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JOÃBoa Nova - Humberto de Campos
Dubai, 13 de Agosto, 2017
Comunhão com Deus
1
UMBERTO
E CAMPOS
2
19 -
Comunhão
com
Deus
3
-
JOÃO
4
5
Diálogo entre
Jesus e João
6
– Mestre (…) tenho desejado sinceramente
compreender os meus deveres atinentes a
oração, mas sinto que minha alma esta
tomada de certas hesitações. Anseio por esta
comunhão perene com o Pai; todavia, as
ideias mais antagônicas se opõem ao meu
desejo. (…) Devo ocultar o que haja de mais
santo em meu coração?
– João, todas as dúvidas que te assaltam
se verificam pelo motivo de não haveres
compreendido, até agora, que cada criatura
tem um santuário no próprio espírito, em
que a sabedoria e o amor de Deus se
manifestam, por intermédio das vozes da
consciência.
(…)
A verdade e o bem devem ser patrimônio de
toda a humanidade em comum. No entanto,
o que é indispensável é saber dar a cada
criatura, de acordo com as suas
necessidades próprias.
(…)
Não tens observado o número de vezes que
necessito recorrer a parábolas para que a
revelação não ofusque o entendimento
7
8
- No que se refere à comunhão de
nossas almas com Deus, não me
esqueci de recomendar que cada
espírito ore no segredo do seu íntimo, no
silêncio de suas esperanças e
aspirações mais sagradas. É que cada
criatura deve estabelecer o seu próprio
caminho para mais alto, erguendo em si
mesma o santuário divino da fé e da
confiança, onde interprete sempre a
vontade de Deus, com respeito ao seu
destino. A comunhão da criatura com o
Criador é, portanto, um imperativo da
existência e a prece é o luminoso
caminho entre o coração humano e o Pai
de infinita bondade.
9
– Mas a oração deve ser louvor ou súplica?
– Por prece devemos interpretar todo ato
de relação entre o homem e Deus.
Devido a isso mesmo, como expressão
de agradecimento ou de rogativa, a
oração é sempre um esforço da criatura
em face da Providencia Divina. Os que
apenas suplicam podem ser ignorantes,
os que louvam podem ser somente
preguiçosos.
O Apóstolo escutou as observações
do Mestre, parecendo meditar
austeramente. Entretanto,
obtemperou:
10
Todo aquele, porém, que trabalha pelo
bem, com as suas mãos e com o seu
pensamento, esse é o filho que
aprendeu a orar, na exaltação ou na
rogativa, porque em todas as
circunstâncias será fiel a Deus,
consciente de que a vontade do Pai é
mais justa, e sábia do que a sua própria.
11
– E como ser leal a Deus, na oração? –
interrogou o Apóstolo, evidenciando as suas
dificuldades intelectuais. – A prece já não
representa em si mesma um sinal de
confiança?
12
– Será que também tu não entendes?
Não obstante a confiança expressa na
oração e a fé tributada à providência
superior, é preciso colocar acima delas
a, certeza de que os desígnios celestiais
são mais sábios e misericordiosos do
que o capricho próprio ; é necessário
que cada um se una ao Pai,
comungando com a sua vontade
generosa e justa, ainda que seja
contrariado em determinadas ocasiões.
Em suma, é imprescindível. que sejamos
de Deus.
13
- (…)observemos a própria natureza, em
suas manifestações mais simples.
Dentro dela, agem as leis de Deus e
devemos reconhecer que todas essas
leis correspondem à sua amorosa
sabedoria, constituindo-se suas servas
fiéis, no trabalho universal. Já ouviste
falar, alguma vez, que o Sol se afastou
do céu, cansado da paisagem escura da
Terra, alegando a necessidade de
repousar? (…)
14
- João, é preciso aprender com as leis
da natureza a fidelidade a Deus!... Quem
as acompanha, no mundo, planta e
colhe com abundância (…)… Vê, pois,
que todo problema da oração está em
edificarmos o reino do céu entre os
sentimentos de nosso íntimo,
compreendendo que os atributos divinos
se encontram também em nós.
15
– Mestre – exclamou, respeitoso – vossas
elucidações abrem uma estrada nova para
minha alma; contudo, eu vos peço, com a
sinceridade da minha afeição, me ensineis, na
primeira oportunidade, como deverei entender
que Deus está igualmente em nós.
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16
“Através da oração o homem fala com
Deus, externa seus anseios, suas
aflições, seus mais íntimos desejos,
partilha seus projetos, procurando
estabelecer com o criador um
intercâmbio de vibrações. Contudo, na
maioria das vezes, essas vibrações ficam
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pois, ainda muito preso aos sentidos
materiais, o espírito encarnado faz seus
pedidos ao pai voltado para suas
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ALIDADES DA PRECE”
17
“Negando sua condição de espírito
eterno matriculado temporariamente na
escola planetária, o indivíduo concentra
todas as suas energias num peditório
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– Se Deus sabe o que eu
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18
Descerrando (abrindo) nossa alma, pela
vontade e pela prece, às influências do
Alto. Do mesmo modo que abrimos as
portas da nossa casa, para que nela
penetrem os raios do Sol, assim também
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podemos franquear (facilitar) aos eflúvios
celestes o nosso ego interior.
É aí que se manifesta a ação benéfica e
salutar da prece. Pela prece humilde,
breve, fervorosa, a alma se dilata e dá
acesso às irradiações do divino foco.
A PRECE”
19
“QUANDO ORARDES
29
E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois
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Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
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recompensará.
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“QUANDO ORARDES
21
A prece, para ser eficaz, não deve ser
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decorada, senão antes uma solicitação
do coração, um ato da vontade, que atrai
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dinamismo divino. (…)
Assim, a prece rasga uma vereda fluídica
pela qual sobem as almas humanas e
baixam as almas superiores, de tal modo
que uma íntima comunhão se estabeleça
entre umas e outras, e o espírito do
homem seja iluminado e fortalecido pelas
centelhas e energias despedidas das
celestiais esferas.
A PRECE”
22
Faz-se preciso que o homem reconheça a necessidade da luta
como a do pão cotidiano.
A crença deve ser a bússola, o farol nas obscuridades (…) e a
prece deve ser cultivada, não para que sejam revogadas as
disposições da Lei divina, mas a fim de que a coragem e a
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A alma, em se voltando para Deus, não deve ter em mente senão
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A PRECE”
23
"Pai, se for possível,
afasta de mim este
cálice; contudo, não seja
como eu quero mas
como tu queres”
Mt 26:39
CAMINHO DE JERICÓ 24
CAMINHO DE JERICÓ 25
JESUS: - Amigo, que fazes?
Lavrador: - Busco a água que nos falta
JESUS: - A chuva é assim tão escassa nestas paragens?
Lavrador: - Sim, Nas proximidades
de Jericó, ultimamente, a chuva se
vem tornando uma verdadeira
graça de Deus.
O homem do campo prosseguiu no seu trabalho exaustivo;
mas, apontando pra ele, o Messias disse a João, em tom
amigo:
CAMINHO DE JERICÓ 26
Este quadro da Natureza é bastante singelo; porém, é na
simplicidade que encontramos os símbolos mais puros. Observa,
João, que este homem compreende que sem a chuva não haveria
mananciais na Terra; mas, não para em seu esforço, procurando o
reservatório que a Providência Divina armazenou no subsolo. A
imagem é pálida; todavia, chega para compreenderes como Deus
reside também em nós.
Dentro do símbolo, temos de entender a chuva como o favor de
sua misericórdia, sem o qual nada possuiríamos. Esta paisagem
deserta de Jericó pode representar a alma humana, vazia de
sentimentos santificadores. Este trabalhador simboliza o cristão
ativo, cavando junto dos caminhos áridos, muitas vezes com
sacrifício, suor e lágrimas, para encontrar a luz divina em seu
coração. E a água é o símbolo mais perfeito da essência de Deus,
que tanto está nos céus como na Terra.
A ÁGUA CLARA COMEÇAVA A
SURGIR 27
O Discípulo guardou aquelas palavras, sabendo que realizara uma
aquisição de claridades imorredouras (…) “Experimentando
indefinível júbilo no coração, tomou (João) das mãos do Messias
e as osculou (beijou), com a alegria do seu espírito alvoroçado.
Confortado, como alguém que vencera grande combate intimo,
João sentiu que finalmente compreendera. “
28
5 E esta é a mensagem que
dele ouvimos, e vos
anunciamos: que Deus é luz, e
não há nele treva nenhuma.
6 Se dissermos que temos
comunhão com ele, e
andarmos em trevas,
mentimos, e não praticamos a
verdade.
7 Porém, se andarmos na luz,
como ele na luz está, temos
comunhão uns com os outros,
e o sangue de Jesus Cristo,
seu Filho, nos purifica de todo
pecado.
Primeira Epistola de João
29
“Abençoa e prossegue, sem
deteres teus esforços e análises
nos percalços do caminho. Para
além da luta e dos conflitos, das
dores e desafios, habita a
herança perfeita do Pai em ti,
agindo silenciosamente na
intimidade do teu coração,
aguardando o momento propício
de expressão, sob as bênçãos
conscientes de tua aceitação e o
natural estímulo da Vontade
Divina.”
M LOUVOR À CRIAÇÃO
30
Abençoa e prossegue, vencendo
a ti mesmo e encontrarás a
verdade que buscar e anelas
(desejas). Superando a limitação
pessoal, aprende a louvar ao Pai
e escutar-lhe a mensagem
contida na alma, em cada lance
do caminho, ouvindo a voz do
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M LOUVOR À CRIAÇÃO
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31
32
"Pai, se for possível,
afasta de mim este
cálice; contudo, não seja
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33
“Porque Dormis?”
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O aprendiz figurará o mundo
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operoso e vigilante,
compreendendo que o Cristo
prossegue em serviço
redentor para o resgate total
das criaturas.
Ouçamos a interrogação do
Salvador e busquemos a
edificação e o trabalho, a fim
de que não existam lugares
vagos para o que seja inútil e
ruinoso à consciência.
Quanto a ti, que ainda te
encontras na carne, não
durmas em espírito,
desatendendo aos interesses
do Redentor. Levanta-te e
esforça-te, porque é no sono
da alma que se encontram as
mais perigosas tentações, em
pesadelos ou fantasias.
34
Meu irmão: Tuas preces mais singelas são
ouvidas no espaço Ilimitado, Mas sei que às
vezes choras, consternado, Ao silêncio da força
que interpelas.
Volve ao teu templo interno abandonado, A
mais alta de todas as capelas — E as respostas
mais lúcidas e belas Hão de trazer-te alegre e
deslumbrado.
Ouve o teu coração em cada prece. Deus
responde em ti mesmo e te esclarece Com a
força eterna da consolação;
Compreenderás a dor que te domina, Sob a
linguagem pura e peregrina Da voz de Deus,
em luz de redenção.
Mensagem Fraterna - Auta de Souza
JOÃBoa Nova - Humberto de Campos
Dubai, 13 de Agosto, 2017
Comunhão com Deus
34
Dubai, 13 de Agosto, 2017
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(Livro Boa nova) Cap.19 Comunhão com Deus

  • 1. JOÃBoa Nova - Humberto de Campos Dubai, 13 de Agosto, 2017 Comunhão com Deus 1
  • 6. 6 – Mestre (…) tenho desejado sinceramente compreender os meus deveres atinentes a oração, mas sinto que minha alma esta tomada de certas hesitações. Anseio por esta comunhão perene com o Pai; todavia, as ideias mais antagônicas se opõem ao meu desejo. (…) Devo ocultar o que haja de mais santo em meu coração?
  • 7. – João, todas as dúvidas que te assaltam se verificam pelo motivo de não haveres compreendido, até agora, que cada criatura tem um santuário no próprio espírito, em que a sabedoria e o amor de Deus se manifestam, por intermédio das vozes da consciência. (…) A verdade e o bem devem ser patrimônio de toda a humanidade em comum. No entanto, o que é indispensável é saber dar a cada criatura, de acordo com as suas necessidades próprias. (…) Não tens observado o número de vezes que necessito recorrer a parábolas para que a revelação não ofusque o entendimento 7
  • 8. 8 - No que se refere à comunhão de nossas almas com Deus, não me esqueci de recomendar que cada espírito ore no segredo do seu íntimo, no silêncio de suas esperanças e aspirações mais sagradas. É que cada criatura deve estabelecer o seu próprio caminho para mais alto, erguendo em si mesma o santuário divino da fé e da confiança, onde interprete sempre a vontade de Deus, com respeito ao seu destino. A comunhão da criatura com o Criador é, portanto, um imperativo da existência e a prece é o luminoso caminho entre o coração humano e o Pai de infinita bondade.
  • 9. 9 – Mas a oração deve ser louvor ou súplica? – Por prece devemos interpretar todo ato de relação entre o homem e Deus. Devido a isso mesmo, como expressão de agradecimento ou de rogativa, a oração é sempre um esforço da criatura em face da Providencia Divina. Os que apenas suplicam podem ser ignorantes, os que louvam podem ser somente preguiçosos. O Apóstolo escutou as observações do Mestre, parecendo meditar austeramente. Entretanto, obtemperou:
  • 10. 10 Todo aquele, porém, que trabalha pelo bem, com as suas mãos e com o seu pensamento, esse é o filho que aprendeu a orar, na exaltação ou na rogativa, porque em todas as circunstâncias será fiel a Deus, consciente de que a vontade do Pai é mais justa, e sábia do que a sua própria.
  • 11. 11 – E como ser leal a Deus, na oração? – interrogou o Apóstolo, evidenciando as suas dificuldades intelectuais. – A prece já não representa em si mesma um sinal de confiança?
  • 12. 12 – Será que também tu não entendes? Não obstante a confiança expressa na oração e a fé tributada à providência superior, é preciso colocar acima delas a, certeza de que os desígnios celestiais são mais sábios e misericordiosos do que o capricho próprio ; é necessário que cada um se una ao Pai, comungando com a sua vontade generosa e justa, ainda que seja contrariado em determinadas ocasiões. Em suma, é imprescindível. que sejamos de Deus.
  • 13. 13 - (…)observemos a própria natureza, em suas manifestações mais simples. Dentro dela, agem as leis de Deus e devemos reconhecer que todas essas leis correspondem à sua amorosa sabedoria, constituindo-se suas servas fiéis, no trabalho universal. Já ouviste falar, alguma vez, que o Sol se afastou do céu, cansado da paisagem escura da Terra, alegando a necessidade de repousar? (…)
  • 14. 14 - João, é preciso aprender com as leis da natureza a fidelidade a Deus!... Quem as acompanha, no mundo, planta e colhe com abundância (…)… Vê, pois, que todo problema da oração está em edificarmos o reino do céu entre os sentimentos de nosso íntimo, compreendendo que os atributos divinos se encontram também em nós.
  • 15. 15 – Mestre – exclamou, respeitoso – vossas elucidações abrem uma estrada nova para minha alma; contudo, eu vos peço, com a sinceridade da minha afeição, me ensineis, na primeira oportunidade, como deverei entender que Deus está igualmente em nós. – Eu to prometo.
  • 16. 16 “Através da oração o homem fala com Deus, externa seus anseios, suas aflições, seus mais íntimos desejos, partilha seus projetos, procurando estabelecer com o criador um intercâmbio de vibrações. Contudo, na maioria das vezes, essas vibrações ficam circunscritas a seu universo pessoal, pois, ainda muito preso aos sentidos materiais, o espírito encarnado faz seus pedidos ao pai voltado para suas necessidades imediatas e para tantas outras que cria para sua satisfação.” ALIDADES DA PRECE”
  • 17. 17 “Negando sua condição de espírito eterno matriculado temporariamente na escola planetária, o indivíduo concentra todas as suas energias num peditório sem fim, visando apenas a realização de seus planos imediatos. E quando não é atendido em suas rogativas, rebela-se contra o Pai criador, com argumentos pueris, enveredando por caminhos que só complicam a sua existência.” ALIDADES DA PRECE”
  • 18. – Se Deus sabe o que eu preciso, Porque preciso pedir por algo? – Sou amparado por Deus 18 Descerrando (abrindo) nossa alma, pela vontade e pela prece, às influências do Alto. Do mesmo modo que abrimos as portas da nossa casa, para que nela penetrem os raios do Sol, assim também por nossos impulsos e aspirações podemos franquear (facilitar) aos eflúvios celestes o nosso ego interior. É aí que se manifesta a ação benéfica e salutar da prece. Pela prece humilde, breve, fervorosa, a alma se dilata e dá acesso às irradiações do divino foco. A PRECE”
  • 20. 29 E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. Mateus 6:5,6 “QUANDO ORARDES
  • 21. 21 A prece, para ser eficaz, não deve ser uma recitação banal, uma fórmula decorada, senão antes uma solicitação do coração, um ato da vontade, que atrai o fluido universal, as vibrações do dinamismo divino. (…) Assim, a prece rasga uma vereda fluídica pela qual sobem as almas humanas e baixam as almas superiores, de tal modo que uma íntima comunhão se estabeleça entre umas e outras, e o espírito do homem seja iluminado e fortalecido pelas centelhas e energias despedidas das celestiais esferas. A PRECE”
  • 22. 22 Faz-se preciso que o homem reconheça a necessidade da luta como a do pão cotidiano. A crença deve ser a bússola, o farol nas obscuridades (…) e a prece deve ser cultivada, não para que sejam revogadas as disposições da Lei divina, mas a fim de que a coragem e a paciência inundem o coração de fortaleza nas lutas ásperas, porém necessárias. A alma, em se voltando para Deus, não deve ter em mente senão a humildade sincera na aceitação de sua vontade superior. A PRECE”
  • 23. 23 "Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero mas como tu queres” Mt 26:39
  • 25. CAMINHO DE JERICÓ 25 JESUS: - Amigo, que fazes? Lavrador: - Busco a água que nos falta JESUS: - A chuva é assim tão escassa nestas paragens? Lavrador: - Sim, Nas proximidades de Jericó, ultimamente, a chuva se vem tornando uma verdadeira graça de Deus. O homem do campo prosseguiu no seu trabalho exaustivo; mas, apontando pra ele, o Messias disse a João, em tom amigo:
  • 26. CAMINHO DE JERICÓ 26 Este quadro da Natureza é bastante singelo; porém, é na simplicidade que encontramos os símbolos mais puros. Observa, João, que este homem compreende que sem a chuva não haveria mananciais na Terra; mas, não para em seu esforço, procurando o reservatório que a Providência Divina armazenou no subsolo. A imagem é pálida; todavia, chega para compreenderes como Deus reside também em nós. Dentro do símbolo, temos de entender a chuva como o favor de sua misericórdia, sem o qual nada possuiríamos. Esta paisagem deserta de Jericó pode representar a alma humana, vazia de sentimentos santificadores. Este trabalhador simboliza o cristão ativo, cavando junto dos caminhos áridos, muitas vezes com sacrifício, suor e lágrimas, para encontrar a luz divina em seu coração. E a água é o símbolo mais perfeito da essência de Deus, que tanto está nos céus como na Terra.
  • 27. A ÁGUA CLARA COMEÇAVA A SURGIR 27 O Discípulo guardou aquelas palavras, sabendo que realizara uma aquisição de claridades imorredouras (…) “Experimentando indefinível júbilo no coração, tomou (João) das mãos do Messias e as osculou (beijou), com a alegria do seu espírito alvoroçado. Confortado, como alguém que vencera grande combate intimo, João sentiu que finalmente compreendera. “
  • 28. 28 5 E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. 6 Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. 7 Porém, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Primeira Epistola de João
  • 29. 29 “Abençoa e prossegue, sem deteres teus esforços e análises nos percalços do caminho. Para além da luta e dos conflitos, das dores e desafios, habita a herança perfeita do Pai em ti, agindo silenciosamente na intimidade do teu coração, aguardando o momento propício de expressão, sob as bênçãos conscientes de tua aceitação e o natural estímulo da Vontade Divina.” M LOUVOR À CRIAÇÃO
  • 30. 30 Abençoa e prossegue, vencendo a ti mesmo e encontrarás a verdade que buscar e anelas (desejas). Superando a limitação pessoal, aprende a louvar ao Pai e escutar-lhe a mensagem contida na alma, em cada lance do caminho, ouvindo a voz do Apóstolo que clama do alto de sua autoridade espiritual: M LOUVOR À CRIAÇÃO
  • 31. “ Em Tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” Paulo de Tarso (1 Tessalonicenses 5:18) 31
  • 32. 32 "Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero mas como tu queres” Mt 26:39
  • 33. 33 “Porque Dormis?” Lc 22:46 O aprendiz figurará o mundo como o campo de trabalho do reino, onde se esforçará, operoso e vigilante, compreendendo que o Cristo prossegue em serviço redentor para o resgate total das criaturas. Ouçamos a interrogação do Salvador e busquemos a edificação e o trabalho, a fim de que não existam lugares vagos para o que seja inútil e ruinoso à consciência. Quanto a ti, que ainda te encontras na carne, não durmas em espírito, desatendendo aos interesses do Redentor. Levanta-te e esforça-te, porque é no sono da alma que se encontram as mais perigosas tentações, em pesadelos ou fantasias.
  • 34. 34 Meu irmão: Tuas preces mais singelas são ouvidas no espaço Ilimitado, Mas sei que às vezes choras, consternado, Ao silêncio da força que interpelas. Volve ao teu templo interno abandonado, A mais alta de todas as capelas — E as respostas mais lúcidas e belas Hão de trazer-te alegre e deslumbrado. Ouve o teu coração em cada prece. Deus responde em ti mesmo e te esclarece Com a força eterna da consolação; Compreenderás a dor que te domina, Sob a linguagem pura e peregrina Da voz de Deus, em luz de redenção. Mensagem Fraterna - Auta de Souza
  • 35. JOÃBoa Nova - Humberto de Campos Dubai, 13 de Agosto, 2017 Comunhão com Deus 34
  • 36. Dubai, 13 de Agosto, 2017 35