 07 (1).pptx
 
BIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptx
BIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptxBIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptx
BIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptx
 
PPTX_378775_2021_09_03_10_48_20 (1).pptx
PPTX_378775_2021_09_03_10_48_20 (1).pptxPPTX_378775_2021_09_03_10_48_20 (1).pptx
PPTX_378775_2021_09_03_10_48_20 (1).pptx
 
A 7 Cateteres.pptx
A 7 Cateteres.pptxA 7 Cateteres.pptx
A 7 Cateteres.pptx
 
SISTEMA MUSCULA POSTAR.pptx
SISTEMA MUSCULA POSTAR.pptxSISTEMA MUSCULA POSTAR.pptx
SISTEMA MUSCULA POSTAR.pptx
 
MICRO 01.pptx
MICRO 01.pptxMICRO 01.pptx
MICRO 01.pptx
 
EMPATIA COMPARTILHAR.pptx
EMPATIA COMPARTILHAR.pptxEMPATIA COMPARTILHAR.pptx
EMPATIA COMPARTILHAR.pptx
 
Educação para o Trabalho ENVIAR.pptx
Educação para o Trabalho ENVIAR.pptxEducação para o Trabalho ENVIAR.pptx
Educação para o Trabalho ENVIAR.pptx
 
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptxINFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
INFECÇÃO COMPARTILHAR.pptx
 
EDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptx
EDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptxEDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptx
EDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptx
 
EDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptx
EDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptxEDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptx
EDT CHAVE - COMPARTILHAR.pptx
 
AULA SISTEMA NERVOSO slide sha.pptx
AULA SISTEMA NERVOSO  slide sha.pptxAULA SISTEMA NERVOSO  slide sha.pptx
AULA SISTEMA NERVOSO slide sha.pptx
 
A 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptx
A 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptxA 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptx
A 3.1 Coleta de Exames AE 64.pptx
 
BIOETICA 02 02.pdf
BIOETICA 02 02.pdfBIOETICA 02 02.pdf
BIOETICA 02 02.pdf
 
BIOETICA 02 01.pdf
BIOETICA 02 01.pdfBIOETICA 02 01.pdf
BIOETICA 02 01.pdf
 

Último

Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptaçõesTHIALYMARIASILVADACU
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfGiza Carla Nitz
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfThiagoAlmeida458596
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAgabriella462340
 

Último (20)

Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
 

bioética aula 2.2.pdf

  • 2. HUMANIZAÇÃO NA ENFERMAGEM A humanização na enfermagem é um processo importante para os profissionais que atuam diretamente com o paciente, uma vez, que os Profissionais de saúde deve saber avaliar de maneira correta os sentimentos, perspectivas, dúvidas e percepções que estejam relacionados ao paciente. No entanto, muitos profissionais encontram dificuldades ao realizar um atendimento humanizado, devido à superlotação das unidades de saúde. Sendo assim, iremos ver , com mais detalhes, os fundamentos da humanização da enfermagem, bem como os benefícios para os pacientes e para o complexo sistema de saúde.
  • 3. O que significa humanização na enfermagem? Humanização na enfermagem é o efeito de olhar para um paciente em uma perspectiva mais integrada e completa e não apenas para as questões clínicas e assistenciais envolvidas no processo do adoecimento. Nesse sentido, cabe aos profissionais de saúde entender todas as queixas do paciente e intervir de forma gentil e acolhedora. Isso é feito com o objetivo de amenizar o sofrimento, melhorar a percepção dos problemas ou proporcionar mais conforto diante da situação vivenciada. Às vezes, o pouco que se faz já representa muito em valores para o paciente. Outra questão abordada na humanização da enfermagem é compreender a linguagem não verbal por meio de gestos do indivíduo que está se comunicando de forma indireta, mas externando suas emoções
  • 4. Diante disso, a humanização da enfermagem tem como fundamento proporcionar assistência ao ser humano portador de uma condição clínica, considerando as questões psicológicas, sociais, religiosas e financeiras, entre outras variáveis que afetam o prognóstico do paciente.
  • 5. Como isso pode ser observado na prática? A humanização não devia ser a exceção, mas a regra para todos os atendimentos em saúde. Isso significa que tratar educadamente os pacientes, descrevendo os problemas em linguagem de fácil entendimento e se solidarizando com eles são procedimentos que deveriam ser comuns. No entanto, devido ao acúmulo de serviço, muitos profissionais da enfermagem se referem apenas ao “paciente do leito X” ou à “mãe da criança do ambulatório Y”, o que traz uma conotação fria e pouco personalizada.
  • 6. Na prática, a humanização da enfermagem não requer grandes investimentos, mas muito aprendizado, capacitação e entendimento sobre o tipo de paciente que é atendido nos níveis de atenção à saúde (postos de saúde, ambulatórios, hospitais etc.). Sabe-se que os profissionais de saúde tem papel fundamental nesse contexto, pois ele está em contato com todos os profissionais clínicos e, com isso, tem uma visão mais global da situação, o que traz grandes vantagens nessa posição.
  • 7. Para o paciente Melhor resposta ao tratamento Um Profissional de saúde que preza pela humanização no contato com os pacientes já deve ter percebido uma melhora significativa na resposta ao tratamento. Isso porque o paciente pode compartilhar seus anseios, medos e dúvidas e, nesse contexto, um enfermeiro capacitado pode intervir em todas as etapas do processo de saúde e doença, gerando melhorias ao quadro clínico do paciente. Nesse contexto, diversos estudos já comprovaram a eficácia do tratamento quando ele é submetido ao processo de humanização e às condutas mais adequadas do ponto de vista clínico e socioeconômico.
  • 8. Aumenta a colaboração Quando um profissional de saúde conduz de forma adequada e com profissionalismo um procedimento de enfermagem a uma pessoa fragilizada fisicamente e/ou emocionalmente, é notória uma colaboração maior e uma gratidão tanto do paciente quanto do seu acompanhante. Nesse sentido, é necessário que o enfermeiro seja claro e objetivo nas orientações, alertando, inclusive, sobre possíveis incômodos durante os procedimentos, para não frustrar as expectativas. Tranquiliza A humanização é um ponto forte na carreira do profissional de enfermagem, pois traz mais tranquilidade aos pacientes diante de um problema clínico e, com isso, é possível tratá-lo adequadamente.
  • 9. Isso significa que, mesmo diante das situações clínicas mais difíceis, é importante que o profissional de saúde se solidarize com os sentimentos dos pacientes e seja mais compreensivo diante de alguns comportamentos apresentados. Nesse contexto, é esperado que, enquanto articulador desse processo, possa transmitir confiança para o paciente e seus familiares por meio de orientações objetivas e claras.
  • 10. Para os Profissionais de saúde: Demonstra profissionalismo A humanização na enfermagem significa acolher todas as variáveis que estejam interferindo no prognóstico do paciente, sejam clínicas, sociais, psicológicas, financeiras, psiquiátricas ou religiosas, por exemplo. O profissionalismo da enfermagem deve ir além para entender essas variáveis, superar os preconceitos dos pacientes e prover uma assistência clínica adequada ao quadro completo do paciente.
  • 11. É um diferencial A forma humanizada de tratar um paciente não é apenas um diferencial para quem recebe o atendimento, mas também para o profissional que consegue captar fatores imperceptíveis aos olhos focados na doença. Essa percepção pode ser uma característica necessária e bem representativa diante dos demais profissionais que lidam diretamente com o paciente, de forma a ser um modelo a ser seguido. A humanização na enfermagem é um processo necessário e importante no contexto da saúde do paciente. Por meio de atitudes acolhedoras e eficientes, os profissionais de enfermagem absorvem as principais queixas físicas e emocionais e fazem intervenções, considerando todas as variáveis relacionadas à efetividade do tratamento. No entanto, esse processo requer capacitação contínua e experiência para lidar com diversas questões ao longo da trajetória profissional.