O documento discute o papel da família e da escola na educação das crianças e adolescentes. Ele destaca a importância de se levar em conta as emoções dos filhos e apresenta cinco etapas para a preparação emocional das crianças: 1) perceber as emoções da criança, 2) reconhecer nas emoções uma oportunidade, 3) ouvir com empatia, 4) ajudar a nomear as emoções, 5) impor limites enquanto se ajuda a encontrar soluções.
2. www.orez.com.br
JULIO CESAR LUCHMANN
• Formado em Filosofia e História
• Psicopedagogo
• Mestre em Educação
• Neurocientista
• Coach
• Doutorando em cognição/emoção
• Casado com a Simone
• Pai do Gabriel e da Geovana
• orez@orez.com.br
5. “Porque, para educar bem
um filho, o intelecto só não
basta. É preciso mexer
com a emoção”
6. PAIS
• 1- Simplistas (ignoram as emoções dos filhos);
• 2- Desaprovadores (críticos das demonstrações de
emoção dos filhos);
• 3- Laissez faire (aceitam as emoções mas não
orientam).
7. O diálogo
- Criança: eu não quero ir para a escola hoje.
- Pais: Isso é besteira, não há razão para isso. Depois
compro um biscoito para você.
8. O diálogo
- Criança: eu não quero ir para a escola hoje.
- Pais: Estou cansada dessa besteira, de saco cheio
com você. Se não for te bato.
9. O diálogo
- Criança: eu não quero ir para a escola hoje.
- Pais: Mamãe entende você, vamos brincar por dez
minutos e depois saímos. (criou outro problema
pois amanhã ele vai fazer novamente.
10. O preparador emocional
- Criança: eu não quero ir para a escola hoje.
• Pais: Sei exatamente o que você está sentindo, me sinto
assim também as vezes, mas prometi ao pessoal do
trabalho que chegaria as 9h.
• Criança: Mas eu não quero ir
• Pais: Aposto que está triste não é? Quer saber, amanhã
é sábado e vamos ao parque, o que quer fazer de legal
lá?
11. Etapas da preparação
emocional
• 1- Perceber as emoções da criança
• 2- Reconhecer na emoção uma oportunidade
• 3- Ouvir com empatia, legitimando os sentimentos da
criança
• 4- Ajudar a criança a encontrar uma forma de falar
sobre a emoção
• 5- Impor limites mas solucionando o problema da
criança
12. 1- Perceber as emoções
da criança
- Que emoção é essa?
- Primeiro em você, depois no outro
- Síndrome da “TIA VÉIA”
15. 2- Reconhecer na emoção
uma oportunidade
- Toda crise é uma oportunidade
- Se perdeu o controle emocional, não faça correção.
- Peça perdão sem medo
- Emoções já nascem prontas
- Deixe a criança falar
- Palavras tem poder
16. 3- Ouvir com empatia e
legitimar os sentimentos
da criança
- Ouvir empaticamente desarma o outro
- Ouça de corpo inteiro
- Diga que reconhece a emoção
- Seja coerente
- Diga o que você sente
- Crianças espelham os pais
17. O diálogo
• Filha: eu não quero ir para o colégio
• Mãe: não quer ir? Mas que coisa estranha porque
adora a escola. Já sei, tem alguma coisa te
incomodando, não é?
• Filha: tem sim
• Mãe: certo a questão então não é o colégio, o que
é então...
18. 4- Nomear e verbalizar
as emoções
• Emoções sem nome estão sempre no piloto
automático
• Nominar usa o lado esquerdo do cérebro
• Ajude a corrigir a lógica das emoções
• Concorde e depois corrija
19. 5- impor limites ajudando a
encontrar soluções
• "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém.
"Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que
nada me domine. 1 Coríntios 6:12
• “A relação de pais e filhos não é democrática”
Ginott
• “os pais tem que impor limites aos atos, não aos
sentimentos”.