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ANDRAGOGIA :
A APRENDIZAGEM
NOS ADULTOS
Seres indefesos
Dependentes
Na idade escolar,
continuam
com essa dependência
Vêem os professores
como seres
“inquestionáveis”
AS CRIANÇAS
Os adolescentes
Status quo vai
mudando
Questionadores
Rebeldias
A escola,os professores
Não são mais
verdades absolutas
O adultos
Independentes;
Acumula experiência de vida;
Aprende com os próprios erros;
Percebe o quanto não sabem;
Se afligem com isso;
Faz escolhas;
Analisa criticamente cada
informação que recebe
e a julga útil ou inútil
As pessoas evoluem,o mundo,
E A ESCOLA???
Por que a mesma PEDAGOGIA PARA
CRIANÇAS E ADULTOS
Veio do grego
paidós criança
agogus líder de
Pedagogia a arte de ensinar
crianças
A preocupação:
1926 : Linderman:
“Nosso sistema Acadêmico se desenvolveu numa
ordem inversa : assuntos e professores são o
ponto de partida , e os alunos são
secundários...O aluno é solicitado a se ajustar a
um currículo pré-
-estabelecido. Grande parte do aprendizado
consiste na transferência passiva para o
estudante da experiência e conhecimento de
outrem”
Aprendemos o que fazemos
A experiência é o livro –texto vivo
do adulto aprendiz;
Aprender FAZENDO;
1970 – Malcom Knowles
APRENDIZADO VOLTADO PARA O ALUNO
O método e a literatura
Malcom Knowles
introduz e define o termo:
ANDRAGOGIA
A ARTE E CIÊNCIA DE ORIENTAR
ADULTOS A APRENDER
ENTÃO,
Escola
Professores
Diretores
Supervisores
currículos
O aluno
Escola
Professores
Diretores
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currículos
O aluno
A partir de 1970:
Malcom Knowle – remexe as idéias de
Liderman, entra para o tempo, para a
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Kelvin Miller - adultos ouvindo;
adultos ouvindo vendo
e fazendo...
Lembram mais ?
Algumas pesquisas afirmam que estudantes adultos aprendem apenas 10%
do que ouvem, após 72 horas. Entretanto são capazes de lembrar 85% do
que ouvem, vêm e fazem, após as mesmas 72 horas.
Não basta apenas, portanto, o envolvimento do ser humano na esfera do
“pensar”, através de estímulos lógicos e racionais. É necessário o
envolvimento na esfera do “sentir”, proporcionando estímulos interiores e
emocionais. Desta forma, o sentir estimula o “querer”, transformando em
vontade e ação.
Princípios e Caminhos de Aprendizagem na Andragogia
Faz-se necessário conhecer as peculiaridades da
aprendizagem no adulto e adaptar ou criar métodos
didáticos para serem usados nessa população
especificas
As pessoas
sofrem
mudanças à
medida que
amadurecem
Independentes,interesse pelo aprendizado
direcionado para o desenvolvimento
Praticam o
que aprendem
Modelo Pedagógico Modelo Andragógico
Papel
da
Experiência
A experiência daquele que aprende é
considerada de pouca utilidade. O
que é importante, pelo contrário, é a
experiência do professor.
Os adultos são portadores de uma
experiência que os distingue das crianças
e dos jovens. Em numerosas situações
de formação, são os próprios adultos
com a sua experiência que constituem o
recurso mais rico para as suas próprias
aprendizagens.
Vontade
de
Aprender
A disposição para aprender aquilo
que o professor ensina tem como
fundamento critérios e objetivos
internos à lógica escolar, ou seja, a
finalidade de obter êxito e progredir
em termos escolares.
Os adultos estão dispostos a iniciar um
processo de aprendizagem desde que
compreendam a sua utilidade para melhor
afrontar problemas reais da sua vida
pessoal e profissional.
Orientação
da
Aprendizagem
A aprendizagem é encarada como um
processo de conhecimento sobre um
determinado tema. Isto significa que
é dominante a lógica centrada nos
conteúdos, e não nos problemas.
Nos adultos a aprendizagem é orientada
para a resolução de problemas e tarefas
com que se confrontam na sua vida
cotidiana (o que desaconselha uma lógica
centrada nos conteúdos)
Motivação
A motivação para a aprendizagem é
fundamentalmente resultado de
estímulos externos ao sujeito, como
é o caso das classificações
escolares e das apreciações do
professor.
Os adultos são sensíveis a estímulos da
natureza externa (notas, etc), mas são os
fatores de ordem interna que motivam o
adulto para a aprendizagem (satisfação,
auto-estima, qualidade de vida,, etc)
Constitui-se do Participantes e do Facilitador, sendo
direcionados pelos princípios da Horizontalidade e Participação.
Alcalá Adolfo, em “A Prática Andragógica em Adultos de Idade
Avançada”, define:
“A Andragogia é a ciência e a arte que, sendo parte a
Antropologia e estando imersa na Educação Permanente, se
desenvolve através de uma prática fundamentada nos princípios
da Participação e da Horizontalidade, cujo processo, orientado
com características sinérgicas pelo Facilitador do aprendizado,
permite incrementar o pensamento, a autogestão, a qualidade de
vida e a criatividade do participante adulto, com o propósito de
proporcionar uma oportunidade para que se atinja a auto-
realização”.
O Eixo Andragógico
Casos práticos na
Universidade:
 A utilização na Andragogia nos cursos universitários
é uma prática realizada atualmente. Há diversos
interessados implementando experiências
andragógicas em sala de aula.. Apesar da rigidez
dos programas é possível implementar algumas
práticas capazes de facilitar o aprendizado e
estimular o desenvolvimento destes jovens.
 Duas experiências vivenciadas em sala de aula. A
primeira na graduação e a segunda na pós-
-graduação.
1º caso:
 Problema: Como desenvolver uma avaliação que estimule e mensure as
habilidades necessárias diante de um cenário de diversas mudanças? Como
desenvolver no grupo uma visão do todo? Como tornar a prova em algo
motivante?
 Experiência: Foi ministrado uma prova na qual os alunos eram responsáveis
pela elaboração das perguntas e das respostas. A avaliação deu-se pela
qualidade de ambas, buscando do aluno um entendimento amplo e a
capacidade de elaborar as questões.
 Resultado: Foi surpreendente a qualidade das questões. O resultado foi muito
positivo e, conforme o feedback dos alunos, o processo de avaliação foi muito
estimulante.
 Lição extraída no grupo: No cenário atual de grandes e rápidas mudanças, o
mais importante é a capacidade de formular as questões certas, pois as
respostas certas de hoje podem não ser válidas para o amanhã.
2º caso
 Problema: Como construir o conteúdo da aula utilizando as experiências dos
participantes? Como estimular e desenvolver no grupo a capacidade de
formulação de questões?
 Experiência:
 Passo 1 O conceito foi oferecido, lembrando que o conteúdo maior virá das
experiências. Foi realizada uma explanação de 50 minutos.
 Passo 2 Os participantes foram convidados a se dividirem em grupos (no
máximo de 5 alunos) para discutir o conteúdo e associá-lo com a realidade.
Uma forma de fazê-lo é utilizar um texto (reportagem, caso, etc) e solicitar que
o grupo elabore perguntas para serem discutidas em plenário. As perguntas
não podem ser fechadas, elas precisam estimular o debate e a troca de
experiências e percepções. Desta forma o grupo digere o conteúdo e o pratica.
 Passo 3 Cada pergunta que foi colocada no plenário foi discutida. Os
conceitos foram expandidos e as respostas compartilhadas.
 Passo 4 Após as perguntas respondidas, o Facilitador fez uma retrospectiva
extraindo do grupo as ações e conclusões compartilhadas.
Posturas
 Uma forma de manter a seqüência e resgatar algo que não foi
totalmente digerido é, ao longo do processo, anotar os tópicos
e perguntas abordados na lousa ou flipchat.
 A postura do Facilitador é de estimular o grupo a seguir o
caminho do aprendizado.
 Resultado: O grupo envolveu-se completamente na construção
do conteúdo e sentiu-se responsável pelo mesmo, gerou-se
elevado nível de comprometimento e absorção.
 Lição extraída: Quem é o professor neste caso? O conteúdo
do grupo e do facilitador foram de igual importância e a soma
das experiências foi a grande riqueza do processo.
 Andragogia nas Empresas
Andragogia nas Empresas
 Métodos Andragógicos tem sido utilizados em empresas de
todo o mundo. Os conceitos estão sendo expandidos para a
gestão de pessoas, planejamento estratégico, marketing,
comunicação, processos de qualidade, etc. Desde simples
reuniões até complexos projetos de planejamento estratégico
estão seguindo métodos baseados em conceitos
andragógicos. As empresas já perceberam as vantagens e
rapidamente implantaram programas de formação para
transformarem seus funcionários em Facilitadores
permanentes dentro da organização.
Caso Prático:
 Segue, abaixo, uma experiência de um diretor de vendas e
marketing em uma empresa de cosméticos
FAZER PARTE...
 Problema: Como desenvolver na equipe de vendas um sentimento de
“fazer parte” do desenvolvimento de um novo produto, tornando-os
“cúmplices” do lançamento e evitando a tradicional resistência vendas
x marketing.
 Experiência: No lançamento de uma nova linha de produtos, ao invés
de fazer aquelas apresentações pirotécnicas resolvemos desenvolver
um trabalho em grupo com a equipe de representantes para levantar
algumas necessidades de mercado. Foi muito interessante porque o
processo utilizado fez com que diversos argumentos fossem
desenvolvidos por eles e, quando apresentamos a novidade, não
houve necessidade de convencimento.
 Resultado: A equipe de vendas saiu da simples posição de crítica
observadora para a posição de co-responsável pelo sucesso do novo
produto.
 Lição Extraída do Grupo: O comprometimento com o sucesso de um
novo projeto é imediato quando todos os envolvidos saem da posição
de espectadores para a posição de participantes.
CONCLUSÃO
 Envolvidos na interação grupal e no processo criativo.
Compreende-o primeiro em si mesmo para depois capacitar-se a
ajudar outras pessoas a se perceberem e a se fortalecerem no
trabalho em grupo
 Humildade para manter-se em segundo plano, isto é lembrar-se
que “o juiz de um jogo é tido como bom, quando os jogadores e
a torcida não percebem a sua presença”.
 “É preciso que eu lhes ensine que nada tenho a ensinar-lhes”,
disse o polêmico Joseph Jacotot.
 A missão do Facilitador está em estimular os Participantes a um
posicionamento ativo no aprendizado, provocar experiências,
estimular a capacidade de autoavaliação e de trabalho em equipe,
evitando a passividade e o esmorecimento.
 Concluindo, lembremos da citação de Rudolf Steiner:
 “Não importa que eu tenha uma opinião diferente do outro. Mas
que o outro encontre o certo, a partir de si próprio, se eu
contribuir um pouco para tal”
Concluindo,
lembremos da
citação de Rudolf Steiner:
“Não importa que eu tenha
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outro. Mas que o outro
encontre o certo, a partir de
si próprio, se eu contribuir
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Bibliografia :
• ADIGO (2001) – Programa de Desenvolvimento de Líderes e Facilitadores. São
Paulo.
• Alcalá, Adolfo (1999) – Es la Andragogía una Ciencia?”. Ponencia. Caracas.
• Canario, Rui (1999) – Educação de Adultos, um campo e uma problemática.
Lisboa: Educa.
• Freire, Paulo (1987) – Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra. Rio de Janeiro.
• Freire, Paulo (1996) – Pedagogia da Autonomia. Paz e Terra. Rio de Janeiro.
• Marquez, Adriana (1998) – Andragogía: Propuesta Política para una Cultura
Democrática en Educación Superior. Santo Domingo, República
Dominicana.
• Fernández S. Néstor (2001) - Andragogía. su ubicación en la educación
continua. Universidad Nacional Autónoma de México.
• Steiner, Rudolf (1988) – A Arte da Educação I e II – Antroposófica. São Paulo.
UNESCO (1997), La Declaración de Hamburgo. Memórias de la Conferencia
Mundial de Educacion de Adultos. Bogotá
Educar para transformar
PAULO FREIRE
Ele foi quase tudo o que
deve ser como
educador, de professor
de escola a criador de
idéias e "métodos".
Se as coisas são inatingíveis...Ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos , se não fora
A mágica presença das estrelas
Mário Quintana
( Do livro :
Ao Professor com carinho de
Rubem Alves)
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A arte de ensinar adultos

  • 1.
  • 3. Seres indefesos Dependentes Na idade escolar, continuam com essa dependência Vêem os professores como seres “inquestionáveis” AS CRIANÇAS
  • 4. Os adolescentes Status quo vai mudando Questionadores Rebeldias A escola,os professores Não são mais verdades absolutas
  • 5. O adultos Independentes; Acumula experiência de vida; Aprende com os próprios erros; Percebe o quanto não sabem; Se afligem com isso; Faz escolhas; Analisa criticamente cada informação que recebe e a julga útil ou inútil
  • 6. As pessoas evoluem,o mundo, E A ESCOLA??? Por que a mesma PEDAGOGIA PARA CRIANÇAS E ADULTOS
  • 7. Veio do grego paidós criança agogus líder de Pedagogia a arte de ensinar crianças
  • 8. A preocupação: 1926 : Linderman: “Nosso sistema Acadêmico se desenvolveu numa ordem inversa : assuntos e professores são o ponto de partida , e os alunos são secundários...O aluno é solicitado a se ajustar a um currículo pré- -estabelecido. Grande parte do aprendizado consiste na transferência passiva para o estudante da experiência e conhecimento de outrem”
  • 9. Aprendemos o que fazemos A experiência é o livro –texto vivo do adulto aprendiz; Aprender FAZENDO; 1970 – Malcom Knowles APRENDIZADO VOLTADO PARA O ALUNO O método e a literatura
  • 10. Malcom Knowles introduz e define o termo: ANDRAGOGIA A ARTE E CIÊNCIA DE ORIENTAR ADULTOS A APRENDER
  • 12. A partir de 1970: Malcom Knowle – remexe as idéias de Liderman, entra para o tempo, para a literatura... Kelvin Miller - adultos ouvindo; adultos ouvindo vendo e fazendo... Lembram mais ?
  • 13. Algumas pesquisas afirmam que estudantes adultos aprendem apenas 10% do que ouvem, após 72 horas. Entretanto são capazes de lembrar 85% do que ouvem, vêm e fazem, após as mesmas 72 horas. Não basta apenas, portanto, o envolvimento do ser humano na esfera do “pensar”, através de estímulos lógicos e racionais. É necessário o envolvimento na esfera do “sentir”, proporcionando estímulos interiores e emocionais. Desta forma, o sentir estimula o “querer”, transformando em vontade e ação. Princípios e Caminhos de Aprendizagem na Andragogia
  • 14. Faz-se necessário conhecer as peculiaridades da aprendizagem no adulto e adaptar ou criar métodos didáticos para serem usados nessa população especificas As pessoas sofrem mudanças à medida que amadurecem Independentes,interesse pelo aprendizado direcionado para o desenvolvimento Praticam o que aprendem
  • 15. Modelo Pedagógico Modelo Andragógico Papel da Experiência A experiência daquele que aprende é considerada de pouca utilidade. O que é importante, pelo contrário, é a experiência do professor. Os adultos são portadores de uma experiência que os distingue das crianças e dos jovens. Em numerosas situações de formação, são os próprios adultos com a sua experiência que constituem o recurso mais rico para as suas próprias aprendizagens. Vontade de Aprender A disposição para aprender aquilo que o professor ensina tem como fundamento critérios e objetivos internos à lógica escolar, ou seja, a finalidade de obter êxito e progredir em termos escolares. Os adultos estão dispostos a iniciar um processo de aprendizagem desde que compreendam a sua utilidade para melhor afrontar problemas reais da sua vida pessoal e profissional. Orientação da Aprendizagem A aprendizagem é encarada como um processo de conhecimento sobre um determinado tema. Isto significa que é dominante a lógica centrada nos conteúdos, e não nos problemas. Nos adultos a aprendizagem é orientada para a resolução de problemas e tarefas com que se confrontam na sua vida cotidiana (o que desaconselha uma lógica centrada nos conteúdos) Motivação A motivação para a aprendizagem é fundamentalmente resultado de estímulos externos ao sujeito, como é o caso das classificações escolares e das apreciações do professor. Os adultos são sensíveis a estímulos da natureza externa (notas, etc), mas são os fatores de ordem interna que motivam o adulto para a aprendizagem (satisfação, auto-estima, qualidade de vida,, etc)
  • 16. Constitui-se do Participantes e do Facilitador, sendo direcionados pelos princípios da Horizontalidade e Participação. Alcalá Adolfo, em “A Prática Andragógica em Adultos de Idade Avançada”, define: “A Andragogia é a ciência e a arte que, sendo parte a Antropologia e estando imersa na Educação Permanente, se desenvolve através de uma prática fundamentada nos princípios da Participação e da Horizontalidade, cujo processo, orientado com características sinérgicas pelo Facilitador do aprendizado, permite incrementar o pensamento, a autogestão, a qualidade de vida e a criatividade do participante adulto, com o propósito de proporcionar uma oportunidade para que se atinja a auto- realização”. O Eixo Andragógico
  • 17.
  • 18. Casos práticos na Universidade:  A utilização na Andragogia nos cursos universitários é uma prática realizada atualmente. Há diversos interessados implementando experiências andragógicas em sala de aula.. Apesar da rigidez dos programas é possível implementar algumas práticas capazes de facilitar o aprendizado e estimular o desenvolvimento destes jovens.  Duas experiências vivenciadas em sala de aula. A primeira na graduação e a segunda na pós- -graduação.
  • 19. 1º caso:  Problema: Como desenvolver uma avaliação que estimule e mensure as habilidades necessárias diante de um cenário de diversas mudanças? Como desenvolver no grupo uma visão do todo? Como tornar a prova em algo motivante?  Experiência: Foi ministrado uma prova na qual os alunos eram responsáveis pela elaboração das perguntas e das respostas. A avaliação deu-se pela qualidade de ambas, buscando do aluno um entendimento amplo e a capacidade de elaborar as questões.  Resultado: Foi surpreendente a qualidade das questões. O resultado foi muito positivo e, conforme o feedback dos alunos, o processo de avaliação foi muito estimulante.  Lição extraída no grupo: No cenário atual de grandes e rápidas mudanças, o mais importante é a capacidade de formular as questões certas, pois as respostas certas de hoje podem não ser válidas para o amanhã.
  • 20. 2º caso  Problema: Como construir o conteúdo da aula utilizando as experiências dos participantes? Como estimular e desenvolver no grupo a capacidade de formulação de questões?  Experiência:  Passo 1 O conceito foi oferecido, lembrando que o conteúdo maior virá das experiências. Foi realizada uma explanação de 50 minutos.  Passo 2 Os participantes foram convidados a se dividirem em grupos (no máximo de 5 alunos) para discutir o conteúdo e associá-lo com a realidade. Uma forma de fazê-lo é utilizar um texto (reportagem, caso, etc) e solicitar que o grupo elabore perguntas para serem discutidas em plenário. As perguntas não podem ser fechadas, elas precisam estimular o debate e a troca de experiências e percepções. Desta forma o grupo digere o conteúdo e o pratica.  Passo 3 Cada pergunta que foi colocada no plenário foi discutida. Os conceitos foram expandidos e as respostas compartilhadas.  Passo 4 Após as perguntas respondidas, o Facilitador fez uma retrospectiva extraindo do grupo as ações e conclusões compartilhadas.
  • 21. Posturas  Uma forma de manter a seqüência e resgatar algo que não foi totalmente digerido é, ao longo do processo, anotar os tópicos e perguntas abordados na lousa ou flipchat.  A postura do Facilitador é de estimular o grupo a seguir o caminho do aprendizado.  Resultado: O grupo envolveu-se completamente na construção do conteúdo e sentiu-se responsável pelo mesmo, gerou-se elevado nível de comprometimento e absorção.  Lição extraída: Quem é o professor neste caso? O conteúdo do grupo e do facilitador foram de igual importância e a soma das experiências foi a grande riqueza do processo.  Andragogia nas Empresas
  • 22. Andragogia nas Empresas  Métodos Andragógicos tem sido utilizados em empresas de todo o mundo. Os conceitos estão sendo expandidos para a gestão de pessoas, planejamento estratégico, marketing, comunicação, processos de qualidade, etc. Desde simples reuniões até complexos projetos de planejamento estratégico estão seguindo métodos baseados em conceitos andragógicos. As empresas já perceberam as vantagens e rapidamente implantaram programas de formação para transformarem seus funcionários em Facilitadores permanentes dentro da organização. Caso Prático:  Segue, abaixo, uma experiência de um diretor de vendas e marketing em uma empresa de cosméticos
  • 23. FAZER PARTE...  Problema: Como desenvolver na equipe de vendas um sentimento de “fazer parte” do desenvolvimento de um novo produto, tornando-os “cúmplices” do lançamento e evitando a tradicional resistência vendas x marketing.  Experiência: No lançamento de uma nova linha de produtos, ao invés de fazer aquelas apresentações pirotécnicas resolvemos desenvolver um trabalho em grupo com a equipe de representantes para levantar algumas necessidades de mercado. Foi muito interessante porque o processo utilizado fez com que diversos argumentos fossem desenvolvidos por eles e, quando apresentamos a novidade, não houve necessidade de convencimento.  Resultado: A equipe de vendas saiu da simples posição de crítica observadora para a posição de co-responsável pelo sucesso do novo produto.  Lição Extraída do Grupo: O comprometimento com o sucesso de um novo projeto é imediato quando todos os envolvidos saem da posição de espectadores para a posição de participantes.
  • 24. CONCLUSÃO  Envolvidos na interação grupal e no processo criativo. Compreende-o primeiro em si mesmo para depois capacitar-se a ajudar outras pessoas a se perceberem e a se fortalecerem no trabalho em grupo  Humildade para manter-se em segundo plano, isto é lembrar-se que “o juiz de um jogo é tido como bom, quando os jogadores e a torcida não percebem a sua presença”.  “É preciso que eu lhes ensine que nada tenho a ensinar-lhes”, disse o polêmico Joseph Jacotot.  A missão do Facilitador está em estimular os Participantes a um posicionamento ativo no aprendizado, provocar experiências, estimular a capacidade de autoavaliação e de trabalho em equipe, evitando a passividade e o esmorecimento.  Concluindo, lembremos da citação de Rudolf Steiner:  “Não importa que eu tenha uma opinião diferente do outro. Mas que o outro encontre o certo, a partir de si próprio, se eu contribuir um pouco para tal”
  • 25. Concluindo, lembremos da citação de Rudolf Steiner: “Não importa que eu tenha uma opinião diferente do outro. Mas que o outro encontre o certo, a partir de si próprio, se eu contribuir um pouco para tal”
  • 26. Bibliografia : • ADIGO (2001) – Programa de Desenvolvimento de Líderes e Facilitadores. São Paulo. • Alcalá, Adolfo (1999) – Es la Andragogía una Ciencia?”. Ponencia. Caracas. • Canario, Rui (1999) – Educação de Adultos, um campo e uma problemática. Lisboa: Educa. • Freire, Paulo (1987) – Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra. Rio de Janeiro. • Freire, Paulo (1996) – Pedagogia da Autonomia. Paz e Terra. Rio de Janeiro. • Marquez, Adriana (1998) – Andragogía: Propuesta Política para una Cultura Democrática en Educación Superior. Santo Domingo, República Dominicana. • Fernández S. Néstor (2001) - Andragogía. su ubicación en la educación continua. Universidad Nacional Autónoma de México. • Steiner, Rudolf (1988) – A Arte da Educação I e II – Antroposófica. São Paulo. UNESCO (1997), La Declaración de Hamburgo. Memórias de la Conferencia Mundial de Educacion de Adultos. Bogotá
  • 27. Educar para transformar PAULO FREIRE Ele foi quase tudo o que deve ser como educador, de professor de escola a criador de idéias e "métodos".
  • 28. Se as coisas são inatingíveis...Ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos , se não fora A mágica presença das estrelas Mário Quintana ( Do livro : Ao Professor com carinho de Rubem Alves)
  • 29. Quem são suas estrelas??? eu vos direi:"Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas." (Via Lactea-XIII- Olavo Bilac)