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REVOLTAS NATIVISTAS E
EMANCIPACIONISTAS
9/28/2012 1
Prof.ª Valéria Fernandes
REVOLTAS NATIVISTAS
• Movimentos que não tinham como objetivo a
independência, mas que demonstravam
insatisfação com a administração local ou da
Coroa Portuguesa.
• São exemplos desse tipo de movimento:
Aclamação de Amador Bueno (1641), Revolta da
Cachaça (1660-1661), Conjuração de "Nosso Pai“
(1666), Revolta dos Beckman (1684-1685), Guerra
dos Emboabas (1708-1709), Revolta do Sal (1710),
Guerra dos Mascates (1710-1711), Motins do
Maneta (1711), Revolta de Filipe dos Santos
(1720).
9/28/2012
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REVOLTA DOS BECKMAN
• DATA: 1684-1685.
• O Maranhão era tratado como periferia da área
de produção açucareira e sua população era
em sua maioria muito pobre.
• Os senhores da região praticavam a escravidão
indígena abertamente.
• A ação dos jesuítas na região e a proibição de
escravizar os índios reforçada pela Coroa
(1680), acirrou os conflitos.
• Em 1682, foi criada a Companhia do Comércio
do Maranhão com monopólio de 20 anos sobre o
comércio de escravos e outros produtos.
9/28/2012
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REVOLTA DOS BECKMAN
• A Companhia entretanto não fornecia a
quantidade contratada de escravos e cobrava
caríssimo pelos produtos em geral.
• A população protestava e os senhores tramaram
uma revolta que se concretizou em 24/02/1684:
 Palácio de governo tomado e o governador
preso.
 Jesuítas expulsos do Maranhão.
 Armazéns da Companhia saqueados.
 Tentativa de conseguir adesão ao movimento
dos colonos de Belém do Pará.
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REVOLTA DOS BECKMAN
• Os revoltosos enviam Tomás Beckman a Portugal
para convencer a Coroa de que a revolta era
justa.
• Tomás Beckman é capturado e trazido para o
Maranhão na Esquadra, com o novo governador,
Gomes Freire de Andrade, mandado para
executar a repressão.
• No fim, somente dois revoltosos são mortos,
Manuel Beckman e Jorge Sampaio, os demais
seguem para o degredo.
• A situação de pobreza da região perdurou até a
Revolução Industrial e a Revolução Americana.
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GUERRA DOS MASCATES
• DATA: 1710-1711.
• Opôs os grandes senhores de engenho de Olinda
aos comerciantes lusitanos de Recife.
• Com a expulsão dos holandeses, a crise da
economia açucareira se tornou mais evidente.
• O porto de Recife prosperava e os comerciantes
eram credores das dívidas dos fazendeiros.
• Olinda, entretanto, era a capital de Pernambuco
e, somente uma vila, estava sob jurisdição
daquela cidade.
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GUERRA DOS MASCATES
• Em fevereiro de 1709, uma Carta Régia elevou
Recife à condição de vila.
• Em 1710, o conflito estourou com a invasão de
Recife, o governador fugiu para a Bahia, e a
destruição dos símbolos de sua autonomia, o
Pelourinho e a Câmara Municipal.
• Os recifenses também atacaram Olinda no ano
seguinte.
• A Coroa interveio, prendeu os líderes da revolta,
garantiu a autonomia de Recife e transformou a
cidade em capital da capitania de Pernambuco.
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MOVIMENTOS
EMANCIPACIONISTAS
• Visavam a autonomia da colônia ou partes dela.
• Surgidos do sentimento de alteridade → os
colonos são diferentes dos portugueses.
• Inspirados por idéias iluministas e por movimentos
como a Revolução Americana, a Independência
do Haiti e a Revolução Francesa.
• São exemplos de movimentos emancipacionistas:
Conjuração Mineira (1789), Conjuração Carioca
(1794), Conjuração Baiana (1798), Conspiração
dos Suassunas (1801) e Revolução Pernambucana
(1817).
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POLÍTICA PORTUGUESA
• A subida ao trono de D. Maria I em março de
1777, levou à derrubada do Marquês de Pombal
e todo o ministério.
• Este movimento é chamado de Viradeira.
• D. Maria I suspendeu as medidas econômicas do
ministro, reforçou o poder da Igreja, a
dependência em relação à Inglaterra, expurgou
a Universidade de Coimbra acusando alunos e
professores de heresia, enciclopedismo e outros
“crimes”.
• Baixou o Alvará proibindo atividades industriais no
Brasil em 1785.
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ALVARÁ DE D. MARIA I
• Fala do “grande número de fábricas e
manufaturas que de alguns anos por esta parte se
têm difundido em diferentes capitanias do Brasil”.
• E determina que “todas as fábricas, manufaturas
ou teares de galões, de tecidos, (...) excetuando-
se tão somente aqueles ditos teares ou
manufaturas em que se tecem, ou manufaturam,
fazendas grossas de algodão, que servem para o
uso e vestuário de negros, para enfardar, para
empacotar, (...) todas as mais sejam extintas e
abolidas por qualquer parte em que se acharem
em meus domínios do Brasil”.
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CONJURAÇÃO MINEIRA
• DATA: 1789.
• Apesar da queda na produção aurífera, a Coroa
Portuguesa mantinha uma pesada carga fiscal.
• A Coroa alegava que a culpa era do
contrabando.
• A Derrama → os homens-bons deveriam
completar o que faltasse das 100 arrobas anuais
de ouro (1500 kg) pré-estabelecidas.
• A pressão da Metrópole alimentou a revolta
conhecida como Conjuração ou Inconfidência
Mineira.
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CONJURAÇÃO MINEIRA
• Ficou estabelecido que no dia da Derrama
haveria um levante.
• O grupo que tramava a revolta era socialmente
variado, ainda que em sua maioria fossem
homens da elite mineradora: militares de média e
alta patente, clérigos, intelectuais, funcionários
públicos.
• Dentre eles destacamos os poetas Cláudio
Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga.
• Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”, era
um dos inconfidentes menos abastados e
terminou ganhando notoriedade pós-morte.
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CONJURAÇÃO MINEIRA
• Os conjurados pretendiam criar uma república
nas Minas Gerais, podendo se expandir para
outras regiões da colônia.
• Inspiravam-se nas idéias Iluministas e da
Revolução Americana.
• Queriam a capital em São João Del Rei e nesta
cidade pretendiam fundar uma universidade.
• Não havia consenso em relação à escravidão,
então, a proposta era mantê-la.
• Foi criada uma bandeira com o dístico "Libertas
Quæ Sera Tamen“, “Liberdade ainda que Tardia”.
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CONJURAÇÃO MINEIRA
• Bandeira da nova República.
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CONJURAÇÃO MINEIRA
• O movimento foi denunciado por Joaquim Silvério
dos Reis ao governador, o visconde de
Barbacena, em troca do perdão de suas dívidas.
• A derrama foi suspensa.
• O governador instaurou uma devassa e acusou os
conjurados de crime de lesa-majestade, traição
ao rei (*nesse caso, rainha*), inconfidência.
• Todos foram presos e os líderes do movimento
foram mandados para o Rio de Janeiro.
• Ainda em Vila Rica, Cláudio Manuel da Costa
faleceu na prisão, provavelmente assassinado
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CONJURAÇÃO MINEIRA
• Todos negaram envolvimento com a conjura,
menos Tiradentes.
• A sentença de 18 de abril de 1792, condenou os
12 inconfidentes à morte. No dia seguinte, um
decreto real mudou a sentença de 11 deles para
degredo.
• Os degredados foram remetidos para as colônias
na África, e os religiosos recolhidos a conventos
em Portugal.
• Tiradentes foi morto em 21 de abril de 1792, seu
corpo esquartejado e exposto no Caminho Novo,
sua cabeça exposta em Vila Rica.
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CONJURAÇÃO MINEIRA
• A memória da execução de
Tiradentes, orquestrada para
servir de exemplo, ficou na
memória popular.
• A República, carente de
heróis, apropriou-se de
Tiradentes, deu-lhe feições de
“Cristo” e transformou-o em
mito.
• O quadro de Pedro Américo
de 1893, exemplifica bem isso.
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CONJURAÇÃO BAIANA
• DATA: 1798.
• Havia grande insatisfação com o governador e os
preços altos dos gêneros alimentícios.
• Inspirava-se na Revolução Americana, na
Revolução Francesa e na Independência do Haiti.
• A elite intelectual reunia-se na Loja Maçônica
Cavaleiros da Luz para discutir as idéias vindas do
estrangeiro.
• Mas essas idéias circulavam também nas ruas de
Salvador, entre a população mais pobre, negra e
mestiça, daí o nome de Conjuração dos Alfaiates.
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CONJURAÇÃO BAIANA
• Os conjurados baianos defendiam, entre outras
coisas:
 A República.
 Abolição da Escravidão;
 Diminuição dos Impostos;
 Abertura dos Portos;
 Fim do preconceito racial;
 Salários mais justos;
 Que as portas dos conventos fossem abertas e
quem desejasse pudesse deixar a vida religiosa.
 Expansão do movimento para o resto da colônia;
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CONJURAÇÃO BAIANA
• Bandeira tricolor da Conjuração Baiana.
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CONJURAÇÃO BAIANA
• Os ideais da conjuração eram divulgadas
principalmente pelos escritos do soldado mulato
Luiz Gonzaga das Virgens e pelos panfletos de
Cipriano Barata, médico e filósofo.
• Em 12 de agosto estoura o movimento. Panfletos
colados por toda a cidade, especialmente nas
portas das igrejas.
• Em um deles se lia: "Animai-vos Povo baiense que
está para chegar o tempo feliz da nossa
Liberdade: o tempo em que todos seremos
irmãos: o tempo em que todos seremos iguais."
• Houve repressão e muitas denúncias e prisões.
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CONJURAÇÃO BAIANA
• Alguns foram condenados à morte, outros
sofreram suplício e foram mandados para o
degredo, alguns perpétuo, e em colônias que não
eram portuguesas.
• Os condenados à morte foram executados em 8
de novembro de 1799, três alfaiates e dois
soldados. O quinto condenado à pena capital, o
ourives Luís Pires, fugitivo, jamais foi localizado.
• Ao contrário da Conjuração Mineira, a Baiana
tinha um caráter popular, mestiço e defendia
mudanças profundas na estrutura social vigente
na colônia.
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CONJURAÇÃO BAIANA
• Cipriano Barata foi enviado
para a prisão no Rio de
Janeiro e liberto em 1800.
• Tomou parte na Revolução
Pernambucana (1817) e na
Confederação do Equador
(1824).
• Foi, também, deputado da
Bahia nas Cortes de Lisboa
(1821) e ativo jornalista.
• Preso por ordem de D. Pedro
I, foi libertado em 1830.
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CONSPIRAÇÃO DOS SUASSUNAS
• DATA: 1801.
• Teve como centro a Loja Maçônica Areópago de
Itambé e o Seminário de Olinda.
• Influenciada pelo Iluminismo e pela Revolução
Francesa, queriam proclamar uma república e
pedir proteção de Napoleão.
• Em 1801 foram delatados, procedeu-se a devassa,
mas todos foram absolvidos por falta de provas.
• O Areópago foi fechado em 1802 e reaberto com
o nome de Academia dos Suassunas.
• Alguns participantes tomaram parte na Revolução
Pernambucana (1817).
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REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
• DATA: 1817.
• Influência das “infames idéias francesas”, que
chegavam pelo importante porto de Recife.
• As lojas maçônicas Areópago de Itambé, a
Patriotismo, a Restauração, a Pernambuco do
Oriente e a Pernambuco do Ocidente foram
centros de discussão e difusão do movimento.
• Havia toda uma tradição de resistência local,
potencializada pela insatisfação com o governo
de D. João VI.
• Recife e Olinda tinham juntas cerca de 40 mil
habitantes, o Rio tinha 60 mil.
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REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
• Vários motivos impulsionaram o movimento:
 Preferência por portugueses na administração
pública.
 Novos impostos criados por D. João VI e que
revertiam para o embelezamento do Rio de
Janeiro.
 Grande seca de 1816, que prejudicou a produção
açucareira e de algodão.
 Concorrência do algodão americano e do açúcar
da Jamaica.
 Pressão abolicionista inglesa.
 O movimento era republicano e queria a
independência não só de Pernambuco.
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REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
• O movimento começou com a tomada de Recife
em 6 de março de 1817, a partir do regimento de
artilharia.
• Cercado, o governador renunciou.
• O movimento foi liderado por Domingos José
Martins, com o apoio de Antônio Carlos de
Andrada e Silva e de Frei Caneca.
• Em 29 de março foi convocada uma assembléia
constituinte: separação entre os três poderes; o
catolicismo foi mantido como religião oficial, com
liberdade de culto; liberdade de imprensa;
abolidos alguns impostos; mantida a escravidão.
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REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
• As estrelas da bandeira da Revolução representam
Pernambuco, Paraíba e Ceará,
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REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
• Um dos desdobramentos curiosos da Revolução
foi a substituição do vinho por aguardente na
missa e o uso de hóstia feita de mandioca.
• Emissários foram enviados para outras províncias,
como a Bahia e Rio Grande do Norte.
• Houve adesão ao movimento no Ceará, com
rápida repressão da Coroa.
• O governador, Conde dos Arcos, enviou tropas
por terra da Bahia, e por mar, do Rio de Janeiro,
veio a força naval. 8 mil homens ao todo.
• Em 19 de maio, o governo provisório de rendeu e
Recife foi tomada.
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REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
• Um emissário foi enviado aos Estados Unidos, para
conseguir comprar armas, o apoio do governo
americano e adesão de exilados franceses.
• Não houve tempo, a República caiu antes.
• Houve várias prisões e as penas foram duríssimas,
no entanto, a maioria dos revolucionários terminou
anistiada. Somente 4 foram executados.
• Como compensação pela sua fidelidade ao
Príncipe Regente, a comarca de Alagoas foi
desmembrada de Pernambuco. A comarca do
Rio Grande (atual Rio Grande do Norte), também
foi desmembrada.
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E a Independência estava às
portas...
• Os movimentos emancipacionistas evidenciaram
a insatisfação de parte da população em relação
ao governo metropolitano.
• A presença de D. João VI na colônia não aliviou
as tensões, muito pelo contrário.
• Entre as elites havia forte influência de idéias
liberais, republicanas e federalistas.
• No plano social, não havia por parte dessas elites
interesse em grandes mudanças na estrutura
social, a manutenção da escravidão era quase
consenso.
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  • 2. REVOLTAS NATIVISTAS • Movimentos que não tinham como objetivo a independência, mas que demonstravam insatisfação com a administração local ou da Coroa Portuguesa. • São exemplos desse tipo de movimento: Aclamação de Amador Bueno (1641), Revolta da Cachaça (1660-1661), Conjuração de "Nosso Pai“ (1666), Revolta dos Beckman (1684-1685), Guerra dos Emboabas (1708-1709), Revolta do Sal (1710), Guerra dos Mascates (1710-1711), Motins do Maneta (1711), Revolta de Filipe dos Santos (1720). 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 2
  • 3. REVOLTA DOS BECKMAN • DATA: 1684-1685. • O Maranhão era tratado como periferia da área de produção açucareira e sua população era em sua maioria muito pobre. • Os senhores da região praticavam a escravidão indígena abertamente. • A ação dos jesuítas na região e a proibição de escravizar os índios reforçada pela Coroa (1680), acirrou os conflitos. • Em 1682, foi criada a Companhia do Comércio do Maranhão com monopólio de 20 anos sobre o comércio de escravos e outros produtos. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 3
  • 4. REVOLTA DOS BECKMAN • A Companhia entretanto não fornecia a quantidade contratada de escravos e cobrava caríssimo pelos produtos em geral. • A população protestava e os senhores tramaram uma revolta que se concretizou em 24/02/1684:  Palácio de governo tomado e o governador preso.  Jesuítas expulsos do Maranhão.  Armazéns da Companhia saqueados.  Tentativa de conseguir adesão ao movimento dos colonos de Belém do Pará. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 4
  • 5. REVOLTA DOS BECKMAN • Os revoltosos enviam Tomás Beckman a Portugal para convencer a Coroa de que a revolta era justa. • Tomás Beckman é capturado e trazido para o Maranhão na Esquadra, com o novo governador, Gomes Freire de Andrade, mandado para executar a repressão. • No fim, somente dois revoltosos são mortos, Manuel Beckman e Jorge Sampaio, os demais seguem para o degredo. • A situação de pobreza da região perdurou até a Revolução Industrial e a Revolução Americana. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 5
  • 6. GUERRA DOS MASCATES • DATA: 1710-1711. • Opôs os grandes senhores de engenho de Olinda aos comerciantes lusitanos de Recife. • Com a expulsão dos holandeses, a crise da economia açucareira se tornou mais evidente. • O porto de Recife prosperava e os comerciantes eram credores das dívidas dos fazendeiros. • Olinda, entretanto, era a capital de Pernambuco e, somente uma vila, estava sob jurisdição daquela cidade. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 6
  • 7. GUERRA DOS MASCATES • Em fevereiro de 1709, uma Carta Régia elevou Recife à condição de vila. • Em 1710, o conflito estourou com a invasão de Recife, o governador fugiu para a Bahia, e a destruição dos símbolos de sua autonomia, o Pelourinho e a Câmara Municipal. • Os recifenses também atacaram Olinda no ano seguinte. • A Coroa interveio, prendeu os líderes da revolta, garantiu a autonomia de Recife e transformou a cidade em capital da capitania de Pernambuco. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 7
  • 8. MOVIMENTOS EMANCIPACIONISTAS • Visavam a autonomia da colônia ou partes dela. • Surgidos do sentimento de alteridade → os colonos são diferentes dos portugueses. • Inspirados por idéias iluministas e por movimentos como a Revolução Americana, a Independência do Haiti e a Revolução Francesa. • São exemplos de movimentos emancipacionistas: Conjuração Mineira (1789), Conjuração Carioca (1794), Conjuração Baiana (1798), Conspiração dos Suassunas (1801) e Revolução Pernambucana (1817). 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 8
  • 9. POLÍTICA PORTUGUESA • A subida ao trono de D. Maria I em março de 1777, levou à derrubada do Marquês de Pombal e todo o ministério. • Este movimento é chamado de Viradeira. • D. Maria I suspendeu as medidas econômicas do ministro, reforçou o poder da Igreja, a dependência em relação à Inglaterra, expurgou a Universidade de Coimbra acusando alunos e professores de heresia, enciclopedismo e outros “crimes”. • Baixou o Alvará proibindo atividades industriais no Brasil em 1785. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 9
  • 10. ALVARÁ DE D. MARIA I • Fala do “grande número de fábricas e manufaturas que de alguns anos por esta parte se têm difundido em diferentes capitanias do Brasil”. • E determina que “todas as fábricas, manufaturas ou teares de galões, de tecidos, (...) excetuando- se tão somente aqueles ditos teares ou manufaturas em que se tecem, ou manufaturam, fazendas grossas de algodão, que servem para o uso e vestuário de negros, para enfardar, para empacotar, (...) todas as mais sejam extintas e abolidas por qualquer parte em que se acharem em meus domínios do Brasil”. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 10
  • 11. CONJURAÇÃO MINEIRA • DATA: 1789. • Apesar da queda na produção aurífera, a Coroa Portuguesa mantinha uma pesada carga fiscal. • A Coroa alegava que a culpa era do contrabando. • A Derrama → os homens-bons deveriam completar o que faltasse das 100 arrobas anuais de ouro (1500 kg) pré-estabelecidas. • A pressão da Metrópole alimentou a revolta conhecida como Conjuração ou Inconfidência Mineira. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 11
  • 12. CONJURAÇÃO MINEIRA • Ficou estabelecido que no dia da Derrama haveria um levante. • O grupo que tramava a revolta era socialmente variado, ainda que em sua maioria fossem homens da elite mineradora: militares de média e alta patente, clérigos, intelectuais, funcionários públicos. • Dentre eles destacamos os poetas Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga. • Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”, era um dos inconfidentes menos abastados e terminou ganhando notoriedade pós-morte. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 12
  • 13. CONJURAÇÃO MINEIRA • Os conjurados pretendiam criar uma república nas Minas Gerais, podendo se expandir para outras regiões da colônia. • Inspiravam-se nas idéias Iluministas e da Revolução Americana. • Queriam a capital em São João Del Rei e nesta cidade pretendiam fundar uma universidade. • Não havia consenso em relação à escravidão, então, a proposta era mantê-la. • Foi criada uma bandeira com o dístico "Libertas Quæ Sera Tamen“, “Liberdade ainda que Tardia”. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 13
  • 14. CONJURAÇÃO MINEIRA • Bandeira da nova República. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 14
  • 15. CONJURAÇÃO MINEIRA • O movimento foi denunciado por Joaquim Silvério dos Reis ao governador, o visconde de Barbacena, em troca do perdão de suas dívidas. • A derrama foi suspensa. • O governador instaurou uma devassa e acusou os conjurados de crime de lesa-majestade, traição ao rei (*nesse caso, rainha*), inconfidência. • Todos foram presos e os líderes do movimento foram mandados para o Rio de Janeiro. • Ainda em Vila Rica, Cláudio Manuel da Costa faleceu na prisão, provavelmente assassinado 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 15
  • 16. CONJURAÇÃO MINEIRA • Todos negaram envolvimento com a conjura, menos Tiradentes. • A sentença de 18 de abril de 1792, condenou os 12 inconfidentes à morte. No dia seguinte, um decreto real mudou a sentença de 11 deles para degredo. • Os degredados foram remetidos para as colônias na África, e os religiosos recolhidos a conventos em Portugal. • Tiradentes foi morto em 21 de abril de 1792, seu corpo esquartejado e exposto no Caminho Novo, sua cabeça exposta em Vila Rica. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 16
  • 17. CONJURAÇÃO MINEIRA • A memória da execução de Tiradentes, orquestrada para servir de exemplo, ficou na memória popular. • A República, carente de heróis, apropriou-se de Tiradentes, deu-lhe feições de “Cristo” e transformou-o em mito. • O quadro de Pedro Américo de 1893, exemplifica bem isso. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 17
  • 18. CONJURAÇÃO BAIANA • DATA: 1798. • Havia grande insatisfação com o governador e os preços altos dos gêneros alimentícios. • Inspirava-se na Revolução Americana, na Revolução Francesa e na Independência do Haiti. • A elite intelectual reunia-se na Loja Maçônica Cavaleiros da Luz para discutir as idéias vindas do estrangeiro. • Mas essas idéias circulavam também nas ruas de Salvador, entre a população mais pobre, negra e mestiça, daí o nome de Conjuração dos Alfaiates. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 18
  • 19. CONJURAÇÃO BAIANA • Os conjurados baianos defendiam, entre outras coisas:  A República.  Abolição da Escravidão;  Diminuição dos Impostos;  Abertura dos Portos;  Fim do preconceito racial;  Salários mais justos;  Que as portas dos conventos fossem abertas e quem desejasse pudesse deixar a vida religiosa.  Expansão do movimento para o resto da colônia; 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 19
  • 20. CONJURAÇÃO BAIANA • Bandeira tricolor da Conjuração Baiana. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 20
  • 21. CONJURAÇÃO BAIANA • Os ideais da conjuração eram divulgadas principalmente pelos escritos do soldado mulato Luiz Gonzaga das Virgens e pelos panfletos de Cipriano Barata, médico e filósofo. • Em 12 de agosto estoura o movimento. Panfletos colados por toda a cidade, especialmente nas portas das igrejas. • Em um deles se lia: "Animai-vos Povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade: o tempo em que todos seremos irmãos: o tempo em que todos seremos iguais." • Houve repressão e muitas denúncias e prisões. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 21
  • 22. CONJURAÇÃO BAIANA • Alguns foram condenados à morte, outros sofreram suplício e foram mandados para o degredo, alguns perpétuo, e em colônias que não eram portuguesas. • Os condenados à morte foram executados em 8 de novembro de 1799, três alfaiates e dois soldados. O quinto condenado à pena capital, o ourives Luís Pires, fugitivo, jamais foi localizado. • Ao contrário da Conjuração Mineira, a Baiana tinha um caráter popular, mestiço e defendia mudanças profundas na estrutura social vigente na colônia. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 22
  • 23. CONJURAÇÃO BAIANA • Cipriano Barata foi enviado para a prisão no Rio de Janeiro e liberto em 1800. • Tomou parte na Revolução Pernambucana (1817) e na Confederação do Equador (1824). • Foi, também, deputado da Bahia nas Cortes de Lisboa (1821) e ativo jornalista. • Preso por ordem de D. Pedro I, foi libertado em 1830. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 23
  • 24. CONSPIRAÇÃO DOS SUASSUNAS • DATA: 1801. • Teve como centro a Loja Maçônica Areópago de Itambé e o Seminário de Olinda. • Influenciada pelo Iluminismo e pela Revolução Francesa, queriam proclamar uma república e pedir proteção de Napoleão. • Em 1801 foram delatados, procedeu-se a devassa, mas todos foram absolvidos por falta de provas. • O Areópago foi fechado em 1802 e reaberto com o nome de Academia dos Suassunas. • Alguns participantes tomaram parte na Revolução Pernambucana (1817). 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 24
  • 25. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA • DATA: 1817. • Influência das “infames idéias francesas”, que chegavam pelo importante porto de Recife. • As lojas maçônicas Areópago de Itambé, a Patriotismo, a Restauração, a Pernambuco do Oriente e a Pernambuco do Ocidente foram centros de discussão e difusão do movimento. • Havia toda uma tradição de resistência local, potencializada pela insatisfação com o governo de D. João VI. • Recife e Olinda tinham juntas cerca de 40 mil habitantes, o Rio tinha 60 mil. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 25
  • 26. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA • Vários motivos impulsionaram o movimento:  Preferência por portugueses na administração pública.  Novos impostos criados por D. João VI e que revertiam para o embelezamento do Rio de Janeiro.  Grande seca de 1816, que prejudicou a produção açucareira e de algodão.  Concorrência do algodão americano e do açúcar da Jamaica.  Pressão abolicionista inglesa.  O movimento era republicano e queria a independência não só de Pernambuco. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 26
  • 27. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA • O movimento começou com a tomada de Recife em 6 de março de 1817, a partir do regimento de artilharia. • Cercado, o governador renunciou. • O movimento foi liderado por Domingos José Martins, com o apoio de Antônio Carlos de Andrada e Silva e de Frei Caneca. • Em 29 de março foi convocada uma assembléia constituinte: separação entre os três poderes; o catolicismo foi mantido como religião oficial, com liberdade de culto; liberdade de imprensa; abolidos alguns impostos; mantida a escravidão. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 27
  • 28. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA • As estrelas da bandeira da Revolução representam Pernambuco, Paraíba e Ceará, 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 28
  • 29. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA • Um dos desdobramentos curiosos da Revolução foi a substituição do vinho por aguardente na missa e o uso de hóstia feita de mandioca. • Emissários foram enviados para outras províncias, como a Bahia e Rio Grande do Norte. • Houve adesão ao movimento no Ceará, com rápida repressão da Coroa. • O governador, Conde dos Arcos, enviou tropas por terra da Bahia, e por mar, do Rio de Janeiro, veio a força naval. 8 mil homens ao todo. • Em 19 de maio, o governo provisório de rendeu e Recife foi tomada. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 29
  • 30. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA • Um emissário foi enviado aos Estados Unidos, para conseguir comprar armas, o apoio do governo americano e adesão de exilados franceses. • Não houve tempo, a República caiu antes. • Houve várias prisões e as penas foram duríssimas, no entanto, a maioria dos revolucionários terminou anistiada. Somente 4 foram executados. • Como compensação pela sua fidelidade ao Príncipe Regente, a comarca de Alagoas foi desmembrada de Pernambuco. A comarca do Rio Grande (atual Rio Grande do Norte), também foi desmembrada. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 30
  • 31. E a Independência estava às portas... • Os movimentos emancipacionistas evidenciaram a insatisfação de parte da população em relação ao governo metropolitano. • A presença de D. João VI na colônia não aliviou as tensões, muito pelo contrário. • Entre as elites havia forte influência de idéias liberais, republicanas e federalistas. • No plano social, não havia por parte dessas elites interesse em grandes mudanças na estrutura social, a manutenção da escravidão era quase consenso. 9/28/2012 Prof.ª Valéria Fernandes 31