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Comemoração do Dia Mundial da Segurança do Doente
Atelier “ Metas Internacionais da Segurança do Doente”
RSSN, de Setembro de 2023
COMUNICAÇÃO EFETIVA
NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Comunicação efetiva, segurança do paciente, qualidade da assistência à saúde.
PRAIA
2023
INTRODUÇÃO
Segundo o dicionário Aurélio, comunicação é a derivação feminina do verbo
comunicar, pôr em comunicação, participar, fazer saber, pegar, transmitir.
Estar em comunicação. Corresponder-se. Propagar-se. Transmitir-se.
Um dos desafios para garantir a segurança do paciente no ambiente
hospitalar é enfatizar a comunicação efetiva como meta a ser atingida pela
equipe interdisciplinar, como também, proporcionar um ambiente de trabalho
harmonioso com assistência livre de danos. Nesse sentido, a comunicação é
fundamental para um bom desenvolvimento do trabalho, pois é o elo de
interação que fortalece o vínculo entre a equipe interdisciplinar e o cliente.
(NOGUEIRA; RODRIGUES, 2015)
Estudos mostram que a comunicação e o trabalho em equipe na saúde são
determinantes na qualidade da assistência ao paciente. Segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), um em cada dez pacientes no
mundo é vítima de erros e eventos adversos relacionados à assistência aos
pacientes que a levaram a investigar e propor soluções para prevenção dos
danos.
A comunicação entre a equipe interdisciplinar de saúde é determinante na
qualidade e segurança da prestação de cuidados aos indivíduos. Falhas de
comunicação tem sido um dos principais fatores que contribuem para a
ocorrência de eventos adversos e, consequentemente, diminuição da
qualidade dos cuidados.
(ARAUJO et al., 2017; DUARTE; BOECK, 2015)
TIPOS DE COMUNICAÇÃO
PROCESSO DA COMUNICAÇÃ0
COMUNICAÇÃO EFETIVA E SEGURANÇA DO
PACIENTE
A Comunicação Efetiva é uma das seis metas internacionais para melhorar
a segurança do paciente no atendimento em saúde.
OMS, 2017
Quando se fala em Comunicação Efetiva, ela deve ocorrer de forma ampla:
entre equipes, entre diferentes unidades de saúde, através de formulários e
prontuários, nas informações computadas no sistema e dos profissionais da
área para os pacientes. Isso passa por medidas como padronização de
dados, capacitação dos envolvidos e formas mais acessíveis de conversar
com quem está passando pelo atendimento.
Para entender o que é a Comunicação Efetiva em saúde é necessário,
antes de tudo, entender o que é a comunicação e quando ela ocorre. Trata-
se de um processo que envolve três elementos: um emissor, uma
mensagem e um receptor. A comunicação só ocorre quando o último
compreendeu a informação (mensagem) exatamente como pretendia o
emissor. Qualquer dúvida ou interpretação equivocada é um sinal de que
houve ruído e que a comunicação, portanto, não ocorreu.
COMUNICAÇÃO EFETIVA NA ÁREA DA SAÚDE
É fundamental aplicar estes conceitos na área da saúde, com a consciência
de que a comunicação ocorre assim que este processo estiver completo, com
a compreensão do receptor. Por isso é tão importante o alinhamento de
equipes, com estrutura e padronização que evite perda de informações,
principalmente quando elas interferem diretamente nos cuidados com o
paciente.
Alguns estudos, apontam que 70% dos erros em saúde ocorrem pela falta
de comunicação efetiva – seja em equipes, diferentes unidades de saúde
ou com os pacientes. Estas falhas incluem a falta de comunicação,
informações erradas ou incompletas e até a falta de entendimento do que
se quer comunicar.
OMS, 2017
COMUNICAÇÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS DE
SAÚDE E A SEGURANÇA DO PACIENTE
Aspectos da comunicação entre profissionais envolvidos nos cuidados dos
pacientes, de modo geral. Também serão abordados os impactos que essas
complexas interações podem determinar na segurança do paciente e as
estratégias e técnicas disponíveis para melhorar a comunicação. Evito,
propositalmente, resumir o tema em comunicação entre os membros da
equipe de cuidado, pois equipe é um grupo de pessoas que, formando um
conjunto solidário, dedica-se à realização de um trabalho.
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO E OS IMPACTOS
DA FRAGMENTAÇÃO DO CUIDADO
Muitas vezes, no cuidado em saúde, somos incapazes de formar um conjunto
solidário. E, sem trabalho em equipe, a segurança do paciente dificilmente consegue
ser garantida. A inexistência de equipe torna as dificuldades maiores, e as
ferramentas para aprimorar a comunicação passam a ser menos efetivas. O trabalho
em equipe era menos importante no passado, mas, diante do aumento crescente da
complexidade no cuidado em saúde, surgem evidências da sua importância.
Outro importante ponto dessa discussão é reconhecer que, em um
ambiente no qual o cuidado é exageradamente fragmentado, além do
necessário e do justificável, a efetividade também fica comprometida. Em
uma situação utópica, os pacientes estariam sempre em uma única
organização de saúde e seriam cuidados pela mesma pessoa
A Aliança Mundial para a Segurança do Paciente foi criada em 2004 pela
Organização Mundial da Saúde com o objetivo de chamar a atenção ao
problema da segurança do paciente. Em 2005, a Aliança identificou áreas
de atuação prioritárias, por exemplo, melhorar a efetividade da
comunicação entre os profissionais do cuidado, influenciada pelas metas de
segurança do paciente da Joint Commission on Accreditation of Healthcare
Organizations
ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS PARA MINIMIZAR ERROS NAS TROCAS DE
INFORMAÇÕES E DE COMUNICAÇÃO DENTRO DE UM HOSPITAL
Este é um assunto abrangente. Gostaria de apresentar as estratégias
capazes de serem replicadas com alguma facilidade nas organizações de
saúde. A maioria dessas estratégias certamente, não vão envolver barreiras
intransponíveis e altos custos financeiros, mas todas dependerão de
liderança comprometida, equipe de trabalho coesa e forte, além de
conhecimento de princípios básicos de melhoria da qualidade em saúde.
Envolverão mudanças em sistema complexo e deverão ser vistas através
do olhar dos fatores humanos (antes, durante e após eventual implantação),
para se certificar de que atenderão localmente suas finalidades e não
criarão consequências inesperadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não é possível falar sobre segurança em saúde sem se referir à qualidade
da interação e da comunicação entre os responsáveis pelo cuidado (Santos
et al. 2010). Estratégias existem para facilitar a comunicação entre os
diversos profissionais e funcionam melhor quanto melhor for o
posicionamento deles para facilitar essa interação. Vamos criar estratégias
para facilitar a comunicação entre nós?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ARAÚJO, M.A.N. et al. Segurança do paciente na visão de enfermeiros: uma questão multiprofissional. Enferm.
Foco, v.8, n.1, p.52-56, 2017.
• NOGUEIRA J. W. S.; RODRIGUES M. C. S. Comunicação efetiva no trabalho em equipe em saúde: desafio
para a segurança do paciente. Cogitare Enfermagem, 2015; v.20, n.3. [acesso em 19 dez 2017]. Disponível:
http://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/40016/26245.
• FERREIRA, A.B.H. Dicionário Aurélio. Editora Positivo, 2010. Disponível em:
‹https://dicionariodoaurelio.com/comunicacao›. Acesso em: 23 May. 2018
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 2048 de 05 de novembro de 2002.
• Santos MC, Grilo A, Andrade G, Guimarães T, Gomes A. Comunicação em saúde e a segurança do doente:
problemas e desafios. Margarida Custódio dos Santos. Rev Port Saúde Pública. 2010; Vol Temat (10):47-57.
•
GILTON SILVA
giltonsanttuz@gmail.com

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  • 1. Comemoração do Dia Mundial da Segurança do Doente Atelier “ Metas Internacionais da Segurança do Doente” RSSN, de Setembro de 2023 COMUNICAÇÃO EFETIVA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE Comunicação efetiva, segurança do paciente, qualidade da assistência à saúde. PRAIA 2023
  • 2. INTRODUÇÃO Segundo o dicionário Aurélio, comunicação é a derivação feminina do verbo comunicar, pôr em comunicação, participar, fazer saber, pegar, transmitir. Estar em comunicação. Corresponder-se. Propagar-se. Transmitir-se.
  • 3. Um dos desafios para garantir a segurança do paciente no ambiente hospitalar é enfatizar a comunicação efetiva como meta a ser atingida pela equipe interdisciplinar, como também, proporcionar um ambiente de trabalho harmonioso com assistência livre de danos. Nesse sentido, a comunicação é fundamental para um bom desenvolvimento do trabalho, pois é o elo de interação que fortalece o vínculo entre a equipe interdisciplinar e o cliente. (NOGUEIRA; RODRIGUES, 2015)
  • 4. Estudos mostram que a comunicação e o trabalho em equipe na saúde são determinantes na qualidade da assistência ao paciente. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um em cada dez pacientes no mundo é vítima de erros e eventos adversos relacionados à assistência aos pacientes que a levaram a investigar e propor soluções para prevenção dos danos.
  • 5. A comunicação entre a equipe interdisciplinar de saúde é determinante na qualidade e segurança da prestação de cuidados aos indivíduos. Falhas de comunicação tem sido um dos principais fatores que contribuem para a ocorrência de eventos adversos e, consequentemente, diminuição da qualidade dos cuidados. (ARAUJO et al., 2017; DUARTE; BOECK, 2015)
  • 8. COMUNICAÇÃO EFETIVA E SEGURANÇA DO PACIENTE A Comunicação Efetiva é uma das seis metas internacionais para melhorar a segurança do paciente no atendimento em saúde. OMS, 2017
  • 9. Quando se fala em Comunicação Efetiva, ela deve ocorrer de forma ampla: entre equipes, entre diferentes unidades de saúde, através de formulários e prontuários, nas informações computadas no sistema e dos profissionais da área para os pacientes. Isso passa por medidas como padronização de dados, capacitação dos envolvidos e formas mais acessíveis de conversar com quem está passando pelo atendimento.
  • 10. Para entender o que é a Comunicação Efetiva em saúde é necessário, antes de tudo, entender o que é a comunicação e quando ela ocorre. Trata- se de um processo que envolve três elementos: um emissor, uma mensagem e um receptor. A comunicação só ocorre quando o último compreendeu a informação (mensagem) exatamente como pretendia o emissor. Qualquer dúvida ou interpretação equivocada é um sinal de que houve ruído e que a comunicação, portanto, não ocorreu.
  • 11. COMUNICAÇÃO EFETIVA NA ÁREA DA SAÚDE É fundamental aplicar estes conceitos na área da saúde, com a consciência de que a comunicação ocorre assim que este processo estiver completo, com a compreensão do receptor. Por isso é tão importante o alinhamento de equipes, com estrutura e padronização que evite perda de informações, principalmente quando elas interferem diretamente nos cuidados com o paciente.
  • 12. Alguns estudos, apontam que 70% dos erros em saúde ocorrem pela falta de comunicação efetiva – seja em equipes, diferentes unidades de saúde ou com os pacientes. Estas falhas incluem a falta de comunicação, informações erradas ou incompletas e até a falta de entendimento do que se quer comunicar. OMS, 2017
  • 13. COMUNICAÇÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E A SEGURANÇA DO PACIENTE Aspectos da comunicação entre profissionais envolvidos nos cuidados dos pacientes, de modo geral. Também serão abordados os impactos que essas complexas interações podem determinar na segurança do paciente e as estratégias e técnicas disponíveis para melhorar a comunicação. Evito, propositalmente, resumir o tema em comunicação entre os membros da equipe de cuidado, pois equipe é um grupo de pessoas que, formando um conjunto solidário, dedica-se à realização de um trabalho.
  • 14. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO E OS IMPACTOS DA FRAGMENTAÇÃO DO CUIDADO Muitas vezes, no cuidado em saúde, somos incapazes de formar um conjunto solidário. E, sem trabalho em equipe, a segurança do paciente dificilmente consegue ser garantida. A inexistência de equipe torna as dificuldades maiores, e as ferramentas para aprimorar a comunicação passam a ser menos efetivas. O trabalho em equipe era menos importante no passado, mas, diante do aumento crescente da complexidade no cuidado em saúde, surgem evidências da sua importância.
  • 15. Outro importante ponto dessa discussão é reconhecer que, em um ambiente no qual o cuidado é exageradamente fragmentado, além do necessário e do justificável, a efetividade também fica comprometida. Em uma situação utópica, os pacientes estariam sempre em uma única organização de saúde e seriam cuidados pela mesma pessoa
  • 16. A Aliança Mundial para a Segurança do Paciente foi criada em 2004 pela Organização Mundial da Saúde com o objetivo de chamar a atenção ao problema da segurança do paciente. Em 2005, a Aliança identificou áreas de atuação prioritárias, por exemplo, melhorar a efetividade da comunicação entre os profissionais do cuidado, influenciada pelas metas de segurança do paciente da Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations
  • 17.
  • 18. ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS PARA MINIMIZAR ERROS NAS TROCAS DE INFORMAÇÕES E DE COMUNICAÇÃO DENTRO DE UM HOSPITAL Este é um assunto abrangente. Gostaria de apresentar as estratégias capazes de serem replicadas com alguma facilidade nas organizações de saúde. A maioria dessas estratégias certamente, não vão envolver barreiras intransponíveis e altos custos financeiros, mas todas dependerão de liderança comprometida, equipe de trabalho coesa e forte, além de conhecimento de princípios básicos de melhoria da qualidade em saúde.
  • 19. Envolverão mudanças em sistema complexo e deverão ser vistas através do olhar dos fatores humanos (antes, durante e após eventual implantação), para se certificar de que atenderão localmente suas finalidades e não criarão consequências inesperadas.
  • 20. CONSIDERAÇÕES FINAIS Não é possível falar sobre segurança em saúde sem se referir à qualidade da interação e da comunicação entre os responsáveis pelo cuidado (Santos et al. 2010). Estratégias existem para facilitar a comunicação entre os diversos profissionais e funcionam melhor quanto melhor for o posicionamento deles para facilitar essa interação. Vamos criar estratégias para facilitar a comunicação entre nós?
  • 21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • ARAÚJO, M.A.N. et al. Segurança do paciente na visão de enfermeiros: uma questão multiprofissional. Enferm. Foco, v.8, n.1, p.52-56, 2017. • NOGUEIRA J. W. S.; RODRIGUES M. C. S. Comunicação efetiva no trabalho em equipe em saúde: desafio para a segurança do paciente. Cogitare Enfermagem, 2015; v.20, n.3. [acesso em 19 dez 2017]. Disponível: http://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/40016/26245. • FERREIRA, A.B.H. Dicionário Aurélio. Editora Positivo, 2010. Disponível em: ‹https://dicionariodoaurelio.com/comunicacao›. Acesso em: 23 May. 2018 • BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 2048 de 05 de novembro de 2002. • Santos MC, Grilo A, Andrade G, Guimarães T, Gomes A. Comunicação em saúde e a segurança do doente: problemas e desafios. Margarida Custódio dos Santos. Rev Port Saúde Pública. 2010; Vol Temat (10):47-57. •

Notas do Editor

  1. (Comissão Mista de Credenciamento de Organizações de Saúde)