O documento descreve as conversas de Jesus com três de seus discípulos: Bartolomeu, Paulo e Lázaro. Jesus esclarece Bartolomeu sobre a importância de manter a alegria e o bom ânimo, mesmo nos momentos difíceis. Com Paulo, Jesus mostra que, apesar das lutas internas, é possível vencer o mal com o bem. Jesus também conversa com Lázaro sobre a lei do amor.
4. O mandamento maior
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito;
este o maior e o primeiro mandamento.
E aqui tendes o segundo, semelhante a esse:
Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. –
Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.”
(S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.)
Fonte: Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap XI – Amar ao próximo como a si mesmo – item 1 – O mandamento maior – Allan Kardec
6. A lei de amor
8. O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira ...
Em sua origem, o homem só tem instintos;
quando mais avançado e corrompido, só tem sensações;
quando instruído e depurado, tem sentimentos. ...
A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres ...
Lázaro. (Paris, 1862.)
Fonte: Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap XI – Amar ao próximo como a si mesmo – Instruções dos Espíritos – item 8 – A lei do amor - Allan Kardec
9. A tristeza de Bartolomeu
Dedicado discípulo porém triste.
Jesus o interroga afetuosa e fraternalmente. Mas ele não sabia dizer o porque da sua tristeza.
Disse que o Evangelho lhe trouxe esperança e coragem.
Mas por toda parte é a vitória do crime, o jogo das ambições a colheita dos desenganos.
Fonte: Boa nova – Capítulo 8 – Bom ânimo – Francisco Candido Xavier pelo espírto Humberto de Campos
10. Esclarecimento de Jesus
Uma boa nova deve trazer alegria
Acender o bom ânimo no espírito dos discípulos
O evangelho terá de florescer nas almas das criaturas antes de no espírito dos povos.
A vida terrestre é uma estrada pedregosa que conduz aos braços amorosos de Deus. O trabalho é a marcha.
Os instantes do amanhecer e do entardecer sereno são pontos de repouso.
A oportunidade de uma hora, de uma leve ação, de uma palavra humilde são convites para semear bençãos.
O homem abusa antepondo a sua vontade imperfeita aos desígnios de Deus.
Cerram os ouvidos à realidade espiritual e vendam os olhos com a sombra da rebeldia.
Sem enxergar a fonte cristalina, a estrela no céu, o perfume da flor, a palavra de um amigo e a
claridade das expêriências que Deus espalhou para sua jornada.
Fonte: Boa nova – Capítulo 8 – Bom ânimo – Francisco Candido Xavier pelo espírto Humberto de Campos
11. Bartolomeu questiona
Mestre, os vossos esclarecimentos dissipam os meus pesares;
mas o evangelho exige fortaleza permanente?
Fonte: Boa nova – Capítulo 8 – Bom ânimo – Francisco Candido Xavier pelo espírto Humberto de Campos
12. Jesus amorosamente esclarece
A verdade não exige: transforma
A alegria, a coragem e a esperança
devem ser traços constantes nas atividade de cada dia.
Fonte: Boa nova – Capítulo 8 – Bom ânimo – Francisco Candido Xavier pelo espírto Humberto de Campos
13. Jesus amorosamente esclarece
O que é o pesadelo de uma hora se conhecemos a realidade gloriosa da eternidade?
E quando os negócios são adversos? Quando tudo parece em luta contra nós?
Qual o melhor negócio do mundo Bartolomeu?
A aventura que se efetua a peso de ouro, muita vez amordaçando o coração e a consciência
para aumentar as preocupações da vida material
ou a iluminação definitiva da alma para Deus
que se realizará tão só pela boa vontade do homem
que deseja marchar para o seu amor,
por entre as urzes do caminho?
Fonte: Boa nova – Capítulo 8 – Bom ânimo – Francisco Candido Xavier pelo espírto Humberto de Campos
14. Bartolomeu ainda questiona
Mestre: não será justificável a tristeza se perdemos um ente amado?
Mas, quem estará perdido se Deus é pai de todos nós?
A morte do corpo abre as portas de um mundo novo para a alma.
Eis porque todo discípulo do Evangelho
tem de ser um semeador de paz e de alegria!
Fonte: Boa nova – Capítulo 8 – Bom ânimo – Francisco Candido Xavier pelo espírto Humberto de Campos
15. Bartolomeu retorna transformado
Bartolomeu se despede. O olhar o Mestre oferecia ao seu, naquela noite, uma luz mais doce e mais
brilhante; suas mãos lhe tocaram os ombros, levemente, deixando-lhe uma sensação salutar e
desdonhecida.
Bartolomeu retorna à noite para casa meditando nas lições que havia recebido. A noite pareceu-lhe
formosa como nunca e as estrelas se lhe afiguravam as luzes gloriosas do palácio de Deus. As águas
do Genesaré estavam mais plácidas e felizes. Os ventos brandos lhe sussuravam ao entendimento
cariciosas inspirações.
Bartolomeu recorda as razões de suas tristezas e não mais as encontrou em seu coração. A genitora
partira mas Deus lhe era pai e mãe no céu. Seus irmãos de sangue o aborreciam e caluniavam mas
Jesus não lhe era um irmão generoso e sincero?
Que eram as suas pescarias ou a avareza dos negociantes de Betsaida e Cafarnaum, comparados à luz
do reino de Deus, que ele trabalhava para edificar no coração?
Fonte: Boa nova – Capítulo 8 – Bom ânimo – Francisco Candido Xavier pelo espírto Humberto de Campos
16. Bartolomeu chega em casa
Chegou em casa pela madrugada. Os primeiros clarões do sol lhe pareciam mensageiros do conforto celestial.
Sua alma estava agora clara; o coração, aliviado e feliz.
Seus irmãos o receberam com impropérios, mas ele recordando o Evangelho sentiu que só ele tinha bastante
alegria para dar aos seus irmãos. Em vez de reagir, sorriu-lhes com a bondade das explicações amigas. Seu
pai o acusou e o escurraçou. O apostolo achou natural, pois seu pai não conhecia a Jesus e ele conhecia.
Não conseguindo esclarecê-los guardou os bens do silêncio e achou-se de posse de alegria nova.
Depois do repouso demandou a sua barca e para os companheiros teve uma frase consoladora e amiga.
O lago estava mais acolhedor e belo; seus camadaradas mais acessíveis. De tarde não questionou os
comerciantes, enchendo-lhes o espírito de boas palavras e atitudes educativas.
Bartolomeu havia convertido todos os desalentos num cântico de alegria, ao sopro regenerador dos
ensimanentos do Cristo, todos o observavam com admiração, exceto Jesus, que conhecia, com júbilo, a
nova atitude mental do discipulo.
Fonte: Boa nova – Capítulo 8 – Bom ânimo – Francisco Candido Xavier pelo espírto Humberto de Campos
17. Jesus toca Bartolomeu uma vez mais
No sábado seguinte, o Mestre demandou as margens do lago, cercado de numerosos seguidores.
Jesus começou a pregar a Boa Nova contando que “o reino dos céus é semelhante a um
tesouro que, oculto num campo, foi achado e escondido por um homem que, movido de
gozo, vendeu tudo o que possuia e comprou aquele campo”.
Neste instante, o olhar do Mestre pousou sobre Bartolomeu que o contemplava, embevecido; a
luz branda de seus olhos generosos penetrou fundo no íntimo do apóstolo, pela ternura que
evidenciara, e o pescador humilde compreendeu a delicada alusão do ensinamento,
experimentando a alma leve e satisfeita, depois de haver alijado todas as vaidades, para
adquirir o tesouro divino, no campo infinito da vida.
Fonte: Boa nova – Capítulo 8 – Bom ânimo – Francisco Candido Xavier pelo espírto Humberto de Campos
18. Bartolomeu retorna transformado
Enviando a Jesus um olhar de amor e reconhecimento, Bartolomeu limpou uma lágrima. Era a
primeira vez que chorava de alegria. O Pescador de Dalmanuta, aderira, para sempre, aos
eternos júbilos do Evangelho do Reino.
Fonte: Boa nova – Capítulo 8 – Bom ânimo – Francisco Candido Xavier pelo espírto Humberto de Campos
19. Fonte: Eduardo Manoel Araujo – Palestras em Centros Espíritas
Jesus
Lázaro
Bartolomeu
Paulo
20. Porque não faço o bem que quero,
mas o mal que não quero esse faço.
Ora, se eu faço o que não quero,
já o não faço eu,
mas o pecado que habita em mim.
(Romanos, 7:19-20)
O depoimento de Paulo confirma
como é difícil lutar contra o homem velho
que trazemos em nós.
Paulo de Tarso
Fonte: http://www.oconsolador.com.br/ano11/530/editorial.html (Editorial - Ano: 11 - No. 530 – 20/08/2017)
21. Difícil, sim, mas não impossível,
como ele próprio revelaria, anos depois:
Já estou crucificado com Cristo;
e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim;
e a vida que agora vivo na carne,
vivo-a pela fé do Filho de Deus,
o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
(Gálatas, 2:20)
Paulo de Tarso
Fonte: http://www.oconsolador.com.br/ano11/530/editorial.html (Editorial - Ano: 11 - No. 530 – 20/08/2017)
24. Humildade: Apenas uma limitada perspectiva
ínfima no espaço e no tempo
+
Amor: Apreciar perspectivas para aprender
Em direção
A VERDADE E A SABEDORIA
Criação Divina
27. Caracteres do homem de bem
918. Por que indícios se pode reconhecer em um homem o progresso real que lhe elevará o
Espírito na hierarquia espírita?
“O espírito prova a sua elevação, quando todos os atos de sua vida corporal representam a
prática da lei de Deus e quando antecipadamente compreende a vida espiritual.”
Verdadeiramente, homem de bem é o que pratica a lei de justiça, amor e caridade, na sua maior
pureza. Se interrogar a própria consciência sobre os atos que praticou, perguntará se não
transgrediu essa lei, se não fez o mal, se fez todo o bem que podia, se ninguém tem motivos
para dele se queixar, enfim se fez aos outros o que desejara que lhe fizessem.
919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e
de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antigüidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”
Santo Agostinho
Fonte: Livro dos Espíritos– Parte 3a. – As leis morais – Cap XII – Da perfeição moral –
Caracteres do homem de bem – Allan Kardec
28. “O progresso geral é a resultante
de todos os progressos individuais;
mas, o progresso individual não consiste apenas no
desenvolvimento da inteligência,
na aquisição de alguns conhecimentos.
Nisso mais não há do que uma parte do progresso,
que não conduz necessariamente ao bem,
pois que há homens que usam mal do seu saber.
O progresso consiste, sobretudo,
no melhoramento moral, na depuração do Espírito,
na extirpação dos maus germens que em nós existem.”
Espiritismo
Fonte: Obras Póstumas – Allan Kardec
29. Os bons espíritas
Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral
e
pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.
Nalguns, ainda muito tenazes são os laços da matéria
para permitirem que o Espírito se desprenda das coisas da Terra;
a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito,
donde resulta não romperem facilmente com os seus pendores nem com seus hábitos,
não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados.
Têm a crença nos Espíritos como um simples fato,
mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas.
Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficiente a guiá-los
e a lhes facultar uma vigorosa aspiração,
capaz de lhes sobrepujar as inclinações.
Fonte: Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap XVII – Sede perfeitos – item 3 O homem de bem e Item 4 – Os bons espíritas - Allan Kardec
31. Silencia as ansiedades do sentimento
e acalma os tormentos,
reflexionando em torno
das tuas reais necessidades.
Aprofunda a auto-análise
e tem a coragem de te desnudares
perante a própria consciência.
Autodesenvolvimento
Fonte: Momentos de Iluminação – Joana de Ângelis pela psicografia de Divaldo Pereira Franco
32. Autoconfiança
Da conquista da paciência, face à perseverança que a completa,
passa-se à autoconfiança, à certeza das possibilidades existentes
que podem ser aplicadas em favor dos anseios íntimos.
Desaparecem o medo e os mecanismos autopunitivos,
auto-afligentes, que são fatores dissolventes do progresso,
da evolução do ser.
Mediante essa conquista, a vontade passa a ser comandada
pela mente saudável, que discerne entre o que deve e o que pode fazer,
quais são os objetivos da sua existência na Terra e
como amadurecer emocional e psicologicamente,
para enfrentar as vicissitudes, as dificuldades,
os problemas que fazem parte de todo o desenrolar do crescimento interior.
Fonte: Vida – desafios e soluções – Joana de Ângelis pela psicografia de Divaldo Pereira Franco
35. A grandeza de nossas obras
X
o amor com que elas são feitas
Pequeno e Grande
36. Caridade para …
Faminto – é prato de sopa
Triste – é a palavra consoladora
Mau – é a paciência em auxiliá-lo
Desesperado – é o auxílio do coração
Ignorante – é o ensino despretensioso
Ingrato – é o esquecimento
Enfermo – é a visita pessoal
Estudante – é o concurso no aprendizado
Criança – é a proteção construtiva
Velho – é o braço irmão
Fonte: Viajor – Francisco Candido Xavier pelo espírto Emmanuel
37. Caridade para …
Inimigo – é o silêncio
Amigo – é o estímulo
Transviado – é o entendimento
Orgulhoso – é a humildade
Colérico – é a calma
Preguiçoso – é o trabalho
Impulsivo – é a serenidade
Leviano – é a tolerância
Deserdado da Terra – é a expressão de carinho
Fonte: Viajor – Francisco Candido Xavier pelo espírto Emmanuel
38. Fonte: Eduardo Manoel Araujo – Palestras em Centros Espíritas
Jesus
Lázaro
Bartolomeu
Paulo
Criação Divina
Kardec e o Espiritismo
Joanna e a psicologia profunda
Nós
Sentido da viagem
Compromisso
Trabalho
Coerência
Evolução do sentimento
Fusão dos seres
Abdicação
Humildade
Amor
Esforço
Moral e IntelectualAutodesenvolvimento
DEUS
AMOR
A vida é um convite a humildade e ao altruismo, que são aspectos do amor.
Convite a humildade – dimensão do macrocosmos, complexidade do microcosmos, somos apenas espíritos em evolução (crianças)
Convite ao altruísmo – possibilidade de perceber outros aspectos da verdade e partilhar experiências na tentativa de alargar nossa visão e aumentar nossa compreensão.