Revoltas sociais no brasil república

Adriana Gomes Messias
Adriana Gomes MessiasProfessora de História e Geografia em Liceu São caetano
DISCIPLINA HISTÓRIA
Professor
ADRIANA GOMES
MESSIAS
Tema conforme
Planejamento
Brasil República
Nº de Aulas para
desenvolver o Tema
04 AULAS
Revoltas sociais no brasil república
OBJETIVO
Compreender o início da República no Brasil, a
economia, sociedade e política e revoltas sociais
Revisando do que já aprendemos
O que essas imagens lhe fazem
lembrar?
E essa?
Quando foi Proclamada a
República no Brasil?
15 de novembro de 1989
Quem proclamou a República?
Marechal Deodoro da Fonseca
As primeiras mudanças:
• Separação do Estado e a Igreja e isso refletiu
na sociedade, vamos ver por que:
Será que vocês sabem o que é isso?
Com inicio da República houve a separação do Estado e Igreja
• Durante a monarquia o indivíduo só era
reconhecido como cidadão se fosse batizado na
igreja católica.
• Só era considerado casado se o casamento fosse
na igreja católica.
Mas com o início da República
isso mudou, houve a criação:
•Registro Civil;
•Casamento civil;
•Secularização dos cemitérios;
CONCLUÍMOS QUE:
Isso gerou insatisfação dos católicos, que
também descontentes com a péssima
situação social do início da República
iniciaram algumas revoltas, como:
MOVIMENTOS SOCIAIS
• RURAIS
• Messiânicos
 Revolta de Canudos
 Revolta do Contestado
• Cangaço
• URBANOS
 Revolta da Vacina
 Revolta da Chibata
 O anarcossindicalismo
A Revolta de Canudos
1896-1897
• Líder: Antonio Conselheiro
• Local: Arraial de Belo Monte- na fazenda De
Canudos- Bahia;
• Insatisfação com a desigualdade
social;
• Os sertanejos eram contra o casamento
civil e a separação da igreja e Estado
• Também criticava o aumento dos
impostos, que gerou o aumento da
miséria, especialmente no sertão, tão
castigado pela seca.
• Antonio Conselheiro e seus
seguidores culpavam a República
como a responsável pela miséria e
• Defendiam a volta da monarquia.
Conselheiro e seus
seguidores ocuparam
uma fazenda e fundaram
o povoado de Belo
Monte, lá não pagavam
impostos e viviam do que
cultivavam.
Os coronéis se irritaram
porque ficaram sem mão
de obra, pois muitos
abandonaram as
fazendas para seguirem o
beato em Belo Monte.
• Igreja, Latifundiários e Governo se uniram
contra Conselheiros e seus seguidores.
• Foram três tentativas frustrada por parte do
governo republicano( Prudente de Moraes),
sendo que somente na quarta tentativa é que
houve êxito.
Mulheres e crianças,
seguidoras de Antônio
Conselheiro, presas
durante os últimos dias da
guerra.
O cadáver de Antônio Conselheiro (que havia morrido
em setembro) foi exumado e sua cabeça decepada, e
no dia 6 o arraial foi incendiado, resultando na morte
de milhares de pessoas.
As ruínas:
O Jornalista Euclides da Cunha que
era reporte do Jornal Estado de
S.Paulo escreveu essa obra que
retrata a saga do sertão.
Referências para pesquisa e
aprofundamento.
• Assista os filmes:
Guerra de Canudos
Revolta da Vacina:
O Rio de Janeiro no início do século
XIX
A Revolta da Vacina - 1904
•Reforma urbana e modernizadora no Rio de
Janeiro
•Desapropriações dos cortiços para abrir
avenidas
•Alta do custo de vida, e dos aluguéis
•Governo combate peste bubônica, febre
amarela e varíola
•Governo torna a vacina obrigatória
•População se rebela e luta contra a polícia
O governo realizava obras
públicas que “limpavam” o
centro da cidade da
“infecção” da pobreza
Havia muita desigualdade social,
cortiços, falta de saneamento
básico
Revoltas sociais no brasil república
• Notícias no Jornal:“Tiros, gritaria,
engarrafamento de trânsito, comércio
fechado, transporte público assaltado e
queimado, lampiões quebrados à pedradas,
destruição de fachadas dos edifícios públicos e
privados, árvores derrubadas: o povo do Rio
de Janeiro se revolta contra o projeto de
vacinação obrigatório proposto pelo sanitarista
Oswaldo Cruz.”
(Gazeta de Notícias, 14 de novembro de 1904).
Oswaldo Cruz: cavalheiro da saúde
Luta
contra as
epdemias
Revoltas sociais no brasil república
A aprovação da Lei da Vacina foi o estopim da revolta: no dia 5 de
Novembro, a oposição criava a Liga contra a Vacina Obrigatória. A
resistência popular, levou o centro do Rio de Janeiro a transformar-se
em campo de batalha: era a rejeição popular à vacina contra a varíola.
• Pressionada pela inflação e alta dos
aluguéis, a população carioca
rebelou-se
• Barricadas erguidas, prédios
depredados, bondes incendiados,
lojas saqueadas
• Grande número de feridos e
numerosas prisões e deportação para
o Acre
A vacinação
obrigatória melhorou
as condições
sanitárias da cidade
Revoltas sociais no brasil república
• Região do Contestado: assim nomeada por
divergências entre Paraná e Santa Catarina,
pelos limites interestaduais
Fatores para inicio da revolta:
• Falta de emprego, de terras e pobreza
• Exploração pelos fazendeiros de erva-mate
• Construção da ferrovia Brasil Railway e
desapropriação de posseiros
• Instalação de madeireiras como a Southern
Brazil umber & Co e desapropriação de
posseiros
• Desenvolvimento de catolicismo rústico
representado pelos monges José Maria e João Maria
• Governo, Igreja e grandes proprietários,
preocupados com aumento da comunidade,
mandam dispersar utilizando violência nas
comunidades rebeldes ou “vilas santas”
• Repressão violenta: 6 mil soldados enviados
• Massacre dos sertanejos ( 20 mil mortos)
Os revoltosos, por rasparem a cabeça, eram
conhecidos como "pelados"
João Maria
ORIGENS DO CANGAÇO
O termo Cangaço é proveniente de canga, uma peça de madeira utilizada em
pescoços de boi para transporte. Como os chamados cangaceiros tinham que
carregar todos seus pertences junto ao corpo, deu-se o nome a partir da
associação.
•As origens do movimento estão nas próprias questões sociais e fundiárias
do Nordeste.
• Para enfrentar tal panorama, homens isolados ou em bandos assaltavam
fazendas, sequestravam e matavam coronéis e saqueavam o que podiam.
•Os cangaceiros, em geral, viviam cometendo crimes, fugindo e se
escondendo.
•Mas havia três grupos no Cangaço:
1. Um deles prestava serviço aos próprios latifundiários, logo, não eram
tão fugitivos assim.
2. Havia um segundo grupo que representava mais ainda os poderes
locais dos fazendeiros, tanto que eram conhecidos como “políticos”.
Estes, consequentemente, gozavam até de certa proteção.
3. Somente um terceiro grupo que era independente e que praticava
uma vida bandida por conta própria.
Revolta da Chibata
Fatores
Iniciou quando um marinho após ficar embriagado
e brigar com outro marinheiro, foi amarrado ao
mestro e recebeu chibatadas que deveriam somar
250.
Os marinheiros ganhavam mal, tinham que viver
sob disciplina rigorosa, tinham péssima
alimentação e sofriam com os castigos;
 Cansados dos abusos, marinheiros se revoltaram e
tomaram dois navios novos,
REVOLTA DA CHIBATA
RJ - 1910
A REVOLTA
• Marinheiros tomam o couraçado
Minas Gerais e se rebelam contra
oficiais
• Líder: marinheiro João Cândido,
negro
• Ameaça de bombardear o Rio de
Janeiro caso as reivindicações não
fossem aceitas
• Governo cede aparentemente, mas a
represália é duríssima - prisões e
longas penas
Revoltas sociais no brasil república
A principio para conter os marinheiros
revoltosos o governo prometeu mudanças,
porém depois expulsa da marinha os
revoltosos, manda prender alguns e deporta
outros para a Amazônia, que a caminho são
fuzilados e jogados ao mar.
Ao lado de um dos Marinheiros,
João Cândido lê o manifesto da
Revolta: fim dos castigos corporais
(Agência Estado)
Prisão dos marinheiros
• João Cândido, embora não tenha participado
do novo levante, também é preso e enviado
para a prisão subterrânea da Ilha das Cobras,
na noite de Natal de 1910, com mais 17
companheiros. Os 18 presos foram jogados
em uma cela recém-lavada com água e cal. A
cela ficava em um túnel subterrâneo, do qual
era separada por um portão de ferro
• A falta de ventilação, a poeira da cal, o calor, a
sede começaram a sufocar os presos, cujos
gritos chamaram a atenção da guarda na
madrugada de Natal. Por falta das chaves, o
carcereiro não podia entrar na cela. Marques
da Rocha só chegou à ilha às oito horas da
manhã. Ao serem abertos os dois portões da
solitária, só dois presos sobreviviam, João
Cândido e o soldado naval João Avelino. O
Natal dos demais fora paixão e morte.
Revoltas sociais no brasil república
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  • 1. DISCIPLINA HISTÓRIA Professor ADRIANA GOMES MESSIAS Tema conforme Planejamento Brasil República Nº de Aulas para desenvolver o Tema 04 AULAS
  • 3. OBJETIVO Compreender o início da República no Brasil, a economia, sociedade e política e revoltas sociais
  • 4. Revisando do que já aprendemos
  • 5. O que essas imagens lhe fazem lembrar?
  • 7. Quando foi Proclamada a República no Brasil? 15 de novembro de 1989 Quem proclamou a República? Marechal Deodoro da Fonseca
  • 8. As primeiras mudanças: • Separação do Estado e a Igreja e isso refletiu na sociedade, vamos ver por que: Será que vocês sabem o que é isso?
  • 9. Com inicio da República houve a separação do Estado e Igreja
  • 10. • Durante a monarquia o indivíduo só era reconhecido como cidadão se fosse batizado na igreja católica. • Só era considerado casado se o casamento fosse na igreja católica.
  • 11. Mas com o início da República isso mudou, houve a criação: •Registro Civil; •Casamento civil; •Secularização dos cemitérios;
  • 12. CONCLUÍMOS QUE: Isso gerou insatisfação dos católicos, que também descontentes com a péssima situação social do início da República iniciaram algumas revoltas, como:
  • 13. MOVIMENTOS SOCIAIS • RURAIS • Messiânicos  Revolta de Canudos  Revolta do Contestado • Cangaço • URBANOS  Revolta da Vacina  Revolta da Chibata  O anarcossindicalismo
  • 14. A Revolta de Canudos 1896-1897 • Líder: Antonio Conselheiro • Local: Arraial de Belo Monte- na fazenda De Canudos- Bahia;
  • 15. • Insatisfação com a desigualdade social; • Os sertanejos eram contra o casamento civil e a separação da igreja e Estado • Também criticava o aumento dos impostos, que gerou o aumento da miséria, especialmente no sertão, tão castigado pela seca. • Antonio Conselheiro e seus seguidores culpavam a República como a responsável pela miséria e • Defendiam a volta da monarquia.
  • 16. Conselheiro e seus seguidores ocuparam uma fazenda e fundaram o povoado de Belo Monte, lá não pagavam impostos e viviam do que cultivavam. Os coronéis se irritaram porque ficaram sem mão de obra, pois muitos abandonaram as fazendas para seguirem o beato em Belo Monte.
  • 17. • Igreja, Latifundiários e Governo se uniram contra Conselheiros e seus seguidores. • Foram três tentativas frustrada por parte do governo republicano( Prudente de Moraes), sendo que somente na quarta tentativa é que houve êxito. Mulheres e crianças, seguidoras de Antônio Conselheiro, presas durante os últimos dias da guerra.
  • 18. O cadáver de Antônio Conselheiro (que havia morrido em setembro) foi exumado e sua cabeça decepada, e no dia 6 o arraial foi incendiado, resultando na morte de milhares de pessoas.
  • 20. O Jornalista Euclides da Cunha que era reporte do Jornal Estado de S.Paulo escreveu essa obra que retrata a saga do sertão.
  • 21. Referências para pesquisa e aprofundamento. • Assista os filmes: Guerra de Canudos
  • 22. Revolta da Vacina: O Rio de Janeiro no início do século XIX
  • 23. A Revolta da Vacina - 1904 •Reforma urbana e modernizadora no Rio de Janeiro •Desapropriações dos cortiços para abrir avenidas •Alta do custo de vida, e dos aluguéis •Governo combate peste bubônica, febre amarela e varíola •Governo torna a vacina obrigatória •População se rebela e luta contra a polícia O governo realizava obras públicas que “limpavam” o centro da cidade da “infecção” da pobreza
  • 24. Havia muita desigualdade social, cortiços, falta de saneamento básico
  • 26. • Notícias no Jornal:“Tiros, gritaria, engarrafamento de trânsito, comércio fechado, transporte público assaltado e queimado, lampiões quebrados à pedradas, destruição de fachadas dos edifícios públicos e privados, árvores derrubadas: o povo do Rio de Janeiro se revolta contra o projeto de vacinação obrigatório proposto pelo sanitarista Oswaldo Cruz.” (Gazeta de Notícias, 14 de novembro de 1904).
  • 30. A aprovação da Lei da Vacina foi o estopim da revolta: no dia 5 de Novembro, a oposição criava a Liga contra a Vacina Obrigatória. A resistência popular, levou o centro do Rio de Janeiro a transformar-se em campo de batalha: era a rejeição popular à vacina contra a varíola.
  • 31. • Pressionada pela inflação e alta dos aluguéis, a população carioca rebelou-se • Barricadas erguidas, prédios depredados, bondes incendiados, lojas saqueadas • Grande número de feridos e numerosas prisões e deportação para o Acre A vacinação obrigatória melhorou as condições sanitárias da cidade
  • 33. • Região do Contestado: assim nomeada por divergências entre Paraná e Santa Catarina, pelos limites interestaduais Fatores para inicio da revolta: • Falta de emprego, de terras e pobreza • Exploração pelos fazendeiros de erva-mate • Construção da ferrovia Brasil Railway e desapropriação de posseiros • Instalação de madeireiras como a Southern Brazil umber & Co e desapropriação de posseiros
  • 34. • Desenvolvimento de catolicismo rústico representado pelos monges José Maria e João Maria • Governo, Igreja e grandes proprietários, preocupados com aumento da comunidade, mandam dispersar utilizando violência nas comunidades rebeldes ou “vilas santas” • Repressão violenta: 6 mil soldados enviados • Massacre dos sertanejos ( 20 mil mortos) Os revoltosos, por rasparem a cabeça, eram conhecidos como "pelados" João Maria
  • 35. ORIGENS DO CANGAÇO O termo Cangaço é proveniente de canga, uma peça de madeira utilizada em pescoços de boi para transporte. Como os chamados cangaceiros tinham que carregar todos seus pertences junto ao corpo, deu-se o nome a partir da associação.
  • 36. •As origens do movimento estão nas próprias questões sociais e fundiárias do Nordeste. • Para enfrentar tal panorama, homens isolados ou em bandos assaltavam fazendas, sequestravam e matavam coronéis e saqueavam o que podiam. •Os cangaceiros, em geral, viviam cometendo crimes, fugindo e se escondendo. •Mas havia três grupos no Cangaço: 1. Um deles prestava serviço aos próprios latifundiários, logo, não eram tão fugitivos assim. 2. Havia um segundo grupo que representava mais ainda os poderes locais dos fazendeiros, tanto que eram conhecidos como “políticos”. Estes, consequentemente, gozavam até de certa proteção. 3. Somente um terceiro grupo que era independente e que praticava uma vida bandida por conta própria.
  • 37. Revolta da Chibata Fatores Iniciou quando um marinho após ficar embriagado e brigar com outro marinheiro, foi amarrado ao mestro e recebeu chibatadas que deveriam somar 250. Os marinheiros ganhavam mal, tinham que viver sob disciplina rigorosa, tinham péssima alimentação e sofriam com os castigos;  Cansados dos abusos, marinheiros se revoltaram e tomaram dois navios novos,
  • 38. REVOLTA DA CHIBATA RJ - 1910 A REVOLTA • Marinheiros tomam o couraçado Minas Gerais e se rebelam contra oficiais • Líder: marinheiro João Cândido, negro • Ameaça de bombardear o Rio de Janeiro caso as reivindicações não fossem aceitas • Governo cede aparentemente, mas a represália é duríssima - prisões e longas penas
  • 40. A principio para conter os marinheiros revoltosos o governo prometeu mudanças, porém depois expulsa da marinha os revoltosos, manda prender alguns e deporta outros para a Amazônia, que a caminho são fuzilados e jogados ao mar. Ao lado de um dos Marinheiros, João Cândido lê o manifesto da Revolta: fim dos castigos corporais (Agência Estado)
  • 41. Prisão dos marinheiros • João Cândido, embora não tenha participado do novo levante, também é preso e enviado para a prisão subterrânea da Ilha das Cobras, na noite de Natal de 1910, com mais 17 companheiros. Os 18 presos foram jogados em uma cela recém-lavada com água e cal. A cela ficava em um túnel subterrâneo, do qual era separada por um portão de ferro
  • 42. • A falta de ventilação, a poeira da cal, o calor, a sede começaram a sufocar os presos, cujos gritos chamaram a atenção da guarda na madrugada de Natal. Por falta das chaves, o carcereiro não podia entrar na cela. Marques da Rocha só chegou à ilha às oito horas da manhã. Ao serem abertos os dois portões da solitária, só dois presos sobreviviam, João Cândido e o soldado naval João Avelino. O Natal dos demais fora paixão e morte.