2. PERCURSO RVCC - Secundário O que é o percurso RVCC? Consiste numa oportunidade que permite ao candidato ver reconhecidas, validadas e certificadas as competências e os conhecimentos (formais e não-formais) adquiridos ao longo da vida, nas mais variadas situações (pessoais, sociais e profissionais). 1
3. PERCURSO RVCC - Secundário Cidadania e Profissionalidade (CP) Assume um carácter explicitamente transversal, ao reflectir conhecimentos, comportamentos e atitudes articulados e integradores das outras áreas. Sociedade, Tecnologia e Ciência (STC) Assumem um carácter instrumental e operatório, envolvendo domínios de competências específicas, cobrindo campos científicos e técnicos muito diversos, mas utilizando estruturas iguais e os mesmos temas de vida. Cultura, Língua, Comunicação (CLC) 2
4. PercursoRVCC - Secundário A dimensão formativa do percurso RVCC Gestão do tempo Linguísticas A realização do percurso RVCC exige a aquisição e/ou o desenvolvimento de diversas competências Autonomia TIC Capacidade Reflexiva Elaboração de projectos pessoais 3
5. PercursoRVCC - Secundário Como de desenvolve o percurso RVCC? Através do PRA Portefólio Reflexivo de Aprendizagens Abordagem Auto-Biográfica / Historias de Vida Balanço de Competências 4
6. PercursoRVCC - Secundário O Portefólio Reflexivo de Aprendizagens (PRA) Retrata o percurso de aquisição de competências do candidato; Os elementos escolhidos representam de forma clara as competências adquiridas pelo candidato; É um documento PESSOAL, pelo que não segue uma forma rígida. Cabe a cada candidato a escolha da sua organização e apresentação; O Portefólio Reflexivo de Aprendizagens deve ser lido como um «livro», não devendo existir separadores para as Áreas de Competências-Chave. 5
7.
8. Desenvolvimento da autobiografia manifestando o balanço de competências e documentos produzidos no âmbito das Áreas de Competências-Chave, acompanhados de reflexão e de uma auto-avaliação das competências evidenciadas;
15. PERCURSO RVCC - Secundário A História de Vida Abordagem auto-biográfica/ História de vida BALANÇO DE COMPETÊNCIAS OBJECTIVOS: Demonstrar as competências adquiridas ao longo da vida, demonstrando igualmente capacidade autónoma e auto-reflexiva para o levar a cabo. 7
16. PERCURSO RVCC - Secundário A utilização da História ou Temas de Vida podem ser um ponto de partida. Mas é necessário que se faça acompanhar de uma reflexão Questões orientadoras para a reflexão sobre os temas de vida: Como é que este acontecimento alterou a minha vida? O que aprendi com esta experiência? O que deixei de fazer por ter tido esta experiência? Que aprendizagens adquiri para além deste acontecimento? Quais os pontos fortes e fracos dessa aprendizagem? O que poderia ter feito melhor? Que relação teve este acontecimento/facto com o que sou hoje enquanto profissional e pessoa? 8
17. PERCURSO RVCC - Secundário Exemplo Parcial de História de Vida ou Autobiografia Oabandono escolar e a música Aos 18 deixei a escola, porque só me interessava pela música e por fotografia e não havia nada mais que me despertasse o interesse. Assim, iniciei o meu percurso na profissão que exerço hoje e que tanto me fez aprender e perceber sobre mim próprio. Aos 20 anos já tinha escrito mais de 120 músicas e letras. 9
28. PERCURSO RVCC - Secundário Estrutura das 3 Áreas de Competências-Chave 13
29. PERCURSO RVCC - Secundário Certificação - Nível Secundário A Certificação que confere a equivalência ao nível Secundário ocorre quando o candidato evidencia um mínimo de 44 Competências, sendo que terá de Em Cidadania e Profissionalidade (CP), evidenciar no mínimo 16 competências (sendo 2 competências obrigatórias por cada um dos 8 núcleos geradores); Em Sociedade, Tecnologia e Ciência (STC) e Cultura, Língua, Comunicação (CLC), respectivamente, terá de evidenciar no mínimo 14 competências (sendo 2 competências obrigatórias por cada um dos 7 núcleos geradores) 14
30. Adenda – A utilização de Fontes Exteriores A utilização de fontes exteriores para a demonstração de competências é, muitas vezes, necessária, mas ela deve seguir algumas regras fundamentais: 1. As citações devem aparecer devidamente identificadas (entre aspas e com a fonte – ex. «o homem é um animal social», Aristóteles, Política). 2. As citações devem ser usadas apenas como meio auxiliar no desenvolvimento de um tema e não como parte fundamental. 3. As competências não podem ser demonstradas apenas com texto de fontes exteriores. 15
31. A utilização de Fontes Exteriores O que não se deve fazer O Vidro Pode definir-se o vidro como sendo um corpo sólido, brilhante, transparente e frágil. Obtém-se pela fusão a altas temperaturas da areia com soda ou potassa. Em tempos muitos antigos, era um material fascinante e estranho, que deslumbrou o Mundo. Hoje, é ignorado. Por se ter tornado habitual aos nossos olhos é banalizado pela nossa sociedade. Através de testemunhos encontrados pelos arqueólogos, pensa-se que terá surgido na Mesopotâmia, actual território do Iraque, no 4º milénio. Os Egípcios conheciam já o vidro transparente , produzindo, com ele, objectos que vendiam a outros povos. Os Romanos introduziram a produção vidreira em diferentes territórios do seu império, tornando-o um material quotidiano, a par da cerâmica e dos metais. Séculos mais tarde, Veneza desenvolve e expande a produção vidreira. Os objectos em vidro veneziano ficam famosos pela sua quantidade e transparência. Inventam-se novos processos de fabrico, fazem-se novos projectos de peças. A produção Veneziana assume cada vez mais, um lugar de destaque, o que a torna ainda mais famosa. Entretanto, outros vidros de grande qualidade tornaram-se igualmente conhecidos. É o caso dos vidros da Boémia e da Inglaterra. Os achados arqueológicos mais antigos, encontrados em Portugal, são contas de vidro, que se julga serem egípcias e remontam ao 2º milénio a.C. Surgiram, também, outros objectos de adorno, de culto, caixas para cosméticos e unguentos. Segundo investigadores, só a partir do século V se inicia, no nosso país, o fabrico do vidro, com os fornos de Palmela. Seguiram-se os fornos de Alcochete, Alcácer do Sal, Pombal, Santarém e Lisboa. Lisboa foi um centro vidreiro importante, existindo em 1551 quatro oculistas, quatro vidreiros e oito fabricantes de espelhos. No entanto, a nossa produção de vidro era baixa e de fraca qualidade, pelo que se importavam vidros de Veneza, Alemanha e França. 16