24. PRECAUÇÕES DE CONTATO
1. OBJETIVO(S)
Orientar e padronizar as precauções de contato com o intuito de prevenir e controlar as infecções relacionadas à
assistência à saúde.
Finalidade do procedimento:
Prevenir a transmissão de microorganismos epidemiologicamente importantes a partir de pacientes infectados ou
colonizados para outros pacientes, profissionais, visitantes, acompanhantes, por meio de contato direto (tocando o
paciente e estabelecendo a transmissão pessoa por pessoas) ou indireto (ao tocar superfícies contaminadas
próximas ao paciente ou por meio de artigo e equipamentos).Também se destinam nas situações de suspeita ou
confirmação de doença ou colonização por microrganismos multirresistentes
2. MATERIAL
Documentos e formulários utilizados:
Não se aplica.
Equipamentos de proteção individual obrigatórios:
Luvas;
Avental.
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
Indicações
Infecção (ou suspeita de infecção) ou colonização por bactérias multirresistentes ou
microrganismos epidemiologicamente importantes (como rotavírus, vírus sincicial respiratório, herpes
simples localizado, diarreia aguda, furunculose, infecção de ferida operatória, escabiose, pediculose), passíveis de
transmissão por contato direto.
25. Internação de paciente: quando possível, em quarto privativo ou em quarto com paciente que apresente
infecção pelo mesmo microrganismo (coorte), mantendo o leito ao lado bloqueado para garantir a distância
mínima de 1 metro.
Na impossibilidade de coorte, internar em quarto coletivo com pacientes de baixo risco de aquisição e
complicação ou provável internação curta.
• Higienização das mãos: deve ser enfatizada a importância desta ação; utilizar antisséptico como o álcool gel
ou soluções degermantes (clorexidina a 2% ou PVPI 10%);
• Luvas: usar luvas limpas, não estéreis, ao entrar no quarto durante o atendimento ao paciente; trocar de
luvas após contato com material biológico; retirar as luvas antes de deixar quarto;
• Avental: usar avental limpo (não necessariamente estéril) ao entrar no quarto durante o atendimento ao
paciente e retirá-lo antes de deixar o quarto;
• Usar sempre que houver possibilidade de contato das roupas do profissional com o paciente, com seu leito
ou com material infectante
• Se o paciente apresentar diarreia, ileostomia, colostomia ou ferida com secreção não contida por curativo, o
avental passa a ser obrigatório ao entrar no quarto;
• Na impossibilidade da utilização do avental descartável, os aventais de tecido para uso comum (coletivo)
deverão ser substituídos ao final de cada plantão, ou antes, nos casos em que houver sujidade visível.
2. Equipamentos de cuidado ao paciente: estetoscópio, esfigmomanômetro e termômetro devem ser de uso
individual. Caso não seja possível, devem ser limpos e desinfetados com álcool a 70%, entre pacientes. Após
alta estes equipamentos deverão ser submetidos a desinfecção e/ou esterilização;
26. 3. Ambiente: itens com os quais o paciente teve contato e superfícies ambientais devem ser submetidos à
desinfecção com álcool a 70% (ou produto compatível com a natureza da superfície) a cada plantão;
4.Visitas: Recomenda-se restringir para duas pessoas, incluindo o acompanhante.
É obrigatório o uso de EPI conforme precaução instituída, inclusive para crianças.
5.Transporte do paciente: limitado.
O profissional que transportar o paciente deve usar as precauções de contato pré-estabelecidas e realizar
desinfecção das superfícies após o uso do paciente. Manter as secreções contidas sempre que necessário.
27. PRECAUÇÃO RESPIRATÓRIA POR GOTÍCULA
1. OBJETIVO(S)
2. MATERIAL
Documentos e formulários utilizados:
Não se aplica
Equipamentos e materiais necessários:
Não se aplica.
Equipamentos de proteção individual obrigatórios:
Máscara cirúrgica.
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
Indicações:A transmissão por gotículas ocorre através do contato próximo com o paciente. Gotículas de tamanho
considerado grande (>5 micros) são eliminadas durante a fala, respiração, tosse, e procedimentos como aspiração.
Atingem até um metro de distância, e rapidamente se depositam no chão, cessando a transmissão. Portanto, a
transmissão não ocorre em distâncias maiores, nem por períodos prolongados. Exemplos de doenças transmitidas por
gotículas: Doença Meningocócica, Rubéola, Influenza dentre outras.
Internação de paciente: neste tipo de isolamento o quarto deve ser privativo para um único paciente ou dividido por
pacientes com confirmação da mesma patologia, A distância mínima entre dois pacientes deve ser de 1 metro.
28. Higienização das mãos: deve ser enfatizada a importância desta ação; utilizar antisséptico como o álcool gel ou
soluções degermantes (clorexidina a 2% ou PVPI 10%);
Máscara: é obrigatório o uso de máscara comum (tipo cirúrgica) para todas as pessoas que entrarem no quarto. Deve ser
desprezada na saída do quarto.
Luvas: usar luvas limpas, ao entrar no quarto durante o atendimento ao paciente; trocar de luvas após contato com
material biológico; retirar as luvas antes de deixar quarto;
Avental: usar avental limpo ao entrar no quarto durante o atendimento ao paciente e retirá-lo antes de deixar o quarto;
usar sempre que houver possibilidade de contato das roupas do profissional com o paciente, com seu leito ou com
material infectante; se o paciente apresentar diarreia, ileostomia, colostomia ou ferida com secreção não contida por
curativo, o avental passa a ser obrigatório ao entrar no quarto; na impossibilidade da utilização do avental descartável, os
aventais de tecido para uso comum (coletivo) deverão ser substituídos ao final de cada plantão, ou antes, nos casos em
que houver sujidade visível.
Equipamentos de cuidado ao paciente: estetoscópio, esfigmomanômetro e termômetro devem ser de uso individual.
Caso não seja possível, devem ser limpos e desinfetados com álcool a 70%, entre pacientes. Após alta deverão ser
submetidos a desinfecção e/ou esterilização;
Ambiente: itens com os quais o paciente teve contato e superfícies ambientais devem ser submetidos à desinfecção com
álcool a 70% (ou produto compatível com a natureza da superfície) a cada plantão;
Visitas: Recomenda-se restringir para duas pessoas, incluindo o acompanhante. É obrigatório o uso de EPI conforme
precaução instituída, inclusive para crianças.
29. Transporte do paciente: deve ser evitado. Quando for necessário, o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara
comum (tipo cirúrgica) durante toda sua permanência fora do quarto. O profissionalque transportar o paciente deve
usar as precauções padrão e realizar desinfecção das superfícies após o uso do paciente. Manter as secreções contidas
sempre que necessário. Equipamentos do isolamento deverão ser de uso exclusivo do paciente.
30. PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS POR AEROSSÓIS
1. OBJETIVO(S)
Orientar e padronizar as precauções respiratórias por aerossóis
Finalidade do procedimento:
Visam prevenir a disseminação de infecções de transmissão respiratória por aerossóis. São indicadas para pacientes
com suspeita ou infecção comprovada por microrganismos transmitidos por aerossóis (partículas de tamanho <
5 microns) que ficam suspensos no ar e que podem ser dispersos a longas distâncias.
2. MATERIAL
Documentos e formulários utilizados:
Não se aplica.
Equipamentos e materiais necessários:
Equipamentos de proteção individual obrigatórios:
• Máscara N95
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
A transmissão por aerossóis é diferente da transmissão por gotículas.Algumas partículas eliminadas durante a
respiração, a fala ou a tosse se ressecam e ficam suspensas no ar, podendo permanecer durante horas e atingir
ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes (são carreados por corrente de ar). Poucos microrganismos são
capazes de sobreviver nestas partículas, podendo ser citados como exemplo: M.tuberculosis,Vírus do Sarampo e
VírusVaricelaZoster.
31. Quarto Privativo:
Obrigatório, manter porta fechada;
Preferencialmente deverá dispor de sistema de ventilação com pressão negativa e filtro de alta eficácia.
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros infectados pelo mesmo
microrganismo.
Pacientes com suspeita ou confirmação de tuberculose resistente ao tratamento não podem dividir o mesmo quarto com
outros pacientes com tuberculose.
Se no momento da saída (alta, óbito ou transferência) o paciente permanecia em precauções especiais por aerossóis, o quarto
deverá ser mantido bloqueado e de porta fechada por no mínimo 6 horas.Tal medida visa a troca de ar e/ou deposição dos
aerossóis em suspensão
Máscara:
Obrigatório o uso de máscara tipo PFF2 – Peça Facial Filtrante II (Máscara N95) por todo profissional que prestar assistência ao
paciente. Deve ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente após a saída, podendo ser reaproveitada pelo mesmo
profissional enquanto estiver íntegra.
Transporte do Paciente:
Deve ser evitado. Quando for necessário, o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum (tipo cirúrgica).
Higienize as mãos:
Antes e após o contato com o paciente; use óculos, máscara e avental quando houver risco de contato com sangue ou
secreções; e descarte adequadamente os pérfuro-cortantes.
Visitas:
Recomenda-se a proibição da presença de acompanhantes. A visita é restrita para duas pessoas em horários de serviço, sendo
liberada nas situações especiais, as quais devem ser discutidas com a equipe de saúde e o SCIH. É obrigatório o uso de máscara
específica (PFF2 ou tipo N95) com capacidade de filtrar partículas <0,3 microns de diâmetro, de uso individual para todos que
entrarem em contato com o paciente.
32.
33. Cofen publica orientações para a vacinação contra a Covid-19
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) publicou hoje (19/01) orientações de prevenção e controle para
os profissionais de Enfermagem que atuarão na vacinação contra a Covid-19. O documento traz orientações
para a organização do fluxo nas Unidades de Saúde (UBS), dimensionamento profissional, acolhimento e
triagem para a sala de vacinação.
“As orientações visam um atendimento humanizado, organizado e, sobretudo, seguro para a população e
profissionais”, afirma a presidente do Cofen, Nádia Ramalho, que ressaltou a importância de disponibilizar
Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) em quantidade e qualidade adequados. É recomendado o uso de
máscara e de protetor facial (face shield) ou óculos de proteção. Luvas devem ser usadas somente com
indicações específicas e trocadas entre os pacientes, com adequada higienização das mãos.
“O fluxo de vacinação deve minimizar aglomerações e priorizar ambientes ventilados, preferencialmente com
entrada e saída independentes, permitindo fluxo contínuo de atendimento”, afirma o enfermeiro Eduardo
Fernando, coordenador do Comitê Gestor da Crise (CGC/Cofen).
34. EPIs recomendados: ACOLHIMENTO E TRIAGEM
1.Máscara Cirúrgica (deverá ser trocada a cada 2 horas e sempre que estiver úmida ou suja);
2.Protetor Facial (Face Shield) ou óculos de proteção; e
3.Avental Descartável para uso diário (1 por dia), podendo ser trocado em situações excepcionais ou avental de
tecido devendo ser higienizado diariamente pelo Serviço, evitando que o profissional leve o avental para a sua
residência;
•EPIs recomendados: VACINAÇÃO
•Máscara Cirúrgica (deverá ser trocada a cada 2 horas e sempre que estiver úmida ou suja);
•Protetor Facial (Face Shield) ou óculos de proteção;
•Avental Descartável para uso diário (1 por dia) ou avental de tecido higienizado diariamente pelo Serviço,
evitando que o profissional leve o avental para a sua residência;
•Luvas: somente com indicações específicas, como vacinadores com lesões cutâneas, presença de lesão no local
de aplicação ou nas raras situações que envolvam contato com fluidos corporais do paciente. Se usadas, devem
ser trocadas entre os pacientes, associadas à adequada higienização das mãos.
•Higienização das mãos: a cada vacinação com álcool gel 70% e a cada 05 (cinco) vacinações a lavagem com água